Undisclosed Desires escrita por Dama do Poente


Capítulo 52
51 - Never Thought I'd Lose My Best Friend


Notas iniciais do capítulo

Hey people! Agradeço a todos que estão lendo e comentando! Cada palavra é um incentivo diferente!



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P. O. V Autora:

O casamento deveria ter ocorrido no dia 30 de novembro, e os campistas ficariam até dia 3 de dezembro no Acampamento, aproveitando a festa. Mas, visto que não houve cerimônia alguma e que a festa foi destruída, resolveram voltar no dia seguinte. A tristeza e decepção estavam estampadas no rosto de todos.

Quase todos: Valentina estava feliz consigo mesma, e orgulhosa, enquanto acompanhava Thalia ao dormitório. Essa última estava um pouco mais tranqüila, sabendo que todos os seus amigos estavam bem... Principalmente Nico, mas esse ainda estava incomodado com algo.

Por isso, uma reunião nada convencional acontecia nos pátios da Yancy Academy naquele início de Dezembro. Uma reunião que você não esperava que acontecesse em uma escola, mas sim em um Acampamento, onde os campistas tinham até mesmo aulas sobre estratégias em guerra.

– Mas, quem poderia ter dado informações à eles? – Lucas questiona os companheiros. – Tinha que ser alguém que sabia sobre o casamento, certamente!

– Disso todos sabiam! – Nico comenta – Tem que ter algo a mais... Esse informante tinha que ter mais detalhes sobre o que aconteceria no casamento...

– Sabem o que eu acho? – Lorenzzo pergunta – Acho que essa tal de Diamond não estava trabalhando só!

– O que o faz pensar nisso? – Eleazar questiona

– Simples: ela é humana! Falamos muitos códigos que, mesmo que ela fosse repetir, a deixariam perdida. – os outros ponderaram e afirmaram com a cabeça – E o único jeito de saberem detalhes sobre o casamento e sobre o que sabíamos que aconteceria, era tendo informações que só a Catarina tinha.

– Mas a única pessoa que sabia, e parcialmente, era Valentina! As duas andavam tendo visões compartilhadas, ou visões do passado que completavam e explicavam visões do futuro.

– A não ser que uma delas, ou ambas, tenham contado isso para mais alguém! Uma pessoa que as duas confiam... – John murmura, e uma luz se acende no cérebro de Eleazar.

Só existia uma única pessoa em quem as duas confiavam. Alguém que elas arriscariam a vida. Alguém, que ele faria loucuras para manter a salva.

– Hey, cara, o que houve? – Nico pergunta, quando o Ruivo ficou mais pálido do que nunca.

Mas Eleazar não responde, apenas lhes dá as costas, pois ainda não acreditava no que percebera.

P. O. V Valentina:

Estávamos no quarto, arrumando nossos closets. Nem parecia que há poucos dias, Thalia era uma estrela de um musical e eu uma espécie de produtora orgulhosa. Hoje, mais parecíamos refugiadas de alguma guerra ou algo do gênero.

– Eu me sinto culpada! – Thalia resmunga, abraçando um travesseiro qualquer.

Ela realmente foi uma das responsáveis por destruir o casamento, mesmo que tenha sido por uma boa causa: afinal, alguém precisava parar Phoebe-vadia-que-se-fingia-de-amiga. Mas eu não podia dizer isso, afinal, eu estava ali para ser amiga; não para ser racional.

– Não foi sua culpa! Sabe que o Lucas teria feito o mesmo, qualquer um teria feito o mesmo! – sento-me em minha cama, tentando desembaraçar meu cabelo

– É, eu sei que teria, mas ele e Calipso não têm nada a ver com nossas confusões! – ela suspira – Eles eram inocentes! Não mereciam ser envolvidos, muito menos terem a festa bagunçada.

– É a realidade de nosso mundo, infelizmente!

– ... – mas ela nunca verbalizou seus pensamentos, pois no mesmo instante em que abre a boca, o caos entrou na forma mais bonita que eu já vi: um ruivo adorável, Eleazar.

– Hey! – o saudei, feliz por ele finalmente ter tido tempo para me ver. Com toda essa confusão, ele e os outros tiveram que inventar bastantes mentiras para explicarem nosso aparecimento repentino.

Mas eu não fui saudada com a mesma alegria. Eu sequer fui saudada: ele apenas fechou a porta e caminhou na minha direção.

Foi então que percebi a tristeza naqueles olhos gélidos, que perderam aquele brilho tão característico dele. Ele estava arrasado e com certeza só procurava por uma coisa: colo.

– Vem aqui! – abri os braços e ele se deitou em minhas pernas e eu o abracei – O que houve?

