Os Fins que Justificam os Meios escrita por kami


Capítulo 2
Rumo ao inimigo




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Sakura caminhava distraída pelos corredores da biblioteca particular de Tsunade que se localiza no auto da torre da Hokage. A rosada deveria procurar por livros de medicina específicos para complementar seus estudos, mas sua mente simplesmente não conseguia se manter no foco; provavelmente nem sabia exatamente em que corredor estava.

Em sua mente engenhosa as últimas palavras que ouvira de Tsunade simplesmente não saíam de sua cabeça como o eco de uma música ruim. Jamais ousaria discordar de sua mestra, mas ao mesmo tempo...

Haruno fechou os olhos com força e sacudiu a cabeça, como se o gesto pudesse levar embora os pensamentos que lhe preocupavam. Respirou fundo e soltou o ar de forma pesada, já estava quase passando do corredor em que encontraria o material que tinha ido buscar. Pegou um livro e alguns pergaminhos e foi em direção a mesa de estudos próxima à janela.

A vista que aquela janela apresentava da vila era uma das preferidas da medi-nin, nunca resistia a se apoiar no batente para observar o movimentado coração de Konoha. Naquele dia o quadro que se pintava através do vidro mostrava uma coloração mais densa à medida que os últimos raios de sol, tão tímidos naquele dia cinzento, escondiam-se por trás das montanhas e mergulhavam em terra.

A vista era tão cinza que Sakura podia enxergar nitidamente seu reflexo no vidro e ao encarar a si mesma, sua mente desconcentrada vagou mais uma vez por palavras que não conseguia esquecer. Fechou os olhos e deixou que o discurso que ouvira da líder de Konoha ressurgisse em sua mente.

— Tsunade-sama, desculpe pela demora. Naruto precisou passar em casa antes de vir para cá. Nós não falamos sobre a urgência do chamado, se for de muita urgência eu volto lá e trago ele até de dentro do banho se for necessário. – a aprendiz reportou em uma longe reverência.

— Não há necessidade para isso, Sakura. – disse com um leve sorriso nos lábios – Podemos esperar aquele baderneiro, não fará diferença para pedir a ele o que preciso. – desfez o sorriso – É até melhor, pois tenho algo para pedir para você também.

— Hai shishou.

E então surgiu uma sequência de palavras ditas com seriedade, Sakura ouvia a tudo enquanto via a expressão na face de sua mestra mudar de serena para triste e de triste para séria, refletido em seu próprio olhar de incredulidade um misto entre felicidade e ao mesmo tempo desesperança. Tsunade havia conseguido com poucas palavras deixar Sakura feliz e ao mesmo tempo apagar o último vestígio de esperança que havia sido deixado em seu coração.

Ela queria questionar a mulher cujos olhos encarava sem saber como reagir. Queria dizer que achava que a hora não era apropriada para o que a líder tinha em mente, que havia alguma coisa faltando naquilo tudo. Um personagem que não poderia faltar na história que a loira estava querendo montar ainda não estava ali, ao mesmo tempo, não era como se estivesse em posição de questionar a autoridade suprema da vila.

— Ha..Hai Tsanade-sama! – apenas aceitou o que lhe era ordenado.

Esta é a conduta de um shinobi. Ouvir pedidos do líder da vila e segui-las, receber missões e executá-las. Sozinha na biblioteca a menina encostou a testa contra o vidro gelado.

— Naruto, você é tudo que eu tenho agora. – sussurrou para ninguém antes de reabrir os olhos.

Qual não foi sua surpresa ao ver o próprio ninja no topo de seus pensamentos, pouco longe dali, perto da saída. Era como se a distância não fosse capaz de impedir o loiro de olhar direta e profundamente para o seus olhos. Podia ser apenas uma impressão boba, mas sentia como se Naruto estivesse lhe lançando um olhar com muitos significados cuja interpretação ela entendia muito bem.

