P. O. V Catarina:

– Você tem certeza disso, Cathy?

Eu havia acordado há muito tempo, mas Valentina continuava desacordada. O que obviamente preocupou Eleazar, e me deu a chance de conversar a sós com ele.

Assim que eu acordara, ele estava ali, acariciando os cabelos de minha irmã, e com a cara mais preocupada do mundo.

“ – O que aconteceu? – perguntei, sentindo dores de cabeça mais fortes que nunca

– Uma Nova profecia foi dita, mas isso não importa! – ele suspirou – Acho que vocês tiveram uma daquelas visões compartilhadas e acabaram desmaiando.

E então, eu me lembrei de ter ouvido Nico comentar algo sobre captura a bandeira, e eu imediatamente saí da van, dando de cara com Phobe. Foi nesse exato instante que a visão veio.

– O que dizia a profecia?”

E, juntando o que Eleazar me contara e minha visão, pela primeira vez, eu pude compreender com clareza de detalhes o que aconteceria.

– Cathy? Você me ouviu?

– Sim! Sim, eu te ouvi, e sim, eu tenho certeza! – suspirei – Minhas visões nunca erram!

Eu previra que morreria, e de fato morri. Não previ que seria traga de volta, mas antes vira que viveria o suficiente para ver um bebê ruivo. Eu não poderia vê-lo, estando morta.

– Seus filhos serão lindos! – eu sussurrei.

– Você fala como se não fosse vê-los! Ela não vai gostar nada disso! – ele mexe no nariz de Valentina, que suspira e continua dormindo.

– Eu os verei... Mas preciso fazer isso hoje! É o único jeito! – mordi os lábios e cruzei as mãos. – Ou eles vão me matar; ou pior: torturar!

– Por que ela ainda não acordou? – ele se pergunta.

– Provavelmente está vendo o que vai me livrar de tanta confusão mais tarde! – suspirei – Não se preocupe: tudo vai ficar bem!

– Eu me sinto péssimo por estar armando tudo isso, por ter que esconder algo dela!

E eu me sentia dez vezes pior. Por que se algo desse errado, a culpa seria minha: eu poderia ter avisado aos deuses e poupado tanto sofrimento por antecipação e tantas mentiras por vir e também as já contadas. Fora minha a escolha de esconder tudo e procurar uma solução, um meio de resolver tudo sem machucar ninguém.

Mas quem era eu para saber a verdade das coisas? Uma menina de 15 anos, que já tivera o destino nas mãos, e que parecia ser perseguida pela Roda Fortuna. Era sempre metida nas confusões e nunca recebia um... Manual de instruções! Assim como foi com Percy; assim como foi com Jason.

– Grandes poderes trazem grandes responsabilidades! – constato – Eu não teria feito desse modo, se soubesse de alguma coisa. Mas nós nunca estaremos livres da vingança, pelo visto.

Ele ponderou tudo o que havia sido dito, considerando os ônus e bônus de seguir as instruções e passos de uma louca como eu; mas ele não tinha muito que considerar, visto que estava metido nessa também. É o preço que se paga por ser cunhado de uma pessoa amaldiçoada e namorar outra mais azarada ainda.

– Se eu perder você, sua irmã me mata! Seu namorado me mata! – ele me encara, os olhos mais claros do que nunca.

– Que parte do “seus filhos serão lindos” você não entendeu? – sorri – Vai entender perfeitamente o que vai acontecer!

– Não estou muito convencido disso! – murmura

– Pois se convença, e ponha um sorriso nessa cara: tem gente prestes a acordar! – sorrio e saio da enfermaria, a tempo de ouvir a melodiosa voz de minha irmã, perguntando por mim.

P. O. V Nico:

Estava no Acampamento há exatos 25 minutos, e já sabia de mais tragédia do que qualquer outra coisa: caçadoras no Acampamento, Lucas estava uma pilha de nervos, os organizadores do casamento estavam uma pilha de nervos, Annabeth estava uma pilha de nervos – e ninguém quer ver Annabeth estressada –, gêmeas loucas desmaiando e... Tá faltando alguma coisa... Ah, e uma nova profecia, envolvendo dois filhos dos Três Grandes.