– Acho que ele veio se juntar ao meu pequeno grupinho de “Sinto-me Culpado Por Destruir Um Casamento”. – Thalia murmura

­– O que tanto lhe chateia, meu amor? – pergunto-lhe em pensamentos, onde Thalia não poderia nos interromper

E mais uma vez ele não responde, apenas se encolhe mais, como se, apenas em pensar, fosse assustador. Como se lhe causasse dor.

– É... acho que vou ali, perturbar alguém – Thalia diz, ao perceber como Eleazar estava pra baixo, e como eu estava completamente focada nele.

– O Nico está no jardim, junto com os outros! – Eleazar murmura

– Não era bem ele que eu ia perturbar, mas agora que tenho essa informação... – e ela sai, ainda murmurando e fingindo que não está caidinha por Nico.

– Não vai me dizer o que está acontecendo? – pergunto mais uma vez, inclinando-me sobre ele e sussurrando em seu ouvido

– Eu não consigo acreditar no que está acontecendo! – ele murmura, e sinto uma lágrima gelada passar pelo tecido de meu pijama – Prefiro pensar que, ao não dizer, significa que não está acontecendo!

Ele não chorava! Fazê-lo chorar era tão difícil quanto irritá-lo! Eleazar era a calma em pessoa, mesmo nas situações mais desesperadoras.

Mas tudo o que eu disse podia ser contestado, se você envolvesse dois elementos nas situações: sua família e eu! E eu tinha certeza que não era a culpada por suas lágrimas.

– Aconteceu alguma coisa com suas irmãs? Com sua mãe? Seu tio? – eu sabia que a saúde do pai de Aria não andava muito boa, mas sempre me diziam que ele estava melhorando.

– O que você faria, se um de seus irmãos a traísse? – ele começa – Se a pessoa que você mais presa a traísse, aparentemente sem motivos?

– Acho que... Ficaria do mesmo jeito que fiquei quando descobri a verdade sobre mim: desesperada, sem rumo, totalmente perdida. – refleti, acariciando seus cabelos – Provavelmente procuraria por você, se não fosse o traidor. E se fosse, o que eu duvido, procuraria a Cathy! E se fosse ela, procuraria a Aria, por que... – e qualquer coisa que eu fosse dizer, foi interrompida pela crise de choro mais silenciosa e dolorosa que já vi e ouvi.

E foi assim por muito tempo, até que ele caísse no sono. O rosto inchado e vermelho. E mesmo em sonho, eu podia sentir sua dor.

– Nunca pensei que fosse ver o Campeão nesse estado! – e até mesmo Thalia já aderira ao ridículo apelido que eu dera a Eleazar.

– Já o vi muito ruim, como quando uma de suas irmãs ficou muito doente, ou quando brigou com a mãe, mas jamais o vi assim! – murmurei, tirando seus tênis.

– Ele não estava assim antes! – Nico opina – Estávamos conversando sobre o possível informante, e surgiu a hipótese de o informante saber sobre as visões da Cathy. Ele disse que a única pessoa que sabia sobre as visões era você, e então John sugere que alguém que as duas confiam ficou sabendo das visões e que essa pessoa é o informante. E então, Eleazar ficou assim! – ele apontou para minha cama, onde o ser ruivo dormia.

– Uma pessoa que confiamos... – murmuro, tentando pensar em uma única pessoa que minha irmã e eu confiamos.

E uma série de visões do passado se passou por minha cabeça.

“– Tudo bem! Vou continuar tentando ver o que está acontecendo, e quando tiver mais certeza, falaremos com eles! – Cathy e eu conversávamos sobre Phoebe e Cupido, na época em que tínhamos acabado de descobrir que os dois trabalhavam juntos – Prometa-me que vai avisá-los assim que soubermos de algo? É uma ordem, como irmã mais velha.

– Somos gêmeas! – ela revira os olhos – Mas tudo bem, eu prometo! E, para seu alívio, vou falar com a Aria sobre isso, e pedir para ela pedir ao John para tomar conta de Nico.”

“– Eu... Eu preciso ver Afrodite! – Cathy pula da cama de Nico, onde havia sido posta após desmaiar, e sai correndo do quarto.

– Ai, meus Deuses! – Aria corre atrás dela.

– Eu não agüento mais. Tenho que descobrir o que ta acontecendo! – e eu corro também, não suportando mais aquelas duas de segredinhos e minha irmã desmaiando a cada visão”

“– Afrodite sabe bem que não tenho medo de nada! – Catarina ergue os olhos, que estão frios como os de Ártemis. – Mas essa... essa Voz não é a única coisa que quer nos atrapalhar. Mas ela é a única que quer acabar comigo e eu não quero que ela faça a mesma coisa com a Aria. É culpa minha ela estar nisso.

– Não se preocupe comigo! – Aria a tranquiliza – Eu te segui porque quis, porque sou sua amiga e me preocupo com você! E não tenho medo dessa voz! O que sinto por John não vai acabar assim do nada, a menos que Afrodite ou... – e a percepção alcançou a mente da fiha de Atena – ou Cupido queira!”

