Undisclosed Desires escrita por Dama do Poente


Capítulo 56
55 - No Right, No Wrong


Notas iniciais do capítulo

Amanda Valdez Di Angelo, SweetJúlia, tetegs12, pudim, Aphroditte, Mylla Thompson, Larissa di Angelo, Lia Valdez Di Angelo: obrigada pelos comentários!!!



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P. O. V Autora:

Hora em Nova York – 15:10

A Teoria Psicanalítica de Freud diz que o Id é a parte do aparelho psíquico responsável pela libido, pelos impulsos; segue o princípio do prazer, sempre buscando a satisfação. Desconhece lógica, valores, ética.

Nessa teoria, Freud também apresenta alguns mecanismos de defesa, como a repressão. Nela, experiências dolorosas demais são reprimidas no subconsciente.

Era isso o que acontecia com Cathy!

Durante o dia era possível vê-la sorrindo e brincando com os amigos, mas era à noite, quando ficava só, que os tormentos vinham. E junto, também vinha o alívio.

Em seus sonhos, a briga que tivera passa mais uma vez, mas o fim e o cenário sempre são diferentes.

Na primeira noite, o cenário era sua casa. Eles estavam tão sós quanto estiveram na cena real.

– Olha... Eu não sou bom nisso! Meus instintos são violentos quando dizem respeito a te proteger: tudo o que te envolve, me deixa furioso. – o Lorenzzo de sua imaginação repete, dessa vez sentado ao seu lado.

– Eu poderia achar isso sexy e fofo... Se eu não estivesse a ponto de arrancar-lhe a cabeça, tamanha minha raiva no momento! – ela se ergue, prestes a sair da sala.

Mas é surpreendida quando é puxada para o colo do moreno, que afasta seu cabelo para sussurrar-lhe no ouvido.

– Raiva é apenas energia acumulada, principessa! – deposita um beijo no lóbulo da orelha dela, enquanto uma de suas mãos sobe, dissimuladamente, pela perna torneada da garota – Podemos gastar nossa energia juntos!

– Minha raiva não é energia! É apenas raiva! – embora tenha dito isso, as atitudes de Cathy foram opostas. Ao invés de tentar se afastar, apenas guiou a mão dele por seu corpo – Nada mais que raiva.

– Não é o que seu corpo diz! Nem o seu coração! – os lábios estão próximos agora; mais um movimento e um beijo aconteceria.

– E você os escuta? – a mão dele estava “perigosamente” posicionada. Os lábios roçaram mais uma vez, enquanto ela proferia sua pergunta

– Eles fazem parte de você! – um quase beijo, e as mãos a puxam para mais perto, apertando-a – Sempre vou escutá-los! Principalmente quando eles gritam o quão desejosa você está!

Desejo! Era algo que não faltava nela: desejo de tê-lo de volta, de ensinar-lhe a tratá-la como igual, desejo de saciar aquele desejo.

Catarina já não se reconhecia, e até tinha medo do que poderia acontecer se ficasse muito perto dele – mesmo com muita gente ao redor. E foi pensando nisso, que tomou certas decisões.

– Como assim você não vai ver a OJI? E quanto a mim? – Valentina surta, ao ouvir o plano de sua irmã.

– Eu vou à abertura, só não ficarei enquanto tudo acontece! Eu não posso ficar lá; preciso ficar sozinha, pensar. Ficar longe dessa loucura toda! – ela tenta se fazer de forte, mas sua voz está trêmula.

Ainda relutante, Valentina concorda com os planos da irmã, apenas para não vê-la sofrer... Apesar de ter nas mangas, cartas suficientes para impedir que tal coisa aconteça.

Hora em Nova York – 17:15

Hora em Quebec – 17:15

Embora ficassem no mesmo fuso, e tivessem cerca de 1 hora e meia separando as duas cidades, muita coisa diferente acontecia naquela tarde de sexta-feira.