– Parece que a Terceira Guerra Mundial estourou no Acampamento! E ela veio na forma de babados, cetim e renda, combinando com flores e raminhos, e com um especial de desmaio de princesas! – esse tom sarcástico...

– Tá nervosa por quê? – pergunto, sentado ao lado de Peleu, que usava uma gravatinha borboleta.

– Ah, sei lá, cara: eu sou madrinha de um casamento, minhas antigas companheiras de grupo estão por aqui, nossas amigas desmaiaram e tem uma profecia por aí falando que dois filhos dos Três vão se ferrar. Realmente, não sei por que estou estressada! – ela ironiza e senta ao meu lado

– O Percy é sempre o ferrado nessas profecias que envolvem os Três Grandes! Estamos salvos! – a provoco, esperando distraí-la, e falhando miseravelmente.

– Não dessa vez! – ela suspira e apóia a cabeça em meu ombro – Se estivéssemos salvos, Catarina e Valentina não estariam desmaiadas.

– Só estava tentando te animar, Lia! – a puxei para mais perto e beijei o topo de sua cabeça – Mas não podemos fugir da realidade: alguma coisa muito errada está acontecendo, e nós estamos bem no meio dela.

– Somos o olho desse furacão, isso sim! – ela suspira mais uma vez – Eu só espero que essa confusão seja depois do casamento: a Calipso merece isso!

– Ah, então é aqui que meu estúpido irmão se meteu e não me avisou? Muito bonito da parte dele! – e eu sou totalmente puxado do momento.

E acabo encarando um ser surreal. Que Thalia nunca escute ou saiba de meus pensamentos, mas aquela garota era uma deusa. Uma deusa com tatuagens, mas ainda assim...

A garota à minha frente usava um vestido e meias que passavam dos joelhos... Acho que chamam de 7/8, que deixava de fora a tatuagem de um camafeu na coxa direita. Ela usava um casaco, com as magas enroladas até o cotovelo, mostrando mais tatuagens nos braços morenos. Tinha os mesmos cabelos escuros de Lucas, mas eram compridos e levemente cacheados.

– E então? – ela pergunta, cruzando os braços

– Você a conhece, Nico? – Thalia pergunta, mas eu ainda não conseguia pronunciar uma palavra direito – Nico? – ela passa a mão na frente do meu rosto.

– Ah, então você é o Nico? Deveria considerá-lo como um meio-irmão? – a garota se pergunta, levando um dedo aos lábios avermelhados.

– Estou falando sério, eu estou óti... NIKKI!! – e então, uma Catarina voadora passa e abraça a morena na minha frente, quebrando todo o encanto.

– Meio-irmão? – perguntei, meio embriagado

– É! Essa aqui é Nicole Carlisle: irmã mais velha do Lucas! – Cathy sorri – Venha, ele vai enlouquecer quando te ver! – e logo se vai, levando a tal garota-deusa-irmã-do-meu-irmão.

– Parece que temos alguém meio confuso por aqui! – Lorenzzo murmura, chutando minha perna.

– É, muito confuso! – Thalia me empurra e eu quase rolo colina a baixo.

– Foi mal! – pigarreio, tentando voltar ao tom de voz normal.

– Eu diria péssimo! – Lorenzzo provoca mais um pouco. – Mas não temos tempo para isso agora! Vamos, somos os padrinhos e precisamos estar bem vestidos.

Salvo pelo congo! Pela primeira vez esse casamento me parecia uma boa coisa.

– Só tomem cuidado com quem encontram no caminho. – Thalia murmurou, mais armaga do que de costume.

E isso me deu uma enorme vontade de rir.

– Você sabe que a Diamond está longe, não é? E que a Lena se mudou faz tempo? – provoquei

– Existem outros perigos por aí! – ela deu de ombros, e colocou as mãos nos bolsos.

