Undisclosed Desires escrita por Dama do Poente


Capítulo 13
12 - How Many Secrets Can You Keep?


Notas iniciais do capítulo

Então, quando comecei esse capítulo, pensei em uma coisa totalmente diferente do que estou postando aqui, mas acho que saiu melhor do que eu pensava!!
Espero que gostem!! *atualização 07/09/2016* Mudei pouca coisa por aqui. Estou tentando diminuir o número de narradores por capítulo, acho que fica mais fácil de entender. Vamos lá...



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P. O. V Catarina:

Sintetizando, e muito, passei o restante da quarta-feira ouvindo Aria reclamando de sua TPM, encontrei com Thalia e Nico discutindo conceitos de química avançada ― e sendo seguidos por Valentina, que apesar da idade estava em uma turma ainda mais avançada ―, e por fim acabei batendo um papo com meu irmão mais velho, que fora até a escola visitar a namorada aniversariante.

― E então, maninha, como esta sendo semana até aqui? ― Will perguntou, enquanto esperava Steph conseguir uma autorização para sair da escola.

― Complicada! Sabe aquele meu trabalho extra-Olimpiano?

― Lady Afrodite? ― ele sorri, erguendo uma de suas sobrancelhas. Parecia que Will sabia de alguma coisa, ou desconfiava, e tudo o que eu menos precisava era alguém de fora tendo a mínima noção a respeito do possível futuro casal. ― Qual o problema dessa vez?

― Então, ela me deu uma missão quase impossível! E fez o favor de complicá-la mais ainda! ― suspirei, pensando que talvez pudesse desabafar um pouco, desde que não expusesse muito o plano. ― Me diga: como conseguirei unir duas pessoas tão opostas quanto... Quanto papai e tia Artie? ― tentei usar o melhor parâmetro que consegui.

― Sabe, eles não são tão opostos assim: ambos são seres luminosos... ― mas discutir com Will era inútil: quando precisava, era a racionalidade encarnada.

― Sem física misturada com nossa história, Will! ― revirei os olhos, querendo escapar de mais uma aula de história-física-mitologia ― O que quero dizer é: não há momento algum em que luz e trevas se uniram, sem que houvesse problemas, houve?

― Você sabe o que os mortais pensam: Apolo é a Luz, Ártemis a luz nas Trevas... ―Will continua, e eu comecei a desconfiar que ele estivesse fazendo aquilo de propósito.

― Esqueça os conceitos mortais, e pense nos conceitos de Afrodite! Imagine as duas pessoas mais cabeças-duras do Acampamento, os dois opostos mais parecidos de lá, e tente então imaginá-los como um casal. Você consegue? Se conseguir, ensine-me como: assim ganharei presentes de aniversário da deusa, e um deles vai ser deixar de ser cupido honorário!

― Esqueci como você é tagarela! ― ele sorriu, e despenteou meu cabelo, como sempre fazia. ― Bom, vejamos, está na hora de, finalmente, eu ser seu conselheiro: afinal, meu papel não é apenas ser seu irmão mais lindo, muito menos apenas representar o chalé 7 nas reuniões, nem ser o melhor enfermeiro de todos os tempos; eu to aqui é pra aconselhá-los a seguir o melhor caminho em qualquer jornada, inclusive nessa!

― Manda a ver, oh grande Conselheiro Chefe!! ― resisti a tentação de puxar um bloquinho e fazer anotações: eu estava mesmo desesperada.

― Então, você, algum dia na vida, achou que se apaixonaria por um garoto que vive metade do tempo estressado, e a outra metade se derrete por qualquer coisa que você faça?

― Cara, eu nem pensava em namorar: acho que descobrir que sou semideusa me deixou ao inverso! ― refleti, tentando entender o que meu relacionamento com Lorenzzo tinha a ver com isso.

― Pois então: se Afrodite quer que esse casal exista, nada, nem mesmo sua descrença, poderá impedi-la! ― ele beijou minha testa, antes de sair com Steph, que acenou para mim. ― Aliás, eu sou muito a favor! Eu shippo eles!

