Apenas Um Sonho escrita por Vitor Marques


Capítulo 18
Introdução do bem, ou não..


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, a fanfic vai entrar em Hiatus :V Esse capítulo é meio que uma retrospectiva, porque quando a fanfic voltar, é só reler esse capítulo que vai estar situado, ok? Mais detalhes nas notas finais.



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— Pra onde você vai filha? — perguntou minha mãe tentando limpar o rosto com a barra de sua blusa.

— Vou até onde meu pai está! Vou acabar com tudo isso agora! — respondi pegando todos os documentos e colocando uma roupa mais solta.

— Como assim filha? Ficou maluca? Seu pai não quer ver a gente, e ele tem uma arma. — falou levantando-se do sofá, com o rosto marcado.

— Sim, mãe, fiquei maluca. Ele é meu pai, vai ter que me ouvir. Você vai comigo?

Ela assentiu com a cabeça, pegou suas coisas e fomos para delegacia prestar queixa e outras coisas que se fazem quando descobre que seu pai está vivo e é rico.

Algumas horas depois...

O relógio da grande igreja já mostrava vinte e três horas e vinte e cinco minutos.

— Filha, vamos deixar pra depois, eu já to muito cansada, e a gente não falou nada pro Rowley. — sugeriu minha mãe, mas eu queria acabar de uma vez por todas com esse assunto.

— Mas mãe...

— Mas nada, filha! Você tem que aprender a ser paciente, e outra, amanhã é o aniversário do seu irmão, vamos deixar isso pra depois de amanhã, e até lá também já temos a justiça conosco. — finalizou e eu assenti com a cabeça.

Voltamos para casa com o famoso ônibus enferrujado e no caminho minha cabeça virou um campo de guerra onde os tiros eram pensamentos e a bombardeada era eu.

— Filha... Tudo bem? — minha mãe interrompeu toda a guerrilha que aconteceu no meu pequeno mundo.

— To, mãe. Só um pouco em choque por tudo que eu descobri hoje, ou melhor, muito em choque, literalmente chocada. — respondi e ela abaixou a cabeça.

— E eu que ignorei todos os seus aniversários por causa de um homem que não me queria mais... Estou muito envergonhada com tudo isso filha, me perdoa? — pediu e eu fiquei boquiaberta, não é sempre que minha mãe me pedia desculpas.

— Tá, mãe, eu te desculpo. Mas quero que você recomponha tudo isso, tudo mesmo e sem exceção no meu aniversário de 16 anos. — falei e ela gargalhou leve.

Chegamos em casa e eu ainda tinha muitas perguntas a fazer pra ela, e queria as respostas o mais depressa possível.

Coloquei meu pijama branco básico, duas pantufas velhas que achei no fundo do armário, escovei meus dentes e amarrei meus cabelos com uma fitinha rosa que ganhei.

Sentei na sala onde minha mãe estava trocando os gêmeos.

— Mãe. — falei e ela não me respondeu. — Mãe.

— Que foi filha? Estou tão atenta aqui nos gêmeos que nem te notei aí. Pode falar.

— É que... — suspirei. — Porque você não me deu parabéns? É tão importante para mim. — falei e ela virou a atenção para mim.

— Filha, eu tava muito desatenciosa. Não sabia que seu pai era o traidor de toda a história. Peço-te desculpas por tudo o que eu fiz, mas o que fiz, não pode ser mudado, e como eu já falei, seu aniversário de 16 anos vai compensar tudo o que eu perdi nos anteriores.

Sorri instantaneamente e subi as escadas vagarosamente pensando no dia de amanhã. Deitei-me sorridente e cai no sono logo em seguida.

E logo após a escuridão, um mosaico de pensamentos, momentos e memórias se passaram por minha mente, algo inimaginável.

“A amizade é um amor que nunca morre. A amizade é uma virtude que muitos sabem que existem, alguns descobrem, mas poucos reconhecem. A amizade quando é sincera, o esquecimento é impossível A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas, de estarmos abertos a todas as perguntas. A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram coisas maravilhosas com você. A esperança é um empréstimo pedido à felicidade. A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência, a solidão não é um castigo, e sim um resultado. A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la. A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga. A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia...”