Nesta última visão, estávamos na reunião com Afrodite, e Cathy mostrara para nós a sua visão. E além de mim, e da deusa, apenas uma pessoa sabia o que aconteceria.

– Ah, não! – murmurei, um segundo antes das luzes começarem a piscar e de uma força da natureza entrar no meu quarto.

– E-e-ela fez isso? – Cathy gagueja, meio chorando, meio com raiva e totalmente descontrolada.

– Catarina, calma! – Lorenzzo pede, e teria sido melhor se tivesse mantido a boca fechada.

– CALMA? – ela grita, e sinto a mente de Eleazar se agitar em seu sonho – Olha só o que ela fez: ta fazendo esse aqui chorar, o cara que faz piada com a nossa cara; destruiu o sonho de duas pessoas inocentes, e o pior: traiu a confiança de todos! Tem certeza de que eu tenho que ter calma?

– De quem vocês estão falando? – Nico pergunta, completamente confuso

– De quem? De uma pessoa que eu jamais pensei que nos trairia dessa forma, uma pessoa que me machucou profundamente. – Cathy para de falar e soca a parede mais próxima, fazendo um barulho ensurdecedor e acordando Eleazar.

– Hum... Onde eu...? – e a pergunta morreu, assim que ele olhou ao seu redor – Então, foi real? Não foi um pesadelo?

– Será que alguém pode me dizer o que está acontecendo? O que foi real? O que não foi um pesadelo? – Thalia exigiu, também fazendo as luzes piscarem, mas dessa vez foram as elétricas.

– Aria! A Aria levando todos nós para o inimigo! Isso não foi um pesadelo, isso foi real! – Eleazar responde, finalmente erguendo o rosto – Minha prima traiu nossa confiança...

– E a vadia ta tentando escapar! – e como veio, Cathy se foi, como um furacão, arrastando multidões atrás de si.

P. O. V Catarina:

Sim, Diamond estava ajudando desde o início; isso não era surpresa! O que descobri depois é que foi pior, que me quebrou em mil pedaços.

– Como pode fazer isso? – pergunto, sendo seguida por Lorenzzo e Eleazar – que acabara de desligar o telefone –, o último tão triste e furioso quanto eu e o primeiro tentando me conter.

Tudo em vão: a dor da traição de um amigo jamais pode ser contida.

– Então você descobriu! – não era uma pergunta, era uma afirmação. Num tom de voz que antes, me traria pena, mas agora só inflamava minha raiva.

– O que você achava? Que conseguiria esconder isso para sempre? – debocho

– Eu esperava estar longe quando você descobrisse. – ela responde, guardando um casaco azul em uma mala.

– Maldita mania sua de responder perguntas retóricas! – as luzes ao redor piscavam.

Não sabia se a culpa era minha ou de Thalia, que estava em algum lugar daquela escola, sendo contida por Nico.

– No que você estava pensando quando concordou com isso? Ou melhor, no que não estava pensando?

– Eu estava pensando na minha vida, no meu namorado! – ela se irritou e desistiu das malas – Se você não se importa em se sacrificar e mentir para todos, eu me importo!

– Você é egoísta, isso sim!

– Se ter medo do que Dois dos Três Grandes podem fazer ao saberem que estava trabalhando com Afrodite ou ter medo do que Cupido pode fazer com minha relação é ser egoísta, então eu tenho orgulho de ser egoísta! – ela gritou, enfurecida.

E em parte ela tinha razão! Ninguém, nem mesmo meu pai, poderia prever a reação de Hades e Zeus ao descobrirem o que Afrodite vinha aprontando, e isso seria perigoso. Todos tinham medo do que Cupido poderia ter feito, mas Afrodite nos mostrou quem detinha o verdadeiro poder do coração.

– Não... Isso não é egoísmo... – eu balancei a cabeça – Eu entendo isso! Também entendo que você é uma sem fé, que prefere jogar em dois times ao invés de confiar em um!

– Cathy...

– Eu não acabei! – a interrompi, e senti Lorenzzo se aproximando de mim – Você traiu minha confiança; eu te contei todos os detalhes das minhas visões, eu confiei em você tanto quanto eu confio em um dos meus irmãos, e você faz isso? Tem idéia de quanta dor causou? Do quanto aqueles dois sofreram? E não me refiro à Thalia e Nico, mas sim à Lucas e Calipso: eles não têm nada a ver com essa confusão e você acabou com o casamento deles!

– Eu? – ela ainda tinha a audácia de se sentir ultrajada – Que eu me lembre, quem destruiu o casamento dos dois foram Thalia, Nico e Phoebe, naquela estúpida encenação de guerra.

