Desejos escrita por KiorieJune


Capítulo 15
Capítulo XV – Itoshii hito




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Kiori bateu de leve na porta. A adrenalina do show ainda percorrendo as suas veias, o aperto sufocante em seu peito deixando seu coração ainda mais acelerado e o largo sorriso que insistia em brotar de seus lábios, tudo a deixava ainda mais ansiosa. Finalmente o veria, poderia matar as saudades do seu amor. Ele estava atrás daquela porta junto com seus tão amados amigos.

É então que os sons de passos apressados param um pouco e atendem a porta.

- O..i... – com tantas pessoas para atenderem a porta por quê logo ele fora abri-la? E ainda mais ainda com as roupas do show, o suor dos cabelos pretos sendo aparados por uma toalha no pescoço e o largo sorriso, antes direcionado para alguma gracinha dita pelo grupo que circulava pelo camarim, fora substituído por uma expressão atônica, quase indecifrável – Kiori?...

- Olá Aoi-san! – cumprimentou Minako dando um leve tapinha no ombro dele e já ntrando no camarim para cumprimentar o resto das pessoas que ali estavam.

- Mi-chan! Seja bem-vinda! – saúdo-a o líder da banda com um abraço e o seu costumeiro sorriso.

- Minako?! O que está fazendo aqui??

- Também é muito bom ver você, Uruha!

- Há há há! Gomen ne, Minako-chan! Assustei-me ao te ver aqui, como passou pelos seguranças? – perguntava Uruha depois de dar um beijo na testa da moça.

- Sabe que eu não sei? A Kiori mostrou uns papeis para os caras de paletó e eles nos deixam entrar...

- Ora, Kiori não lhe disse? Eu dei as permissões a ela! – exclamou o baterista, recebendo o olhar atônico da moça e um ‘isso explica tudo’ do guitarrista.

- Como assim ‘isso explica tudo’?! o Kai tem poder pra isso? – assustou-se a ruiva.

- Se for uma coisa sensata e tiver a permissão do nosso empresário, sim – respondeu o loiro.

- Mi-chan!!! – chamou uma voz conhecida que se aproximava animada do grupo. A dona da mesma estava um tanto ocupada, não podia abraçar a amiga pois os braços estavam carregando algumas garrafas com água.

- May-chan! Olá! Eh... Quer ajuda ai?

- Ah! Não! Obrigada! Uruha-san aqui está a sua garrafa, e aqui está a sua Kai-san! Parabéns pelo show! – disse a brasileira entregando os respectivos recipientes para os rapazes e recebendo um ‘arigato’ de cada um. – Bem... deixe eu voltar ao trabalho! Uruha-san pode me dar a sua roupa para que eu coloque logo no estoque? Onegai

- Claro! Espere só um minuto enquanto eu me troco, sim? – pediu antes de se retirar para um provador ao lado esquerdo de onde o grupo se encontrava.

- Ano... onde está a Kio-chan? – perguntou a morena que já sabia da permissão que Kai conseguira para as amigas.

- Onde mais? Com o Aoi! – respondeu a ruiva ao apontar para a porta fechada do camarim.

-

Enquanto isso do outro lado da porta Kiori continuava a fitar o moreno dos pés a cabeça com uma expressão assustada no rosto, completada somente quando as mãos da moça tocam os lábios entreabertos.

- Ki? O que foi? – perguntou ele estranhando a reação dela – é tão estranho me ver assim? – perguntou novamente após uma breve pausa enquanto apontava com as duas mãos para as suas roupas e seu rosto – Não chora... – recebendo lágrimas em resposta a sua pergunta ele apenas a abraça forte e espera que se acalme um pouco.

- Você lembra, Ki? Um ano depois que nos conhecemos, era seu aniversário, lembra como eu te olhei com uma cara de bobo? – por um momento ela tirou o rosto do peito dele e o encarou com os olhos ainda marejados – Foi a primeira vez que te vi com ‘roupas de menina’, eu fiquei assustado... e ao mesmo tempo encantado – disse sorrindo enquanto os dedos ásperos acariciavam-lhe a face – foi lá que me vi completamente apaixonado por você, sabia?... Será que assim como eu... Você pode aceitar esse meu lado?