“O dia estava claro, o céu estava limpo. Enquanto eu descia a ladeira que ficava a dez minutos da minha casa, observava que aquele dia de outono estava perfeito demais. Aumentei a velocidade da bicicleta, eu adorava aquela sensação, o vento batendo forte contra a minha face, eu largando meus anseios para trás. Quando cheguei ao final da ladeira, apertei o freio, mas era tarde demais. Em meio àquela adrenalina eu nem percebi que um carro vinha atrás de mim.

Tudo foi muito rápido. Nunca conseguiria descrever tudo o que eu senti. Senti medo, desconforto e dor, muita dor. Senti a bicicleta amassando o carro, senti a força do impacto me arremessando para longe. Fechei meus olhos, meu corpo bateu contra uma árvore. Ouvi vozes gritando, várias vozes, por fim veio a escuridão.”

“Escutei o barulho dos passos dela na escada. Fiquei apreensiva e nervosa, pois não sabia o que ela ia pensar como ia me tratar ou o que iria falar. A cada passo meu coração batia mais rápido e forte. Eu não sabia se era o nervosismo ou o fluxo, mas achei que estava tendo um colapso.

— Filha! O que foi? — Perguntou-me assim que terminou de subir as escadas. Suspirei e analisei como iria dizer aquilo. Falei baixinho:

— Eu menstruei. —Bem, saiu mais alto do que eu gostaria, ela me olhou franzindo o cenho e viu uma pequena mancha vermelha no meu short velho.”

“Eu já não prestava atenção em mais nada. Eu estava pensando o que seria de mim agora. Como é que eu poderia passar a viver com um irmão desempregado e sua “mulher” grávida? Como é que seria de Rowley cuidando de seu filho, já que nem sabia cuidar de si mesmo? E se fosse pior... E se Rowley se mudasse e me deixasse sozinha com a minha mãe. Aquilo era demais para mim.

Em meio àquelas discussões, minha mãe já estava a ponto de começar a tacar objetos na cabeça de Rowley e ele já estava a ponto de fazer suas malas e ir se embora. Sem saber o que fazer, ou de qual lado eu deveria escolher, simplesmente sorri e fui para o meu quarto. Só então chorei. Chorei muito, por que aquilo acontecia somente comigo? Por que a minha mãe não poderia ser mais “cabeça aberta” comigo? Por que Rowley havia engravidado uma garota, se nem ele mesmo conseguia se manter?”

“Foi questão de segundos, o meu medo era se ela conseguiria ou não decifrar meus desenhos e palavras soltas naqueles papéis amassados. Tá certo que aqueles papéis estavam inutilizados e jogados na estante há anos, minha mãe poderia não ligar e não dar nenhuma importância, mas nunca se sabe.

Já estava suando frio e minha mãe ainda olhava aqueles papéis com uma cara estranha, no final ela olhou com um ar sério e me perguntou:

— Luna! Por que você rasurou todo esse papel? – Por sorte ela não havia conseguido decifrar, rapidamente eu procurei uma resposta lógica para responder aquela pergunta. – Isso custa dinheiro! E como se não bastasse ainda fica jogando por aí.

Eu não tinha o que falar e então menti:

— Ah... Bem é que... Eu estava fazendo um trabalho de... Matemática que envolvia traços, álgebra e operações. O resultado foi esse, mamãe. – Ela me olhou desconfiada, mas não disse mais nada.”

“Silêncio. A tristeza pairava sobre aquele ambiente e eu me sentia cada vez mais angustiada. Sthefanni me olhava tristemente e meus olhos estremeceram. Senti as lágrimas virem, mas tentei ser mais forte. Tentativa que foi em vão.

Aproximei-me dela e segurei a sua mão que estava trêmula. Eu não reconheci a minha amiga tão viva, tão alegre, tão cheia de si. Suspirei. Sentei-me na cama e a mãe dela disse com a voz chorosa:

— Ela... Ela está com câncer. — Suspiro. — Foi diagnosticado há três semanas. – Havia uma lágrima de sofrimento descendo pela sua face. Eu fiquei fitando-a e senti pena. O rosto da mãe da Sthefanni estava tão magro e pálido quanto o da filha, como se elas estivessem definhando juntas.

