“Orik meu amigo não seja enganado” Falava com Orik pelo o espelho. Arya estava ao meu lado.

“Enganado por quem Eragon? Você estar ficando paranóico, Fallom é um herói. Depois de você ele é a melhor coisa que Alagaësia já viu” Falou Orik...como ele é teimoso.

“Eu sou teu irmão...Se não queres me ouvir não irei falar nada. Mais depois não digas que não avisei” Cansei dessa conversa...È impossível convencer um anão, rompi nossa conexão antes mesmo dele me responder.

“Eragon meu amor...Se acalme” Falava Arya me abraçando por trais.

“Só quero evitar que nosso filho bata de frente com Orik” Falava desanimado me virando abraçando ela de frente, encostando minha cabeça nos ombros dela.

“Brom vai fazer o que for preciso. A perda de Charimbus o mudou, ele vai fazer o que tiver no alcance dele para destruir aquele monstro que estar sujando o nome da ordem de novo” Dizia Arya colocando a mão em meu rosto, me dando um selinho.

A beijava com paixão com ela sentada em meu colo, deslizando minhas mãos para debaixo do vestido dela, estava com uma cede da minha esposa, descia o beijo pelo o pescoço dela.

“Sabe vocês não deviam ficar se pegando na frente do espelho” Levei um susto, olhei para o espelho e vi Brom. Arya desceu do meu colo na hora e se sentou do meu lado.

“A gente não prestou atenção que o espelho estava ai” Dizia sorrindo.

“Desculpa atrapalhar mais é urgente” Dizia ele.

“Tudo bem filho. Então me diz o que é tão urgente?” Perguntava Arya.

“Falaram com padrinho Orik? Desceremos em terra hoje, de lá ate Farthen Dûr não demora muito” Dizia ele com um semblante preocupado.

“Tentei...Mas não dar ele estar cego de amores por Fallom” Falei, notei o rosto de Brom ficar rígido, quase como a mascara que ele usa.

“Então terei que ser o Imperador Negro com Orik, ela vai entender no momento que Farthen Dûr estiver ardendo em chamas” Falou ele com um tom frio, eu quase não reconheci meu filho.

“Filho...por favor tenha calma, Farthen Dûr recebeu a mim e a Saphira quando mais precisamos.” Dizia para ele, eu sabia que ele destruirá a cidade inteira se for preciso.

“Eu sei meu pai...mais se ele for amigo de meu inimigo se tornara meu inimigo também. O padrinho só será convencido quando eu estiver sentado no trono dele. Como seu filho eu tenho esse direito” Dizia ele com aquela voz fria, eu não tinha forças para dizer mais nada.

“Tome cuidado na batalha filho, os anões são muito fortes, tente evitar combates em espaço fechado” Dizia Arya, eu não podia acreditar no que ela estava falando, ela estava dando dicas, como se os anãos fossem os inimigos.

“Tomarei sim mamãe, e papai me desculpa! Sei que não sou o filho que o senhor queria, mais sinto orgulho de ser seu filho! Tentarei não matar muitos anões! Que as estrelas os protejam meus amados” Ele falou deixando meus olhos cheios de lagrimas sem dar a chance de eu falar que o amava e também me orgulhava dele, pois fechou a conexão logo e seguida.

“Ele sabe que você o ama” Falou Arya voltando para meu colo “Tranqüilize seu coração meu amor”

..................................................................................................................

Fechei a conexão, senti um aperto no coração, não queria de jeito nenhum magoar meu pai, mais eu não iria deixar Orik me atrapalhar.

Estava no navio a quase dois dias. Esse mar subterrâneo era bem grande, maior do que eu imaginava.

O navio em si não era muito grande, tinha dois andares e apenas cinco aposentos. Eu fiquei no aposento do capitão, pois era maior e o mais confortável. Estava sentado na cama pensando nessa ultima conversa que tive com meu pai quando escutei batidas na porta.

“Entra” Falei.

Alanna entrava em meus aposentos. Linda como sempre, ela me lançava um sorriso e se sentava ao meu lado deitando a mão dela sobre a minha.

“Preocupado majestade?” Dizia ela sorrindo.

“Um pouco” Respondi com sinceridade.

“O que te preocupa?” Perguntou ela.

