Uma coisa eu tenho que admitir, Shruikan é bem impressionante visto pela a primeira vez, ele é maior que Saphira, musculoso e tinha uma imensa mandíbula, seus espinhos pareciam ser afiados, seus olhos transmitia sabedoria e crueldade ao mesmo tempo, o imenso dragão passou por cima de mim, ele simplesmente me ignorou, saiu voando para o desconhecido!

- Ele é um metido! ”Dizia Charimbus”

Após a aparição relâmpago de Shruikan, tentei encontrar o palácio de minha avó, de alguma maneira encontrei o caminho de volta a cidade, os belos elfos estavam movimentados, muitos vestiam armadura completa, outros carregava cestas cheia de sementes como trigo, andava em uma avenida mais larga, procurava um elfo de bobeira pra mim poder pedir informação, olhando...olhando...olhando, finalmente encontrei, e que linda elfa, cabelos prateados, olhos da mesma cor, a pele branca como leite, vestia um vestido dourado ouro, estava parada apenas observando os, minha mãe tinha me ensinado o jeito certo de cumprimentar um elfo, diga de passagem é muito chato, me aproximei da linda elfa, levei meus dois dedos ao lábios, a elfa fez o mesmo, em seguida falei.

- Atra esterní ono thel-duin!
- Atra du Evarínya ono varda! “ela respondeu dando um sorriso”
- Boa tarde, sabe sou meio novo aqui, podia me informar a onde fica o palácio da minha av... quer dizer da rainha Islanzadi? “estava um pouco nervoso, não queria parecer uma criança boba pra ela”
- Dar pra notar que é um mestiço, ouve um tempo que era praticamente impossível ver algum mestiço, a guerra aproximou nós dos humanos, mais isso não tem nada haver com sua pergunta! “ela dava outro sorriso angelical e continuava a falar” Sou Iriel, filha de Zarfil, e você forasteiro quem é?
- Brom filho de Eragon e Arya. “eu falava, era costume falar só o nome do pai, mais eu falava da minha mãe também, tinha orgulhoso de ser filho dela, no momento que falei ela se curvou”
- Levante-se Iriel, leva-me ate o palácio de minha avó, eu me perdi aqui. “falei sorrindo, ela ergueu dando um leve sorriso”
- Eu vi seu pai treinando e andando por essas ruas, se parece muito com ele, eu devia ter te reconhecido, siga-me meu príncipe te levo a sua majestade. “falou ela já andando, a segui andando ao lado dela”
- Então o que fazia parada ali? “perguntei puxando assunto”
- Hoje chegou os últimos refugiados de Ilirea, esperava noticias de Lifae meu companheiro, sabe ele foi guia do seu pai na primeira vez que ele esteve aqui, sempre me contava historia magníficas sobre seu pai. “falava ela em um tom triste, meu pai já havia me falado sobre Lifae, elfos não casam (acho que só minha mãe casou com meu pai) se eles se dão bem, se tornam companheiros, pode ser pra vida inteira ou por uma noite, não sei porque, mais a fato de saber que Iriel tinha um companheiro me deixou meio triste”
- A entendo! “foi as únicas palavras que consegui falar, estava triste por ela ter um companheiro e mais triste ainda pois sabia que destino teve Lifae”

Avançávamos por um atalho feito de adornos de turmalia verde que serpenteava entre as rosas, as casas e as árvores antes de cruzar finalmente um arroio, notei que tinha alguns elfos nesse caminho, estava tentando pensar em algo pra falar com Iriel, mas nada vinha na minha mente, O atalho terminava entre uma rede de raízes que formavam degraus, como atoleiros limpos de terra, subiamos até uma porta incrustada em um muro de ramas,assustei com a porta abrindo sozinha, olhei pra dentro e vi uma praça mastreada. Centenas de ramos se fundiam para formar um teto. Debaixo havia doze cadeiras alinhadas ao longo das paredes laterais.Nelas repousavam vinte e quatro cavaleiros e damas, deviam ser a corte de minha avó,á cabeça da assembléia havia um pavilhão branco que dava sombra a um trono de raízes nodosas. Nele estava sentada minha avó, a rainha Islanzadí, era linda demais, como um acaso de outono, orgulhoso e imperial, com duas sobrancelhas escuras rasgadas como asas elevadas ao vento, os lábios brilhantes e vermelhos como sarças e uma cabeleira de meia-noite recolhido por uma diadema de diamantes, a túnica era carmesim, rodeava seus quadris uma bandagem de ouro trancado, Iriel parou e não se moveu, eu segui em frente e me ajoelhei na frente de minha avó, que parecia mais uma irmã mais velha.

