Alanna.

Foi uma madrugada estranha, mesmo em estado de descanso eu pude ver Brom chorando, queria me despertar e falar com ele, mais parecia que ele não queria falar sobre isso. logo de manhã ele saiu do nosso quarto, eu esperei um pouco para ver se ele voltava, como ele não voltou eu me despertei, me vesti e partir atrás dele. O encontrei em uma das salas, ele parecia estar falando com alguém, me aproximei da porta e vi que ele estava falando com seu pai por magia.

“Brom não acredito que fez isso” Dizia Eragon.

“Foi inevitável Eragon” Respondia Brom em um tom frio.

“Foi a primeira vez que não me chamou por pai” Dizia Eragon com uma voz fria. “Escute Brom, não mataras mais ninguém alem de Fallom, ta entendendo?”

“Matarei quem for preciso, qualquer um, ate Nasuada” Dizia Brom com aquele tom de voz frio que eu não conhecia.

“Creio que chegou a hora de voltar a Alagaësia, como seu pai eu não deixarei que faça mais mal a pessoas importantes para mim, meu filho eu te ajudarei com seu objetivo para que poça voltar a ser como era antes” Dizia Eragon com uma voz agitada.

“Não venha, pois se ficar em meu caminho eu o matarei também” Falou Brom, eu não podia acreditar que ele estava falando isso para o  próprio pai, logo ele que sempre teve o pai como ídolo.

“Como ousa?” Perguntava Arya em um tom indignado.

“Meu amor se acalma” Falou Eragon “Brom espere minha chegada, eu irei trazer meu filho de volta, o jovem amável e bondoso.

“Esse Brom que conhece estar morto, eu sou o Imperador Negro, essa é minha verdadeira face. Aconselho-lhe, não venha Eragon, não se ponha em meu caminho” Dizia Brom, em seguida a ligação se cortava.

Hesitei em entrar na sala, mais era ele que estava ali, meu amor eterno, eu faria tudo por ele. Entrei na sala e o encontrei ajoelhado no chão, ele urrava de dor, nunca tinha o visto chorando de tal maneira, ele parecia desesperado, sua camisa estava rasgada, creio que ele mesmo o rasgar de dor, me ajoelhei na frente dele o abraçando com força.

“Oh meu amor, porque? Porque falou aquilo tudo se te dói tanto” Falava chorando junto com ele, a dor dele era a minha dor.

“Por que tinha que falar assim, esse é meu destino, e você fará parte dele, antes de saber jure na língua antiga que me ajuda, me ajudara a cumprir meu destino” Dizia ele em meio ao choro.

“Eu juro, estarei sempre ao seu lado e te ajudarei em seu destino” Dizia na língua antiga, em seguida ele começou a falar.

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Brom:

Após todos jurarem na língua antiga me ajudar em meu destino eu lhes contei a visão sobre meu futuro e também contei sobre o plano, o plano que faria eu chegar mais rápido ao meu destino. Todos ficaram extremamente tristes, mais pareciam entender, eles eram minha nova família e eu tinha certeza absoluta que eles estariam sempre ao meu lado.

Os dias foram se passando rapidamente, exércitos e mais exércitos se juntavam aos pés da grande montanha, Drows, Elfos e anões, todos juntos, os anões estavam lá obrigados, pois eu ameacei matar toda a família daquele que se recusasse a lutar. Depois mercenários humanos se juntaram ao meu exercito, só se juntaram por que eu prometi dar propriedades e títulos de nobres aqueles que lutassem comigo. No fim marchavam 3 milhões de guerreiros rumo a Eragon, esse era o maior exercito da historia de Alagaësia e creio que nunca mais existira um exercito tão grande.

“Não será uma batalha majestade” Falou Dwrion montado em seu lagarto gigante “Será um massacre, eles devem ter no máximo trezentos mil soldados”

“Mais ele estar confiante, pois levou seus soldados para longe das muralhas de Eragon, ele não quer danificar a cidade dele” Falou Dusan.

“Ele não se importa com o exercito, ele apenas acha que me vencera facilmente” Falei

“Ele já foi derrotado ai” Falou Alanna.

Ao longe já podíamos ver o pequeno exercito em comparação com o nosso. Pude ver a alegria dos Drows a se lançarem sedentos em direção ao exercito humano. Aquilo realmente não era uma batalha, aquilo era um massacre, o engraçado era que os cavaleiros de dragão não se moviam, apenas ficavam sobrevoando a batalha, estavam esperando por nos, eles sabiam que a batalha final seria ali nos céus, o vencedor daquela batalha venceria a guerra.

“Uma batalha em solo” Fazia minha voz expandi por magia.

“Creio que será a melhor forma de decidimos isso” Ouvia a voz de Fallom também expandida por magia.

Voávamos para longe da batalha que acontecia em solo, voávamos ate uma planície, em seguida os dragões desciam, os dragões deles desciam cerca de duzentos metros de distancia da gente, em seguida vimos cinco cavaleiros andarem com suas espadas em punho, eles vinham em nossa direção. Desmontei Shruikan assim como meus companheiros desmontaram de seus dragões. A gente andou juntos ate ficar mais próximo de Fallom e seus cavaleiros, O dragão verde de Fallom rosnou alto para o dragão rosa de Alanna, todos os outros dragões ficaram se encarando um rodeando o outro.