“Ter que fazer coisas realmente ruins para poder destruir Fallom” Respondia ela.

“Estarei do seu lado...seja qual for sua decisão, não me importo em me tornar uma vilã também” Dizia subindo para meu colo abraçando minha cintura com as pernas.

“Você fica super sexy como vilã” Falei em seguida mordi o lábio inferior dela o chupando.

“Matrona Malice Do'Urden não estar aqui, então vou aproveitar” Dizia ela em seguida já encaixava nossas bocas em um beijo apaixonado, eu adorava o sabor da boca dela.

Passamos varias horas juntos, o tempo parecia voar quando eu estava com Alanna. Ela estava deitada em meu peitoral. Fiquei observando aquele rosto lindo enquanto ela dormia tranqüilamente. Nesse momento alguém bate na porta e em seguida entra. Era Dusan ele olhou para mim e depois para Alanna deitada em meu peito e depois deu um sorriso feliz.

“Não queria atrapalhar....mais já chegamos” Dizia ele, Alanna acordou, notei que ela estava com a face corada.

“Ok... já estamos indo” Falei.

“Sim Majestade...ate daqui a pouco então” Ele falou dando um sorriso travesso e em seguida saiu do quarto.

“Sabia que fica linda quando estar com vergonha?” Falei para Alanna, ela sorria e depois me beijava.

“Sabia que estamos atrasados? Me ajuda a vestir minha armadura” Dizia ela sorrindo logo após o beijo.

Ajudei Alanna a vestir a armadura dela, logo em seguida ela me ajudou com a minha armadura. Coloquei o elmo e a mascara do elmo e saímos do quarto.

Shruikan nadava ao lado do navio junto com Rosa. Aqueles dois tinham se tornados amigos, eu ainda me lembro quando um queria matar o outro. Na realidade eu e Alanna no passado queríamos nos matar, e agora eu a amo.

Vamos conquistar uma cidade? /Disse mentalmente porá Shruikan/

Vai ser divertido irmãozinho! / falou Charimbus como uma certa empolgação/

Você não tem corpo...então é bem difícil se divertir com isso! Esqueceu que morreu.  / Dizia Shruikan /

Eu me divirto por vocês seu velho! / Dizia Charimbus, ele já estava acostumado com as provocações do Shruikan/

Pulei do navio caindo direto nas costas do Shruikan, Alanna fez o mesmo com Rosa, assim como meus outros cavaleiros. Tirei minha espada da bainha e a ergui bem alto por cima de minha cabeça.

“Vamos destruir qualquer coisa que posso impedi a chegada dos navios. Com o caminho livre vocês devem ancorar e conquistar a cidade” Falei para o capitão Drow.

“Sim Majestade! Será um imenso prazer” Dizia o Drow.

Os dragões pegaram voou. Fazíamos uma formação em pirâmide, com Shruikan na ponta. Shruikan rugiu alto anunciando nossa chegada. Em seguida descemos em espiral os dragões saíram da formação em pirâmide e fizeram uma em linha, em seguida os cinco dragões lançaram fogo ao mesmo tempo deixando o porto em chamas.

“Separar, procurem torres de arqueiros e pelotões inimigos” Gritava para eles.

Cada um seguiu seu caminho. A cidade de Sshamath era muito diferente de Menzoberranzan, aqui não tinha nada de bonito e nada organizado, as casas eram feitas dentro das rochas, as ruas eram estreitas e muitas davam em pecos sem saída. Ela também não tinha uma grande proteção, eram poucas torres de arqueiros e poucos guerreiros para defender a cidade.

Avistei um grupo de Drows. Pulei das costas do Shruikan e cai no meio dos guerreiros. Eles me atacaram de todos os lados. Defendi-me de todos os ataques e matei dois no meu contra ataque. Agora restavam dois, eles lutavam muito bem, um deles conseguiu golpear meu braço, mais a lamina não passou da armadura, com um movimento rápido decapitei o drow que me acertou. Virei-me fiz uma seqüência no drow que restou, achei uma brecha na devesa dele e o desarmei.

“Me leve a Matrona” Falei com força.

“Nunca” Ele falou com ódio.