Minha cabeça ainda tentava conectar aquelas ideias, mas era impossível.”

“Estava difícil conseguir escutar a conversa, demorei demais para arranjar uma posição e no final eu acabei deitada no piso com o ouvido colado no vão entre a porta e o chão. Agora que estava em um bom lugar, finalmente consegui escutar a conversa.

— Ok, só espero que ela aceite a minha proposta sobre o aborto. — Ele parou de falar e aparentemente estava escutando algumas frases, frases que ele respondia com resmungos, por fim disse: - Tá bom, tchau.

Aborto? Será que Rowley realmente queria abortar a minha sobrinha? Ele havia sido homem para fazê-la, deveria também ser um homem para criá-la e não um mero covarde. Eu concordo que Rowley era muito novo e não tinha competência nenhuma para cuidar de uma criança, mas matá-la no ventre da mãe?”

“Olhei-os e ele estava beijando-a, o ato era meio voluptuoso, os dois estavam tão próximos... Só então é que me dei conta de que não sabia voltar para casa. Estava perdida no meio de um amontoado de casas que eu nunca vira. Voltei a olhar o beijo. Não me conformei.

Finn deveria me beijar, não ela. Tentei ser forte, mas era impossível. Dizem que você deve ser forte diante das situações que te deixam pra baixo. Você já tentou permanecer forte?”

“Minha mão congelou. Vi uma foto que me deixou profundamente triste. O garoto era o Finn, mas para a minha infelicidade, ao seu lado, aparecia uma garota com um sorriso de dar inveja. Mary estava no lugar que me pertencia.

Ao observar as informações, notei uma nota dizendo que eles estavam em um relacionamento sério. Não acreditei. Num dia ele fala comigo me dando esperança, no outro ele já está namorando aquela bruaca?

Fechei a página e contive as lágrimas nos olhos. Minha história com Finn iria mudar. Agora que ele estava namorando, nunca é que ele iria olhar para mim ou ia querer me beijar.”

“Fiquei esperando por alguns minutos o mordomo e o pai do Gerald voltarem e enquanto isso fiquei olhando para a Sra. Hunni sem parar. Acho que ela percebeu e fez questão de fixar os olhos na parede ao meu lado. No corredor, as vozes masculinas logo me fizeram perceber que eles estavam voltando.

— Mil desculpas... Luna? Enfim, não queríamos ter feito isso, é que uma garota com suas características tem nos perturbado todos os dias querendo comida. E nunca conseguimos pegá-las. – desculpou-se o pai do Gerald. – meu nome é George, desculpe. Venha sempre aqui! – George é um cara bonitão. Tem cabelos castanhos muito claros, que se assemelham a loiro. Não é muito gordo, digamos razoável. Tem olhos cor de mel e lábios grandes. Também não era muito baixo, mas também não muito alto. Digamos que tinha estatura média. Usava roupas sociais cobertas por um paletó e uma calça jeans escura. Os sapatos eram sociais e os dentes eram amarelos, assim como o sorriso.

Dei um leve sorrisinho irônico, pois não estava gostando nada da situação. Levantei-me a pilha de salgadinhos e concentrei-me apenas neles.”

“Tive que virar o rosto para tentar me livrar do paradoxo que estava, afinal não é bom ver a melhor amiga beijando o seu amor.

— Sua casa é aqui Srta. Luna? – perguntou-me o motorista já quase encostando o carro em frente á minha porta.

— Não. É na próxima casa, mas espere. Vou gravar os dois jovens ali se beijando para um trabalho escolar. – respondi pegando o celular e o carro parou ao lado de uma árvore.

Coloquei no modo gravação e virei o rosto novamente. Preciso de coragem para conseguir pregar os olhos na tela do celular, mas isso só vou conseguir depois de pensar e me acalmar...

Alguns segundos se passaram e Finn largou Sthefanni e saiu correndo. Ela ficou ali, parada e olhou para minha casa. Fez que ia bater, mas não conseguiu.”

“Dei um tapa forte na parede que estava atrás de nós, e senti minha mão pulsar de dor.