Na Big Apple, 7 semideuses aguardavam, ansiosos em suas poltronas, que o avião alçasse vôo; já no Fairmont, dois primos, que costumavam ser muito amigos, se viam obrigados a conviver por conta de uma estúpida tradição de família. Nos dois acontecimentos problemas surgiram, nos dois, tiveram de ser contornados.

O medo de altura que Thalia sentia, foi totalmente distraído por Nico, que tagarelou sobre qualquer outra coisa e segurou sua mão durante todo o vôo; enquanto Catarina pediu que a irmã lhe desse um tônico que a fizesse dormir durante o trajeto. A convivência forçada na qual Eleazar e Aria estavam, foi suspensa graça ao fato de Eleazar ser o novo anfitrião da Olímpiada Juvenil de Inverno, e sua presença ser requisitada em inúmeras entrevistas e fotos promocionais.

Ele passava tão pouco tempo no hotel, que sequer estava lá quando a namorada e os amigos chegaram... O que foi uma surpresa e tanto.

– O que estão fazendo aqui? – Valentina pergunta, ao dar de cara com Will e Lorenzzo na entrada do Hotel

– Seu namorado não poderia estar aqui e precisava de alguém para recepcioná-los! Aria está muito ocupada com o cargo de assistente do chefe de cozinha, e não poderia vir até aqui! Aliás, John, você deve aguardar aqui: alguém virá levá-lo até a cozinha, para que sua namorada o veja e o empaturre de doces! – Lorenzzo responde, checando o bloco de notas do celular.

– Doces? Você disse doce? John, me leve com você? – Steph, com um salto, logo está ao lado de John, que a encara assustado.

– Criatura, tu sabe que teu namorado ta bem na tua frente?

– Sim! Mas eu posso tê-lo a qualquer momento, doces não! – a filha de Íris argumenta, deixando o namorado boquiaberto.

– Eu não preciso disso! Meu pai me deu duas irmãs para tomar conta! Vamos, gracinhas! – e, apelando para seu lado dramático, Will puxa as irmãs para um abraço e começa a guiá-las pelo enorme hotel.

Brincadeiras e o gelo entre Catarina e Lorenzzo a parte, os ditos recepcionistas fizeram o trabalho que o mestre – vulgo, Eleazar – mandou: meninas no 16º andar, meninos no 15º, Valentina no 17º

– Por que essa discriminação toda? – Agatha pergunta, no auge de seu estresse. – Só por que tu ta loira agora, guria?

Valentina limita-se a piscar para a amiga e lhe mandar um beijo, antes de entrar no elevador e seguir para o apartamento do namorado. Pela primeira vez ela não sentia falta dele; pelo menos não tanto quanto sentia falta de Isabella e Olivia.

Suas cunhadas eram as crianças mais fofas do mundo, e nem mesmo o prazer de tentar reaproximar a irmã do ex-namorado a impediria de abraçar aquelas meninas o mais forte que pudesse, ou de passar a maior parte possível do tempo com elas.

– O que você fez no cabelo? – Bella, a mais velha das irmãs, pergunta quando as três estão sentadas no chão da sala.

– Eu fui chamada para fazer uma apresentação na abertura da OJI, e achei que seria legal apresentar uma música que todos estão falando e que eu achei que merecia uma apresentação... – Valentina responde, prendendo os então fios loiros.

– O que vuchê vai apresentá? – Liv, a mais nova, pergunta, se encolhendo no colo de Valentina

– Prometem que não contarão nada ao irmão de vocês? – a filha de Apolo ergue uma das sobrancelhas, e suas mini-cunhadas prometem que não falarão nada – Ok então! Eu vou...

P. O. V Catarina:

Você sabe que a sua vida está uma merda quando você se sente tão atraída pelo seu ex, que tem sonhos impróprios para menores. Sonhos tão reais, que você acorda exausta e ofegante.

