Undisclosed Desires escrita por Dama do Poente


Capítulo 50
49 - When It Rains


Notas iniciais do capítulo

SweetJúlia, Miss Nutella, Aphroditte, Mylla Grace Valdez di Angelo, Larissa di Angelo, Victoire: obrigada por comentarem o último cap ^^
O de hoje, para aliviar o estresse do jogo :'( , tem música e final fofinho :3
Deixem comentários, porque faltam 22 dias para a autora ficar mais velha ^^



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P. O. V Catarina:

Ainda estava fraca quando Lorenzzo me pôs no chão, mas reuni forças o suficiente para correr até os corpos estirados em meio ao caos de mesas, cetim e seda. Reuni forças o suficiente para crer que toda luta não foi em vão.

– Thalia, fica comigo! O que eu vou fazer se você não ficar aqui para me perturbar? – Nico implorava, chorando sobre o corpo de Thalia.

– Se depender de mim, eu com certeza ficarei! – e a vigorosa voz de Thalia, não passou de um sussurro.

Porém, aquele sussurro foi o suficiente para que eu aproveitasse os resquícios de mim mesma, e os usasse antes de desmaiar de novo:

– SOLACE!

P. O.V Valentina:

A enfermaria estava um completo caos: meus irmãos, ninfas e sátiros, corriam para todos os lados buscando bandagens e suturas. Tinha mais néctar e ambrosia por ali, do que tinha nas cozinhas olimpianas. E tinha tanta gente atingida por raios perdidos, que eu estava tonta com o falatório.

Eu estava sentada ao lado de Catarina, observando Will trabalhar na perna de Thalia, enquanto Nico segurava a mão dela. Foi sorte pura Cathy ter usado suas últimas forças para chamar por Will: como agora ele estava na faculdade, suas técnicas melhoraram incomparavelmente, e as chances de Thalia sobreviver apenas cresceram, pois o corte em sua perna não havia sido tão profundo.

Não podíamos dizer o mesmo sobre Diamond! Não que a quiséssemos morta – não muito –, mas ela não era nossa prioridade. Pelo menos, não era a minha...

A minha prioridade era minha irmã, que milagrosamente sobrevivera, mas eu ainda não sabia como.

– Ela é forte! – uma garota ruiva, que poderia ser alguma parenta de Eleazar, disse ao se aproximar – Fica mais forte a cada desafio que enfrenta!

– Eu meio que a invejo! Mas o orgulho que sinto toma todo o resto! – sorri na direção de Cathy, que dormia tranquilamente

– Fazendo versinhos como o seu pai, Valentina? – a garota pergunta, sorrindo – Ele deve morrer de orgulho, toda vez que escuta um versinho! Embora, ache que ele deve estar achando que tudo não passa de um sonho: ele é tão preguiçoso no inverno...

– Lady Ártemis? – apesar de já tê-la visto naquela forma, não a reconheci de imediato.

– Às vezes gosto de mandar minhas meninas para cá, como se fossem férias ou um treinamento mais intensivo: sei bem o quão violentos são os campistas e os monstros no bosque. Geralmente venho buscá-las quando faço isso, mas dessa vez a visita não é tão feliz assim!

– Sinto muito! – sussurrei da forma mais sincera que pude.

– Não sinta: eu posso ser uma deusa, mas não controlo o destino. Talvez meu irmão o faça, mas ele também não tem certeza! O que acontece ao nosso redor é reflexo de nossas ações, e talvez eu não tenha agido corretamente! – ela olha na direção da maca de Thalia, que já não corria risco algum. – Como será que ela estaria, se eu não tivesse lhe proposto um futuro sem mágoas?

Automaticamente, visões de um passado que não existiu, instalaram-se em minha mente: Thalia, Percy, Annabeth e Grover voltando para o Acampamento depois de uma missão; Thalia extremamente triste com a morte de alguém, sequer sairia de seu chalé, até que alguém traz notícias e ela se anima. Mas, quando encontra um sujeito com cabelos cor de areia, e olhos dourados, a decepção mais uma vez toma conta de seu coração e piora à medida que ele vai falando. Ela considerava tudo o que o loiro havia dito, e acaba juntando-se a ele.