- Baka...! É claro que eu aceito! Eu... só fiquei assim porque fiquei feliz em te ver... Estava com saudades – finalmente abre um lindo sorriso e o acaricia no rosto com as pontas dos dedos recebendo um doce beijo em troca.

- Também senti sua falta...

-

Enquanto isso dentro do camarim uma Sayuri visivelmente cansada se aproximava apressada do grupo chamando por May.

- May! Onde estão as roupas do Uruha-san e do Aoi-san? – pergunta com um tom de impaciência na voz.

- Uruha-san está se trocando, porém não acho Aoi-senpai – mentiu.

- Aoi recebeu uma ligação Sayuri-san, mas não se preocupe eu irei procurá-lo, sim? Volte ao trabalho.

- Obrigada Kai-san, por favor, ache-o o mais rápido possível, as vans já estão nos esperando para voltar para a sede – recebendo um sinal positivo Sayuri sai apressada para dentro do camarim, perdida entre varias pessoas que lhe mostravam papeis e mais papeis.

- Vans? Pensei que iriam direto para a comemoração – disse a ruiva virando-se para Kai e Uruha que acabara de sair do provador, entregando as roupas para May.

- Comemoração? Pensei que só iríamos voltar para a empresa, receber os parabéns do nosso ilustre empresário, pegar nossos carros e cada um por si.

- Eu e a Kiori-chan fizemos uma ‘festa’ para vocês na casa dela! Ela vai ficar magoada se todos não forem, Uruha! Kai você vai não é? – perguntou chorosa

- Opa, ouvi a palavra festa? – um sorridente Reita se aproximava do grupo já com o rosto completamente livre de maquiagens.

Novamente Minako tem o trabalho de explicar ao recém-chegado sobre a comemoração que as duas haviam preparado para eles e quando estava terminando um grande silencio se fez no camarim e a ruiva teve de se virar também para ver o feliz casal que entrava e parava estático ao verem tantos olhares os envolverem.

- O que foi?? – perguntou o moreno não entendendo nada.

Ninguém disse nada, só sorriram e voltaram aos seus afazeres... menos Kai que se aproximou dos dois dando logo um abraço na amiga e pedindo-lhe permissão para roubar um pouco o namorado.

- Ele tem que voltar ao trabalho, sabe como é... desculpe – pediu sorrindo

- ah claro, tudo bem, eu entendo... Amor...vou indo na frente

- Ta, te vejo depois – o rapaz sorriu para a amada e ela beijou-lhe os dentes antes que ele fosse puxado por Kai e ela por Minako que depois de trocar alguns olhares estranhos com Uruha chamava a amiga para irem logo para casa.

-

- Mas Yui!!...

- Nada de mais Frederico! Já disse o que você tem que fazer!

- Mas eu não faço mais esse tipo de coisa, droga! – estressou-se o estrangeiro dando um soco na mesa da mulher a sua frente que mantinha o olhar severo no rosto.

- Fred, meu querido amor. Você se lembra que a alguns anos atrás disse que faria o que eu quisesse se eu lhe tirasse daquele inferno da Sicília? Lembra de como estava sendo ameaçado pela máfia Italiana? Lembra que basta um telefonema meu para indicar onde você está? E lembra...

- OK! OK! Já entendi, eu faço... – disse simplesmente entregando-se à chantagem da japonesa.

- Bom menino – sorriu cínica ao sair detrás da mesa que os separava para abraçá-lo pelas costas – se você fizer tudo certinho vai ganhar o dobro da quantia dentro dessa maleta... e...vai estar livre... – sussurrou-lhe no ouvido. A palavra ‘liberdade’ soou como uma faísca para iluminar o olhar do moço e dar-lhe coragem

- Você venceu, gatinha. Me dá a placa do carro que além de dar um fim nos freios me asseguro que a otária vai entrar sozinha no carro – o sorriso maldoso dos dois se encontraram e o plano foi finalmente traçado.

-

- Então encerramos por hoje essa turnê pessoal! Muito obrigada pelo trabalho de todos e tenham uma ótima semana de férias! – o empresário finalizou finalmente o longo discurso que havia feito para não só a banda, mas todos aqueles que trabalharam duro para a realização de mais um sucesso do the gazette.