– Sua cara está horrível! – o doce de pessoa que meu cunhado é, diz.

– A sua sempre ta, mas minha irmã é cega e não percebe! – retruco.

– O que foi? Acordou com o pé esquerdo hoje?

– Acordo sempre! Não dá pra tirar pra dormir e por depois do banho! – reviro os olhos. – Olha, eu sei que você só está tentando me distrair, mas não faça isso: você pode sair machucado e, embora não pareça, eu gosto muito de você para ter que matá-lo!

Eleazar sorriu e se sentou ao meu lado na arquibancada. Eu estava ali há um bom tempo, tudo para não ter que vir com Lorenzzo, então Valentina o mandara para servir de companhia. Os dois estavam se tornando um pouco paranóicos em relação a minha sanidade.

De fato deveriam: o que pensariam se eu verbalizasse os meus sonhos?

– Cathy, eu sei que você gosta de mim! Eu também gosto de você e estou bastante preocupado! – ele falava sério, e isso me assustava bastante – Valentina vem me contando um pouco sobre o que está acontecendo, e se precisar de alguém para bater no Lorenzzo... Bom, pode ter certeza de que ele também está me irritando!

– É um dos poderes daquele idiota! – sentia as lágrimas arderem em meus olhos, mas eu não as deixaria cair – E você deveria dar o fora daqui: a apresentação começa daqui a pouco e eu tenho certeza de que você vai amá-la!

– Não tem como eu amá-la mais do que faço! – Elz suspira, com um sorriso tímido. – Mas farei como deseja, milady! Te vejo dentro de algumas semanas! – ele me dá um beijo na bochecha e volta para a área reservada.

Valentina e ele seriam os anfitriões da vez – embora minha irmã não soubesse da surpresa – e ficariam todo o período dos jogos no Palácio de Cristal. Seríamos recepcionados no hotel por Aria, o que deixaria o clima bem pesado. E como se não bastasse isso, ainda tínhamos a correria com o casamento.

Quanto pessimismo... – Valentina sussurra em minha mente

– Cala a boca! – verbalizo.

– Boa noite pra você também! – Thalia retruca, sentando-se no lance de bancos abaixo do meu.

– Eu não estava falando com vocês! Estou falando com minha irmã! – me defendi, embora me sentisse idiota por ter respondido em voz alta alguém que só eu podia ouvir.

Todos se acomodaram em seus lugares, e pela primeira vez eu senti inveja dos que estavam ao meu redor: até mesmo Ágatha estava acompanhada por Connor, que estava no hotel o tempo todo. Eu não estava sozinha, mas de que me adiantava tê-lo ao meu lado se não mais o tinha em minha vida?

– Estou ficando muito depressiva para meu próprio gosto! – murmuro e vejo todos me olharem.

– Cathy, você ta bem? – Will pergunta, seriamente preocupado.

– Sim! – limito-me a monossílaba

Faltavam poucos minutos para a cerimônia de abertura, e eu estava tendo sérios problemas para me concentrar... Por exemplo, o fato dos sonhos da última noite ainda estarem bem vivos em minha memória...

– Como pode tanto orgulho caber em uma pessoa tão ridiculamente pequena? – ele me perguntava, jogando-me contra uma parede qualquer e pondo minhas pernas ao redor de seu quadril.

– Do mesmo modo que você tem uma cabeça enorme, porém vazia! – puxo seu rosto para trás, para que eu possa encará-lo nos olhos.

– Talvez porque ela esteja ocupada com você! – e antes que eu possa esboçar uma reação, seus lábios se chocaram contra os meus.

Tinha certeza de que meu cabelo estava preso, mas o impacto que nossos corpos causaram na parede fez com que uma cascata de cachos caísse sobre nós, e escondesse nossos rostos. Uma de suas mãos logo foi para meu cabelo, puxando-o e deixando meu pescoço exposto para que os lábios dele marcassem uma trilha de fogo por minha pele.

