Ate o Ultimo Suspiro: Uma Nova Era escrita por Jair Jr


Capítulo 5
Capítulo 5- Minha maior perda




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Estávamos a varias horas, não tinha nada alem de floresta a baixo de nós, Ellesméra ainda estava bem distante, qualquer civilização estava distante, sorria.

- Aqui seria um ótimo lugar pra uma emboscada né Charimbus? “falava na mente dele”
- Concordo irmãozinho, espero que não pensem igual a você!

Já ouviram falar de sexto sentido? Ok isso era um sexto sentindo, voamos mais 10 minutos, foi ai que vimos o primeiro dragão, depois de alguns minutos vários outros dragões, ao todo era cinco dragões, conheci o dragão verde de Fallom na hora, ele se aproximou bem da gente.

- Desce Brom, temos que conversar! “falou ele com aquela voz nojenta"
- Então irmãozinho eu desço ou lutamos contra eles aqui! “falou Charimbus pronto para uma luta”
- Calma Charimbus, vamos descer e ver o que eles querem!

Charimbus planou e desceu em uma imensa clareira, os outros dragões fizeram o mesmo, desmontei Charimbus já tirando minha espada da bainha, com minha espada na mão estava pronto pra qualquer coisa, mesmo sabendo que cinco contra um era difícil!
- Calma Brom, vamos conversar antes. “dizia Fallom desmontando de seu dragão verde também com espada em punho, olhava cada cavaleiro fazendo o mesmo”
- O que quer com esse emboscada? “estava morrendo de raiva, eu se eu o tivesse no meu alcance, cortaria ele em dois”
- Vejo uma ameaça enorme em você! Vou ter que cuidar dessa ameaça, mais isso me deixa com problemas, se você simplesmente morrer seu pai vai vim aqui, ele é forte, afinal derrotou Galbatorix, então tenho que te tirar do jogo, mais sem te matar, pensando durante muito tempo tive essa idéia brilhante. “dizia ele me cercando, senti o primeiro ataque mental bater em minha barreira, agora era cinco ataques seguidos, Charimbus minha dava sua força pra resistir, mais estava difícil, quando os cinco dragões ajudaram seus cavaleiros minha barreira foi quebrada, senti meu corpo petrificar, não podia mover nenhuma parte do meu corpo, o fluxo de energia do meu corpo foi parado, podia falar mais não fazer magia, estava derrotado, tão rápido, tão fácil, o maldito se virava pra mim com um sorriso chegando bem próximo de mim. “ Entenda Brom, sozinho você é um inimigo formidável, mais contra a ordem inteira você é um mosquito!

Foi tudo muito rápido, os dragões voaram contra Charimbus o imobilizando, Charimbus rugia, meu coração gelou quando percebi o plano dele.
- Não...não, por favor não faz isso, você é cavaleiro pode imaginar minha dor! “gritava para ele”
- Exatamente por isso é que eu vou fazer, depois disso suma de Alagaësia e não volte mais nunca, fique na vergonha que merece! “ele falou se aproximando de Charimbus, em seguida ergueu sua espada e fincou na cabeça de meu dragão, rugir junto dele, depois só existia meu rugido, o perdi, era como se minha alma fosse quebrada, eu perdi meu melhor amigo. 

Vi sem poder fazer nada eles montarem em seus dragões, notei que Alanna e o irmão não estavam juntos, eram todos cavaleiros humanos, quando eles já estavam sumindo de vista senti minha mente ser liberta, fui ate Charimbus, ajoelhei e urrei de dor, as lagrimas escorria pelo o meu rosto, iria ficar assim ate morrer, chorando ao pés de meu melhor amigo.

- Isso é tão esquisito irmãozinho! “disse Charimbus em minha mente” Será que dava pra me tirar dessa sacola?

Corri ate a sacola que estava no bolsão da cela, tirei o Eldunarí de Charimbus, vi uma luz brilhando dentro dele, me senti mega culpado.

