Anything Can Happen – 2ª Temporada escrita por monirubi2009


Capítulo 3
Capítulo 3 - Descobrindo algumas coisas


Notas iniciais do capítulo

Algumas sobre o caso são descobertas.



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Outro dia nasce e tudo parece normal. Ellie e Don se encontram no laboratório para saberem se Mac e os outros descobriram alguma coisa. Todos se encontram na sala do computador.

– E então descobriram alguma coisa? – pergunta Don.

– Pouca coisa ainda Don. Primeiramente as vítimas são Jason HIllden e Carmem Valdin Hillden, eles moravam aqui mesmo em New York. – fala Mac.

– Bem, não encontrei nenhuma digital a não ser das vítimas. Provavelmente, o assassino usou luvas. – fala Lindsay desapontada.

– Eu descobri outro DNA além das vítimas nos ganchos. Eles já foram usados para pendurar algum animal em um açougue. Não sei dizer exatamente qual açougue, mas provavelmente um dos açougues da cidade está com dois ganchos faltando. Vou tentar descobrir qual. – fala Jo.

Enquanto eles conversam Sid aparece no laboratório e dá de cara com Adam.

– Onde está o Mac, Adam? – pergunta Sid apressadamente.

– Na sala do computador. Porque a pressa doutor? – fala Adam.

– Obrigado. Porque descobri algo sobre o caso. – diz Sid.

– E o que seria? – pergunta Adam curioso.

– Algo que me lembrei e que tenho que contar a todos envolvidos no caso. – fala Sid sem paciência.

– Está bem. Fui. – fala Adam se afastando.

Assim que Adam se vai Sid segue seu caminho até a sala. Pouco ele para na porta quase sem fôlego. Sua fisionomia é de total espanto, não acreditava que alguém fosse imitar um antigo assassino.

– O que foi Sid? – pergunta Mac preocupado.

– O assassino é um imitador. – diz Sid puxando o ar.

– Como assim? – pergunta Don confuso.

– É isso mesmo. O modo como as duas vítimas estavam na cena, os cortes feitos cuidadosamente para não matar as vítimas imediatamente, os ganchos e as algemas é tudo igual, mas o antigo assassino está morto. – fala Sid.

– Do que você está falando? – pergunta Mac confuso.

– Vou explicar. Era um dos primeiros casos que eu havia sido chamado para auxiliar na investigação. Assim que cheguei à cena os corpos das vítimas estavam algemados e pendurados com o auxílio de ganchos. Aquilo me deixou com enjoo, mas eu não podia deixar a polícia na mão. Eu examinei os dois corpos, era um casal tão jovem. Norman e Anita Clanders eram os nomes das vítimas. Os cortes no corpo haviam sido dados estrategicamente para que as vítimas morressem pouco a pouco. Devo dizer que tanto no antigo caso quanto nesse novo as vítimas sofreram até o final. Anita e Carmem foram estupradas repetidas vezes, o antigo assassino era sádico, gostava de ver as vítimas sofrerem e deixava um bilhete em cada cena. Devo dizer que existiram mais 4 casais mortos. – fala Sid colocando uma pasta em cima da mesa.

– Sério? Então quer dizer que se não o pararmos agora esse assassino vai fazer mais vítimas? – diz Don.

– Talvez. Eu não sei como esse novo assassino vai fazer, mas se for como o passado, mais vítimas iram aparecer. – fala Sid abrindo a pasta e retirando algumas coisas de dentro dela.

– Então temos que pará-lo rápido. – fala Don.

– Tem umas coisas que quero mostrar a vocês. – diz Sid espalhando umas fotos em cima da mesa.

– O que são essas fotos? – pergunta Ellie curiosa.

– Uma das antigas cenas. Eu consegui pegá-las para mostrar a vocês. – fala Sid.

Cada um então começa a ver as fotos, a cada foto vista todos demonstram horror em seus rotos.

– Como é que pode haver pessoas assim. – diz Annie com uma foto nas mãos.

– Verdade. O que será que se passa com uma pessoa pra fazer essas coisas? – fala Sheldon.

– Esse tipo de pessoa nem deveria existir. – fala Stella.

– Esse assassino se acha esperto. – fala Ellie olhando as fotos.

– Nós temos que ser mais esperto que ele se nós quisermos pegá-lo. Vamos ter que nos desdobrar pra isso. – fala Mac.

– Está bem. – falam os outros concordando.

Enquanto isso em outra parte da cidade, em uma antiga casa, um homem está sentado em uma cadeira observando algumas coisas que estavam em cima de uma mesa.

– Vou ter que renovar o meu estoque. – diz o homem sorrindo.

