A chegada do meu exercito a cidade foi marcada por muito terror, parece que os Drows tinha o péssimo habito de fazer pilhagem, muitos resolveram tomar as belas jovens as estuprando. Eu nada pude fazer, afinal era o líder deles e não podia negar o premio deles.

Estava no palácio principal da cidade, fiz os feitiços necessários para poder me comunicar com a matrona.

“Oh meu belo imperador” Dizia ela sorrindo.

“Sinto saudade da minha bela amante” Dizia sorrindo para ela.

“Se sentes esquece tudo e venha para cá, essa pode ser uma ótima solução” Dizia ela seriamente.

“Sabes que não posso! Venho pedir autorização para fazer o que devo fazer” Dizia para ela, eu já tinha contado o plano inteiro para ela.

“Pode fazer o que quiser com Zaknafein, o mate bem dolorosamente, ele merece morrer apenas por existir” Dizia ela “Eu só penso em você”

“Você foi uma das pessoas mais espetacular que eu já vi” Falei para ela, em seguida cortei a ligação.

Escutei uma batida na porta, Vanir entra logo em seguida.

“Majestade tudo estar pronto” Ela falou.

“Zaknafein, como reagiu a prisão?” Perguntei sorrindo.

“Bem ruim, tive que dar uma surra nele” Dizia Vanir rindo.

“Estão todos amarrados? A esposa e filhos do Orik? Nasuada e a filha?” Perguntei.

“Todos com a corda no pescoço, estão na avenida principal, seu trono também já estar pronto” Ele falou.

“Que bom” Falei sorrindo “Acho que já estou pronto para a gloria”

“Nasceu pronto majestade” Ela falou sorrindo, logo depois saiu da sala.

Sentei-me na cama e fiquei a pensar, pensei em tudo que eu fiz para chegar aqui, eu quase podia ver os rostos de todos aqueles que morreram.

Alanna entrou no quarto e me ajudou a vestir minha armadura, ela parecia relaxada, usava apenas um vestido de ceda branco, estava linda, nesse momento eu sabia que eu amava apenas a ela.

“Sabe eu libertei o companheiro de Iriel, tenho certeza que eles vão ser felizes juntos” Falei sorrindo.

“Oh meu imperador do mal estar fazendo um ato de bondade?” Ela perguntava sorrindo enquanto colocava a minha proteção de braços.

“Sabe o tanto que seria mal no futuro, pensei em fazer uma coisa boa” Falei sorrindo.

“Mal são aqueles que estão contra você, você é bom meu amor” Dizia ela sorrindo.

“Super bom, afinal serei o imperador do mundo, o homem mais odiado de todos” Dizia me levantando para ela poder colocar o peitoral da armadura.

“Isso é um detalhe” Ela dizia encaixando minha mascara na minha face, depois ela dava um beijinho na minha mascara.

“Eu amo você! Você é tudo na minha vida, meu amor eterno” Dizia para ela.

“Eu também te amo meu amor!” Dizia ela segurando na minha mão.

A avenida principal estava lotada, tinha sido armado forcas dos dois lados, era um imenso corredor de forcas, na forca estava toda a família real, Nasuada e sua filha também estava lá, também estava a família real dos anões, a esposa e filhos do Orik, assim como Zaknafein e muitos Drows. Shruikan desceu direto na avenida, os meus soldados começaram a gritar em comemoração, eu desmontei e ergui a mão pedindo silencio.

“Todos saúdem o Imperador Negro, Imperador de toda Alagaësia, senhor de todas as raças, a partir de hoje nosso deus” Dizia Dusan fazendo a voz dele ficar mais alta.

Caminhei ate meu trono, senti todo o ódio que aquelas pessoas sentia, eu sorrir com a ironia que isso me trazia. Sentei-me no trono e fiquei observando as forcas. Logo depois eu vi um raio azul no céu, eu sabia exatamente o que era, dei um sorriso quando vi Saphira descer na avenida, o povo gritava o nome do meu pai, eu o vi montado em Saphira, minha mãe estava na garupa, ambos estavam vestidos com suas armaduras. Alanna apareceu do meu lado já com a espada dela em punho.

“Bem vindo oh herói, me poupou o trabalho de caçar você” Falei me levantando do trono.

“Enlouqueceu, do que estar falando, por que ira matar todas essas pessoas? Fallom já morreu, por que continua agindo assim?” Falou meu pai desmontando Saphira.

“Zaknafein chegou seu fim” Falei sorrindo, em seguida a escotilha que segurava os pés dele caiu, ele ficou pendurado pelo o pescoço, eu dei uma gargalhada cruel. “Viu Eragon, vou matar um por um, a próxima será sua amiga Nasuada”

“Eu não vou deixar, vou te derrotar, mais jamais te matarei” Dizia ele correndo em minha direção, senti a força dele tentando quebrar minhas barreiras, era incrível como ele era forte, se eu não tivesse ajuda de cinco dragões e cinco cavaleiros eu teria sido completamente dominado por ele.

Ele se aproximava, em meus olhos ele vinha lentamente, minha mãe corria ao lado dele, ele segurava sua espada curva na mão direita, o fio da espada estava o contrario, ela não queria me ferir apenas me parar. Eu vi Alanna correr na direção da minha mãe, pude ver uma lagrima escorre da face da Alanna, eu não podia acreditar que ela estava fazendo isso, ela tinha me prometido, vi com muita dor a espada da minha mãe entrar para dentro do corpo da mulher que eu amava, um segundo depois meu pai estava já em cima de mim, notei pela a maneira que ele segurava a espada que ele iria pegar leve, iria apenas tentar me desarmar, vi a espada dele vindo em minha direção, coloquei minha espada na frente para bloquear, cada nossas espadas estavam a poucos centímetros uma da outra eu soltei a minha espada, senti o gelo da lamina entrar rasgando, tirei todas as barreiras da minha mente, olhei o rosto do meu pai, coloquei minha mão no rosto dele.