A última visão que tenho é a de Thalia e Nico batalhando... E o fim de nenhum deles seria próspero.

– Nada bem! – respondo à deusa, que me encara indagadora – Às vezes tenho vislumbres do passado e do que poderia ser o passado.

– Compreendo! – ela assente, e olha ternamente para Cathy – Quando ela acordar, diga que passei por aqui e deixei um oi!

– Claro! – sorri singelamente enquanto ela se afastava.

Todos por ali abriam caminho para a deusa – os sátiros, na verdade, ajoelharam-se, e mantiveram-se assim, como se ela fosse uma rainha... De fato, ela era. –, que só parou quando estava aos pés da cama de Thalia. Ártemis cumprimentou Nico e Will, e aparentemente pediu que os dois se afastassem, pois os dois estavam ao meu lado segundos depois.

– O que houve? – perguntei, confusa

– Lady Ártemis pediu que nos afastássemos: ela pode curar Thalia mais rápido que eu, além de querer conversar com ela. – Will explicou, confirmando minhas suspeitas

E assim que ele terminou sua explicação, a deusa pôs-se no meio do quarto, e pediu para todos, com exceção dos feridos, se retirarem: ela se considerava culpada pela situação de todos ali, e queria cuidar deles por si só. Não nos restou alternativa além de obedecer.

– Por que a está levando?

– Ela não precisa ficar aqui, Val: seus poderes e a empatia das duas a impediram de sofrer algum dano! A Cathy só precisa descansar, e isso ela pode fazer no chalé! – Will informa, pegando nossa irmã no colo.

Eu logo me vi sozinha naquele lugar cheio de gente, uma vez que meus amigos estavam em seus chalés – incluindo Nico, que literalmente evaporou para o chalé de Hades – ou na Casa Grande – como era o caso de Lucas e Calipso. E eu sequer sabia onde Eleazar estava naquele momento.

– Eh, vida! – resmunguei sozinha, enquanto seguia para o chalé 7.

– O que deu em você hoje? – e a única voz que teria o poder de me acalmar no momento, estava uma pilha de nervos. – Olha só pra você: ainda ta coberta de Icor, e seus olhos...

– Eleazar, respira fundo! – segurei seu rosto entre minhas mãos, e olhei no fundo de seus orbes álgidos. – O que foi?

– O que foi? Eu é que pergunto o que foi: em um instante você estava aqui, em segurança, e no outro você está no meio da mata, exorcizando deuses! Você ta bem? Ele te machucou? Eu não deveria ter te deixado lá, eu... – calei-lhe a boca... Com um belo soco. – Meus deuses, o que deu em você?

– O que deu em mim? Ora, o que deu em você? Tá aí surtando, como se nunca tivesse visto uma semideusa lutando! Vem me protegendo há tanto tempo que esqueceu que sou como você?

– Eu... Eu... – e como de costume, ele estava gaguejando de nervoso.

– Eleazar, você me protege desde que descobriu a verdade sobre mim... Na verdade, desde muito antes disso: começou quando reparou que sua irmã não gostava muito de mim. Você me protegeu por uns bons dois anos e meio, e a Cathy vem me protegendo há meses. Os dois me protegem, e eu sou grata por isso, mas vocês esquecem que eu sou como vocês e que também posso cuidar de quem eu amo e...

– VALENTINA ME DEIXA FALAR! – e pela primeira vez em anos, eu o escuto gritar – Desculpe por isso, mas eu não posso te dar um soco, como você fez comigo!

