Roland havia organizado uma festa no quarto dele, só para os mais íntimos. E lia lua e clara haviam sido convidadas.

Botaram uma roupa e foram para a tal festa que Roland haverá de fazer.

– que bom que vocês vieram, achei que não iam vir!

– falou ele com aquele sorriso que só ele sabe dar.

A festa estava boa, mas lua e clara não agüentaram aquele aperto e foram para a biblioteca. Pelo menos La elas poderiam conversar, já lia ficou com Penn na festa.

– você não sente algo diferente quando chega perto do Miguel lua?

– como assim clara?

– a sei La um arepiu na espinha, a gravidade parece que muda, sei La?

– mas por que o Miguel?

– sei La! Talvez teus olhos brilhem quando tu chega perto dele?

– serio?

– claro NE?

– ta tão na cara assim?

– ta tão na cara o que? – Miguel perguntou atrás dela.

– que duvida que ele estaria atrás de mim – esbravejou ela com as mãos para cima e depois as batendo na mesa – parece sena de romance americano!

Ela se alevantou, não pensou duas vezes e saiu andando dali e foi para o canto aonde ela adorava ficar, embaixo da arvore no cemitério.

Miguel saiu correndo atrás dela mas a perdeu de vista.

Para onde lua haverá ido?

Era obvio o cemitério.

Ele correu para La, e como ele haverá pensado, La estava ela.

–lua?

– o que tu que?

– eu não entendi por que aquilo?

– aquilo o que?

– você e uma sonsa sabia?

– e serio? Não pedi tua opinião! – falou ela virando a cara.

– você e difícil!

– que bom!... Você sai ou eu saio?

–não devia de ta aqui! – falou ele abaixando a cabeça e se virando para sair

– pêra! – ela se alevantou e puxou o braço dele

o toque causou uma corrente elétrica para os dois, ela apenas recolheu a Mao, e ele a olhou pasmo e disse:

– você sentiu?

– o que eu?

– isso! – ele a tocou no rosto, a mesma corrente elétrica passou pelo corpo deles novamente, ela se encolheu, ele a olhou firme.

Ela se afastou e disse:

– o que e isso?

– amor! - ela riu e disse:

– não sei se eu acredito nisso.

– ah, mas você acredita, só não sabe!

– droga, to tentando ser normal! Eu sempre vivi com a lia e com as premonições dela, mas isso vai alem do surreal droga! – esbravejou ela!

– desculpa! Se você que quê eu me afaste, eu faço isso!

– não! Eu só queria entender de um jeito, mas real tudo isso! Eu ando me sentindo uma coisa de uns tempos para Ca!

–não eu só quero teu bem!

– sei disso!

– então por que não aceita?

– por que eu sei que sei quem tu e, ate to discutindo agora contigo como se te conhecesse, como se tivesse algum tipo de intimidade ou algo do tipo? Mas eu não te conheço, e isso que eu não entendo!

– pensa no incerto, no que não e real, você sabe sobre mim, assim eu espero, mas, você precisa sonhar, se permita acreditar.

– eu nunca tive um sonho bom a minha vida inteira, as únicas coisas que eu consigo sonhar e com besteiras inacabáveis, só merda sabe? Então, como tu que quê eu me permita sonhar?

Ela saiu andando.

Ariane, Roland e Gabee os observavam décima de uma arvore. Miguel se virou e falou:

– que lindo NE bisbilhotando a vida dos outros, que coisa feia, a mãe de vocês três não os ensinou que isso e feio?

Eles riram, e saíram todos dali.

Clara saiu andando de cabeça baixa da biblioteca, precisava falar com Cam, ele a amava e merecia saber que ela sabia de tudo, tudo bem que foi por causa dele que ela haverá morrido. Mas talvez ele tivesse aprendido a lição, e se não?

Ariane.

Ela encontrou Ariane entrando no dormitório, acompanhada de Miguel Gabee E Roland

– posso fala contigo?

– ta!

Ariane a puxou para fora dali, Ariane como uma boa amiga sabia que a coisa era seria.

– fala!

– eu sei de tudo!

– serio? – Ariane a olhou pasma – desde quando? Como? Por que você não falou antes?