Não sei o que deu em mim para fazer o que fiz; talvez fosse a expressão dela, de puro ciúme, ou eu estava sendo afetado por todo o clima romântico ao redor, ou talvez eu fosse apenas louco. Mas eu não resisti, e cobri a distância entre nós, e a puxei para um beijo.

Que ela não esperava, diga-se de passagem, e praticamente congelou ao sentir meus lábios sobre os dela. Porém, não demorou muito para que a Thalia, que apenas eu conhecia, aparecesse e me fizesse esquecer o mundo ao redor e lembrar apenas da menina na minha frente, de suas risadas e de seus lábios, que sem dúvidas, eram minha perdição.

– Acho que o maior perigo, é cruzar com você a cada instante e tentar não te beijar! – sussurrei. – Você, em si, já é um perigo inimaginável, Thalia Grace!

– Eu detesto quando me chamam pelo nome todo! – ela mordeu meu lábio inferior.

– Desculpe, Thalia Grace! – eu ri, enlaçando mais forte sua cintura

– Como alguém pode ser tão estúpido? – ela ri também, puxando-me pelo cabelo.

Eu poderia passar o resto do meu dia ali, rindo da cara dela e provando o quão estúpido eu realmente estava ficando; mas o pigarrear de Lorenzzo me fez perceber que ainda havia um mundo ao redor de mim e Thalia.

– Sinto em dizer-lhe, mas acho que agora preciso mesmo deixá-la!

– Ah, poxa vida! – ela ri, e eu reviro os olhos com sua imitação barata de uma criança desolada.

– Sabe que não é o Pikachu e consequentemente não é boa com imitações. – me afasto e sou contemplado por olhos brilhantes.

– Aposto que poderia te atingir com um choque do trovão! – ela endireita a gola de minha jaqueta, com um desdém fingido em seus olhos.

– Eu tenho certeza de que poderia! – ergo seu rosto e olho mais uma vez em seus olhos – Quer se encontrar comigo antes desse casamento começar?

– Acho que vai ser meio difícil nos vermos hoje, não acha? – ela inclina a cabeça e morde meu dedo.

– A gente tenta! – dou de ombros – Vou estar te esperando no Anfi-teatro; de lá, podemos ir juntos para a praia: temos que entrar juntos de qualquer forma.

Ela pensa no assunto durante um tempo, sempre mexendo no colar que Catarina lhe dera. Mais um tique nervoso, estranhamente adorável.

– Ok! – ela dá um suspiro derrotado, e eu solto uma gargalhada. – Mas só porque eu vou precisar escapar da tagarelice no chalé 10.

– E eu dos nervos no chalé 13! – lhe dou um beijo no pescoço. – Até mais tarde, então!

P. O. V Autora:

Além de terem uma profecia circulando e preocupando à todos, o casamento deixava o Acampamento ainda mais agitado. Na verdade, fez com que quase todos esquecessem a profecia; Rachel e Quíron são ótimos exemplos.

Quíron estava em seus aposentos, como bobs na crina, e revendo “suas falas”- já que seria ele quem realizaria o casamento; Sr.D não precisava se ocupar com nada: com um estalar de dedos, ele estaria pronto para qualquer ocasião; Lupa tinha seu pelo escovado por uma filha de Vênus; Racel tinha os cabelos arrumados por uma filha de Afrodite, enquanto conversava animandamente com Annabeth, que finalmente se acalmara.

A noiva, as madrinhas, a organizadora e todas as garotas que quisessem, estavam no chalé 10 ou na companhia de alguém do chalé 10, sendo arrumadas para a grande celebração.

– Deuses, eu ainda não creio no que está acontecendo! – Calipso suspira, tendo os cabelos loiros trançados, torcidos, cacheados e ornamentados para aquele momento.

Ao mesmo tempo, seus olhos estavam sendo destacados com um degradê dourado e terracota, e um deliniador preto; sua pele rósea podia ser comparada com um pêssego, tamanha a sua maciez; e seus lábios permaneceram num leve tom rosado, lembrando toda a sua doçura.