– Foi mal, mas... – ele tampa minha boca, e fixa seus olhos nos meus

– Eu sei que você é uma semideusa, e que é poderosa. Sei que pode nos proteger, mas isso não significa que eu não fico preocupado! Eu tenho dito isso há anos e vou continuar repetindo: você é importante demais para que eu perca, e quando chega próximo a isso, eu perco o controle! Não estava, em momento algum, tentando lhe dizer o que fazer: eu nunca vou tentar te controlar! Eu só estava checando para saber como você estava, e pelo visto, está muito bem, graças aos deuses! – ele sorriu, e pequenas rugas se formaram ao redor de seus olhos – E eu estou orgulhoso de você, mon coeur!

Lágrimas corriam por meu rosto naquele momento, e eu mal podia vê-lo rindo na minha frente, mas ainda podia acertar tapas nele, por ter me feito perder o controle. Eu chorava num misto de alívio e felicidade, que ele parecia compreender muito bem enquanto ria de mim e secava minhas lágrimas com seus beijos.

Je t’aime, Marie! E meu amor por você cresce cada dia mais!– e foi a última coisa que eu o ouvi dizer, antes que seus lábios capturassem os meus e os campistas nos saudassem com palmas e assobios.

P. O. V Thalia:

Antes de começar a costurar minha perna, Will me deu algum tônico que me fez apagar e não sentir mais nada. Entretanto, mesmo estando inconsciente, eu ainda podia sentir a presença de Nico ali, e podia sentir sua mão na minha. Também podia ouvi-lo sussurrar algo para mim, embora eu não soubesse o que era... Ou talvez fosse apenas meu subconsciente pregando-me peças.

Fosse o que fosse, fiquei confusa quando a presença dele desapareceu e eu fui gentilmente acordada por mãos frias.

– Desculpe-me! Estava pensando em apenas curar sua perna! – dei de cara com cabelos ruivos e olhos claríssimos.

– Ártemis? – sabia que a qualquer hora ela iria aparecer, mas isso não me impediu de ficar surpresa com sua rapidez. – Oh, Ártemis eu que devo pedir desculpas, eu...

– Não fez nada de errado. Você nem mesmo a matou! – ela me tranqüiliza, acariciando meu rosto.

– Não está chateada? Ela estava contigo há tanto tempo...

– Estou mais chateada por ela ter me traído do que por ter morrido! – sentou-se na cadeira ao lado da cama, e me ofereceu um de seus gentis sorrisos – Ela machucou você e minhas meninas; ela me feriu também: é uma traição muito séria, do tipo que merece punições severas... Talvez, punições que vão além da caçada... – e eu sabia que ela se referia a Apolo.

Os dois podiam brigar por tudo e por nada, mas podiam contar um com outro sempre que precisassem. Ártemis bem sabia que ele não media esforços quando o assunto era ela, e que se soubesse de Phoebe... Bom, teria ocorrido algo pior do que morrer.

– Então... Acho que Nico me fez um favor hoje, irmãzinha! – ela continuou

– Não está com raiva dele? De mim? De nós? – uma coceirinha interior surgiu quando pensei em Nico e eu como “nós”. Foi algo como uma cócega e me deu vontade de sorrir.

– Por que estaria? Você não me traiu: deixou bem claro que preferia sair a me magoar, e eu aprecio isso! E ele cuida tão bem de você, que eu seria tola ao machucá-lo. Além de me lembrar dele como um garotinho irritante, mas fofo, então não... De maneira alguma estou com raiva dos dois! – levantou-se, e foi até a cama de Diamond – Embora, eu devesse estar por ele ter chegado perto dessa aqui... É uma pena que deuses não possam interferir na vida de mortais, do contrário, essa aqui não seria salva! – ela suspirou e usou de sua magia – Não sou uma curandeira tão boa quanto meu irmão, mas o que ele me ensinou é o suficiente para deixá-la estável... E os outros vão se recuperar rapidinho.

E pela primeira vez percebi o estrago que havia causado: dezenas de campistas estavam deitados, adormecidos – provavelmente porque Ártemis os pusera nesse estado, para conversarmos –, e todos traziam queimaduras... Causadas por raios!

