Estava sentando num trono feito de mármore preto e ossos humanos. Sentada no braço do meu trono estava Matrona Malice. Ela sorria alisando minha face como se eu fosse o brinquedo mais valioso dela. Já eu estava esgotado, pensei que as elfas tinham apetite sexual, agora eu vejo que nem se compara com as drows. Ela não descansou por nem um segundo na noite. Ela não queria dormir, só queria me ter. Ela só queria brincar até cansar com o brinquedo novo dela. E o pior é que eu gostei e aproveitei cada segundo. Gostava de transar com ela. Isso era um fato.

“Temos que chegar aos anões” Falei depois de pensar durante algum tempo.

“Como pretende chegar a eles?” Perguntou Alanna lançado um olhar mortal para Malice.

“Repasso essa pergunta a você” Falei olhando Malice, ela dava um sorrisinho me dando um selinho.

“Corra para o Sudeste ate no mar infernal, sua 2º esquadra já está lá, pegue um dos navios e vá para a cidade costeira de Sshamath. Aproveite e conquiste aquela cidade, depois entre em uma rota de caça, vai chegar em um dos túneis de Farthen Dur.

“Um mar no subterrâneo?” Perguntava Alanna. “Ta brincando?

“Você vai ver, elfa sem graça” Dizia Matrona Malice em um tom arrogante.

“Partimos hoje, monte um grupo de Drows, cerca de trezentos.” Falei para um Drow que se encontrava ajoelhado em frente ao trono.

“Hoje Majestade? Não é muito cedo?” Perguntou Vanir fazendo uma careta, todos nós estávamos muito cansados.

“Precisamos mostrar nossa força o mais rápido possível” Falei fazendo os olhos de Malice brilhar.

Tivemos um almoço ótimo... muito melhor do que imaginei que seria. Logo em seguida fomos olhar as drows que iriam com a gente. No pátio do palácio havia cerca de trezentos Drows. Todos estavam montados em lagartixas gigantes. 

“Partiremos em 3 horas... enquanto isso termine a preparação de vocês” Falei para eles em um tom seco.

“Sim Majestade” Falaram todos juntos.

Sai com Alanna andando ao meu lado. Ela estava revoltada comigo, eu sabia os motivos, mais o que ela queria que eu fizesse? Esquecido a aliança, nossos planos e morrer debaixo da terra.

“Ate quando ela vai ficar pregada em você daquele jeito?” Perguntou Alanna me pegando de surpresa.

“Não sei... logo ela enjoa” Falei olhando para ela.

“Tomara... eu fico morrendo de ciúmes” Dizia ela segurando minha mão e acariciando a costa de minha mão com os dedos.

“Não precisa ter ciúmes... eu amo você” Disse alisando a face dela.

Olhei para o lado e vi Malice espiando atrás de uma grossa cortina, ela me olhava com um olhar intenso e dava um meio sorriso.

Notei que eu fiquei ainda mais atraente para ela, pois agora representava um desafio, ela teria que lutar para me ter só para ela. Isso a deixou excitada. Nesse momento vi que ela não iria me largar ou enjoar tão fácil de mim.

Vesti minha armadura no meu quarto (que também era de Malice), já estava terminando de arrumar as caneleiras quando Malice entrou no quarto se sentando do meu lado.

“Então você e a elfa sem graça tem alguma coisa, né?” Perguntava ela deslizando as mãos por minhas pernas.

“Porque você quer saber?” Perguntei em um tom frio.

 Ela puxou meus cabelos trazendo minha cabeça para trás ficando com os lábios bem próximos do meu. “Porque eu quero. Você é meu!” Ela falou e depois lambeu meus lábios descendo pelo o queixo. Comecei a deslizar minha língua na língua dela fora da boca. Até ela chegar pra frente encaixando nossas bocas. Formando um beijo quente e intenso, nossas línguas se entrelaçando. Segurava o corpo dela colocando-a em meu colo, ela forçava o corpo para baixo para me fazer sentir ainda mais o corpo dela. Chupava a língua dela para poder sentir todo o sabor da saliva dela. A gente se beijou ate ambos ficarem sem ar. Paramos o beijo para recuperar o fôlego.

“Tenho que ir” Falei para ela... acariciava as pernas dela subindo ate a bunda dela.

“Eu sei... ahh, que pena, alguns dias sem você em minha cama. Mais fique tranqüilo, não irei substituir seu calor, irei guardar meu desejo por ti até você voltar, quando voltar eu me tranco por uma semana com você” Dizia ela na língua antiga, eu sabia que o que ela dizia era verdade. Dei um arrepio só de imaginar.

Ela desceu do meu colo, eu levantei terminando de arrumar minha armadura, coloquei o elmo e depois a mascara do elmo. Ela sorria vindo até mim me abraçando, dava um beijo na minha mascara e saia andando.

“Se cuide e volta logo, se não eu fico louca... ahhh, não esquece de conquistar Sshamath para mim” Dizia ela já saindo pela a porta.

Desci até o pátio do palácio, Alanna e Vanir já estavam montados em seus dragões. Dei um salto e montei em Shruikan.

“Onde estão Dusan e Elva?” Perguntei para Vanir.

“Não sei, Milord” Respondeu ele.

“Você sabe Alanna?” Perguntei.

“Estão trancados no quarto” Respondeu ela em um tom super irritado.

“Como assim trancados?” Perguntei.

“Elva disse que estava com dó do Dusan por ele ficar babando por essas esquisitas” Falou ela, ficando com a face vermelha.

Depois de 10 minutos eles vieram, Dusan estava com um sorriso de orelha a orelha e Elva andava normalmente com aquele corpo lindo dela como se nada estivesse acontecido.

O cinco dragões começaram a voar. Os 300 Drows montados em suas lagartixas começaram a correr, era incrível a velocidade daquelas lagartixas, só conseguimos acompanhar porque estávamos voando em dragões. Voamos durante algumas horas. Os drows lançaram um feitiço que imitava o sol, era uma imensa bola de luz que fazia o movimento que o sol fazia lá em cima, então poderíamos sentir o passar das horas.

Já era noite e o sol artificial já não estava lá. Olhei para o horizonte e não vi nada, era uma imensa massa negra na terra. De cima dava pra ver alguns pontos de luz na massa negra. Os Drows pararam em frente a essa massa, descemos até perceber que a tal massa era água, estávamos diante de um oceano, um oceano debaixo da terra. Desmontei Shruikan e andei até a margem desse mar.

“Como isso possível?” Perguntei.

“Majestade, onde o senhor acha que todos os rios subterrâneos de Alagaësia deságuam?” Respondeu um Drow que estava a poucos metros de mim.

“Como vamos passar?” Perguntei.

“Sua 2º esquadra está aqui Majestade. Os navios já estão a nossa espera” Falou ele.

Andamos alguns quilômetros pela a costa desse mar, ao longe eu vi varias luzes, era uma micro cidade que ficava a redor de um porto poderoso. Aqui ainda era Menzoberranzan e eu era o senhor disso tudo e logo estaria entrando em um dos meus navios navegando em um mar subterrâneo. Nem em meus sonhos mais criativo eu poderia imaginar algo assim.