Príncipe Encantado escrita por Laura Lynch


Capítulo 2
Protegido e Acolhido


Notas iniciais do capítulo

Ameii os comentários de vocês meus amores ><!! Bom está aí mais um capitulo, consegui postar hoje depois de todas as liçoes de matemática que tive, mas bem espero que gostem :3



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Pov Ally

Como eu e Trish estávamos ainda economizando nosso dinheiro para podemos comprar um carro, chamamos um táxi mesmo para ir lá ao aeroporto. Demoramos mais ou menos uns 20 minutos. Trish não parava de reclamar no meio do caminho, sobre o trânsito e que iríamos chegar atrasadas.

–Trish pela milésima vez, a gente não vai nos atrasar e alem do mais sempre o desembarque demora um ano, então calma tá amiga?- Ela não me respondeu, pois estava muito ocupada roendo suas unhas em preocupação, ohhh ansiedade para ver esse Dez, meu Deus! Quando chegamos, ela saiu que nem uma louca me deixando para trás, pagando o táxi. Entrei depois de pagar o homem e vi Trish em frente a uma porta toda saltitante, o povo deve estar saindo... Fiquei atrás dela e percebi um certo loiro passando, nossa que lindo! Parei de olhar aquele garoto, quando certa amiga me deixa para a trás (de novo), para ir abraçar um ruivo, que eu imagino ser o Dez. O ruivo de calças coloridas apresentou o loiro para Trish e depois para mim, seu nome é Austin. Muito lindo, mas deve ser como aqueles Bad Boys que eu citei antes... Cumprimentei-o timidamente, já disse que não sou muito acostumada a ficar perto de um garoto, néh? Não é acostumada e sim costume, sou muito tímida, desde pequena.

–E aí gente, aonde vocês querem ir primeiro?- Falou Trish animada.

–Bom eu to morrendoooo de fome!!!- Disse Austin, passando a mão na barriga.

–Novidade :p!- Dez falou, pegando na mão de Trish, que corou. Owwwn que fofo os dois.

–Tá mas, aonde vocês querem comer?-

–Em um restaurante...-

–Nãooo em algum lugar que sirva panquecas, ahhh como eu amo panquecas!!- Austin disse sorrindo sonhador.

–kkkkk tá vamos para o “Le Food”.- Pegamos os mesmo táxi e como Trish queria ir junto com seu “namorado”, fiquei do lado do loirinho.

–Ei você toca?- Perguntei pela primeira vez, me referindo ao violão que ele segurava com tanto amor.

–Sim desde meus 5 anos...- Austin sorriu para mim, eu retribui. Estava um maior silencio no carro, então resolvi pegar meu diário e escrever umas letras que estavam na minha cabeça. Bom eu sou meio que compositora, pianista e cantora, mas eu tenho um trauma que sofri quando criança e não consigo tocar ou cantar para ninguém, apenas para mim mesmo. Abri ele e comecei a escrever:

“Oi querido Diário!!

Bem hoje a Trish se encotrou com seu amigo/namorado que está vindo morar aqui. Agora eu, ela, o Dez (seu “amigo”) e o Austin (amigo do Dez), estamos indo no ‘Le Food’... Tive algumas ideias para mais uma musica agora...

A Billion Hits

Didn't go nowhere, never left uh

You really thought that i was

Gone (gone gone gone)

I heard you talking like i lost my swagger

Said i was over you were

Wrong (wrong wrong wrong)


I'm always improving

Always on the move and

Working on my flow

To take it to the studio

This is not a comeback

Following my own path

Laying down the fat tracks

Still a music maniac


Whoaaa

Well i know that i'll make it

Never put my head down

T-t-turn it up loud

Yeahhhhh

Cause i don't have to fake it

If i keep on working it

A billion hits is what i'll get


Oh oh oh oh oh

That's what i'm gonna get

Oh oh oh oh oh

That's what i'm gonna get


Yeahhhh

Cause i know that i'll make it

Overload the internet

A billion hits is what i'll get


A billion hits is what i'll get


Por enquanto é só, mas vou pensando no resto… Tenho que ir diário, adeus!”


Fechei ele e Austin estava me encarando.

–O que foi?-

–Você tava escrevendo o que aí?-

–Algumas coisas...-

–Algumas coisas ela quer dizer musicas néh Ally?- Aii Trish isso era segredo!!

–Você é compositora???- Perguntou o loirinho me encarado com um sorriso encantador nos lábios...

–Bem... Sou... Por que?-

–É que o Austin é cantor, dançarino, mas não consegue escrever nenhuma musica...-

–bem que você podia me ajudar néh?? Por favor??- Austin continuou, mandando uma carinha de cachorrinho abandonado.

–Não posso, desculpa Austin...-

–Por que não?- Ele me olhou decepcionado.

