Undisclosed Desires escrita por Dama do Poente


Capítulo 38
37 - TPM é Foda


Notas iniciais do capítulo

Não deveria estar postando hoje, mas como estou muitooo feliz porque meu priminho lindo-coisa-mais-fofa-da-Vicky nasceu ontem, vou dividir minha felicidade com vocês! E esse capítulo estava escrito há tempos, mas sofreu inúmeras alterações, conforme o enredo da fic mudava. E quando eu o escrevi, estava ouvindo essa música aqui https://www.youtube.com/watch?v=FFTxTcyn7j4 Se puderem ouvir, agradeço! Essa paródia é ótima e eu ri feito louca enquanto ouvia e escrevia!
E agradecendo à DaughterOfPoseidon, Drika Di Angelo, Larissa di Angelo, Dama das Cores, SweetJúlia, Fernanda Fuhrman e Mylla Grace!
Aproveitem!



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P. O. V Nico:

Era quarta-feira da semana de prova, então as aulas de músicas estavam em hiatus naquele período.

Uma pena, por que desse jeito, além de não poder passar a manhã com Thalia (mesmo que eu esteja chateado por ela ter roubado meu cartão), seja para me “vingar” ou simplesmente estar com ela, eu não tinha como escapar de ser o professor particular de Diamond. E eu só aceitei tal trabalho porque ela seria minha dupla na prova, então se ela não soubesse a matéria, apenas me atrasaria. E me atrasar nessa semana não era uma boa. Não na semana da prova final de roupa, não quando Lucas estava uma pilha de nervo e me usava como pisicólogo... Como se eu tivesse algum talento com pessoas.

E lá estava eu, na biblioteca, logo após o almoço, quando tudo começou...

– Ok, então, se você eleva...

– Cala a boca! – ela dispara do outro lado da biblioteca

– Tá falando comigo? – perguntei, obviamente confuso. Desde domingo que ela sequer olhava na minha direção. Nem aos ensaios ela ia mais.

– Não, to falando com o Percy! Já que só tem lerdo por aqui!

– O que deu nela? – Diamond pergunta

– Não sei! – dei de ombros – Como eu ia dizendo, se você eleva a taxa ao tempo, você conse... – interrompemos a explicação de matemática por motivos de um tapa na cara – Thalia, o que deu em você?

– Sua voz está me irritando!! – ela diz – Eu quero estudar, mas não consigo, porque sua voz, sua porcaria de voz grossa, atrapalha tudo!

– Desculpa se minha voz rouca te deixa excitada e você não quer admitir! – não devia ter dito isso, Nico, não devia, mas eu não consegui não provocá-la.

– Ah é, to muito excitada, pra te dar um chute nas bolas, seu idiota! – e ela sai como se fosse um furacão.

– Eu hein! Garota maluca!! – Diamond parecia assustada.

– Eu to ouvindo, lambisgóia! – Grace voltou, com toda sua fúria

– Você me chamou de quê? – Diamond pergunta.

– Lambisgóia, mas se preferir tem vagabunda, vadia, piriguethe... E o caralho à quarta potência.

– Sua maluca! Que foi que eu te fiz? – ah sério, Diamond, que você não sabe o que fez?! Ah, coitada...

– Me. Chamou. De. Maluca! – e com isso, Thalia acerta o joelho na cara de Diamond.

– Senhorita Grace, o que pensa que ta fazendo? – Srta. Muller, a bibliotecária histérica, diz.

– Matando uma praga, não ta vendo? Estou detetizando sua biblioteca; e o melhor: de graça!

– Ora, me respeite menina!

– Só por que é uma velha coroca? Me poupe, tiazinha.

– Você ta bem? – pergunto para Diamond, mais por educação do que qualquer outra coisa.

– É claro que ela ta bem! Não ta nem sangrando! AAAAAAAAAAAH!

– Que que foi agora? – perguntei, levando um susto, e deixando a “pobre” da Di cair de novo.

– Eu to com uma espinha! Eu, Thalia Grace, com uma espinha!!! Isso é a treva!! – ela berrou

– Tá parecendo a Drew! – porra di Angelo, cala a sua boca!! Tudo bem que você não consegue se concentrar quando está perto dela, mas será que pode não piorar a situação?

– Não. Me. Compare. À. Ela! – ela me segurou pela gola do suéter

– Então pare de surtar por uma espinha!