– Acha que simples beijos vão me fazer esquecer? – sussurro

– Acha que eu estou aqui apenas para te beijar? – seus olhos também estavam em brasa...”

– Você está me ouvindo e fingindo que não, ou ta viajando por aí? – seus olhos agora estavam normais, sem brilho algum. Na verdade, estavam sem vida...

– Desculpe, eu não ouvi o que você disse! – respondi e surpreendi-me com minha voz rouca.

– Hã, eu estou indo comprar algo para a Sophia e meio que virei o garçom de todo mundo. Quer que eu lhe traga algo? – ele pergunta, com o rosto confuso.

Estava agradecendo aos deuses por nossa conexão mental não estar funcionando! Seria um desastre sem igual.

– Qualquer coisa com açúcar... Ou um chá! Ou...

– Mais fácil você ir com ele. Quanto mais gente for, mais comida teremos! – Nico nos mostra sua lógica... Que é um pouco estranha para alguém como ele. – Tá esperando o quê?

Revirando os olhos e praguejando alto o suficiente e em todos os idiomas em que eu era fluente, segui Lorenzzo pela arena. Segui-lo era melhor do que andar a seu lado e ficar tentada a tomar sua mão na minha, ou até mesmo jogá-lo contra a parede e saciar meu desejo por ali mesmo.

– Tem certeza de que está bem, Catarina? – sua voz realmente estava preocupada, assim como os seus olhos.

– Não! – respondo, encostando-me no balcão de pedidos. Milagrosamente, aquele lugar estava vazio

– Qual o problema? – ele entrega um papel, onde havia anotado todos os pedidos. Posso ouvir os atendentes trabalhando e vê-lo tentar pagar pela comida. Também os vejo explicar que tudo era gratuito para os acompanhantes do anfitrião. – Cathy, qual o problema?

– Você! – deixo escapar.

– Eu? – ele pergunta confuso, mas posso jurar que havia um sorrisinho cínico brincando no canto de seus lábios. – Acho que o problema aqui é você! – ele ri.

– Como... – sou silenciada por um selinho. Um singelo selinho

– Eu ainda sou seu! – ele declara – Você só tem que querer! – e se afasta, levando os pedidos.

E me deixando confusa sobre realidade ou sonho.

P. O. V Eleazar:

Eu estava desabituado a ser tratado como uma estrela, embora tenha vivido isso por muito tempo. Na verdade, eu gostava mais de ser conhecido como o namorado da estrela; principalmente quando se tratava de competições da OJI.

Mas esse ano, isso não aconteceria. Seriam dias como o anfitrião, sendo o alvo da câmera... Minha única esperança era ter Marie ao meu lado!

– Não vai mesmo me contar o que vai aprontar hoje? – pergunto, surpreendendo a mente distraída de Marie

– Não! Mas posso lhe dar uma pista, pode ser? – sinto a resposta em minha mente.

– Estou sedento por informações!

–Sem certo nem errado! – e através de sua mente, pude vê-la saindo do backstage, pronta para se apresentar.

Parei de projetar meus pensamentos para ela e pus-me a pensar no que ela disse. Não, eu não descobrira qual era a música e tampouco sabia por que ela estava loira; mas se havia algo que eu sabia era como ler nas entrelinhas de suas palavras.

Da última vez que ela me dissera essas palavras, ela havia acabado de discutir com a mãe por minha causa. Lembro-me perfeitamente que ela me disse que quando amamos, não há certo nem errado...

– Ah, Marie, Marie... Será que um dia vai conseguir parar de encantar a todos? – levantei-me, pronto para me encantar com a surpresa que ela prepara para nós.

P. O. V Thalia:

Eu me sentia estranha! Estranha no sentindo bom, no sentido: oh, meus deuses, eu sou uma pessoa amada! Sério, é uma sensação estranha, dependendo das circunstâncias...