Eu não sabia se Will dizia a verdade, ou se estava apenas brincando comigo, mas ele estava certo: era impossível parar Afrodite. Quando ela realmente queria um casal, nem mesmo guerras, vinganças, ou qualquer tipo de peripécia maligna poderia impedi-la.

― Já que eu to no inferno, é melhor abraçar o capeta...

P. O. V Aria:

Se você acha que passei a noite de quarta-feira com meu namorado, à toa, você está parcialmente certo. A noite começou assim, com nós dois conversando sobre assuntos aleatórios, e terminou com Catarina e eu fazendo vodu pra chamar Afrodite! Confuso, sim? Pois lá estava eu, de boas, conversando com meu John, quando uma louca, com mais cabelo que gente, aparece.

― Aria, preciso de sua pessoa! ― Catarina sai me arrastando pelo gramado da escola, sem esperar que eu me levantasse deste. ― John, sempre bom te ver!

― Igualmente, mas devolve minha namorada!

― Depois! ― ela grita, e continua me puxando, ignorando minhas tentativas de me libertar, e os gritos de John.

Vemos aqui o quão parecida com Thalia ela era. Tal tia, tal sobrinha. Quem era pior? Nem os deuses saberiam dizer.  

― O que foi? Quer ajuda em química? Vimos que seu amigo sabe muito bem sobre isso, pode pedir ajuda a ele, que é solteiro, e me deixar aqui de boa com meu namorado.

― É sobre meu amigo que quero falar, e sobre aquelas duas certas pessoas... Glitter noite, Aria!

― Ah, merda! O que temos que fazer? O que Afrodite fez dessa vez? ― me rendi ao que quer que estivesse acontecendo.

Catarina então me ajuda a levantar, e juntas contornamos o prédio principal da escola, seguindo para o ginásio. Tentamos fazer o caminho o mais rápido possível, para que estivéssemos de volta aos dormitórios antes do horário de recolher.

― O que ela não fez, melhor dizendo. Me diga, estamos nessa aventura sem tamanho, mas por quê?

― Ah, por que... ― parei pra pensar. ― Pera, é mesmo, por que estamos correndo risco de vida, sem saber o real motivo, além de satisfazer o desejo de uma deusa cor de rosa?!

― Isso que eu quero saber, e para isso, preciso achar Afrodite!

― E como pretende fazer isso?

― Invocando-a! ― ela diz, e mostra um mini salão de beleza no meio do vestiário feminino.

― De onde você tirou tudo isso? ― pergunto, olhando para os inúmeros produtos espalhados sobre a enorme bancada.

― Com as meninas que fazem cosplay! ― ela começou a preparar uma tintura ― E então, migs linda, que cor você quer suas mechas?

― Hum... pinta de roxo! ― disse e sentei na cadeira improvisada, porém sequer tive o prazer de desfrutar uma mudança no visual.

― Acho que roxo não combina muito com o seu tom de pele, fofa! ― Afrodite aparece, em sua tradicional nuvem cor-de-rosa e perfume francês.

― Nossa, isso foi rápido!! ― murmurei incrédula.

― Claro, eu não poderia deixá-la pintar seu cabelo com essa horrível tinta! Sou contra esses cabelos coloridos, exceto quando é com os filhos Íris! Porque eles sabem combinar bem! Mas, enfim, para que me chamam?

― Para que quer juntá-los? ― Catarina merece um apelido melhor, algo apropriado a sua língua afiada.

― Não é óbvio? Eles são fofos! ― a deusa bateu palminhas.

― Seguinte, Afrodite: eu sei que todos te consideram uma esquizofrênica pirada em amor e sexo, mas eu acho que você deve ser sábia, então, por favor, os motivos reais para isso? ― acho que to andando muito com a Lyra.

― Eu, na minha nada humilde opinião, acredito que a paz terá mais chances de reinar, depois que aqueles dois unirem duas pessoas que brigam há muito tempo. ― Afrodite suspirou, cruzando os braços enquanto nos encarava.