– por que eu descobri isso faz pouco, e Cameron, eu não sei se ele ainda e o mesmo depois de tudo, e, eu não sei nem como eu to aqui, por que não há outro lugar para os anjos depois que a gente morre e... – Ariane a abraçou e disse:

– senti falta de você clara, achei que jamais iria te ver!

As duas já estavam em lagrimas.

– Cameron ainda e o mesmo!

– aquele demônio infeliz não aprendeu nada com isso? – Ariane apenas negou – a sorte dele e que eu amo ele! – elas riram entre lagrimas e se abraçaram mais uma vez.

– você vai contar para ele?

– e o certo a se fazer?

– sim!

Lia saiu andando com Penn pelo corredor, as duas riam descaradamente.

Mas elas pararam ao ouvir a voz de Daniel e Gabee discutindo.

Por que lia?

Ela sempre se julgou uma péssima pessoa para quando se tratava do amor.

Mais uma vez lia o viu caindo, mas dessa vez era so ele, e ela viu, Daniel tinha assas, e Daniel caiu.

Na verdade, ela viu o amor.

O AMOR.

Era isso, a única coisa boa desse purgatório, era ele, o anjo que entraria na vida dela.

Ela cambaleou, mas alguém a assegurou, logo depois não viu mais nada.

...

Lia abriu os olhos, ela estava com uma dor de cabeça terrível.

O que havia acontecido com ela mesmo?

A visão que ela tivera havia sido tão pesada para ela, uma humana.

Sim, ela não sabia de muita coisa. So que ele era o anjo da vida dela.

Ela precisava falar com ele, tentou se alevantar, mas alguém a manteve na cama.

Ela encarou a figura na frente dela.

DANIEL.

– O que tu ta fazendo aqui?

– calma, tu apenas desmaiou, daí eu e Penn a gente te trouxe para Ca.

– Daniel eu...

– você precisa descansar lia, você desmaiou!

– ah cala a boca eu vo fala ta?

– ma...

– eu sei que você e um anjo Daniel!

– como?

– e uma longa historia!

Ele a olhou pasmo, ele desmaiaria ali mesmo, se não fosse uns anjos enxeridos entrarem no quarto.

Ariane, Roland, Cameron, Gabee, Miguel, Molly e clara.

Eles estavam rindo e clara parecia que nunca haverá saído do meio dos amigos.

Cam estava tenso ele e clara haviam conversado e ela havia dito a ele em palavras bem claras “se você não criar juízo garoto e sair de perto de lúcifer, já, você pode esquecer que um dia me amou, eu sei que nunca lhe pedi para você escolher o céu, mas pelo amor de deus, agora a historia e outra”.

Ele havia ficado sem reação ela nunca havia cobrado dele que ficasse do lado dos anjos, mas agora ela estava certa, ele não podia permitir ariscar a vida dela de novo, não poderia per dela por mais 50 anos como havia sido.

Todos estavam naquele quarto conversando há tempos, e Daniel sabe que não pode botar a vida de lia em risco, só ele não sabia o porquê, e nem como ela ainda continuava ali viva, ela já sabia do suficiente para morrer.

As perguntas eram tantas.

Lua foi ate a biblioteca, mas não encontrou o que fazer La, so Sofia que estava prestes a arrancar cabelos na biblioteca.

Mas a expressão de Sofia mudou ao ver lua se tornando calma e serena. “uma mascara” lua pensou.

Não quis muito falar com Sofia e depois foi para o quarto, ela precisava dormir, mas talvez ela tivesse que despachar aqueles oito intrometidos do quarto dela.

– o que vocês tão fazendo aqui? – perguntou ela com uma careta.

Ariane a abraçou perguntando:

– você também sabe de tudo?

– que?

Miguel balançou a cabeça fazendo que não para ela.

Ariane largou lua se desculpou.

– da pra alguém me explicar o que vocês tão fazendo aqui?

– a lia desmaiou e a gente veio ver se ela tava bem. – explicou Gabee

– o que você viu dessa vez? – lua perguntou a lia

– vai me chamar de louca?

– nunca de chamei de louca! Ate to começando a pensar que tu pode ter alguma razão!

– ver? Viu o que? – Daniel perguntou.

– outra longa historia.

– como assim você pode ver coisas? – esbravejou Ariane.

– eu não vou te explicar de novo! – falou lia rindo da careta de todos.

– isso nunca aconteceu! – Daniel falou isso para ele mesmo.