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Os dois mamodos não sabiam o que fazer ou dizer perante a criatura a sua frente.

Logo o mamodo se pôs de pé de forma charmosa pondo logo sua postura em questão.

—Desculpem minha falta de educação… Sou Lúpus, o mamodo do lobo. EU tenho uma proposta para vocês dois… - Lúpus se apresentou caminhando em direção a Nagash. —Tenho que admitir que os dois são mamodos inteiramente fortes, e que me impressionaram bastante em sua batalha hoje e agora, Mas falta um pouco mais de objetivo, e no seu caso garota (fitou Macal com o canto dos olhos.), um pouco mais de emoção.

—Tsc… - Murmurou Macal dando as costas ao mamodo.

–Vamos Aspenay, esse bebezinho está nos fazendo perder tempo, está na hora encontrar mamodos dignos do meu tempo, e não criancinhas metade lobo metade “gente”. —Vociferou a garota que simplesmente começou a caminhar ignorando o próprio comentário.

—Devia tomar cuidado com o que fala… - Lúpus sorriu virando-se para ela com um olhar desafiador.

—Como é que é? —Macal virou-se mostrando o olhar ameaçador e o tom de voz agressivo perante o comentário incomodo do qual digeriu com chifres e cascos.

—Garota, devia considerar o fato de você ser 5 anos mais nova que eu e o seu mamodo ser um lagarto esquizofrênico alérgico ao sol e mutante. No final o esquisito não sou eu…

—Grrrr… - Rosnou indignada. —Você tem sorte “grande lobo mal”! Minha energia acabou, senão detonaria isso que você chama de cara! Ou no seu caso… Focinho! —Sorriu sarcástica.

– Entendo sua dor... Tem raiva do mundo por não ser aceita por ele..? Eu sei, ser diferente é duro. —Caminhou em sua direção.

—E oque você é para falar isso de mim! Seu vira-latas imundo! -Berrou pegando seu livro que por algum motivo brilhava intensamente.

—Sou a pessoa que vai te ajudar a se vingar do mundo! —Lúpus lhe estendeu a mão.

Macal apenas o fitou com o olhar fulminante.

—E o que quer em troca?! O livro do meu Aspenay?! Ele foi a única pessoa que me intendeu de verdade porque também era diferente! Pois fique sabendo…! EU JAMAIS VOU ABANDONA-LO!!!!! —Gritou com todas as forças, deixando uma áurea rubra tomar conta de seu corpo, levando sobre ela uma feição aterradora.

—Não! Sei a importância de um mamodo para um parceiro. Preciso do Aspenay ao meu lado como um aliado e não contra como um inimigo! Mas para isso… -Gritou para que Nagash e seu parceiro também ouvissem.- Preciso da ajuda de vocês!

Em outro lugar…

Zatch se afastou um pouco do parquinho e entrou num restaurantezinho não muito extravagante, apenas um lugar para ir comer ramem com os amigos ou comer sushi com a namorada. Nada de mais.

Sentou num banquinho rente ao balcão e pediu um prato com “file” de atum de nadadeira amarela. Parecia triste. Sentia saudades de Tia, e ela ter ido embora por sua culpa era algo que não saia de sua cabeça.

—Por favor, Eu gostaria de uma tigela bem grande de Ramem! —Uma garotinha loira chamou a atenção do balconista que logo lhe deu o que queria. Enfiava todo o macarrão na boca de forma aterradora, enchendo as bochechas até quase explodirem. Tipico de um mamodo! Pensava Zatch, enquanto repetia o mesmo ato com o atum de nadadeira amarela.

De certa forma conhecia aquele rosto fofo, já vira a loirinha em algum lugar antes.

Seria verdade! Mesmo depois de todo aquele tempo! Seria mesmo Nix! Sim era Nix, estava com o cabelo maior e diferente de antes. Mas ainda era Nix.

Zatch a fitou de forma diferente, lembrava que quando a viu pela primeira vez era noite, e estava no calor da batalha. Mas agora? Percebera que seus olhos azuis lembravam de alguma forma os castanhos de Tia, pareciam-se muito, e isso era indiscutível!

—Oi Nix! —Zatch a saudou. —Lembra de mim? Lutamos contra Venix a algum tempo!

—Sim, eu lembro! —Nix o fitou de forma curiosa. —Mas não lembro seu nome.

—É Zatch! Zatch Bell! —Exclamou alegremente.

—O meu é Nix Moon! —respondeu de igual forma.

—Olha, desculpa se for muito atrevimento da minha parte, Mas você é muito bonita! —Exclamou Zatch.

—S-serio? —Gaguejou Nix ficando incrivelmente corada. —O-obrigada, eu acho… - Ela disse dando um leve beijo na testa de Zatch.

No mesmo momento Pou entrou com um pacote de doces quase do seu tamanho.

Ficou perplexo com a cena, Deixando os docinhos caírem.

Em outro lugar…

—Daymon! —Gritou Shamon batendo na porta do quarto de seu irmão pela décima vez.

—Sai daqui estou ocupado! —A voz trêmula quase não pôde ser intendida por Shamon.

—É melhor sair aqui se não eu vou entrar!

—Ta! Tá! Já to indo! —Gritou chateado. Do outro lado da porta pôde ser escutado um “O que ele quer” feminino e em pura desaprovação. Logo depois o barulho de coisas sendo arrumada soou incomodativo para Shamon que já imaginava o que seu irmão estava fazendo.

—O que é que você quer?! É bom ser importante porque você interrompeu um momento importante aqui! —Vociferou irritado.

—Daymon isso não é hora para ficar se saciando! Espero que pelo menos tenha encontrado a parceira da mamodo que trouxe! —Exclamou Shamon em cólera.

—Hum… havia esquecido disso! —Resmungou ainda arfante e coberto pelo suor.

—EXELENTE DAYMON!!!! —Agora vai terminar sua merda que EU vou achá-la! —Gritou Shamon descendo as escadas com um pisar profundamente furioso.

—Ta! —Daymon fechou a porta. —Então querida… onde estava-mos????

Em outro lugar…

Nagash e Aspenay estavam ao lado de Lúpus que agora lhes mostrava os sete cristais e explicava o seu plano.

—Eu conheço essa mamodo, já a vi batalhar, Mas, não acho que seja alguém que se pode confiar. —Nagash cruzou os braços. —Ela é forte e descontrolada, pode acabar sendo um grande problema, E com certeza vai querer ser rainha. Seria realmente um grande impasse tê-la como inimiga. —Acrescentou.

—Seria, mas ela não está interessada em ser rainha. Apenas procura vingança. E é tudo que quero lhe ofertar… vai ser realmente o que preciso para ser rei! E asseguro o lugar de vocês no meu reinado! Além do mais, ela tem uma sede por sangue incontrolável! Com toda a certeza acabaria com os mamodos restantes rapidamente, nos poupando trabalho e por fim nos entregaria seu livro para ser queimado já que sua vingança foi alcançada e não haveria mais motivos para continuar, assim sobraria apenas nós sete para batalhar. —Concluiu Lúpus.

—E como vai nos assegura que não vai nos trair? —Aspenay resolveu entrar na conversa.

—Não vou… —Deu por encerrado e saiu do local. —Qualquer coisa… - Jogou uma esfera estranha para os dois mamodos. —Estou no castelo! Usem isso para dar uma passadinha lar e tomar um chá… - Zombou e logo depois sumiu na mata densa.

To be continued

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