- Pare de se culpar! Eu nem morri totalmente, infelizmente não vou sentir o prazer de acasalar, mais do resto, vivo com você, e agora maninho o que vamos fazer, vai ter que ir andando ate Ellesméra, eu sempre digo o cavaleiro sem o dragão não é nada! dizia ele na minha mente, me deixando revoltado por não ta nem ai pra morte!”
- Será que dava pra sentir dor por morrer, ou só eu que devo sofrer? 
- Não sofra ainda, vai sofrer com os tamanhos das bolhas que vão estar no seu pé quando chegar em Ellesméra!
- Porque parece feliz com a própria morte Charimbus ?
- Porque você estar vivo, posso viver sem um corpo mais não posso viver sem você irmãozinho, pense pelo o lado bom, eu vou estar sempre na sua mente!

Pensei por esse lado, a dor de ter perdido parte dele ainda estava lá, mais pelo menos não o perdi por completo, ele vivera pra sempre na minha mente, a idéia dele ter me dado o Eldunarí antes de partimos não foi tão ruim, infelizmente segui a viagem correndo, sempre quando estava pra desabar em lagrimas Charimbus começava a falar sem parar, ele dizia que queria uma vingança de respeito, e com certeza eu daria essa vingança, pensei em falar com meus pais, mais só de pensar de meu pai vim aqui enfrentar dez cavaleiros sozinhos fez eu mudar de idéia, eu tinha certeza que ele viria assim que soubesse, Saphira não iria aceitar a morte de Charimbus!

- Para de pensar que eu to morto poxa! gritava Charimbus na minha mente, a sensação de ter ele na minha mente fazia eu me senti mais seguro”

Estava viajando já a dois dias, parava pra dormir um pouco e comer algumas frutas, ou caçava algum pequeno animal, tentava recuperar a energia de minha ultima quase luta, não agüentava mais essa floresta, parecia que não tinha fim, na manhã de meu quarto dia eu vi um elfo envolto em um brilhante raio de luz que descia do céu. levava roupas folgadas e tinha uma circunferência chapeada na frente. O rosto era velho, nobre e sereno, sabia exatamente quem era, minha mãe me falou sobre ele, era Gilderien o Sábio, príncipe da Casa Miolandra, depositário da Chama Branca do Vándil e guardião da Ellesméra, tirei minha luva e mostrei o anel de meu pai pra ele, em seguida ele liberou minha passagem, pensei em dizer obrigado, mais segurei minha língua.

Andei por mais alguns quilômetros quando eu vi uma cidade bosques, grandes edifícios que crescia diretamente dos pinheiros, fiquei de boca aberta com a beleza da cidade, nunca tinha visto algo tão legal!

- Você pensou legal? dizia Charimbus morrendo de rir” Prefiro a cidade com o nome do seu pai!

Andava pela a cidade, ficava babando olhando o tanto de elfa linda tinha aqui, ia andando, queria parar e perguntar a onde era o palácio de minha avó, mais estava morrendo de vergonha, andei e andei e nada achei, que droga teria que perguntar, nesse momento notei que já estava fora da cidade nós pés de um imenso precipício, estava me perguntando como foi que cheguei aqui, talvez virei a esquerda no pinheiro gigante, devia ter virado a direita, meu pensamento parou quando escutei um:

ZUM. O ar tremeu pela a força da sacudida.
ZUM. . Outro golpe bem forte, não estava gostando muito disso.
ZUM. . Tampei meus ouvidos com os dedos, não estava muito afim de levar um susto.
ZUM. . Escutei Charimbus falar na minha mente
 "Ops não posso acreditar." Da parte baixa do precipício ascendeu um imenso, quando falo imenso é imenso mesmo, Dragão Negro, já sabia que é!

- Shruikan! eu gritava”
- Ele se acha! "dizia Charimbus"


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