Eu tentei, juro que tentei não rir, mas quando Catarina deu a primeira gargalhada, eu tive que rir também. Se eu havia entendido bem, a idéia era suicida... Para nós, é claro, porque Afrodite nada sofreria quando tudo desse errado.

― Tia, você realmente acha que aqueles dois cabeças duras, vão se tornar amigos, depois que os cabeças-duras dos filhos deles se pegarem? ― Lyra riu.

― Se pegarem não, mocinha, que eles começarem a namorar!

― Tia, nem por um milagre eles seriam amigos! Primeiro: eles são irmãos. Segundo: o mais velho seqüestrou a filha do caçulinha; terceiro: o caçula é recalcado, então, é, tia, não vai funcionar! ― a petulância de Catarina de Lyra era algo que ninguém entenderia. Possivelmente nem mesmo ela, mas ali estava a filha de Apolo, desdenhando de Afrodite.

― Ria, enquanto pode! Quando aqueles dois estiverem juntos, você vai desejar nunca ter rido de mim!

― O que você vai fazer?

― Te deixar mais um ano trabalhando pra mim! ― Afrodite piscou, e desapareceu.

Eu podia ser simplesmente a filha de Atena, sem poder algum em relação à previsão do futuro, mas eu sabia, com todas as forças, que o plano de tornar aqueles dois amigos, não daria certo, mas, por outro lado, o de juntar os dois opostos, não havia como falhar. Já dizia o ditado: os opostos se atraem. E se não se atraem, Afrodite dá um jeito.

― Bem, vamos! Não há nada que possamos fazer para impedi-la, mas ainda podemos dormir cedo para aproveitar melhor o dia de amanhã! ― puxei Lyra para dentro da escola, com ela ainda murmurando em estado de choque: trabalhar para Afrodite deveria mesmo ser péssimo.  

Esperava não ficar como ela ao fim desse trabalho honorário!

P. O. V Maite:

Eu não deveria estar fazendo o que fazia, não deveria estar naquela parte da escola, mas se tinha uma coisa de ruim em relação a mim, é que eu nunca seguia regras, e isso podia ser perigoso ao mesmo tempo em que era excitante.

Bati na porta três vezes, depois duas, depois três de novo. Um antigo código, que ele havia me ensinado há muito tempo. Mas dessa vez ele não respondeu.

― Sammy, abra, sou eu! ― falei, batendo de novo, e começando a me preocupar. ― Sammy!!

 Mas nenhuma resposta veio de dentro do quarto.

Ele dormia ali sozinho, um dos benefícios de ser o sobrinho do diretor. Isso facilitava e muito nossos encontros, mas costumava me deixar preocupada com sua constante solidão.

“Quantas tristezas um belo sorriso pode esconder?”, ele mesmo se perguntara uma vez.

― Sammy, abra a porta, por favor! ― eu já sentia as lágrimas queimando em meus olhos.

― Eu abriria, se você se desencostasse dela! ― ele respondeu, e eu senti o peso do mundo sair das minhas costas.

― Samuel, você quase me matou de susto! ― suspirei e me afastei da porta.

― O que faz aqui, Mai? E por que estava quase chorando? ― ele pergunta, com o sorriso de sempre no rosto, abrindo a porta e se encostando ao batente.

― Eu queria conversar com alguém, mas a Lyra não estava lá. Ela anda estranha, desde que esses alunos novos chegaram; principalmente aquele Emo.

― Tá querendo o Emo? ― ele riu.

Eu sabia o que aquele riso escondia, embora Sam não tivesse idéia das mentiras que eu, compulsivamente, lhe contava. E eu nada podia fazer para me impedir.

― Não... ― confessei, contendo meus impulsos. ― De verdade, eu não sinto nada por ele, mas desde que ele, a Punk, a Gêmea e o Natureba chegaram, Lyra tem agido estranho, todos cheios de segredos, sobre esse tal Acampamento! ― desabafei, sabendo que soava extremamente infantil.

― Mai, se existe uma pessoa, nesse lugar inteiro, que te ama, essa pessoa é a Lyra! Ela se preocupa com você, é a única amiga que você tem! A única interessada em acabar com seus problemas.