No fim a medi-nin percebeu que ela e seu melhor amigo se conheciam até mesmo por olhares, mas ela perdia tanto tempo dedicando-se somente à Sasuke ou simplesmente contrariando tudo que o loiro fazia que nem reparara em tal detalhe. Precisou Sasuke fugir e Naruto passar dois anos fora de casa para que ela começasse a perceber que o ninja número um de trás pra frente também era muito importante para ela.

De onde estava, Naruto viu a garota de cabelos cor de rosa na janela no alto da torre que parecia ter recém ter saído de um transe. Para ele aquela era a imagem de um sonho. Um sonho que ele aos poucos se acostumou a deixar de lado para poder chamá-la de irmã. Já havia se conformado que o coração de Sakura não lhe pertencia, mas ainda assim, bem no fundo de sua alma também sabia que ainda não havia esquecido completamente o amor nunca correspondido que sentia pela Haruno.

Foi tudo muito rápido.

Da janela ela sorriu, em sua idéia ele estava se dirigindo até a torre para falar com Tsunade e depois viria contar para ela o pedido feito pela Hokage. Pediria por sua opinião e nesta hora, teria que cumprir o que lhe tinha sido pedido. Sabia que Naruto teria a mesma reação que ela mesma, se não pior.

De onde estava, Naruto apenas virou a cabeça, fechou os olhos e virou-se de costas. Esperou apenas alguns segundos até que tudo que perturbava sua cabeça fosse traduzido em um suspiro profundo que Sakura não foi capaz de ouvir devido à distância, e foi em passos lentos e pesados em direção aos portões que assim que cruzados poderia mudar todo o destino à sua frente.

Ao ver a cena Sakura ficou sem entender coisa alguma. Um filme com tudo o que Naruto havia dito naquele dia mais cedo lhe veio em mente em uma tentativa sem recursos de descobrir o que podia ter acontecido.

— Naruto... – disse tão para si que nem mesmo alguém que estivesse no mesmo aposento que ela ouviria.

Sem nem pensar a rosada abriu a janela e pulou em frente. De telhado em telhado, o seguiria sem nem prestar atenção de para onde ia.

— Naruto... – repetiu com a voz fraca de quem temia o que viria a seguir, mas a distância entre os dois não permitiu ao loiro ouvi-la.

Em uma das mãos o Uzumaki levava um pequeno pedaço de papel que havia encontrado preso em sua porta pouco tempo atrás, estava prestes a cruzar os portões. Não apenas o portão físico e imponente de sua vila natal, mas provavelmente cruzando os portões que ficam no limite de uma escolha de consequências irreversíveis.

Tinha grande chance de esta ser a viagem que o levaria até o túmulo. Não importava, sua tola esperança incurável já havia aceitado pagar pelo risco.

“Naruto-kun, o que há com você? Você nunca desiste das coisas, ás vezes chega a ser chato de tão cabeça dura!” a voz mandona de Sakura repetia as mesmas palavras de mais cedo em sua cabeça.

“E se duas coisas que eu quero muito entrarem em conflito?” era o que o perturbava.

“Escolha a mais importante, não é obvio?” inteligente e inocente, Sakura deveria estar muito confiante de que, como na maioria das vezes, estava certa.

Mas a rocha em que o Uzumaki havia se transforado para nunca ser alvo de pena dos demais não deixaria brechas para que ela pudesse saber o que isso significava para ele. Não era culpa de Sakura, não era culpa de ninguém além de si mesmo.

Uma brisa típica de primavera passou por si bagunçando-lhe os cabelos, Naruto olhou para trás uma última vez para admirar o que estava prestes a abrir mão e viu a amiga correndo. Sakura o seguia com eficácia, pulando de teto em teto em sua direção, apertou o bilhete entre seus dedos e pôs-se a correr vila a fora.

—NARUTO! – desta vez ela gritou e colocou toda velocidade que podia na corrida.

Tudo em vão. Naruto sempre havia sido mais rápido.

— NARUTO! – gritou a pleno pulmão sem deixar nunca de correr.