– Vou falar com os noivos agora... E com mais algumas pessoas! – ela voltou ao meu lado e depositou um beijo em minha testa – Lembre-se que sempre estarei do seu lado. E que se ele lhe magoar... Tenho uma imaginação bastante fértil para criar animais!

P. O. V Nico:

A ameaça maior já havia passado: Phoebe e Cupido foram derrotados; Cathy e Thalia estavam bem. O Acampamento deveria estar mais tranqüilo, mas os humores por ali não eram dos melhores e pela primeira vez, desde que eu me lembro, chovia naquele recanto. E eu bem sabia que não se tratava de uma chuva qualquer.

– Meu casamento é destruído e é você que fica com cara de desolado? – Lucas me assusta, ao entrar no chalé.

Perdonami! Realmente não queria que isso acontecesse! – respondi sinceramente

– Sei que não, Nico! – ele aquiesceu, sentando-se na cama em frente a minha – Entendo que tenha feito o que fez: se fossem Calipso e eu ali, não hesitaria em tomar as mesmas medidas. – e me deu um sorriso tenro. – Agora que já lhe perdoei, pode me dizer por que continua melancólico? Ou melhor: por que está mais melancólico do que o normal?

Eu tinha total ciência de meus motivos, mas não havia muito que eu pudesse fazer para que a chuva passasse. Ela precisava de seu tempo, e eu precisava respeitar essa necessidade. Além de, naquela noite, ela estar conversando com a lua...

– Está chovendo! – dei de ombros, como se não estivesse interessado

– A chuva está realmente triste... Mas, metáforas e personificações a parte, você deveria falar com a Thalia: tenho certeza de que ela precisa de todo o apoio possível, que apenas um certo amigo parece ser capaz de lhe dar. – me lança um de seus olhares sacanas – Ora vamos, vai me dizer que está com medo do que nosso pai e o pai dela podem fazer?

– Tá mais para pavor... – e ao confessar isso, percebi que realmente sentia tal coisa.

Mas não era medo do que poderia me acontecer... Era mais o que podiam fazer a ela e a todos os envolvidos nesse drama... Porque eu tinha o total conhecimento de que muita gente estava por trás disso. Imagine o que a fúria de dois grandes deuses pode provocar?!

– Conheço essa sensação, mas... Vai por mim: não se deixe amedontrar com o clássico “o que eles podem fazer?”. Nesses casos, sempre tem uma deusa para se meter no meio deles... E você já sabe quem é essa deusa!

É claro que eu sabia que Afrodite estava no meio disso, mas tinha minhas desconfianças de que mais divindades a ajudavam... Era a única resposta plausível que eu via para Zeus e Hades ainda não terem interferido.

– Lucas Carlisle? – uma voz feminina nos chama atenção.

E parada na porta, está uma menina ruiva – que não devia ter mais do que 12 anos – e muito familiar. Lembrava-me que quando a conheci, senti uma raiva imensa e a culpei por destruir minha família. Mas hoje, fora ela quem perdera a família.

– Olá,Singnora! – cumprimento a deusa, que sorri singelamente em minha direção.

– Olá, Nico! – ela retribui e vira-se para meu irmão – Poderia falar com você?

– Sim, senhora! – Lucas a segue, e eu me vejo sozinho mais uma vez.

E isso me incomodou, como vinha ocorrendo desde que fui para aquela Academia maluca. Estava tão acostumado a estar cercado de risadas, discussões e músicas que, no silêncio daquele chalé, a melancolia me atingia com mais força que o normal. E claro que aquela chuva não ajudava em nada... Na verdade, eu parecia ao ponto de enlouquecer!

O Acampamento estava um caos: mesas viradas, comidas jogadas para todos os lados, cetim e seda pisoteados e as inúmeras câmeras de Eleazar sendo tomadas pela água. Esperava que ele tivesse seguro ou que elas fossem a prova d’água...

