Ate o Ultimo Suspiro: Uma Nova Era escrita por Jair Jr


Capítulo 2
Capítulo 2- Uma visita a Cidade Grande Saphira




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Foi um longo e divertido mês, não encontramos nenhuma cidade, enquanto não estávamos sobrevoando o oceano estávamos sobrevoando florestas, usei todo pausa que tive para me divertir, mergulhei em um mar com águas cristalina, andei em um pomar com frutas de todos os sabores e cores.

Depois de tantos dias sem ver civilização nenhuma, finalmente chegamos em uma cidade, ela era pequena, resolvemos não descer lá, meu pai falou pra não aparecer montado em Charimbus em cidades em Alagaësia, depois de meio dia de viagem chegamos a uma media cidade, Charimbus desceu a alguns quilômetros da cidade, eu tinha que ir lar saber a localização da nova capital, procurei as roupas mais comuns que eu tinha, mesmo assim estava usando uma túnica de ceda nobre, mamãe sempre fez minhas roupas, então não tinha nenhuma roupa simples, amarrei a bainha com minha espada no meu cinto, fui ate meu dragão alisando o fusinho dele.

- Fique aqui, qualquer coisa você vem me salvar né! ”disse para Charimbus, seguido por um sorriso”
- Claro irmãozinho, tome cuidado! ”ele disse pra mim”

Fui andando ate chegar na cidade, parecia ser uma cidade bem prospera, havia mercados lotados de gente, as pessoas pareciam felizes, a cidade parecia nova, as casas eram novas, uma linda muralha rodeava a cidade inteira, era incrível a muralha, era branca como leite e tinha desenhos em azul, desenhos de um dragão azul, sorria, o dragão lembrava demais Saphira, andava pela a avenida principal, tinha que saber a onde era a capital de Alagaësia, queria conhecer meu tio e meu primo, alem de conhecer a rainha, meu pai pediu pra mandar lembranças, entrava em uma linda loja, senti minhas bochechas queimar, a atendente era muito linda, não conhecia muitas pessoas, e o numero de mulheres era ainda menor, ela me olhou de uma maneira diferente, estava me analisando dos pés a cabeça, em seguida abriu um largo sorrindo vindo em minha direção!

- Meu senhor, o que posso ajudar um jovem tão belo. “dizia ela com uma voz linda”
- Preciso de informação bela mulher! “disse a ela tentando não gaguejar” Sou de uma terra distante, preciso saber o nome desta cidade e saber a localização da capital.
Ela sorriu, olhava pra mim mordendo os próprios lábios, senti meu rosto ficar ainda mas vermelho, o que estava acontecendo comigo?
- Deve ser um príncipe de uma terra distante, quem sabe Saladin? “perguntou ela”
- Não, eu não sou filho do rei Lucca, sou afilhado! “falei sorrindo, ela arregalou os olhos em seguida deu um sorriso ainda mas aberto”
- Oh, um nobre! Irei dar qualquer informação que desejar. “ela começou a falar em seguida se curvou um pouco para mim, falando um pouco mais baixo” Darei o que você quiser!

Sinceramente não entendi o que ela queria dizer, o que será que ela queria me dar?

- Então estou em qual cidade? “perguntei”
- Estar na cidade da Grande Saphira, é uma cidade muito jovem, mais bem prospera, o porto daqui é a principal porta de entrada de mercadorias vindo de Saladin. “respondeu ela”
- Saphira? “perguntei abismado”
- Sim, homenagem ao dragão do grande cavaleiro de dragão, Eragon! “falou ela, não podia acreditar no que estava ouvindo, meu pai era muito mais importante do que eu pensava”
- O nome da capital? “perguntei, meio que sabendo a resposta, pois meu pai falou que a capital foi construída, é uma cidade nova totalmente planejada”
- A capital se chama Eragon! Nossa, é uma bela cidade! “ela falava toda sorridente, se aproximando ainda mais de mim”