— O que? Você acha que só uma conversinha basta? Você está completamente errada! Estamos falando de amor! Não é qualquer coisinha, não! Amor, entendeu? Eu faria tudo para ter meu amor nos braços e vê-lo beijando outra garota não foi nem um pouco bom, então quando for falar disso, lembre-se que ele te ama! Ele te ama, cara. Não é qualquer casinho não. Você já teve seu tempo para repensar todas suas atitudes, agora eu quero o meu tempo. Até qualquer hora. — falei e peguei minhas coisas. — Espere por minhas ligações.

E saí. Não tinha destino. Só teria que aguentar mais tempo naquela escola e depois que eu chegasse em casa estaria livre. Livre para pensar, livre para voar, livre para fazer qualquer coisa que eu quisesse.”

“E foi magicamente assim que tudo aconteceu. Nós nos esbarramos e agora ele não para de me perturbar, o que é o pior e a melhor parte da nossa “amizade”. Acho que ele vai bater o recorde, porque, cara, ele é muito chato. Poderia citar vários de seus defeitos, mas nada disso importa... Afinal, pra quê citar defeitos se as pessoas têm qualidades? A dele com certeza é a beleza.

— No que você tá pensando, gorda? — falou mordendo os lábios e mostrando a língua, cara, que infantil.

— Não te interessa. — respondi mordendo os lábios e mostrando a língua, como ele.

— Além de gorda é grossa e estúpida. Mas, qual é o seu nome mesmo?

— Não te interessa. — Afirmei e ele debochou.

— Se não me interessasse eu não estaria te perguntando! — falou mostrando o dedo do meio.

— Tá bem, chato. É Luna. Luna Parks. — respondi e fiz o mesmo sinal.

— Luna... Nome ridículo... Mas enfim, prazer, Ken. — debochou novamente e pôs-se a rir.”

“Sthefanni e Gerald pegaram a dos gêmeos, Finn e Ken pegaram a do meu irmão, Mary pegou a minha e eu peguei a da minha mãe. Ás vezes fomos interrompidos do trabalho pela minha mãe que perguntava: ‘Que bagunça é essa? ’ ‘O que vocês estão fazendo? ’, mas sempre eu respondia que estava procurando um anel que tinha e que não havia achado desde que chegara à cidade. Ela parecia não acreditar, mas concordou.

Achamos, principalmente, coisas pequenas, como canetas, pulseiras, fones e outros. Sthefanni achou algumas imagens nas mochilas dos gêmeos, mas nada muito grave: eram apenas tutoriais de como deixar os filhos limpos. Finn e Ken acharam um canivete, mas eu já sabia que Rowley tinha um. Mas a única pista supostamente verdadeira foi achada na minha bolsa, quando minha mãe veio nos inspecionar. Quem achou foi Mary, e deu um gritinho abafado.

— Luna, achei uma pasta cheia de documentos, quer dar uma olhada?”

“Nesse mesmo dia, recebi uma mensagem de texto de Sthefanni falando para eu ir vê-la o mais rápido possível. Lembrei-me da primeira vez que ela falou isso e bem... Descobri que ela estava com câncer. Apavorei-me com a ideia de que algo ruim poderia ter acontecido e tomei um rápido banho, coloquei uma blusa cinza, um short jeans claro e um All Star.

Chegando lá, vi os mesmos olhos tristes e o silêncio pairava sobre a situação, que estava muito tensa por sinal. O pai de Sthefanni estava cabisbaixo, e a mãe de Sthefanni estava sentada no sofá, com a cabeça apontada para a parede. Nesse momento, toda e qualquer coisa que eu pensava, não era nem um pouco agradável. Suspirei e revirei os olhos no pensamento de que ia ganhar algum reconhecimento ou alegria ao fazer aquilo.

— Luna, não temos notícias muito agradáveis da Sthefanni. — falou a mãe de Sthefanni.

Meu corpo estremeceu e senti que iria ter um colapso a qualquer momento.”

“— Simples... Faça o que você sempre quis: acorde. Acorda desse sonho que te prende a uma realidade que você certamente não gosta. A realidade do desespero, da falta do amor. Viva uma nova face, um novo sonho, um sonho verdadeiro. — deu uma pausa. — Sabe filha, eu estou aqui para um propósito. Na verdade, desde quando nascemos, temos um propósito a cumprir. O meu é te encaminhar sempre para o melhor e estou cumprindo isso agora, agora é a sua vez de brilhar como fogos de artifícios. É a sua vez de aceitar, pois você nasceu assim, é tudo predestinado, é preciso aceitar. — falou.