– Não vou perder meu tempo te matando! – ela saiu da biblioteca, deixando um rastro de destruição para trás.

P. O. V Valentina:

– Merda! – uma voz fria corta meu barato

– O que foi isso? – Eleazar pergunta pelo telefone

– Adivinhe se for capaz! – respondi, rezando para Apolo me proteger do furacão.

– Thalia! – se ele tava com medo pelo telefone, imagine eu.

– Nada nesse armário cabe em mim!!! – ela berrava, arrancando as roupas do armário.

– Acha que me esconder no armário é infantilidade??

– Desde que seja o seu, e não o dela....

– Tá falando mal de mim, pirralha? – ela vira, e de repente eu vejo minha morte na minha frente.

– Elz, eu te amo, mas acho que vou morrer agora!

– Ai, Bóreas, do jeito que eu imagino que ela ta, é capaz de me matar pelo telefone! Fui! – ele desliga.

– Covarde idiota! Enfrentar a irmã deusa maluca todo mundo enfrenta, agora minha tia de TPM ninguém agüenta, né? – droga, Valentina, ta ficando tagarela igual sua irmã.

– NÃO ME CHAMA DE TIA! E EU NÃO TO DE TPM!

– Ahhh, eu quero meu pai!!! – comecei a chorar. Eu tinha medo de Thalia.

– Chamou? – papai pergunta via wethink (ou conexão mental, mas wethink é mais legal)

– Thalia. TPM, socorro! – choraminguei

Ih, caso raro, requer muitos estudos!! – não acredito, até um deus tem medo dela.

– Essas roupas não cabem em mim, essa espinha na cara! E vocês ficam me chamando de tia!! – ai, ela começou a chorar

– Ah, Lia, a gente só fala de brincadeira! – tentei acalmá-la

– Sai de perto de mim!! – ela me joga longe – Ninguém gosta de mim!! Meu pai me transformou em árvore para nunca ter que me ver!

– Não!! Ele tentou te salvar! – digo lá da minha zona de conforto, ou seja, atrás da porta do banheiro.

– Tentou nada!!! E sai daí que eu quero tomar banho!! To com dor no corpo todo!

– Se quiser, posso dar um jeit...

– Só cala a boca, e tudo se resolve!! – ela me lançou seu melhor olhar de morte e entrou no banheiro.

Esse seria um longo dia.

P. O. V Catarina:

– Cathy, abre, pelo amor de tudo que for sagrado!!! – Val gritava

– Já vai! – eu estava deitada, desmaiada de tanto sono. Me and provas we don’t get along, so I sleep. – Que foi?

– Deixa eu ficar aqui? – seus olhos estavam enormes de medo

– Thalia? – pergunto, e ela confirma com a cabeça – Entra! Tranca tudo! Vou buscar o chocolate!

Se eu sou corajosa por sair por aí nos dia de Thalia Pronta pra Matar? Nem um pouco. Eu só precisava salvar um pouco de chocolate antes dela.

– Nãooooooooooo! – o desespero me atinge quando chego na cantina.

– Tá gritando por quê? – olhos azuis elétricos me encararam.

– Você... Você... Você.. Comprou todo o chocolate?! – claro que eu estava gaguejando: eu não podia ficar sem meu chocolate! Sem meu precioso.

– Não ainda!! – ela voltou para seu lanche complexo (para não dizer estranho)

– Eu quero duas barras de chocolate! – pedi pra Tia Ké.

– Eu pago o dobro, tia Ké! – que? Ela vai leiloar o chocolate agora? Ela sabe com quem ta brigando por chocolate?

– Você já ta com todas as outras barras, sorvete, coca-cola, hambúrguer, pipoca, deixa algo pra mim. – tente sempre a diplomacia primeiro, Will me aconselhara certa vez.

– O CHOCOLATE É MEU!! – ela grita! Ótimo: diplomacia não funciona com a Thalia de TPM

– NÃO!! É MEU!! – nunca lute por chocolate comigo. Nunca

– É GUERRA, É? – ai carai.

– PODE VIR, TIA ÁRVORE! – que ela perceba que eu to blefando, que ela perceba que eu to blefando.

Droga, ela veio mesmo! Ela não conseguiu ler minha cara de poker.