“Ah meu amor que saudade, juro que quando matar esse maldito esse feitiço se quebrara e você voltara a ser minha” Dizia Fallom para Alanna.

“Não existe feitiço! Estou aqui por que quero e desejo, estou aqui por que minha vida pertence a esse homem, ele é o meu amor e você não passa de um maníaco que deve ser parado” Dizia Alanna com uma voz firme.

“Vejo que o feitiço é forte” Dizia ele com um olhar cheio de ódio.

“Você sabe que não há feitiço” Falou Elva sorrindo “Somos Kairön in Tüll, por que queremos”

“Não passam de traidores” Falou uma mulher de cabelos ruivos que estava do lado de Fallom.

“Se tornou a nova amante” Dizia Elva sorrindo “Vou ter prazer de matar você”

“Creio que nenhum de vocês sobrevirá para contar historia, então irei me revelar, vocês precisam saber por que irão morrer” Dizia ainda com a voz modificado por magia, depois tirava minha mascara mostrando meu rosto.

“Não pode ser” Falou a mulher.

“Agora entendo” Dizia Fallom sorrindo “Adorei saber disso, pois quando eu o matar irei levar sua cabeça para o povo e mostrarei que o vilão é filho do maior herói deles, isso me fará maior que seu pai”

“Venha maldito” Disse sorrindo para ele.

Nesse momento a terra tremeu com o som das dez espadas se chocando uma com a outra, cada um já tinha escolhido seu oponente, e eu lutava com o Fallom. Eu podia sentir a pressão da magia dele contra minha mente, mais era impossível ele quebrar minhas barreiras, assim como era impossível eu quebrar as deles, a batalha seria corpo a corpo mesmo. Vi a espada dele passar centímetros de meu queixo, pulei para trais em um salto, pousei já me lançando contra ele, tentava o atacar de varias maneiras possíveis, eu lutava em postura alta que aumentava a minha força, ele lutava em postura baixa que aumentava a velocidade dele. éramos o oposto em pericia, eu tinha certeza que se o acertasse apenas uma vez eu o mataria, mais o parem era acertar  ele, a velocidade dele era assustadora. Escutei um grito de agonia e um urro de um dragão, meu coração gelou só em pensar que poderia ser um companheiro meu. O som do dragão inimigo partindo para cima de Vanir foi assustador, percebi na hora o que tinha acontecido, Vanir matou seu oponente, o dragão dele enlouqueceu e foi para cima de Vanir o dragão de Vanir o protegeu, com a insanidade do dragão adversário por ter perdido seu cavaleiro, não foi difícil para o dragão de Vanir matar o dragão adversário. Fallom aproveitou esse momento de distração para me acertar, senti uma dor aguda no braço, por sorte minha armadura me protegeu.

“Presta atenção na nossa batalha” Falou Fallom sorrindo.

“Vou te matar rápido” Falei sorrindo.

Nesse momento os dragões resolveram entrar na batalha, eles saíram voando e começaram a se atacar no seu, formando uma batalha épica entre dragões. Mais dessa vez não deixei isso me distrair parti para cima de Fallom com tudo que eu tinha, o atacava de todas as maneiras que eu sabia, ele recuava com medo de meus ataques, isso me deu mais forças, eu pulei o atacando por cima, nossas espatas tremeram em nossas mãos, segurei a minha com força e voltei o atacar, ataquei por três vezes seguidas, em seguida a espada dele vou para longe, levantei minha espada pronto para dar o golpe final, ele colocou as mãos na frente e eu acabei cortando as duas mãos dele, ele caia ajoelhado no chão. Olhei e minha volta, eu vi que só faltava eu, meus companheiros já tinham vencidos suas batalhas. Senti um frio doloroso na percorrer minha espinha quando vi cinco dragões mortos no chão.

“Assassinos” Dizia Fallom.

“Você é o que?” Dizia com ódio. “Alanna me empresta sua espada”

Ela veio ate mim e me entregou a própria espada. “Estou do seu lado, sempre vou estar” Ela falou para mim.

Coloquei cada lamina de uma lado do pescoço dele, fazia uma espécie de tesoura, suspirei fundo, tudo que tinha passado ate hoje era para chegar a esse momento, todos que matei era para poder matar ele. ‘Estais comigo Charimbus?’ Perguntava em minha mente.

‘Estou, sempre estarei’ Ele falou em minha mente.

‘Shruikan?’ Perguntei.

‘Você sabe que sim pirralho, esse é o primeiro passo’ Dizia ele.

“Piedade por favor! Você nunca será aceito se me matar, vai ter sempre guerra para te tirar do poder, agora se você me deixar vivo eu posso convencer o povo, posso dizer que os vilões foram esses inúteis que morreram, e que eu estava do Alagaësia, juntos vamos dominar tudo, mataremos Nasuada” Dizia Fallom, ele era ridículo e traidor ate o fim.

“Você não respeita nem seus companheiros que morreram por você” Falei com ódio.

Em seguida fechei as laminas das espadas cortando a cabeça dele fora, não sentia pena e muito menos alegria, tinha acabado de matar um louco, foi por culpa dele que eu fui empurrado para isso tudo, por culpa dele eu me tornei o que sou, por culpa dele aquele futuro horrível me espera.