Pra onde será que ele foi? Que missão era essa que ele não podia me falar, esses pensamentos não saia da minha cabeça enquanto andava pelo o corredor principal do palácio da ordem, eu não tinha idéia que missão era essa, uma missão que precisava de cinco cavaleiros, não entendia porque ele não levou os novatos ou os elfos, levou os cavaleiros de sua maior confiança e não me levou, quando ele voltasse eu iria perguntar pra ele, tinha muitas perguntas a fazer.
Resolvi tentar me distrair um pouco, então fui para os aposentos de meu irmão, bati na porta e entrei, vi ele falando com alguém pelo o espelho, quando ele me viu a ligação foi cortada, achei isso muito estranho, aproximei dele, ele sorria para mim.

- Oi Alanna, como se sente abandonada pelo o amor de sua vida? “perguntava ele deixando minha face queimar de vergonha”
- Para de falar besteiras, com quem você estava falando na hora que eu cheguei? “perguntei, queria ver qual seria a resposta dele”
- Com a mamãe, ela me disse que Brom não chegou, acharam um corpo de um dragão violeta na clareira, eles temem o pior. “ele dizia sem olhar pra mim, meu coração quase parou, não é possível que isso tenha acontecido, em seguida ele olhava pra mim e continuava” Me pergunto, que força mataria um cavaleiro e seu dragão, ainda mas um cavaleiro tão poderoso como Brom, no mínimo quatro cavaleiros.
- O que você estar querendo dizer? “perguntei, mas sabia exatamente o que ele estava querendo dizer”
- Não estou querendo dizer nada! Só sei que minha lealdade já possui dono, irmã vai ter um dia que você terá que escolher a quem dar sua lealdade, e eu espero que faça uma boa escolha. “dizia ele, nunca tinha visto ele tão serio”

Fulgi do quarto dele o mais rápido possível, eu não precisava que meu irmão ficasse falando pra mim o que é certo ou errado, mas infelizmente ele conseguiu implantar a semente da duvida, precisava urgentemente falar com Fallom, entrei no meu quarto e me deitei na cama, fechei os olhos e vi Brom, com seu olhar orgulhoso, senti um amargo na boca, será que ele havia sido morto mesmo, tentei afastar esse pensamento da minha cabeça, Brom tinha dito poucas coisas pra mim, disse que me achou magnífica mais que depois viu que estava errado, as poucas coisas que ele disse me magoou muito, mas não podia deixar de admirar a coragem dele, primeiro por dizer não daquela maneira, depois por se por a disposição da rainha, eu mas que ninguém sei que a rainha gosta de usar as pessoas como armas, mas tive a leve sensação que ele não iria se importar muito, quanto mais tentava tirar ele da minha cabeça, mas ele estava lá, que droga, ele não pode ter morrido sem eu falar o que penso, falar que ele foi um idiota, e que tirou conclusões precipitadas de todos, de Fallom e principalmente de mim.

- Uma moeda pelo os seus pensamentos minha linda! “escutei aquela voz familiar que eu tanto amava, sorria me virando pra porta, mas ela continuava fechada, foi ai que olhei para o espero e vi ele, meu amor lá parado me olhando.”
- Ah pensei que estava aqui já! Já estou com saudades, quando você volta? “perguntava pra ele, só de olhar o rosto do meu Fallom eu esquecia de todas as duvidas, eu esquecia do mundo”
- Não amor, a missão foi um sucesso, mais temos que resolver outras coisas, precisamos ir ver o Rei Zaknafein Do´Urden, rei dos Drows, precisamos cuidar para que aja paz em Alagaësia! “dizia ele, eu sabia que ele era sábio e sabia o que estava fazendo, mas sinceramente não concordava com ele.”
- Mais foi eles que atacaram, eles que quebraram a paz! “falei pra ele, ele sorria de maneira carinhosa”
- Não te trouxe nessa missão por isso, você estar ligada sentimentalmente, é seu povo eu entendo! Juro que eu só queria estar com você! “dizia ele arrancando meu mais profundo suspiro”
- Então vem logo, eu estou te esperando! “dizia pra ele, estava louco pra passar pro lado de lá do espelho”
- Vou o mais rápido possível amor, durma bem. “doeu meu coração quando a ligação foi cortada”

Deitei em minha cama, morta de saudade dele, abracei meu travesseiro e fiquei assim ate dormir.