– Todos esses suspiros são para mim? Ou você está pensando em outra coisa? – Nico me tira de meus pensamentos vazios.

– Acho que não estava pensando em nada, embora me pergunte como consegue tomar sorvete nesse frio horrível!

– Não existe hora certa para sorvete! – ele deu de ombros, voltando a saborear seu doce

– Mas existe hora certa para o casal de pombinhos conversarem. Está na hora! – Will avisa e resolvemos calar a boca.

Valentina fizera tanto suspense sobre essa apresentação que, por mais confusa que eu estivesse – sobre sentimentos, sobre tudo ao meu redor –, eu estava interessadíssima em descobrir o que ela preparara.

– Na primeira vez que pisou nesta arena, aos 12 anos, Valentina era a mais nova competidora a entrar nessa categoria. Tornou-se a mais nova a ganhar, e voltou nos dois anos seguintes para repetir o feito. Hoje, ela volta para dar início aos jogos de 2013, não mais como uma competidora, mas como uma convidada, como co-anfitriã! – o comentarista anuncia – Tem alguma idéia do que sua namorada vai aprontar hoje?

– Não mesmo! – Eleazar responde, e o ruivo aparece no telão. – Ela não me contou!

– Então, vamos conferir... – e com essa deixa, as luzes na arena diminuem.

Valentina entra, deslizando como se seus pés não tocassem o chão, e para exatamente no meio do rink. Todos ao nosso redor a aplaudem – e nós também: ela era nosso orgulhinho! Antes que o silêncio se faça, as primeiras notas de uma melodia se fazem ouvir, e vemos a mágica em ação.

Ela usava um vestido azul claro e seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Cada movimento era leve e parecia que ela não enxergava ninguém ao seu redor. Era possível ver que havia paixão no que fazia, e não poderia haver nada mais lindo.

– Eu não acredito que zoava com a cara dela. Olha só pra isso... – falei, chorando. Eu não acredito que estava chorando enquanto via minha sobrinha patinando ao som de Let It Go.

– É pura poesia! – Catarina comenta, também chorando.

– Sério? Gente, ta bonito, mas acalmem-se! – John pede

– Impossível! – Will murmura, sério – Ela escolheu essa música para nós!

– Como assim? – Nico pergunta

E mesmo antes de Cathy começar a nos explicar, a verdade aparece para mim.

Como na música, éramos pequenos reinos isolados, cada qual em sua dor passada ou segredos escuros. Sempre tentávamos impedir que alguém descobrisse o que escondíamos – talvez por vergonha, ou por medo –, mas tudo mudou.

Velhos padrões ficaram para trás e, passado o tempo, deixamos de temer muita coisa e resolvemos nos arriscar, cada qual da sua forma, crescendo com isso – a própria Valentina foi um exemplo: deixara de temer seus próprios poderes e agora aprendia a dominá-los.

Mas, principalmente, aprendemos que não há certo ou errado em muitas questões: como em defender os amigos, ajudar o próximo, sacrificar-se por um bem maior... Amar! Não há certo ou errado quando se trata do amor!

– ... E ela está mostrando para todos, para nós, para aos deuses e principalmente para si que, uma vez que você muda, você não volta a ser como era antes. Você não recua, apenas segue em frente, sem medo. Atravessa tempestades, pois é como aquela frase clichê: depois da tempestade, vem o arco-íris! – ela sorri, e Steph gargalha com a menção de sua “mãe”

– É preciso fazer sacrifícios para encontrar a felicidade, certo? – Nico pergunta, olhando para mim e segurando minha mão.

– Certíssimo! – e foi Sophia quem respondeu, como se soubesse de muito na vida.

– Então estou no caminho certo! – ele sorri, como se nada pudesse arrancar-lhe a alegria.

Exceto, talvez, o beijo que lhe dei! Mas se tirei a alegria, foi apenas para dar espaço ao amor!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Prometo me esforçar para postar na próxima semana!!!
Beijos!!