― Sou uma das poucas razões para ela querer ser médica, e entender todos os distúrbios! Uma porcaria de razão, então ela deve mesmo ser minha amiga! ― dou um sorriso breve, ainda achando besteira o fato de Catarina ser médica, quando ela mesma odiava biologia e química.

― Ela é! Mas ela também gosta de bancar a “Cupido” de plantão, então, relaxe: ela deve estar tentando...

Mas não ele não terminou o que tinha começado a falar; seus olhos reviraram nas órbitas pouco antes de seu corpo escorregar até o chão, assustando-me.

― Sam! ― apoiei sua cabeça nas minhas pernas ― O que foi que você fez dessa vez? ― peguei o celular, e liguei para a única pessoa que, realmente, poderia me ajudar em qualquer momento.

― Onde é que você ta, criatura? Acabei de chegar no quarto, e achei tudo bagunçado. Espero que você não tenha trago ninguém pra cá, porque...

― Cathy, para de tagarelar! Preciso de sua ajuda! O Sam...

― To indo! ― ela desligou antes mesmo que eu precisasse falar o que estava acontecendo, e fiquei me perguntando como ela sabia onde estávamos.

Não importava que eu soubesse que não era a razão da depressão de Sam, ainda assim eu me culpava por qualquer coisa que tenha acontecido a ele desde que tivéramos um caso. Eu sabia que ele me amava, mas o medo era o gatilho para meus episódios de mitomania: eu menti, menti até afastá-lo de mim, acabando com ele e comigo no processo.  

― O que aconteceu? ― Catarina aparece, menos de um minuto depois do telefonema.

― Eu não sei, estávamos conversando, e então, ele desmaiou! ― minha voz embargara-se com o choro que eu não mais conseguia prender.

Catarina tentou me acalmar, mas eu não me importava com meu estado, apenas com o de Sam. Procuramos seu remédio no bolso de seu uniforme, constatando a dolorosa verdade: ele tomara pílulas demais. Overdose! Não seria a primeira vez que veríamos um caso de overdose na Yancy, mas era a primeira vez que eu via um que me afetava tanto.

― Lyra, o que vamos fazer? ― pergunto, respirando fundo, como os terapeutas de lá nos incentivavam a fazer em momentos de crise.

― Situações desesperadoras pedem medidas desesperadas! ― ela murmura, apertando o dispositivo que dispara o alarme de incêndio. ― Pronto, vão nos achar rapidinho! Ele vai ficar bem, amiga!

E eu só esperava que aquela não fosse uma mentirinha, daquelas que se contam só para acalmar corações desolados. Eu jamais me perdoaria se algo acontecesse a Sam.  

P. O. V Nico:

Tudo bem que eram apenas oito da noite, ta que eu sou um adolescente de 16 anos, mas sinto muito, senhoras e senhores do júri, eu devo ter uma benção fenomenal de Hipnos, porque eu estava no 15º sono, quando o alarme de incêndio disparou. E sequer teria acordado, se meu companheiro de dormitório não fosse um pouco desesperado. 

― Ah, ta queimando, minhas plantas, meus cereais! Aah, eu quero minha mãe!! ― – John corria de um lado para o outro, tentando salvar suas plantas exóticas.

― Deuses!! ― levantei, e vesti uma calça do moletom. ― O que ta acontecendo, Capitão Cereal?

― Você dorme de cueca? ― John para por um momento, esquecendo-se do alarme, das plantas e de todo o resto.

― Durmo! ― bocejo.

― Seu ridículo! ― um cacto voa em minha direção, e por pouca não me acerta. ― Trate de dormir de roupa a partir de agora, ou te transformo numa plantação de centeio!! ― eu fujo de Deméter, e acabo dividindo o dormitório com um de seus filhos... Mereço!!

― Tá, ta, salva suas plantinhas, Capitão Centeio, e vamos ver o que ta acontecendo, ou pelo menos escapar do incêndio. ― reviro os olhos e saio do dormitório, seguindo a fila de perturbados adolescentes perturbados.