Ele já havia cruzado os portões de Konoha e olhado para trás novamente ao ouvir seu nome. Ficou absolutamente claro que o ninja estava fugindo de si, estava fugindo de Konoha. Naruto estava indo embora.

— NARUTO! – como Sasuke.

— NARUTO! – e mais uma vez, ela não entendia o motivo.

O desespero havia tomado conta de si. Sakura desconhecia qualquer motivo que justificasse aquela atitude.

— NARUTO! – não pararia de correr por nada.

Não importava se ele era mais rápido, ela o encontraria. Não perderia novamente, não ficaria para trás outra vez.

— NAR... – caiu em um baque no chão.

O medo era a variável que fazia até mesmo os melhores serem capazes de cometer erros. O desespero foi a ferramenta que a cegou para o caminho que seguia.

Massageou o ombro que bateu de encontrão com alguma coisa maciça. O que era e de onde tinha vindo nem tinha dado tempo dela ver, ainda caída ergueu a cabeça para além da pessoa que se encontrava em sua frente sem nem ao menos olhar-lhe de frente; sua preocupação estava longe dali.

Com a queda acabou perdendo Naruto de vista. Levantou-se sem olhar nem se desculpar do ser que ainda se encontrava caído no telhado, desceu ao solo e voltou a correr novamente, mas sentiu seu pulso ser delicadamente segurado.

Ela seguiu a mão pálida e delicada que se prendia fortemente em seu antebraço até chegar às luas assustadas que a miravam. Com certeza ela havia escutado seus gritos por Naruto.

— Me solte Hinata, preciso alcançá-lo.

— Sakura-chan, do que está falando? Eu segui você aqui porque te ouvi gritando e achei que tivesse acontecido algo muito sério. – disse a morena assustada.

Havia tempo que Hinata tinha percebido que apesar de toda força física Sakura era uma pessoa muito frágil à pressão. Tudo o que passaram naqueles últimos anos também estava deixando a rosada cada vez mais emocionalmente frágil. O que era exatamente o oposto do que acontecia com a Hyuuga que aprendera a se fortalecer com as derrotas e com a pressão.

— Hinata, eu não sei – puxou a morena consigo na direção que Naruto tinha ido – ele foi embora! – ela largou a outra – Ele foi embora e eu não faço ideia por que ou pra onde ele foi!

Sakura olhou para todos os lados em busca de qualquer detalhe que pudesse indicar a direção tomada por ele. Já estavam do lado de fora da vila e Haruno procurava por passos ou rastros que dessem pistas de para onde Naruto poderia ter ido.

— Aquele loiro idiota fugiu da vila sem motivo algum! – gritou raivosa quando não encontrou nada.

— Sakura-chan – a outra colocou a mão em seu ombro, sua voz era firme e determinada, porém ainda doce e gentil – Não está sozinha desta vez. – ela quis se referir a noite em que a flor fora abandonada pela primeira vez – Nó vamos encontrar ele, BYAKUGAN! – e seus olhos perolados ficaram vidrados procurando por qualquer sinal do loirinho.– Ikimasho! – disse com sua voz suave.

— Doko ni?

— Douzo. – E dessa vez foi ela quem puxou Sakura, levando-a na direção exata.

Hinata havia ouvido tudo que Sakura tinha dito. Agiu da forma como agiu, pois a amiga parecia estar em um pequeno ataque de pânico, mas no fundo, toda preocupação de Sakura com Naruto a machucava demais.

Amou Uzumaki Naruto desde sempre, e era de conhecimento geral que o loiro por sua vez amava a rosada também por um período igualmente longo. Desde que Naruto havia voltado do treinamento com Jiraya-sama os dois estavam tão próximos que até seus pensamentos sobre o assunto a deixam para baixo.

Hinata passou a correr com mais velocidade, não era hora para pensar em besteiras. Não era importante se Sakura tinha mudado seu sentimento com relação ao loiro, se Naruto estava com algum problema que o afastava da vila tinha que trazê-lo de volta, isso sim importava.