– Anime-se, mulher: você ta casando com o amor de sua vida! – e por incrível que pareça, quem proferiu tais palavras, foi Thalia, que estava impecável em seu vestido longo e claro.

– Agora quem não crer no que está acontecendo sou eu! Essa fala deveria ser minha! – Sophia ri, e ela era sem dúvida a menina mais adorável daquela noite.

– Acho que ninguém está mais feliz hoje, do que a Ágatha! – Valentina aponta para a loirinha sentada ali perto, usando um vestido curto e leve.

– É claro que estou feliz: meu melhor amigo está se casando, e eu planejei tudo isso, e ficou melhor do que planejado! – ela comemorou.

– É claro que ficou, Ágatha: você sempre surpreendeu à todos! – Nikki sorriu para ela, e a irmã mais velha de Lucas não podia estar mais impecável naquele vestido azul-celeste.

E claro, causava muita inveja e ciúme nas garotas, já que o assunto do momento era a irmão de Lucas.

– Sabe... Não precisam ter ciúmes dela! – Cathy murmura, o mais baixo que pode, para as que estão ao seu redor

– Dê-nos um motivo? – Annabeth pede, encarando Thalia. A amiga ouvira sobre sua crise de ciúmes, e estava louca para saber mais.

– Dar-lhe-ei dois: ela é casada, e tem dois filhos lindos! E darei mais um, como bônus: o marido dela é um gato. – a filha de Apolo sorriu e se afastou, indo conversar com a velha amiga.

O falatório era constante ali dentro, assim como era no chalé 13, onde todos os garotos falavam sobre apenas uma coisa: Nikki.

– Cara, onde você escondeu essa garota o tempo todo? – pasmem, senhoras e senhores, mas quem perguntou isso foi Octavian.

– Ela mora em Londres! – Lucas explicou, enquanto um filho de Afrodite ajustava os últimos detalhes em seu terno

– Então tem muito bom gosto musical! – o augure continuou, e todos ao redor trocavam olhares abismado, principalmente Jason, Percy, Frank e Nico

– E muito bom gosto para escolher marido também! – Lucas sorriu da cara decepcionada de Octavian.

– Que merda! – ele voltou a se arrumar e a ignorar as risadas ao redor.

– Então, quer dizer que você e Thalia estão tendo um lance, né? – Percy-discreto-só-que-não, comenta.

– Como é que é? – Jason-irmão-ciumento solta-a-franga

– É, você perdeu o beijaço que os dois trocaram hoje, não é Lorenzzo? – Frank-cunhado-sem-noção atiça a fogueira.

– Vou ficar quieto no meu canto, porque já vi muita briga rolar por causa disso!! – Lorenzzo-bem-informado escapa.

– Explique-se! – Jason exige

– Olha a hora! Eu tenho que... Fazer umas coisas... Depois conversamos! – Nico nem espera para ver a reação dos outros, apenas sai o mais rápido possível de seu chalé.

Entretanto, ele ficou se perguntando por que fugira! Afinal, não é pecado algum beijar ninguém que esteja descompromissado, e até onde ele sabia, Thalia estava totalmente livre. E ele não estava se aproveitando dela, então não estava errado.

– Ai, meus deuses, sou tão pequena que as pessoas não me enxergam mais e saem me carregando por aí? – Catarina reclama, quando ele, literalemte, bate de frente com ela.

– Foi mal, Cathy! – ele sorri – Estou apenas distraído!

– Pensando em coisas elétricas, meu bom amigo? – ela ergue a sobrancelha para ele.

– Você me conhece! – ele dá de ombros. – Já está indo para a praia?

– Ah, não! Ágatha pediu-me para ajudar Eleazar a posicionar melhor as câmeras: ela quer que tudo seja gravado. – ela revira os olhos.