— Mas mãe, eu já aceitei ser quem eu sou. — afirmei e ela deu um leve sorriso.

— Não filha, você não aceitou. Você somente acha que já aceitou, mas está enganada. Você não é assim Luna, você é diferente. É feliz. É viva. Deixe a luz entrar, viva incondicionalmente seus sonhos para ser feliz. Somente isso é necessário.

A imagem da linda praia com o céu decorado com letras douradas rapidamente se transformou em um quarto de hospital, repleto de pessoas. Todos me olhavam com desprezo, com pena. As cortinas eram cinza, impediam a claridade do lugar. Os aparelhos todos ligados.

Dei um leve suspiro e os rostos se transformaram instantaneamente.

—Luna, você acordou.

Eu acordei, e vou brilhar como fogos de artifício.”

“Que droga! Enquanto minha amiga morria a minha sobrinha nascia.

— Já estou indo aí! — Respondi, lancei um último olhar à Sthefanni e vi seus olhos já cheios de lágrimas.

Desliguei o telefone e fui apanhar as minhas coisas, estava terminando de arrumar a minha bolsa quando a mãe de Sthefanni me chamou, vi as lágrimas nos seus olhos e o meu coração começou a bater aceleradamente.

— Luna... — sua voz estava fraca, quase um sussurro. — A Sthefanni... – Percebi que era doloroso para ela falar o nome da filha. As lágrimas escorriam vagarosamente pelo rosto da mãe da minha amiga. — Ela fechou os olhos e não está mais respirando. Eu... Eu não consigo mais sentir o coração dela. — Sua voz começou a ficar trêmula e rápida. O desespero dela era visível. — A minha filha morreu! Morreu! Morreu! — Berrou tresloucada.

Eu tinha medo. Muito medo. As cortinas cinza não deixavam a luz entrar, o ambiente era escuro e triste. Eu não conseguia me manter em pé e tive que me apoiar em uma cadeira. A mãe de Sthefanni berrou, berrou e eu não conseguia me mover.

“Uma nova estrela brilhante, viva e pura, agora brilha no céu”, foi o que eu consegui pensar.”

“Sthefanni, Finn, Ken, Gerald... Faz algum sentido tudo isso? Vale a pena lutar por todos eles?”

Acordei suando e tentei dormir novamente, fora um sonho. Aquele era meu passado, agora eu quero o melhor para meu futuro. E isso só vai acontecer quando eu terminar logo tudo aquilo que comecei.

Dois dias depois

Estavam todos reunidos na grande sala da casa do Gerald, até mesmo os empregados. A cara do Sr. Hunni era a pior possível e a minha não ficava pra trás.

— Sr. Thomas, Sr. George, quem é você afinal? — falei e ele se engasgou com a taça de vinho que tomava.

Quero logo definir o fim.


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Notas finais do capítulo

Então gente, nas minhas férias eu não tenho tempo pra absolutamente nada, sério. As pessoas acham que não, mas eu saio muito, aproveito mesmo (rsrsrsrs) Então eu estou colocando a fanfic em hiatus provavelmente até fevereiro (sinto muito :C). Mas também posso fazer um em dezembro só pra não fica muito grande o hiatus e a fanfic não ser considerada largada pelo autor, ok? Espero que não se importem e voltem a ler quando voltar. Qualquer coisa é só falar nos comentários / Outra coisa é que esse capítulo é uma retrospectiva como eu expliquei nas notas iniciais e espero que sirva para vocês não se perderem. Então, como eu disse qualquer coisa nos comentários ou por mensagens, pois de vez em quando eu vou dar uma olhadinha, aqui, ok? E pra finalizar uma perguntinha: Vocês acham que mesmo depois de tudo o que o Finn fez com a Luna, eles devem ficar juntos? Quero a resposta. Então é isso, to meio sem jeito, mas é isso, qualquer coisa comentário ou mensagem, não desejo que vocês parem de ler e nos vemos em fevereiro se o capítulo não rolar. Beijo o/