As pessoas iam saindo aos poucos da sala, cada um indo para o seu lado, exceto oito pessoas que andavam aglomeradas até a garagem, discutindo em quem ia no carro de quem para a casa de Kiori.

- Gente...! GENTE! – chamou Kai para que todos parassem de discutir e olhassem para ele – Por que não fazemos assim?... Já que o Ruki e o Miyavi estão tão generosos querendo levar a May-chan, ela vai num carro com os dois mais o Uruha e eu vou no outro junto com o Aoi, o Reita e a Sayuri-san.

- ah... desculpe Kai-sama, mas eu vou no meu carro para a minha casa, agradeço o convite May-chan, porém estou muito cansada e ando meio enjoada... preciso dormir.

- Estão eu te levo em casa – Reita apertou a cintura da namorada, preocupado por ela dirigir sozinha a noite naquela situação.

- Não precisa... Vai com os rapazes, vou ficar bem – aquela altura do campeonato, o resto do grupo já andava na frente, conformados com a solução do baterista – Te vejo amanhã.

- Eu te amo – o loiro beijou os lábios da amada finalmente e se despediram sem imaginar que alguém os observava as escondidas detrás de uma das pilastras do estacionamento, alguém que diante de tanto amor ponderou por um momento se o que estava fazendo com aqueles dois era mesmo certo.

- será que minha liberdade vale tanto assim? – pensou.

Este tempo, este lugar
Esses desperdícios, esses erros
Tanto tempo, tão tarde
Quem era eu para te fazer esperar?

-

- Até que enfim vocês chegaram! – exclamou Minako dando um pulo do sofá junto com Kiori que passava a sua frente e pulava em May a abraçando com força.

- Nossa assim fico com ciúme – o moreno vinha logo atrás seguido de Ruki, Miyavi e Uruha que sem cerimônias abraçava a ruiva ao seu lado.

- Seu bobo – Kiori soltava um pouco da amiga para poder receber o beijo no rosto do namorado e os abraços dos outros amigos – Que bom que vocês vieram! Venham, vamos servir o jantar.

- Uau...isso aqui não mudou nada, é como voltar aqueles tempos né? – comentou Ruki olhando para todos os cantos daquela casa enquanto seguia os demais para a cozinha sendo seguido logo atrás por Minako e Uruha.

- Então quer dizer que você cozinhou só pra mim, Mi-chan? – sussurrou o loiro no pé do ouvido da ruiva.

- O que está dizendo? Não cozinhei só para você! Convencido! – virou-se para ele colocando as mãos na cintura.

- Mas cozinhou pensando em mim – o sorriso cínico dele aumentava ao ver a careta que só ela sabia fazer.

- aff... Você não existe, desisto de discutir com você – ela já ia dar-lhe as costas quando ele a segurou pelo braço, fazendo com que virasse novamente e recebesse um beijo inesperado em seus lábios.

- Eu não vou desistir de você... – completou, dando um sorriso e a soltando antes de voltar a caminhar até a cozinha onde todos já estavam à mesa – Ei Reita! Deixa um pouco desse Gyoza para mim! – brincou sentando-se ao lado de um distraído Ruki.

Minako ficou alguns instantes em pé no corredor azul claro que levava à cozinha processando o que havia acabado de acontecer. Porém seus devaneios foram interrompidos por May que a chamava do batente da porta.

- Mi-chan! Venha longo! Vamos! – chamava agora puxando a ruiva pela mão e a fazendo sentar ao lado de Miyavi que ria junto com o grupo de amigos que falava o que já haviam passado naquela casa.

- E daquela vez que fomos brincar de esconder e o Kai inventou de entrar naquele arbusto de folhas urticantes que a mãe da Kio cultivava?? – comentou o baixista tirando risadas daqueles que sabiam da história.

- NOSSA! Essa você desenterrou Reita!

- Nem me fala Aoi! Só de lembrar meus ouvidos doem e eu começo a me coçar! – o baterista riu juntamente com todos ali sentados.

- Ué, por que seus ouvidos doem Kai-san?

- Por que a minha mãe sempre nos dizia para ficar longe das urtigas, May-chan!