— Isogu, Sakura-chan! – disse sem olhar para trás –Naruto-kun é bastante rápido.

— Hinata, ele não pode ir. Ele deveria estar falando com Tsunade-sama agora, não sei o que fez ele agir assim.

A morena não respondeu ao último comentário, não era importante. Manteve seus olhos vidrados em Naruto, os cabelos longos e negros balançavam com o vento, elas jamais o alcançariam desse jeito então não poderiam falhar em segui-lo.

Na cabeça da Hyuuga possíveis motivos para fuga de Naruto se passavam em todo instante e lembrou-se de algo estranho que viu de relance com seu Byakugan tempos atrás, mas logo afastou a ideia. Aquele homem estava morto, não estava? E mesmo que ainda estivesse vivo, Naruto jamais teria nada a ver com Uchiha Itachi.

— Impossível. – disse pra si mesma, uma vez que nem ela própria acreditara no que vira enquanto tentava acompanhar os clones de Naruto na floresta durante a missão em que encontraram Madara.

Com o Byakugan ela viu uma pequena protagonização entre um clone de Naruto e o Uchiha mais velho, mas isso era certamente uma ilusão, ela pensava, afinal, viram tantas coisas inexplicáveis naquele dia. Depois, com a notícia da morte do mesmo deixou essa lembrança de lado.

Certamente o loiro estava indo atrás de Sasuke novamente. Mas se fosse isso, Sakura saberia e não estaria tão apavorada daquela forma.

Muito à frente Naruto corria sem noção de que ainda estava sendo seguido pela amiga, ainda assim sabia que estava sendo vigiado por alguém. Não ligou, sua cabeça estava longe o suficiente para tentar adiantar o encontro com aquela pessoa, fosse quem fosse, devia confiar no bilhete deixado por seu inimigo e que carregava em suas mãos.

— Gomen nasai Sakura-chan. – ele disse para o vento que batia em seu rosto – Sasuke não vai mais voltar e eu não vou mais dedicar minha vida a uma busca sem propósito e sem fim. Quando foi que isso chegou a esse ponto afinal?

Tudo podia ter se mantido na simplicidade do passado de três crianças inocentes demais para duvidar da malícia sagaz do destino. Sabendo que poderia estar indo para o encontro com sua morte Naruto se pegou revivendo aquele tempo há muito perdido em suas lembranças.

— Ahh tudo que eu escuto é Sasuke isso e Sasuke aquilo! O que esse cara tem de demais? – o ninja número uma de trás para frente gritou para a menina, não entendia porque todos simplesmente amavam Sasuke sendo que o outro nada fazia para isto.

Era completamente igual a sua incompreensão sobre porque todo mundo simplesmente o odiava, sendo que nada fazia para isto. Sasuke e Naruto se odiaram desde a primeira troca de olhares dentro da academia.

“Trios? Ahh qualquer um que não seja o Sasuke.” Era no que pensava quando o Iruka-sensei lia os nomes dos ninjas encaminhados para o time sete. Como odiou Iruka- sensei naquele momento.

Ainda tinha a lembrança daquele dia como se tivesse sido ontem, ou ha poucos minutos atrás. Estar no mesmo time que Sakura, era um sonho, mas por que o Sasuke tinha que vir também?

“Iruka-sensei, porque um ninja incrível como eu tem que ficar no mesmo time que aquele vagabundo?” Sempre tão boca grande. “As notas do Sasuke foram as melhores e as suas as piores, tem que ser assim pra equilibrar as forças” 1x0 pra você Sasuke teme.

Eu sabia. Desde o começo eu sabia que você estava entrando na minha vida pra acabar com ela de alguma forma. Mas isso teria volta, o Naruto jovem se sentiu tão orgulhoso por ter conseguido deixar Sasuke amarrado durante a hora do almoço naquele mesmo dia, seu plano perfeito deveria terminar com um beijo roubado de Sakura-chan, mas tudo o que ganhou no final foi a declaração da menina dizendo que o achava irritante e que sua grande ambição era ganhar o reconhecimento do Uchiha. 2x1, Sasuke-kun, mas nosso placar não pararia de rodar tão cedo.