Os dias foram se passando lentamente, mesmo falando com Fallom todas as noites ainda sentia que faltava uma parte de mim, conversar com meu irmão estava se tornando impossível, uma ou duas vezes ele tentou me convencer a abandonar a ordem, ele só podia estar ficando maluco, mas tinha certeza que alguém estava fazendo a cabeça dele, iria descobrir quem era.
Um dia o escutei marcando um encontro com alguém. Corri para meu quarto e coloquei minha armadura, tínhamos que ser bem discretas. Chamei Rosa em minha mente.
Preparada para voar sem ser descoberta?
Essa é minha especialidade Anna! ”respondia ela em minha mente”

A montei e ela pegou voou, voava por cima das nuvens, esperamos uns cinco minutos e Dusan saiu junto com seu dragão Brun, os seguimos, era impossível eles nós ver, Rosa era muito agiu e voava por cima das nuvens, já estávamos a alguns quilômetros de Eragon, indo para uma formação de montanhas, olhei pra baixo, no topo da montanha, havia um dragão negro, não podia ser, será que era Shruikan, montado nas costas de Shruikan havia um cavaleiro, ele vestia uma armadura toda preta, o elmo tinha um formato da cara de um dragão, ele usava uma capa vermelha de veludo, arrepie dos pés a cabeça, aquela aparência era assustadora, parecia ter sido feito para aparentar ser do mal, Brun desceu na montanha a onde estava Shruikan e o cavaleiro negro, vi Dusan desmontar, estava com o coração apertado, o que Dusan queria com um cara tão macabro, senti algo amargo desceu em minha garganta quando Dusan se ajoelhou perante ao cavaleiro negro, agora eu sabia, sabia quem estava colocando aquelas idéias malucas em meu irmão, agir sem pensar, desembainhei minha espada e dei meu grito de guerra, Rosa desceu em espiral, eu iria matar aquele cavaleiro misterioso, nesse momento uma força incrível varreu minha mente, quebrou minha barreira como se ela fosse feita de papel, Shruikan estava em voou, agarrou o pescoço de rosa, apertando a mandíbula e forçou ela ate o chão, ele era muito maior, mais forte, a imobilizou por completo, eu nada podia fazer, estava paralisada, podia falar mas não podia fazer feitiços, meu fluxo de energia estava selado, o homem desmontou de Shruikan, a espada dele ainda estava na bainha, ele parecia estar me olhando, pois o rosto dele estava virado pra mim.

- Meu Lord! Não percebi que estava sendo seguido, eu sinto muito! “falava meu irmão, ele não parecia preocupado comigo”
- Fique tranqüilo Dusan, ela não vai atrapalhar em nada! E você sabe que eu não farei mal a ela. “falava o cavaleiro, sua voz era grossa, muito grossa, era uma voz modificada por magia”
- Eu sei meu mestre! “falava meu irmão se curvando”
- Quem é você? “gritava para o cavaleiro”
- O maior pesadelo do Fallom, sou a escuridão, sou o Lord Negro! “dizia ele se aproximando de mim”
- Eis nada, eis um manipulador, um louco, um monstro! “dizia pra ele, ele já estava na minha frente, um palmo de mim, em seguida colocou a mão em meus olhos, escutei o som do elmo dele sair”
- Eu sabia, tinha certeza disso! “falou meu irmão empolgado, ele tinha tirado o elmo, e meu irmão já imaginava quem era”
- Vou te dar um presente, nunca vai se esquecer de mim. “falava ele bem próximo do meu rosto, podia senti a respiração dele, com a outra mão ele abria minha boca e encaixava a boca dele na minha, senti a língua dele invadir a minha boca, ele explorava minha boca inteira com a língua e depois começava a deslizar a língua dele na minha, eu estava com nojo de mim mesma, gostava do sabor da saliva dele, estava gostando do beijo, parecia magia não adiantava eu lutar contra, me entreguei ao beijo, já estava começando a retribuir o beijo, ele não precisava mais fechar meus olhos pois eu já estava com eles fechados, eu acariciava a língua dele com a minha lingua, deixava o beijo ficar mais intenso, mordia o lábio dele com força, essa magia estava me puxando ainda mais, como eu queria que esse beijo não acabasse nunca, chupava a língua dele pra poder sentir o sabor da saliva dele, percebi que ele ia encerrar o beijo, não queria isso, tentando mover minha cabeça pra frente sem conseguir, nossas bocas se separando devagar, alguma coisa dentro de minha urrava de ódio por estar me separando dele, só ai acordei, devia ser feitiço, eu não podia ter retribuído o beijo daquela maneira, isso era magia, eu não podia desejar tanto esse monstro, decidi só podia ser magia, senti ele tirar a mão que cobria meus olhos, quando abrir os olhos ele já estava com o elmo”

- Que isso Alanna, que cede em! “falava Dusan me deixando mega corada”
- Isso foi um feitiço, como você ousa, vai morrer por isso, vai morrer por isso, escreva o que eu estou lhe falando! “gritava para o lord Negro”
- Nós veremos de novo! “ele dizia em tom calmo, montando no Shruikan”
- Adeus irmã! “dizia Dusan dando um beijo em minha testa” Espero que quando você ver a verdadeira face de Fallom, não seja tarde demais!
- Por favor não vai com ele Dusan, por favor! “eu dizia, mas era em vão, Dusan montava seu dragão e saia voando pra longe”

Fiquei paralisada durante alguns minutos, depois o feitiço acabou e finalmente voltei a normal, me levantei limpando minha boca que ainda estava ardendo com o sabor dele, me concentrei curando os ferimentos de Rosa, a montei e juntas voamos para Eragon, terei que informa que Fallom tem um forte inimigo.