O bom de toda aquela chuva era que ela lavava todos os males que atingiram tal lugar, quase que sagrado. Mas eu sabia que a chuva era apenas uma amostra do quão chateada Thalia estava, o que me deixou preocupado: eu teria ficado ao seu lado até que acordasse, e checaria se estava bem, mas não poderia desrespeitar o pedido de uma deusa.

– Ela não está mais na enfermaria, velho amigo! – Jason passou por mim, quando eu estava bem no meio da área comum aos chalés. – Está no chalé, olhando para o nada, e sequer quis conversar comigo.

– Posso ir vê-la? – esforcei-me para não gaguejar. Eu nunca gaguejei na vida, e estava assim por ela.

– Pode... Mas, posso lhe dar um aviso como amigo seu e irmão dela? – balancei afirmativamente a cabeça, e ele continuou – Eu me lembro do que descobri há dois anos, e embora tenha certeza de que toda aquela confusão se encerrou hoje, espero que não a magoe: ela não merece mais isso!

Entendia o que ele queria dizer. Durante todo esse tempo em que comecei a ficar com Thalia, e percebi que realmente gostava dela, os fantasmas do passado voltavam para me assombrar e para plantar dúvidas em minha mente; mas agora, eu já via qual era o caminho certo a se trilhar e eu estava disposto a segui-lo.

– Acredite: no que depender de mim, isso não vai acontecer! – afirmei

P. O.V Autora:

Braços ao redor das pernas, vestida com um moletom confortável, encarando fotos na parede, expulsando as mágoas de um modo teatral, porém mais eficiente que o normal: quando chovia, Thalia encontrava uma escapatória, um meio de fugir de toda dor que sentia.

– Pensei que fosse eu o que gostava do escuro! – a conhecida voz de barítono a faz pular – Calma, sou eu!

– Eu sei... Mas estou aqui há tanto tempo, ouvindo apenas o barulho da chuva, pensando em como tudo mudou de uma hora para a outra.

Nico a colocou no colo, e apoiou-se contra a cabeceira da cama. O escuro de seus olhos fixado nos azuis dela, as cenas se derramando entre eles.

– Como está sua perna? – ele pergunta, levando a mão à mesma.

– Para ser sincera, está ótima: quando Ártemis a curou, Will já tinha feito um ótimo trabalho de sutura! – Thalia responde sem se abalar.

Um silêncio soturno, tão atípico entre os dois, os atinge. Tal sensação era estranha e reconfortável: não se importavam em permanecerem quietos, ouvindo apenas as respirações e observando as mãos uma na outra. Os dedos longos dele brincando com os finos dela. Não se importavam em continuarem assim, mas sabiam que algo os incomodava.

– O que foi? – ela solta suas mãos, e ergue o rosto dele.

– Quebrei meu juramento! – responde resignado – Jurei que não deixaria que te machucassem, mas hoje você levou uma adaga na perna, e se o corte tivesse sido mais profundo, você teria sangrado até a morte.

A suavidade, tão característica em barítonos, fora substituída por uma agonia profunda. Lembrava-a de todas as vezes que o encontrara ao longo dos anos: uma tristeza marcante estava sempre presente em seus olhos, como estava agora.

– É, mas você fez algo que eu prezo tanto quanto salvar vidas: você me deixou lutar a minha batalha! – ergueu-lhe o rosto, e o fez olhar em seus olhos – Além do que, dada a nossa proximidade, acho que você vai ter outras chances de me salvar...

Dissimuladamente, o moreno lhe sorri enquanto as mãos fortes emaranhavam-se em seus cabelos. Nesse momento, não lhes importava que estivessem na quase presença de Zeus – havia um monumento dele dentro daquele chalé, olha o egocentrismo... –, sequer pensaram que ele poderia estar observando ou não.

– Acho que... – ele começa, sussurrando bem próximo aos lábios entreabertos dela – Terei prazer nisso!


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Notas finais do capítulo

E eu terei muito prazer em responder todos os comentários!!
Beijos!!



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