Devíamos ter conseguido matar um ao outro em qualquer uma das vezes em que a ameaça saiu de uma das duas bocas. Nunca deveríamos ter deixado de odiar um ao outro.

“Meu nome é Uzumaki Naruto, eu gosto de ramen, eu odeio os três minutos que tem que esperar pra ele ficar pronto. Meu hobby é comprar e comer ramen. E o meu sonho é me tornar melhor que os Hokages, eu vou fazer com que todos os habitantes me conheçam.” Naruto riu de si mesmo quando a lembrança ecoou por sua cabeça, pelo menos todos devem admitir que ele havia crescido um bocado desde aquele tempo.

“Meu nome é Uchiha Sasuke, eu odeio várias coisas e tem poucas coisas que eu goste. Eu tenho uma ambição que não tenho a mínima intenção de deixar apenas como um sonho; a volta do meu clã e de matar um certo homem.” Neste ponto de suas lembranças, Naruto apertou os olhos com força, lembrou que em sua inocência chegou a pensar que ele fosse aquele homem e que seria morto por tudo que acontecera durante aquele primeiro dia.

— Tão idiota! – disse pra noite.

Ultimamente ele andava se perguntando se a morte do assassino era mesmo necessária. Havia tido tantos sonhos estranhos nos últimos tempos, talvez fosse isso que o motivara a seguir o caminho que seguia através da noite, cego de onde aquilo o levaria. Ele sabia apenas que se aquilo tudo fosse verdade, Sasuke poderia ter cometido um grande erro.

— Um grande teme é você Sasuke, tão cego pelo ódio dessa vingança inútil. – disse ao abrir os olhos novamente

“Eu vou ficar bem mesmo sem comer.” ele se ouviu mentir enquanto via a si próprio amarrado em um tronco quando Kakashi-sensei havia proibido Sasuke e Sakura de dividir o almoço com ele. Deveria haver um motivo muito cruel para que no final as pessoas sempre se lembrem do começo.

“Toma.” Até hoje Naruto não sabia ao certo o motivo para Sasuke ter agido assim, odiavam-se declaradamente, mas ele foi legal aquela hora.

Só mais um ponto pra ele, Sasuke sempre esteve na frente. Por isso o loiro sempre fracassou e jamais conseguiu trazê-lo de volta para casa. Com aquele exercício da comida Kakashi quis lhes ensinar uma importante lição sobre unidade, mas não impediu que a mesma fosse despedaçada.

A mente do loiro estava se distanciando novamente da floresta onde corria sem rumo, daria continuação àquelas lembranças por todo caminho percorrido até que fosse capaz de encontrar o momento decisivo que os levou aquele ponto. Mesmo que no fundo, soubesse que talvez não encontrasse esta resposta, contudo, a floresta acabou e o loiro se viu diante a um precipício.

“Será que é isso?” ele pensou olhando além do precipício.

— Iie!! – a menina de olhos vidrados deixou escapar ao ver Naruto a beira do precipício.

— Dou shita no, Hina- chan? – Sakura quis saber imediatamente.

— Hayaku Sakura-chan!! – ela disse ignorando a pergunta da outra.

Já havia percebido quão frágil a outra vinha se mostrando e vê-la mais nervosa não melhoraria nada. De nada adiantaria dizer que via Naruto na beira de um precipício olhando para o horizonte além do mesmo.

“Matte Naruto-kun, hotto matte kudasai!” pensou acreditando que o loiro pretendia o pior diante daquele paredão.

— Hinata! – ouviu seu nome ser chamado antes de ouvir o tremendo estrondo típico dos murros carregados de chakra da rosada.

Ela estava tão preocupada em observar Naruto que se esquecera de olhar para todo resto e nisso não viu a aproximação de alguns ninjas. Estavam sendo atacadas.


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