– Quem foi mesmo que passou as informações para Phoebe? Ah é, você! Então acho que sim, a culpa é sua! – nesse instante, a luz natural, que entrava pelo quarto, se apagou e uma tempestade de neve e chuva começou.

Ter “três naturais” por perto e chateados não era boa coisa.

– Vocês... Só sabem julgar! Você apagou a memória do seu namorado, para protegê-lo; e você foi capaz de deixar sua irmã ser morta, apenas para ter sua namorada com você! Quem são vocês para me julgar?

– Pessoas que, ao invés de trabalhar com o inimigo, procuram ajuda dos amigos! – Eleazar murmurou, encostado na parede. Os olhos claros estavam mais gélidos do que nunca.

– E você teria me ajudado? Teria arriscado tudo, caso Hades e Zeus quisessem arrancar minha pele?

– Eu me ofereceria para ir em seu lugar: somos da mesma família! – ele respondeu, sem titubear – Ou pelo menos, éramos!

– Elz...

– Olha, eu só vim aqui porque ainda tinha esperanças de estar enganado, mas de nada adiantou: você não é mais a mesma Aria de antes! E eu não vou perder meu tempo te procurando no meio dessa nova pessoa que você virou! – ele se desencostou da parede, e havia dor até mesmo nos mínimos movimentos que ele fazia – Au revoir, Aria!

Um silêncio sepulcral pesou entre nós, junto com as palavras doloridas de Eleazar.

– Sabe... Eu teria feito a mesma coisa! – e agora que a raiva já não cabia mais em palavras e atos, só restou uma forma de ela ser expulsa: através das lágrimas. – Eu não tenho medo do que Zeus pode fazer, muito menos de como Hades vai se sentir: eu só me importo com meus amigos! Eu já dei minha vida por eles uma vez, e faria mil vezes mais... Mas não é o suficiente para você, não é? Você não pode confiar em quem está ao seu lado há tanto tempo, você tem que buscar novos horizontes e se deixar levar pela promessa de uma nova amizade, esquecer os antigos e só ver os novos! – funguei, me detestando por estar chorando naquele momento – Então, em nome desses 3 anos em que fomos... Ou melhor, pensei que fomos amigas... Vá buscar “novos horizontes”. Eu me contento com os que tenho.

Eu lhe dei as costas, dei as costas para uma das mais importantes amizades que já tive... Dei-lhe as costas, da mesma forma que ela me ofereceu as suas.

Sem pensar duas vezes!

P. O. V John:

O dia já não estava sendo o dos mais fáceis, mas tudo só piorou quando eu percebi que ficaria praticamente só.

– Mas... Por que você tem que ir? – eu parecia uma criança mimada, mas eu não ligava: não podia deixá-la ir, sem saber os motivos.

– John, meu pai ta doente! – ela diz, com lágrimas escorrendo pelos olhos – Eu não vou conseguir dormir tranqüila, sabendo que ele está tão ruim lá, no Canadá, e eu to aqui, me divertindo!

– Mas... Eu vou ficar sozinho! O que vai ser de mim, sem minha Joia? – a abracei, e ela descansou a cabeça em meu peito

– Você vai ser feliz, como sempre foi! Porque mesmo longe, ainda serei sua! Estarei sempre no seu coração, e um dia vou voltar! Quando tudo estiver certo!

– Promete? – encaro seus olhos de obsidiana

– Juro pelo Estige que vou voltar assim que concertar tudo! Vou voltar pra você! – ela me beijou.

E eu pude sentir todo o amor que ela sentia, assim como também sentia a dor e o desespero. O que estava por trás de tanta dor?

[...]

Todos estavam em frente à escola, todos juntos, como o photoshot de uma nova série.

Valentina estava abraçada a Eleazar; Nico estava ao lado de Thalia, que se encostava à parede, com as mãos nos bolsos; Lorenzzo estava parado atrás de Catarina, que encarava tudo com a expressão fechada e os braços cruzados.

Os únicos que agiam normalmente eram Steph e Will, que conversavam em um canto; e Matie e Sam, que se despediam de Aria.

– Vou sentir sua falta, Arboriaria! – Maite diz, abraçando Aria.

– Procure não sentir muito minha falta! Procure não me chamar toda hora no Whats e... Ah, volta logo! – Sam a abraçou também.

– Eu vou voltar! No dia mais claro, na noite mais escura, nenhum mal escapará à minha visão! – ela cita uma parte do juramento dos Lanternas Verdes, nos levando a rir.

E quando eu acho que nada mais poderia acontecer, a Drama Queen sai de sua posição dramática, sai do perfeito quadro ali pintado, e abraça Aria.

– Eu vou tentar! – Catarina rosna

– E eu vou provar! – Aria sussurra.

E depois disso, e de ganhar mais um beijo, Aria se vai!


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Notas finais do capítulo

Não me matem u.u
Beijos, amores!!