Ele então se levanta e segue para outro cômodo da casa. Ali dentro várias fotos de alguns casais preenchem as paredes. Ele se aproxima de uma das paredes e pega uma foto. Na foto contém um jovem moço de cabelos e olhos castanhos claros e uma jovem moça de cabelos loiros com olhos verdes, eles sorriem para a câmera. Ele olha a foto e fica emocionado.

– Você deveria estar aqui comigo. Eu sinto tanto a sua falta, Rebecca. Porque você teve que acreditar naquele homem? – fala o homem limpando uma lágrima que teimava em cair.

O homem ainda olha para foto por um tempo, mas depois a devolve ao mesmo lugar. O homem então deixa o cômodo e vai para a cozinha. Na cozinha ele observa um foto na geladeira. Era uma foto dele com Rebecca, sua esposa. Eles ainda eram jovens na foto, mas Rebecca tinha um olhar distante. O homem pega a foto e um isqueiro no bolso da calça.

– Não sei por que eu ainda tenho essa foto. – diz o homem queimando a foto.

A pouca fumaça segue o caminho para fora da casa através da janela. O homem dá um sorriso de lado como no dia daquela foto. Outra lágrima escorre de um de seus olhos que rapidamente é limpa. O homem tentava ao máximo não se deixa abater pelo que acontecera com sua Rebecca no passado, mas às vezes não tinha sucesso.

De volta ao laboratório Mac e sua equipe estão tentando descobrir mais alguma coisa sobre o caso. Don e Ellie já voltaram para a delegacia há algum tempo. Eles tentam descobrir mais alguma coisa sobre o casal. Eles conseguiram descobrir que o casal eram advogados, trabalhavam juntos em uma empresa de advocacia há alguns anos. Eles estavam casados a 6 anos e estavam tentando terem um filho, e conseguiram ter gêmeos, uma menina e um menino, Joanne e Jimmie ambos com 3 anos. O casal se conheceu desde pequenos, mas só vieram a se apaixonarem e a namorar quando já estavam no colegial. A mãe de Carmem e a mãe de Jason estavam vivas, Constance e Roseane eram seus nomes. Os pais de ambos morreram de câncer quando Carmem e Jason estavam na faculdade. Agora Don e Ellie teriam ir falar com as mães sobre os filhos, não seria fácil, mas era o certo a se fazer. O dia passa e seria no seguinte que Ellie e Don iriam falar com as mães.

O outro dia surge como qualquer outro. Ellie deixara Dominic na escola e seguia para a delegacia quando parada no semáforo algo chama a atenção de Lupine. Lupine encarava um homem na frente de um açougue, ele ficara agitado o que deixara Ellie apreensiva. Assim que o carro começou a se mover e se afastar da frente do açougue Lupine foi se acalmando, mas mesmo assim ele olhava para trás. Ellie e Lupine logo chegam perto da delegacia, depois de estacionar o carro Ellie e Lupine descem, e eles então entram na delegacia e vão até a mesa de Ellie. Logo depois Don aparece e se aproxima.

– Temos que ir ver as mães. – fala Don.

– Eu sei, mas não ser fácil para elas. Imagina quando os filhos das vítimas souberem. – diz Ellie.

– Eu sei, mas tanto as mães quanto os filhos devem saber. – diz Don.

– Sei disso, mas teremos que saber o que realmente iremos contar. – fala Ellie encarando Don.

– Verdade. E então podemos ir? – diz Don.

– Podemos. – fala Ellie se levantando.

Don, Ellie e Lupine seguem para fora e entram no carro. Don sai com o carro rumo a uma casa onde duas mães moram juntas e nem imaginam o que aconteceu com seus filhos. Algum tempo depois Don estaciona o carro em frente a uma linda casa, uma mansão na verdade. Don, Ellie e Lupine descem do carro e seguem até a frente da casa e ficam encarando o lugar. Um porteiro surge no portão e estranha os três parados na frente da casa.

– Pois não? O que desejam? – pergunta o porteiro.

– Sou o detetive Flack e esta é minha parceira, detetive Saridova. Nós precisamos falar com Constance Hillden e Roseane Valdin. – diz Don mostrando o distintivo junto de Ellie.

– Ah sim. Mas, eu não posso deixar ninguém entrar sem permissão, foi ordem do senhor Hillden. – fala o porteiro sem jeito.

– Hum. Precisamos falar com elas sobre Jason HIllden e Carmem Valdin Hillden, é muito importante. – fala Ellie.

– Aconteceu alguma coisa? – pergunta o porteiro.