- É!! E o Yutaka aqui levou uma bela bronca da mãe dele depois que parou de se coçar! – completou o guitarrista que deixava de abraçar a namorada para pegar os hashis e voltar a comer.

- Ok Ok, grandes amigos! Chega de tirarem com a minha cara! – pediu o moreno.

Após o jantar Miyavi teve que ir embora, alegando que ainda tinha coisas para resolver ainda naquela noite. May até tentou faze-lo ficar alegando que estava sem carro, contudo o rapaz havia arranjado uma companhia para aquela noite que viria buscá-lo na casa da mais nova amiga.

Como se tivesse sido chamada uma buzina soou e o vocalista teve que se despedir do grupo que agora marchavam com passos lentos para a sala e iam se jogando em cada canto da mesma. Cheios. Cansados. Felizes.

- Hei, onde está o Kou-chan? – perguntou Kiori após algum tempo sentada naquela roda onde Aoi, Kai, Reita e ela conversavam sobre coisas minúsculas que aconteceram enquanto eles estiveram em turnê.

- É mesmo, Minako-chan também sumiu e... – Reita logo parou o que estava falando para lançar um olhar malicioso para Kai que recebeu e direcionou para o casal a sua frente que na mesma hora trocaram mais olhares significativos entre si.

- É, quem diria...- começou o guitarrista – E o que vocês me dizem do Ruki lavando a louça com a May lá dentro? – disse num sussurro.

- Outros que estão demorando a ficarem juntos – respondeu o loiro com um sorriso de deboche no rosto.

- Mentira, sério? – Kiori não acreditou

- Sério, amor, você precisa ver como eles se olhavam durante a turnê, não sei por que não admitem logo que se gostam!

- Olha só quem fala né, Shiroyama?? – o comentário de Reita fez com quem Kiori e Aoi corassem na mesma hora e Kai se jogasse no chão de rir.

O celular de Reita toca e ele tenta parar de rir da cara dos dois amigos antes de atender, mas sem sucesso.

- Ela o quê?... – ao verem o loiro ficar num to pálido os três pararam imediatamente de rir, preocupados – Como? O que aconteceu? Em que hospital ela está? – a voz de Reita saia quase que falha, já que o ritmo da sua respiração aumentara consideravelmente.

- O que foi? – perguntava Ruki que acabava de chegar a sala com May em seus calcanhares e estranhava todo estarem olhando apreensivos para o baixista que pedia com gestos uma caneta.

- Qual é nome do Hospital? Onde fica?? – Kiori rapidamente puxou um papel e uma caneta próximos e deu a Reita que anotava o endereço às pressas caminhando em direção a porta, sendo seguido pelos outros em busca de respostas – Ruki! Preciso das chaves do seu carro! Sayuri sofreu um acidente!! – o susto marcou todos os rostos ali presentes, principalmente May que levava as mãos à boca e continha o principio de choro.

- Você não está em condições de dirigir, Reita! Eu te levo lá no meu carro! Kiori cuide da May! Kai ache Uruha e me encontrem no hospital Santa Maria! – Reita já havia saído correndo na frente e o menor ficara para trás pegando as chaves do automóvel e logo o seguindo as pressas.

Apenas mais uma chance
Apenas mais um suspiro
Caso reste apenas um
Porque você sabe,
Você sabe, você sabe...

-

Os dois rapazes chegaram a passos rápidos no hospital, indo imediatamente para o salão de recepções onde buscavam informações sobre o paradeiro da moça.

- Akira! Aqui! – era o pai de Sayuri, o homem de aparentemente 40 anos levantara-se do sofá em que estava sentado ao lado da esposa assim que viu o loiro no balcão.

- Ozaki-san, como ela está? O que aconteceu?

- Ela estava voltando para casa e bateu o carro em um muro, a perícia disse que os freios haviam sido cortados, ainda estão investigando – o senhor continuava mesmo quando o rapaz se sentou ao lado da senhora Ozaki que chorava copiosamente e a abraçou com força – Ela acabou de entrar na UTI, ainda não nos deram noticia alguma. Takanori-san – cumprimentou.

- Ozaki-san – retribuiu com uma breve reverencia – Eu sinto muito.