–Olha desculpa, mas eu não posso!-

–Por que não?????? Tem que ter um motivo!-

–E tem, mas eu não estou a fim de falar, sinto muito, mas não dá!-

–Por favor Ally!!-

–Não posso...-

–Aff!-

–Ahhh quer saber? Eu to com nenhuma fome, então tchau! Trish vou estar em casa, adeus!- Desci do carro, já que estava em um farol e voltei para casa, sem antes comprar um sorvete e derreter minhas magoas. Faz tempo que eu tentei esquecer esse acontecimento e agora essa ferida foi reaberta, valeu Austin! Por isso que eu não gosto de conhecer e conviver com garotos, eles adoram ver a gente sofrer. Voltei para casa chorando, odeio chorar, pareço uma fraca, mas não dá para controlar. Assim que cheguei, fui para embaixo do chuveiro, para ver se me acalmava um pouco e aproveitei e coloquei minha musica favorita chamada: “Determinate“.


Pov Trish

Austin tocou em um ponto muito fraco da Ally, quando perguntou no motivo dela não poder compor para ele. Claro que ela saiu do carro correndo e chorando, ai ai isso não é nada bom...

–Ei eu disse algo de errado?- Perguntou Austin confuso.

–Sim, no ponto mais fraco dela... -

–Nossa eu não sabia, eu sinto muito. - Disse o mesmo abaixando a cabeça.

–Calma Austin, isso já vai passar. -

–Eu tenho que pedir desculpas para ela, aonde você mora?-

–A três quarteirões daqui, por que?-

–Eu vou lá, tchau casalzinho!- Corei, como assim casalzinho? Mas quem eu posso enganar, é isso mesmo!

–Ei Austin espera...- Dez tentou dizer, mas o garoto já estava correndo.

–Bom podemos ficar sozinhos um pouco!-

–É mesmo!!-

–Hey hey, nada de beijo aqui no meu táxi viu?- Falou o motorista kkk.

–Olha a dor de cotovelo!! Mas calma você é muito safado, vamos só conversar, néh Dez?-

–Fazer o que néh!- Respondeu ele cabisbaixo, kkkkk

–Calma amor, você esperou uns 5 anos para me ver, pode esperar até daqui a pouco.- Disse beijando sua mão e o mesmo sorriu.


Pov Austin

Cara eu sou um idiota mesmo! Acabei de conhecer a menina e já fico magoando ela, aff! Corri o Maximo que o pude para chegar na casa delas. Comprei um buque de rosas (eu seu muito clichê e por que isso se eu acabei de conhece –la? Mas quero me desculpar do melhor jeito.) Tá três quarteirões, mas que numero?? Mandei uma mensagem para o Dez perguntar para Trish e depois de uns 5 minutos o mesmo me respondeu com um: “4538, agora não enche mais!” Nossa!! Vou nem comentar!!

Depois da mensagem, procurei o numero e assim que avistei toquei a campainha. Ninguem atendeu depois de uns 10 minutos tocando e tocando, percebi que a porta estava aberta, então eu entrei péssima ideia! Assim que abri vi Ally só de sutiã e calcinha, xeretando a cozinha. UAU como ela é linda!!

-Nossa Trish já voltou e... AUSTIN O QUE FAZ AQUI????- Ela perguntou de boca aberta, correndo para atrás do balcão da cozinha. Se ela achava que isso escondia alguma coisa, estava totalmente errada. Percebi que estava tempo de mais olhando, quando ela gritou:

-EI PARA DE OLHAR SAFADINHO!!-

-Ahhh A...A...Ally....me...me...perdoa é que eu vim pedir desculpa.... aí eu toquei e ninguém atendeu e eu entrei e... des...desculpa...- Disse gaguejando extremamente corado.

-Tá perdoado... Eu não escutei a cambainha tocar, é que tava no banho... Bom vou me trocar, pode sentar no sofá, sinta – se á vontade... To fazendo pipoca, já que ia ver um filme, se quiser ver comigo, pode ficar.- Ally falou rápido e saiu correndo para o andar de cima, que eu imagino ser seu quarto. Quando vou me sentar no sofá recebo uma mensagem da minha mãe com o as simples palavras que cortaram meu coração totalmente:

“Filho seu pai morreu...”

Não isso não pode estar acontecendo!!!!!!!!! Comecei a chorar muito e muito nem ligando aonde estava, até que sinto duas mãos me abrasando. Me viro e vejo Ally com uma expressão preocupada.

-Austin o que aconteceu?-

-Me...me...meu pai...aca...acabou de morrer...- Falei derramando mais várias lágrimas, parece que falando em voz alta, eu caia na real...

-Ohh eu sinto muito!- Ela me abraçou mais forte e se sentou no sofá, me deixando deitar em seu colo. Fez vários cafunés no meu cabelo e eu dormi ali, com aquele delicioso carinho que minha nova amiga me dava. Bom me sentia protegido e acolhido, como em mais nenhum lugar ou alguém já me fez sentir. Agora me sentia em paz.


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Notas finais do capítulo

Aí o que acharam? Beijoss e não esqueçam de comentar!! ♥