– Aaaaah, socorro, minha tia quer me matar!! – sai correndo pelo refeitório/cantina – Separa minhas barras, tia Ké!! Quando eu ressuscitar, eu volto pra comprar.

– Dessa vez você não volta!! – ela me derrubou. É o meu fim. Eu não posso bater na minha tia de TPM.

Dane-se, eu tenho que comprar os chocolates.

– Thalia, para de ser louca. – tento segurá-la pelos pulsos: eu tinha uma estréia e um casamento para ir; não podia me dar o luxo de ter o rosto arranhado.

– Não vem me chamar de louca!!! Cala sua boca você também! – ela berrou pra alguém do outro lado do pátio.

– Então ta: para de tentar me matar, podemos dividir os chocolates. Cada uma com uma barra. – digam olá para meu lado racional.

– O dobro ou a morte!!! – digam olá para o lado irracional e viciado em chocolate da Thalia.

– Mas o certo não é o dobro ou nada? – péssimo momento pra ser filha de Apolo.

– Quando é chocolate, não! – e ela teria me batido, se não se distraísse com algo. – Que bosta!!

– Ai, tira, não deixa grudar no meu cabelo!! – esqueci que estava prestes a ser espancada e comecei a surtar! Meu cabelo, meu precioso.

– Minha sombra é obesa!!! OBESA!! Não dá pra ser flexível desse jeito!!! Eu to muito feia!!! – e ela começou a chorar. – Lyra, por que todo mundo é bonita e eu não? Afrodite me odeia tanto assim?

– Shh, ela não te odeia!! – a abracei. – Ela te ama mais do que você pensa! – prova disso é que ela ta tentando te arranjar um relacionamento, mas vocês são tão cabeças-duras que não percebem.

– O que... – Nico começou a falar quando nos viu deitadas no chão.

– Tira ela de cima de mim!! – sussurrei. Ela não era, é e nunca será gorda, eu que queria levantar rápido e comprar os chocolates.

– Hey, Lia!! Vem cá! – ele falou o mais calmo possível, e a tirou de cima de mim – Eu te empresto o novo álbum do Green Day!! O que eu faço? – ele sussurrou a última parte.

– Sei lá!! Eu tenho cara de especialista em TPM? – dei-lhe as costas, e fui comprar meu chocolate.

P. O. V Nico:

– Ninguém gosta de mim, Nico!! – Thalia chorava, molhando minha camiseta.

– Annabeth é ninguém agora? Todos nós, semideuses de Yancy somos ninguém? A gente gosta de você, Lia!! – acariciei seus cabelos

– Não!! Você ta mentindo!! Ninguém gosta de gente feia!! – ela se encolheu mais

– Talvez seja por isso que ninguém goste de mim então!

– Rá, falou o pegador do Acampamento! – agora ela tava com raiva

– Isso é ciúme, Thalia? – sorri para ela.

– Por que seria? – mais raiva da parte dela.

– Brincadeira, Lia, brincadeira!! – lhe dei um beijo na têmpora.

– Eu não to com paciência pra brincadeiras! – ela se afastou

– Tá bom, madame Grace! Vem cá, eu prometo não brincar mais! Fala o que você quer, que eu te dou! – perigoso, mas era o melhor a fazer.

– Sua jaqueta! – ela disse

– Oi? Mas ela é de estimação! – me manda jogar a Diamond do 6º andar, mas não pede minha jaqueta.

– Por favor, me empresta!! Só pra esconder minhas gorduras!! – e ela, que sabe muito bem que eu não resistiria, começa a fazer manha.

– Promete que volta a ser a punk irritante que tenta me matar todo dia e que rouba meu cartão de crédito? – perguntei, secando suas lágrimas, e vendo um sorriso brotar naquele rosto.

– Sim!! – ela saltitava no banco, como uma criança.

– Ok! – a segurei no colo e entrei de novo na escola com ela.

Por ser semana de provas, todos estavam em seus dormitórios ou na biblioteca estudando, então não recebemos olhares de “caramba, por que vocês são tão malucos?” enquanto andávamos pela escola e eu tentava a todo custo fazê-la rir.

– Chegamos, madame! – abro a porta do quarto e a coloco no chão. Vou até o armário, e tiro a velha e boa jaqueta de lá. – Cuide bem dela!! – entreguei a jaqueta à ela

– Ai, Nico!! Isso foi a coisa mais linda que já fizeram por mim!! – ela vestiu a jaqueta, e voltou a chorar. – Você é um ótimo amigo!!