- Todos sentimos...

Que eu te amo
Eu sempre te amei
E eu sinto sua falta
Estive afastado por muito tempo
Eu continuo sonhando que você estará comigo
E você nunca irá embora
Paro de respirar se
Eu não te ver mais

-

- Reita! Viemos o mais rápido possível – o guitarrista loiro vinha caminhando na frente do grupo – O que aconteceu?

- Ela bateu o carro... Os freios foram cortados... – foram as únicas coisas que o baixista conseguia dizer antes de sentar-se novamente no sofá colocando uma das mãos nos olhos cansados.

- Como ela está? – May perguntava para Ruki que vinha abraçar-lhe

- Ainda está na cirurgia, é só o que sabemos... Fique calma.

O tempo ia passando e cada minuto na sala de espera era como uma eternidade para aquelas pessoas. Reita não parecia ser o mesmo, continuava pálido e o olhar sem vida fitava o chão. O senhor Ozaki havia recebido uma ligação da delegacia e Kai resolvera acompanha-lo. Aoi, Ruki e May mantinham-se num canto conversando baixo tentando não pensar no pior. Kiori e Minako haviam ido à lanchonete comprar algo quente para todos. E Uruha ficara sentado do lado de Reita, tocando-lhe o ombro com força como em todos os momentos difíceis que viveram.

De joelhos, eu pedirei
Uma última chance para uma última dança
Porque com você, eu resistiria
A todo o inferno para segurar sua mão
Eu daria tudo
Eu daria tudo por nós
Dou qualquer coisa, mas não desistirei
Porque você sabe
você sabe, você sabe...

-

- Ne... Eu não sabia que o pai da Sayuri-san era o dono da PS

- É sim, May-chan. Sayuri-san é a única filha deles, por isso estão tão abalados – disse o guitarrista que agora interrompia a conversa com os outros dois, assim como todos ali interrompiam o que estavam fazendo para dar atenção ao médico que finalmente saia da sala de cirurgia.

- Eu gostaria de falar com a família de... Ozaki Sayuri-san – prontamente, Reita e a mãe da moça se aproximaram do médico que respirou fundo antes de começar a falar, coisa que só deixou o coração de todos ali ainda mais apertados – A operação foi um sucesso, felizmente nosso banco de sangue tinha o tipo e a quantidade da qual ela precisava e esperamos que não fique nenhuma seqüela, no entanto... – ele fez novamente uma pausa longa – Eu sinto muito... mas não conseguimos salvar o bebê.

- Bebê? – perguntaram Reita e a Senhora Ozaki quase que em uníssono.

- Sim, segundo os nossos exames Sayuri-san estava grávida de dois meses – como se tivesse visto o rosto atônico do loiro o médico fez uma nova pausa – No momento ela está em observação, porém logo será conduzida para o quarto e vocês poderão vê-la, com licença – disse antes de se retirar.

- Meu filho, Uruha... Meu filho...

- Eu sei, cara... – Uruha abraçou forte o amigo que em todos os momentos naquela noite, aquele fora o único em que conseguiu chorar. Aoi, Ruki e Kiori ficaram em pé ao lado dos dois, dando apoio a Reita enquanto May e Minako tentavam acalmar a senhora Ozaki.

(...) Eu quis
Eu quis que você esperasse
Porque eu precisava
Porque eu preciso ouvir você dizer:

"Eu te amo
Eu te amei o tempo todo
E eu perdôo você
Por ficar tão longe por tanto tempo”,
Então continue respirando
Por que eu não estou te deixando mais
Acredite em mim,
Segure-se em mim e nunca me solte.
Continue respirando
Segure-se em mim e nunca me solte
Continue respirando
Segure-se em mim e nunca me solte...

[Far Away (tradução) – Nickelback]

Continua...


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora!!! x____x"" desculpe mesmo. Essa vida de vestibulanda está tirando o meu sossego, obrigada pela paciencia =)

Ah! Eu gostaria de agradecer a todos aqueles que me ajudaram a sair do meu bloqueio e me ajudaram a escrever este capítulo =)

Espero que gostem e lembrem-se: "Deixe um review e faça um escritor feliz" =D



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