Minha avó se levantou e desceu do trono, deteve-se diante de mim, me olhando analisando, levantei uma mão aos lábios e logo dobrei a mão direita sobre o esterno.

- Islanzadí Dróttning. Atra Constipei ono thelduin “Falei meio tímido, mesmo sendo minha avó, iria eu seguir o ritual deles.
- Atra du evarínya ono varda. “ela falou com a voz abafada, ela parecia emocionada, será? 
- Um atra mor'ranr lifa unin hjarta onr! “encerrei o ritual e fiquei ainda ajoelhado perante ela, os nobres ficavam me olhando com grande interesse”
- Levante-se “dizia ela colocando as mãos em meus ombros” Herdou muito de seu pai, mais seus olhos, são iguais os olhos de minha filha, ah meu neto a anos anseio por te conhecer.

Meu coração deu um salto, eu também sempre quis conhecer minha avó, e saber que ela queria o mesmo me deixou muito feliz, eu me levantei ficando em pé na frente dela, não conseguir conter meu sorriso de alegria. Simplesmente não sabia o que fazer, será que poderia pegar na mão dela? Minhas perguntas foram respondidas quando senti o abraço dela, ela me abraçava carinhosamente, eu me senti tão seguro nos braços de minha avó, meus olhos se encheram de lagrimas, todo o sofrimento dessa viajem, a perda que tive, tudo veio a tona.

- Meu neto, estava tão angustiada, foi encontrado um dragão morto, ele era da cor do seu dragão, eu pensei o pior, pensei que eu tinha te perdido mesmo antes de te conhecer, ah meu neto sinto tanto por sua dor. “dizia ela ainda me abraçando”

O rosto dela ficou meu pálido só ai notei que Charimbus estava falando com ela, explicando tudo, ela deu um leve sorriso, em seguida rompeu o abraço me analisando novamente.

- Creio eu que grande parte de Charimbus vai viver em você! “ela disse sorrindo” Vejo que minha filha me deu um neto muito belo.
- Obrigado Majestade! “falei ficando corado”
- Não me chame de Majestade, Brom, sou sua avó, teria feito parte de sua vida desde do nascimento, mas sua mãe cega pelo o amor decidiu partir sem nem se despedir de mim. “falava minha avó, minha mãe já tinha me alerto que minha avó estaria ainda sentida por isso”

Passamos as ultimas horas conversando, ela queria que eu contasse sobre minha mãe, como ela estava, se ficou bonita grávida, perguntou da minha irmã e quando iria nascer meu irmão, ela estava radiante de felicidade pela a felicidade de minha mãe, depois de horas falando sobre coisas boas, ela perguntou como morreu Charimbus, contei toda a historia, ela ficou pasma, levantou do trono andava de um lado para o outro, estava irada.

- Isso é traição, essa ordem estar nos traindo, esse Fallom é pior que Galbatorix, eu irei o destruir por ter lhe trazido tanta dor meu neto. “dizia ela irada, os elfos da corte de minha avó se agitavam, eles estavam irados também”
- Minha avó, desde do primeiro momento que eu conheci ele, eu sabia que ele era mal, recusei a oferta dele e entreguei meus serviços a senhora, ele me viu como inimigo depois que viu que lutaria do seu lado, na minha humilde opinião, ele planeja contra vós! “falei pra ela, ela parou e pensou por alguns minutos”
- Muito sabio seu pensamento meu neto, ele deve ta por trais do retorno dos Drows, mais eu tenho um plano, e você é peça chave desse plano. “dizia minha avó, em seguida saia andando” Venha comigo!

A seguia andando por um pequeno corredor, chegava em outra espécie de praça, nessa não havia nenhum elfo, só tinha um imenso dragão Negro, ele erguia sua cabeça, seus olhos se encontrando aos meus.

- Shruikan! “sussurrei para mim mesmo”