Por um minuto eu me senti o Naruto, o Ash, e todos os personagens friendzone que você conhecer, mas resolvi ficar quieto. A TPM é foda demais pra mim!! Muitas emoções e pouco Nico pra apanhar se eu dissesse algo errado!!

– Contando que devolva minha jaqueta, pode contar sempre comigo!! – e surpreendentemente, ela me abraçou.

E eu aproveitei aquela oportunidade para, esquecendo o momento de raiva por causa do cartão, e qualquer outra tensão naqueles dias, enterrar meu rosto em seus cabelos negros e sentir o perfume que exalava. Tal perfume que andava me perseguindo até mesmo nos sonhos. Perfume cujo a dona estava se afastando e eu não queria que se fosse.

– Quer assistir séries comigo? – pergunto, ainda com os braços ao redor dela. E eu nunca me senti tão adolescente, quanto naquele momento.

– Hum… Não sei… E se me pegarem aqui? – Thalia hesitando?! Trocaram a minha Thalia por uma adolescente normal; quero a minha de volta!

– Duvido muito! Além de ser de tarde e ninguém estar muito preocupado em revistar dormitórias nessa hora, aposto que aqui está mais tranqüilo do que lá fora. – ergui a sobrancelha, como se a questionasse.

Ela ponderou por mais um tempo, até que...

– Hora de ver aqueles episódios de Pretty Little Liars que aquelas malucas baixaram e nós ignoramos. – ela me cutucou e foi se deitar

Peguei o computador e me deitei ao seu lado, apoiando o notebook no colo.

– Vamos tentar entender a mente daquelas duas... Ou pelo menos distrair a nossa. – dou play no episódio e começamos a assistir.

Na minha opinião, o início foi bem... Fútil! Meninas bebendo em um celeiro, blá blá blá, uma delas some, blá blá bla. A tal de Spencer era a única acorda... opa, ela era a única acordada...

– Aposto que foi ela quem fez a tal Alison desaparecer! – sussurro

– Shh! Temos ainda 4 temporadas para assistir, aquiete o Sherlock dentro de você! – Thalia tampa minha boca e eu dou uma mordida em sua mão, por puro reflexo – Ai!

– Desculpe! – seguro sua mão e deposito um beijo ali, distraidamente.

Um ano se passa e a tal Alison ainda não voltou, e ficam enrolando com a família Montgomery.

– Será que é mal de Aria ser baixinha? – pergunto

– Será que é mal de Nico comentar tudo o que vê? – ela rebate

– Sou italiano: vivo para me expressar... E, olha, o cara dando uma de poeta para conquistar a Aria...

– Agora entendi porque aquelas duas gostam tanto... – e se a frase de Thalia morreu ali, foi só para começar outra – Mas... Ela acabou de conhecer ele, e já ta se agarrando com ele no banheiro?

– Desse jeito até parece que ainda é da caçada! – reviro os olhos – Pra que uma reação tão exagerada? Você mesma não sai me agarrando por aí na hora que bem entende? – cruzo os braços

– Mas isso é diferente... Eu te conheço faz tempo e...

– Ótimo! – tiro o notebook de cima de mim e me debruço sobre ela – Pensei que teria que esperar mais 15 minutos para poder te beijar também! – a vejo abrir um sorriso e revirar os olhos, antes de ter meus lábios capturados pelos seus.

– Não precisava desse papo todo de série só para isso! – ela sussurra, predendo meu lábio inferior entre os seus. Precisava sim, minha mente me alertava; afinal, não era ela quem estava me evitando há uma semana?!

– Quis ser fofo com você! – menti e girei na cama, deixando-a por cima. – Você merece!

– Nossa! Desse jeito eu me apaixono! – ela riu – Se isso acontecer, vai ter que me aturar de TPM sempre. – ela tinha um brilho engraçado no olhar, um brilho que me fez dar um sorriso sacana.

– Acho que agüento o desafio! – a derrubei de costas na cama, ficando por cima mais uma vez, fazendo-a rir. – Se bem que é meio difícil saber quando você está ou não de TPM: ta sempre estressada e me batendo!

– Sem graça! – ela me dá um tapa.