– Sim, mas temos que falar com elas antes. – fala Don irritado.

– Acalme-se Don. Por favor, podemos entrar? – fala Ellie.

– Está bem. Venham comigo. E esse cão? – fala o porteiro abrindo o portão.

– Obrigada. Ele vai junto comigo. – fala Ellie determinada.

– Ok. Só perguntei por que achei estranho. – diz o porteiro.

Don, Ellie e Lupine seguem o porteiro até a porta da casa, ele a abre e um mordomo aparece.

– Quem são essas pessoas e esse cão? Você sabe que madame Carmem é alérgica ao pelo dos animais. – fala o mordomo rudemente.

– Eles são policias e precisam falar com Roseane e Constance sobre os patrões. – diz o porteiro.

– Hum, e o que seria? – diz o mordomo ainda rudemente.

– Eles não disseram. – diz o porteiro.

– Então eu não posso... – fala o mordomo.

– O que esta acontecendo aqui? – pergunta uma senhora de cabelos louros ao pé da escada.

– Algum problema? – pergunta outra senhora de cabelos castanhos tingidos ao lado da outra.

– Esses policiais precisam falar com as senhoras. – diz o porteiro.

– Mas, eles não disseram o que querem. – fala o mordomo.

– Hum. Nós falaremos com eles mesmo assim. Se eles vieram até aqui é porque alguma coisa deve ter acontecido. – diz a senhora de cabelos louros.

– Venham conosco. – diz a outra senhora.

– Está bem. – falam Ellie e Don juntos.

Ellie, Don e Lupine seguem as senhoras até a sala. As senhoras se sentam em um sofá, Ellie e Don se sentam em outro de frente para as senhoras.

– Senhora Hillden nós viemos aqui... – fala Don.

– Esperem. Carlos pode nos deixar a sós? – diz Constance para o mordomo.

– Isso mesmo. Eles vieram aqui falar conosco e não com você. Vai fazer alguma coisa em outro lugar. Ah e feche a porta da sala quando sair. Nada de ouvir atrás da porta, eu e Constance odiamos que façam isso. – fala Roseane.

– Está bem. – diz o mordomo saindo e fechando a porta.

– Agora sim. O que desejam? E podem me chamar só de Constance. – diz Constance.

– Bem, nós viemos aqui para falar sobre o que aconteceu com Jason e Carmem. Devo avisar que não são boas notícias. – diz Ellie.

– E o que seria? Eles deveriam ter voltado para casa há algumas horas atrás. – fala Roseane preocupada.

– Temo em dizer que eles não voltaram mais para casa. – fala Don.

– Por quê? O que aconteceu com eles? – pergunta Constance desesperada.

– Nós recebemos um chamado para um beco, chegando ao local nós encontramos o Jason e a Carmem mortos. Ainda estamos tentando descobrir quem é o assassino e o motivo de tanta brutalidade. – fala Don.

Constance e Roseana ficam de boca aberta, não acreditando no que acabaram de ouvir.

– Isso não é verdade. – fala Roseane desesperada.

– Até ontem eles estavam bem. – fala Constance também desesperada.

– Também não queríamos acreditar que o que presenciamos alguém poderia ser capaz de realizar. – diz Ellie tristemente.

– Quero ver meu filho pela última vez. – fala Constance determinada.

– Eu também quero ver minha filha pela última vez. – diz Roseana determinada.

– Podemos arranjar isso, mas só o rosto. – fala Ellie tristemente.

– Está bem. – falam as duas mães juntas.

– Precisamos perguntar algo para as senhoras. – fala Don.

– Nos chame pelo nome meu jovem. Está bem. – fala Roseana.

– Ok. Jason e Carmem estavam passando por algum problema? – fala Don.

– Hum. Tem aquele caso não é mesmo Roseane? Lembra que eles comentaram conosco alguns dias antes? – fala Constance olhando para Roseane.

– Isso mesmo Constance. Bem, alguns dias atrás Jason e Carmem vieram falar conosco sobre um homem que os estava perseguindo. Nem eles, nem nós sabíamos quem era esse tal homem. Jason estava receoso e Carmem morta de medo. Certo dia nós havíamos saído para jantar fora e certo homem que adentrara no restaurante ficava nos encarando. – fala Roseana.

– Hum e vocês se lembram de alguma coisa sobre esse tal homem? Qual era o restaurante? – diz Don.

– Não muita coisa. Ele estava vestido com terno e gravata como um executivo, seus olhos me pareceram ser azuis ou castanhos, como estava longe de nós não consegui ver direito. Ele tinha estatura normal. Foi naquele restaurante que é considerado o melhor. – diz Constance – Roseane você se lembra do nome?