Invadi a mente dele com a minha força e com as forças de Shruikan e Charimbus. A devesa mental do Drow era forte, mas não resistiu nem um minuto a força do nosso ataque. Dentro da mente dele consegui o que eu queria. Shruikan desceu. Eu com um salto montei nele. Voamos pela a cidade ate chegar em uma espécie de montanha de rocha. Já de perto dava para ver as janelas. Aqui era o Castelo da Matrona dessa cidade. Shruikan desceu, eu o desmontei e fui andando para dento do castelo de pedra.

Vai sozinho? Espera os outros chegarem. / Dizia Shruikan /

Vou na frente. / Disse para Shruikan /

Cinco minutos to ai! /Disse Alanna em nossas mentes, estávamos todos conectados mentalmente/

Entrei no castelo feito de pedra. Invadi a mente de uma Drow que devia trabalhar no castelo. Descobri a localização da sala do trono da matrona. Alanna me encontrou no caminho, ela estava com alguns arranhões e com a espada em punho, parecia cansada.

“Problemas no caminho?” Perguntei.

“Queria chegar aqui rápido, e acabei tendo que matar muitos drows pelo o caminho” Falou ela me dando um sorriso cansado.

Chegamos na sala mais horripilante que eu já, ela tinha um tom vermelho sangue, um grande trono feito de rocha no fundo, sentado nele uma Drow esquelética, nada parecida com a Malice, tinha dois Drows fazendo guarda na porta, um drow que parecia um escravo pois estava nu e acorrentado. Duas drows fêmeas com o mesmo corpo esquelético da suposta Matrona estava na sala também, alem de uma imensa aranha.

 “Não quero matar esses dois guardas então me deixe apenas passar para podemos conversar” Falei em um tom calmo.

“Deixe-os passar” Falou a Drow sentada no trono.

Alanna e eu entramos na sala do trono, Alanna ficou de costas para a matrona e de frente para os guardas já eu fiquei de frente ao trono.

“Exijo ver a verdadeira Matrona, eu sou o Imperador Negro, Rei de todos os elfos, rei de Ellesméra, Rei de Menzoberranzan, senhor dos elfos e dos Drows” Falei em tom serio, eu sabia que aquela não era a verdadeira Matrona. Malice tinha me falado da aparência da Matrona de Sshamath.

“Me descobriu...ah” Dizia uma Drow quase tão fantástica como Malice. Ela saia de uma porta que se encontrava atrais do trono, a mulher que estava sentada no trono saiu imediatamente se sentando nós pés do trono. A bela Drow tomou o lugar dela no trono, olhava sorrindo para mim, ela era a cara da Malice, mudava apenas no jeito de vestir, e essa Drow usava também muitos brincos em sua pontuda orelha.  “Oh finalmente eu conheço o imperador Negro. Conquistador de Menzoberranzan, eu sou Manibel Do´Urden, irmã gêmea da sua amante”.

 “Vocês se parecem um pouco. Mais ela ainda é melhor que você” Disse, notei que ela me olhava com ódio.

“O que quer aqui?” Ela perguntou.

“Você estar sentada em meu trono. Eu sou seu imperador! Se for uma boa Drow eu não te mato e ainda a deixo como Matrona da cidade. Agora se quiser morrer só erga a mão contra mim” Falei com tom firme. Quando vestia a mascara do imperador negro eu mesmo não me reconhecia.

“Terei o mesmo da minha irmã?” Dizia ela com um olhar malicioso, era incrível como os Drows respeitava tudo que era cruel e mal.

“Sinto dizer que não...sua irmã deixou claro que ela é a única Drow que me teria. Mais você continuara Matrona como se nada estivesse acontecido, eu serei seu imperador só isso” Disse para ela. Notei que ela parecia desapontada com algo.

“Ah estava louca para sentir seu sabor na cama...falarei com minha irmã a respeito disso, quem sabe não podemos brincar nós três?” Dizia ela com aquele tom de voz safado dela, Alanna pareceu irritada com isso “Sabe não precisava ter feito minha cidade arder em chamas e ter matado tantos de meus guerreiros, poderia apenas vim falar comigo”

“Iria aceitar se eu fosse tão bonzinho?” Perguntei.

“Lógico que não...só te aceito como imperador porque você é mais cruel que eu. Um imperador perfeito. “Disse ela com um sorriso malicioso nos lábios.