– Mentira! Eu to com você! – trocadilho ridículo, mas eu não podia evitar: eu sempre ficava meio estranho perto dela. – Ou você não é a Grace? – e ela ria, se divertindo de verdade. – Você é a minha Grace ou não? – e eu também estava rindo, quando escondi meu rosto na curva de seu pescoço alvo e depositei beijos ali.

– Ai, ai, Nico! Você vai ser uma eterna criança! – ela riu em meu ouvido e acariciou meu cabelo.

– Confessa que gosta disso! – encarei seus olhos mais uma vez.

– É... Eu acho que gosto mesmo! – ela sorriu, me puxando para si mais uma vez.

Mais anormal do que Thalia em seu estado normal, era essa menina de TPM. Ela ia de um extremo ao outro, e eu, como o bobo que sou, embarcava em sua montanha russa emocional e tomava minha dose dela.

P. O. V Autora:

E o que aconteceu depois que Nico mergulhou de cabeça naquela montanha russa emocional? Bem, podemos dizer que a tarde dos dois foi quase agradável.

Sim, quase, afinal, os dois ainda teriam provas no dia seguinte.

“Vc sumiu! O q faço p/aprender a matéria – Diamond” – Nico recebe essa mensagem

“ Refaz os exercícios! Estou resolvendo uma emergência!” – ele responde, desviando dos aviões de papel que Thalia tacava nele.

“Ah, então é assim que chamam agora? Olha...” – e ele nem terminou de ler a mensagem: o celular foi arrancado de suas mãos por uma punk que queria atenção.

– Você é meu hoje! – ela disse, desligando o celular, e o tacando dentro de sua mochila

– Como queira, madame! – ele se rende, e volta para perto dela.

Eles estavam no quarto dela, como ela disse que seria da próxima vez (e também porque realmente surgiu uma emergência e ela tivera que correr para lá), estudando matemática. Não é fofo o modo como ela o ensina como se calcula parcelas e juros de mora?!

– Hey, o que foi? – ele pergunta, atencioso, quando a vê se curvar sobre a mesa.

– Maldita. Cólica. – ela sussurra entredentes. – Eu vou morrer de tanta dor.

Ele se levanta e vai até o lado Valentina do território. Abre o armário e, no meio de tanta coisa fofa/cor-de-rosa/estranha para ele, acha a maleta de primeiro socorros. E na maleta, acha o bendito remédio para cólicas.

– O bom de ser o irmão mais novo e depois o mais velho, é que sempre aprendemos a cuidar de nossas garotas! – ele lhe entrega o remédio e um copo de água.

– Você é realmente dos anjos! – ela suspira.

– É o que dizem por aí! – ele dá de ombros e a coloca na cama – Agora, o que acha de relaxar um pouquinho? Você não precisa se preocupar com isso: é um gênio!! – ele sussurrou e lhe deu um beijo na testa.

– Até que relaxar é uma ótima idéia! – ela suspira – Se eu dormir, te vejo quando acordar!

– Eu vou estar aqui! – ele confirma, se deitando ao seu lado

– Acho bom! – ela deu uma última ordem, antes de se aconchegar a ele e dormir tranquilamente.

– Eu sempre vou estar aqui... Você só tem que querer isso! – ele acaricia o rosto dela, e aproveita aquela rara situação de conforto para descansar também.

Afinal, por mais que ele soubesse como cuidar de suas garotas, a TPM ainda seria foda demais para qualquer um agüentar.

Embora, eu ache que ele tenha se saído muito bem nesse papel.

– Namorado atencioso em dias de tempestade? Confere! – Afrodite checa sua lista.

– Eu choraria, mas vou fingir que isso não foi comovente! – Hera lixa suas unhas

– Awn, ele puxou ao pai! – Perséfone suspira, e todas olhamos para a M.I – Quê?

– Nada! Só é muito bom saber que meu irmão sabe lidar com a TPM! – Hera abre um sorriso sacana. – Tudo bem, confesso que esses dois dormindo de conchinha é uma das coisas mais fofa que vi.

– Aprovação pela madrasta da futura namorada? Confere! – Afrodite comemora.


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Notas finais do capítulo

Quem me dera ter um Nico cuidando de mim sempre que eu estivesse de TPM...
E vocês sabem o quão importante a aprovação de Hera é?
Espero que tenham gostado!! Beijocas!!