Não consegui resistir, estava orgulhoso demais, sorria mega feliz, meu pai era um herói ainda maior do que eu pensava, ela estranhou meu sorriso, me olhava.
- Porque parece tão feliz? Qual é seu nome meu senhor, eu sou Branca, filho de Thomas. “ela falou, nossos rostos já estavam bem próximos, dei um passo pra trais para acabar não batendo testa com testa com ela, ela pareceu não gostar de eu por uma distancia entre nós”
- Eu acredito meu senhor Brom, não vai, não quer o que eu te ofereço? Eu moro aqui em cima da loja, posso fechar a loja agora, tiro o dia e a noite de folga pra ficar com o senhor. “dizia ela, sua face estava meio vermelha, mais não parecia ser de vergonha, parecia ser outra coisa, ela segurava minha mão, a mão dela estava quente. “ Vem, juro que você não vai se arrepender.

Só ai entendi o que ela estava querendo, sentir minha pele queimar de vergonha absoluta, soltei a mão dela, notei o rosto dela ficar triste, nunca pensei que as mulheres poderiam ser dessa maneira, pensei que elas só fariam isso depois de casadas, não que eu não queira, nesse momento analisando a beleza da mulher eu queria muito, mas não, iria me guardar para a mulher que eu iria amar, isso que eu iria fazer, me afastei indo a ate a porta.

- A onde vai meu senhor, não me negue, nunca tive ninguém, sou pura, lhe entrego minha pureza, vou ser toda sua. “dizia ela”
- Desculpe Branca, guarde sua pureza para uma pessoa amada, um prazer te conhecer. “falei e sai da loja”
Fiquei assustado com o jeito dessa mulher, andava rápido pela a cidade, passei em uma loja e comprei um mapa de Alagaësia, no centro da cidade parei e fiquei olhando admirado para uma estatua gigante de meu pai montado em Saphira, em seguida sai da cidade, fui ate meu acampamento, Charimbus me esperava.

- Como foi irmãozinho, fulgiu de uma fêmea no cio? “dizia ele em mente morrendo de rir”
- Prefiro não comentar, preciso falar com papai e com mamãe!

Vaguei pelos campos até encontrar uma rocha baixa e ampla, coberta de musgo, com um buraco no centro e a forma de uma taça. Falei *Adurna rïsa* Minúsculas gotas de água brotaram do solo, aglutinando-se em tubos de prata, subindo junto a rocha até o interior do buraco. Mal a água começou a transbordar e regressar a terra, para voltar a subir por ação do feitiço, cortei o fluxo da magia. Aguardei ate que a superfície da água ficasse absolutamente parada, para que servisse de espelho e se viu diante de algo semelhante a uma bacia de estrelas. Em seguida disse, *Draumr kópa, * e muitas outras palavras, recitando um feitiço que me permitiria não só ver, como também falar com outros a distância. Papai ensinara-lhe esta variação da clarividência, dois dias antes da minha partida. A água ficou completamente negra, como se alguém tivesse apagado as estrelas como se fossem velas. Instantes depois, uma forma oval acendeu no centro da água. Contemplei a sala de minha casa, sorrir ao ver meu pai e minha mãe na frente do espelho.
- Já me esperavam? “perguntei”
- Se pai queria levar o espelho pro quarto! “falou minha mãe seu de risinhos”

Conversamos durante bastante tempo, contei sobre o nome da nova capital de Alagaësia, notei o rosto de meu pai ficar corado, mais ele ficou feliz pela a consideração de Nasuada com ele, minha mãe sorria orgulhosa, contei também sobre a garota, minha mãe me explicou que pelo o fato de eu ser um mestiço, possuo as características das duas raças, sou mas atraentes para os olhos humanos, é algo como magia, fiquei o mesmo tempo contente e preocupado, não foi fácil desligar a conexão com minha família, infelizmente minha irmãzinha estava dormindo, não pude ver ela, estava com saudade de toda minha família, mas valia a pena ficar esse tempo longe deles, pois estava descobrindo tantas coisas novas, tantas experiências novas, precisava disso em minha vida.


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