“Eu te amo pai, me desculpa ter que fazer você fazer isso, sei o que isso deve ta te machucando” Dizia sentindo o calor deixar meu corpo.

“Eragon nosso herói matou o imperador demônio” Gritava a multidão.

Consegui sorrir, minhas pálpebras ficaram pesadas, senti toda a força do meu corpo desaparecer, juntei as minhas ultimas forças deixando as lembranças que precisa para meu pai, ele precisava entender tudo para não cometer nenhuma loucura depois tudo ficou escuro e depois tudo desapareceu.

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 Eragon:

Não, por favor não isso não estar acontecendo! Eu não puis força, foi um golpe inútil, ele estava já com a espada em posição de bloqueio, por que ele soltou a espada, não, não, meu bebê não.

“Eu te amo pai, me desculpa ter que fazer você fazer isso, sei o que isso deve ta te machucando” Dizia meu filho com a mão na minha face, eu não entendia o que ele estava dizendo.

Em seguida minha mente invadiu a dele, peguei fragmentos de memórias, ele estava com a namorada em uma sala.

“Eu não posso viver sem você” Dizia a elfa.

“Prometa” Dizia Brom “Só eu preciso morrer mais ninguém”

“Prometo seguir minha vida” Dizia ela na língua antiga, deu para perceber que a promessa era vazia, pois a vida dela ela Brom, se ele morresse a vida dela morreria também.

Estava em outra sala, agora Brom estava com todos seus companheiros, eles pareciam assustados.

“Esse é o plano para um império ideal! Levarei todo ódio com minha morte, todos que me odeiam ira amar aquele que me matar, será o fim das guerras, uma paz verdadeira nascera” Dizia Brom.

“Por que tem que ser assim?” Perguntava um jovem elfo.

“Eu vi o futuro, eu vi uma Alagaësia destruída em guerras, eu me vi matando minha família, eu não posso deixar esse futuro acontecer” Dizia Brom.

“Eu te amo cara, assim como todos dessa sala, ninguém é capaz de te matar” Dizia Vanir com lagrimas nos olhos.

“Meu pai, ele é o único capaz de assumi o trono e manter a paz” Dizia Brom com orgulhos nos olhos.

“Não imagina a dor que vai trazer ao Eragon” Dizia Elva.

“Eu sei, isso estar me matando” Brom dizia fazendo uma piada mas só ele riu “Desculpa, eu sei que isso vai trazer dor a ele, e isso me faz sofrer muito, mais eu estou deixando essa responsabilidade para ele, espero que um dia ele me perdoe”

Agora tudo fazia sentindo, era tudo plano dele, ele viu o futuro e o quis mudar, mais isso não é justo para mim, meu futuro não interessa, o mundo em paz também não me interessa, eu só não podia perder meu filho, ele é meu mundo, eu não posso permanecer em pé, como ele pode acreditar que eu conseguiria permanecer vivendo depois de matar ele?

“Pai” Dizia Brom, agora ele estava sozinho no quarto olhando para um espelho, devia ser uma mensagem para mim. “Me desculpa vai, desculpa por ter te trazido toda essa dor, desculpe pelo o Orik, desculpa por tudo, sabe eu não fui uma boa pessoa, eu fiz muitas coisas ruins, mais juro que foi pensando que era o certo. Por favor pai, siga em frente essa é minha única vontade! Mesmo sendo quem eu fui, eu consegui unir todas as raças, todas estão unidas em seu nome, eu já falei com a Matrona Malice, a aliança continua com o senhor, isso quer dizer que todas as raças de Alagaësia estão juntas, quer dizer que a paz acontecera durante muito tempo. Eu não confiaria a ninguém a missão de preservar essa paz, só confio essa missão a você, pois você é meu herói” Lagrimas brotavam da bela face do meu bebê, ele sofreu tanto, eu falhei, não consegui evitar esse sofrimento, ele limpou as lagrimas e voltou a falar. “Você deve ta pensando um monte de besteiras, esquece todas, você foi o melhor pai do mundo, eu me orgulho muito de você. Eu espero que com minha morte os meus pecados tenham sido perdoados para eu poder ir para o mesmo lugar que você pai, eu acredito no deus de Saladin, e acredito que terminarei minha vida em honra, então irei para o palácio de Aslan e ficarei esperando todos vocês! Mas eu ordeno que vocês demorem uns trezentos anos para virem ate mim. Não esquece de mostrar essa lembrança a mamãe, eu quero me despedi dela também! Pois ela foi a melhor mãe do mundo, e eu me orgulho muito dela, te amo mamãe. Vocês dois vivam bastante, se Alanna não fizer nenhuma loucura, cuidem dela por mim ta! Não esquece do Vani do Dusan e da Elva, eles são minha família também, creio que isso é um adeus” Dizia ele, em seguida a lembrança desapareceu, a mente dele estava vazia, ele tinha ido, ido para a companhia de Aslan, pois ele é um herói, meu filho é um herói.

“Sinto muito orgulho de você meu filho, papai te ama muito, espera bem mim ta” Sussurrava no ouvido dele, em seguida deixei a dor tomar conta de mim.