– CATARINA DE LYRA, SE VOCÊ NÃO CHEGAR AQUI AGORA, ESSA LOIRA SÁDICA VAI ME MATAR!! – Eleazar gritou, desesperado.

– Melhor você salvar seu cunhado! – Nico aperta sua bochecha

– Perae! – ela o puxa – Primeiro, você vai me ajudar com essa tarefa. Eu não posso subir em escadas, mas vocês, homens fortes e guerreiros podem! Então, vamos começar logo, que libero vocês para seus afazeres.

E enquanto os três posicionavam melhor as câmeras, a mente de Nico estava completamente dominda por um par de olhos azuis, que brilhavam e lhe trazia lembranças de sorrisos e momentos felizes dos últimos dois meses.

Par esse, que possuía um camafeu, que ele achou conhecido. Que ele finlamente se lembrou de onde vinha.

– Onde está Thalia? – ele pergunta, terminado de focar uma câmera.

– Quando saímos, ela ainda estava no chalé 10, mas isso foi há 40 minutos! – Ágatha lhe informa.

– Vocês conseguem se virar bem sem mim? – Nico pergunta – Eu preciso achá-la. Tenho uma surpresa para ela.

– Vai logo, cara, e tire esses olhinhos brilhantes da minha frente! – Eleazar o zoa, e ele prontamente obedece.

Afinal, ele mal podia esperar para lhe contar que finalmente lembrara algo de seu passado. Lembrara graças a mania dela de ficar girando aquele pingente, sempre que estava nervosa. Ele mal podia esperar para lhe contar que ela possuía uma relíquia di Angelo, que ele vira há décadas, adornando o pescoço de sua mãe.

Mas, ao chegar ao Anfi-teatro, Thalia não estava ali. O que quase diminuiu sua empolgação... Quase!

– O jeito é esperar, então!

P. O. V Eleazar:

E eu pensara que nada poderia me estressar mais naquele dia, mas aparentemente Lorenzzo tinha razão: ainda morreríamos por culpa das filhas de Atena.

– Ágatha, é a vigésima-quarta vez que você me faz virar essa câmera! Sabia que eu tenho que me arrumar?? – eu ainda vestia o mesmo jeans e camiseta que usava no café da manhã.

– É, Ágatha, nem eu agüento mais isso! – Cathy suspira lá embaixo.

Se ela ta cansada, nem se preocupem em pensar como eu estou. Ficar mais de uma hora mexendo em câmeras, com uma loira sádica, não era nada legal. Onde está o Connor nessas horas, para aplacar a fúria desta mulher?

– Ai, ta bom! Pode descer! Vocês só sabem reclamar! – a filha de Atena se afasta, bufando.

– Graças aos deuses! – pouso ao lado de Cathy, que me entrega a câmera que usarei. – Estou quase com raiva de você, Ellie!

– Sua câmera tem o nome de uma cantora Indie?

– Nem vou falar nada! – ligo a câmera, e dou uma olhada ao redor, através de sua lente. – Acha que essa parada da profecia vai... – mas eu não tenho tempo de terminar minha pergunta.

– Alguém viu o Nico? – Thalia surge, usando saltos e um vestido comprido. Obviamente a roupa de madrinha.

– Ele saiu para procurar você! Disse que tinha uma surpresa... – Cathy franze a testa, como se percebesse alguma coisa.

– Quanto tempo faz isso? – Thalia pergunta, olhando em direção ao Anfi-teatro.

– Meia-hora, mais ou menos... – respondo, checando o relógio de Ellie. – Será que ele se perdeu... – e então, eu também me dei conta.

Eu jamais terminaria minha pergunta à Catarina, mas obteria a resposta de qualquer forma.

– O BOSQUE! – as duas gritaram ao se entreolharem, e saíram correndo no mesmo instante.

E eu não pude fazer nada, além de correr junto, sem ligar para câmeras ou casamento algum. Talvez o encontrássemos antes, talvez eu pudesse evitar de me meter em encrenca por ajudar Cathy...

Mas eu estava completamente enganado!