– Isso mesmo. Ele sentara-se um pouco longe de nós, mas não tirava os olhos de nós. Lembro sim querida, era no Kitchen Space. – fala Roseane.

– Lembro-me que no restaurante tinha algumas câmeras de segurança. – diz Constance.

– Obrigada. Ellie, temos que ir ao restaurante. – fala Don.

– Eu sei. – diz Ellie suspirando.

– Vocês já vão? – pergunta Constance.

– Sim, ainda temos que descobrir quem matou o Jason e a Carmem. – diz Ellie.

– Está bem então. – fala Roseane.

Ellie e Don se levantam e seguem para fora da casa rumo ao carro, Lupine os seguem de perto. Pouco depois Don e Ellie seguem rumo ao restaurante de Charlotte. Assim que chegam Ellie diz a Lupine que teria que ficar no carro, o cão concorda. Ellie e Don então descem do carro e adentram o restaurante.

– Pois não? – fala a recepcionista.

– Queremos falar com a Charlotte. – fala Ellie.

– Ela está ocupada. – diz a recepcionista.

– Mas, nós temos que falar com ela urgentemente. – fala Don mostrando o distintivo.

– Vou ver o que posso fazer. – fala a recepcionista olhando o distintivo.

A recepcionista se vai, Don e Ellie esperam sentados em das mesas. Pouco depois uma voz se faz ouvir.

– Ellie, Don, aconteceu alguma coisa? – diz Charlotte preocupada.

– Olá Charlotte. Sim, mas é sobre um caso em que estamos tentando resolver. – fala Ellie.

– Ah sim. E o que querem de mim? – fala Charlotte desconfiada.

– Nós poderíamos ver as imagens de segurança? – pergunta Don.

– Claro. Mas, de que dia? – diz Charlotte.

– Não sabemos direito. – diz Ellie.

– Vai ser difícil, mas vocês sabem sobre quem seria? – fala Charlotte.

– Acho que sim. É uma família que veio aqui alguns dias atrás. Bem os nomes são Jason Hillden, Carmem Valdin Hillden, o casal de gêmeos pequenos, Constance Hillden e Roseane Valdin. – fala Don.

– Ah sim, me lembro deles. Eles sentaram naquela mesa. – fala Charlotte apontando para uma mesa ao fundo.

– Hum e você notou algo de estranho neles? – fala Don.

– Bem, não neles. Assim a família entrou um entrou logo em seguida e ele não tirava os olhos do casal. Isso começou a deixar a família desconfortável e a me deixar cabreira. – diz Charlotte – Aconteceu alguma coisa com a família?

– Você tem a imagem desse homem? Bem, o caso em que estamos envolve a morte do casal por um maníaco assassino. – fala Don irritado.

– Tenho sim, venham comigo. Nossa, eles não mereciam morrer. Todos eles pareciam ser uma família muito feliz. – diz Charlotte surpresa.

Ellie e Don seguem Charlotte até uma parte do restaurante.

– É aqui. Esperem só um pouco que vou procurar pra vocês. – diz Charlotte.

Charlotte então começa a rever as imagens e então do nada ela para em uma em que a família se encontra já sentada à mesa e um homem os observa ao longe.

– Espera que tem uma dele de frente. – fala Charlotte ainda procurando – Aqui.

Outra imagem é mostrada no visor da televisão. Dava para ver um pouco do rosto do tal homem.

– Tem como fazer uma cópia dessas imagens em um CD para nós? – pergunta Ellie.

– Claro. Só um minutinho. – diz Charlotte já começando a realizar os pedidos de Ellie.

Pouco depois a cópia das imagens de segurança já estavam em um CD.

– Prontinho. Aqui está. – fala Charlotte entregando um CD para Ellie.

– Obrigada. – diz Ellie agradecida.

– Não tem de que. Qualquer outra coisa só me ligar. – fala Charlotte.

– Pode deixar. – diz Ellie sorrindo.

– Temos que ir agora então. – fala Don.

– É mesmo. Até mais. – fala Ellie.

– Está bem então. Até mais. – diz Charlotte.

Ellie então deixa a sala, Don antes de sair entrega um bilhete para Charlotte que estranha. Charlotte então lê o bilhete e balança a cabeça afirmativamente em resposta.

– Obrigado. – fala Don baixinho para Ellie não ouvir.

– Não tem de que. – diz Charlotte baixinho também.

E assim Ellie e Don deixam o restaurante e seguem rumo ao laboratório para tentarem descobrir algo sobre o misterioso homem.


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews. Leitores fantasmas podem aparecer também. ^^