― O curioso disso tudo, é que não sinto cheiro de fumaça! ― Capitão Centeio diz

― Parando pra pensar, você tem razão!! ― refleti.

― Licença, licença, maca passando! Abram caminho! ― ouço uma moça gritando, e assim que saímos do meio do corredor, ela passa, com dois enfermeiros atrás de si, carregando uma maca.

Isso, em si, seria o bastante para me assustar um pouco, afinal estávamos numa escola. Mas, ao ver Sam deitado na cama, o susto deu lugar a curiosidade: será que alguém havia batido nele? Se sim, por que não me chamara? E o pior, por que eu estava querendo bater no cara, que eu nem conhecia direito e ainda por cima estava em uma maca?

Deuses, em que tipo de monstro aquela escola estava me transformando

― O que aconteceu? ― ouvi Thalia perguntando do outro lado da confusão.

― Ele... Ele... ― Maite tentava falar, mas não conseguia.

De repente o oxigênio se tornou rarefeito, conforme eu pesava as causas para alguém ser carregado em uma maca. Precisei de toda a minha concentração para tentar sentir a energia vital de Sam, e quando a senti fraca, me arrependi um pouco de qualquer sentimento ruim a respeito dele.

― Vamos crianças, voltem para seus quartos! ― o senhor Fracinelli pedia.

― Se importa se ficarmos mais um pouco acordados, senhor? ― Catarina pede, abraçada a amiga.

― Tudo bem! ― o diretor diz, e volta a mandar os outros dormirem.

Ele estava visivelmente preocupado com o sobrinho, mas tinha deveres a cumprir antes. Não pude deixar de compará-lo a Dionísio, que sequer sabia nosso nome.  

― Vamos para o refeitório! ― Catarina diz, e nós a seguimos até lá.

― O que você ta fazendo com todos esses vasos na mão? ― Aria pergunta ao namorado.

― Eu tinha que salvar minhas plantas! ― ele deu de ombros, como se isso fosse normal.

― Deuses! ― compartilho sua dor, Aria.

― E você, por que ta só com a calça do moletom? ― Thalia pergunta

― Eu tinha que por alguma roupa, né?! ― passei por ela, e me sentei no tampo de uma das mesas. ― Agora, o que houve com o senhor sorrisos?

― “Quantas dores um belo sorriso pode esconder?” ― Maite murmurou, mas não tenho certeza se para si própria, ou para nós.

― Ele teve uma... Overdose! ― Catarina murmura desconfortável, deixando-nos surpresos. ― Ele é depressivo! Devia estar tendo uma crise para tomar tantos remédios!

― Nossa! ― murmurei, mais para a minha própria pessoa. ― Nunca diria isso!

― Esse é o problema: ninguém consegue ver o que ele é de verdade, e acabam julgando-o! Como se um sorriso fosse alguma prova! ― Maite sai do refeitório, e Catarina corre atrás dela.

Olhei para meus companheiros de Acampamento, e fiquei me perguntando: será que os conhecia realmente bem? Será que podia considerar-me amigos deles, mesmo sem conhecer os seus desejos mais secretos? Seus segredos mais obscuros?

― Tell me your troubles and doubts… ― Thalia começa a cantarolar, sentada no banco em que eu apoiava meus pés.

― Give me everything inside and outs… ― me vi obrigado a completar ― Será que ela ta certa? Será que o julgamos mesmo?

― Não sei! Mas se não o fizemos, sugiro que não comecemos quando ele voltar! ― ela me responde, encostando-se levemente em minha perna.

E eu me surpreendi! Quem diria que Thalia Grace, a conhecida filha punk revoltada de Zeus, um dia, diria algo tão filosófico assim?O que mais sobre ela eu não sabia? Quantos segredos aqueles intrigantes olhos azuis poderiam esconder?


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Notas finais do capítulo

Se Will shippa, quem somos nós para não shippar? Qual a opinião de vocês a respeito do Sam e da Maite agora? Curiosos? Não esqueçam de me contar o que acharam!
Beijoos