Expect The Unexpected escrita por lla


Capítulo 12
Chegada


Notas iniciais do capítulo

Uau! Parece uma eternidade desde que eu postei o último capitulo.
Eu fiz uma viagem no meio da semana, então não pude escrever porque estava ocupada me divertindo e depois colocando as matérias em dia.
Finalmente, minha criatividade resolveu fazer uma visita e eu escrevi esse cap. hoje, e antes de ter que começar a estudar amanhã.
Espero que gostem! ♥ ♥



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Katherine Pierce estava começando a enlouquecer e a idéia de pular para fora do carro ainda em movimento ficava cada vez mais tentadora.

Não importava se ela iria se quebrar toda. Ela estaria livre de Rebekah Mikaelson.

Era essa linha de pensamento era o que a impedia de surtar.

Mesmo sabendo que isso não ia, de fato, acontecer, já que poderia machucar o bebê, esse era o único jeito de aturar a longa viagem até New Orleans.

Fingindo que estava quase acabando, mesmo quando não estava.

A vampira tinha passado as últimas horas em um carro com a original, o que só tinha servido para confirmar o quão irritante a loira podia ser e que a mesma parece ter um talento nato para fazer comentários ofensivos sem falar, diretamente, algo ruim sobre você.

Foi no quarto comentário indireto sobre o relacionamento dela com Elijah e terceiro sobre sua vida como vampira, que a morena ficou cheia.

Está bom, qual é o seu problema?_perguntou, se virando para encarar a motorista.

Por que você está perguntando isso?_ Rebekah perguntou, focada na estrada, com uma voz de falsa inocente.

Você sabe o porquê e se não sabe, não está ouvindo o que você mesma anda falando nas últimas horas. _Katherine falou, com o seu melhor tom de “não se faça de santa”. _ Sério, porque você me odeia? Eu nunca fiz nada de mal para você. Pelo menos não particularmente ou intencionalmente.

Talvez não para mim._ a loira disse, fazendo a outra garota arquear as sombrancelhas em surpresa e depois piscar os olhos rapidamente, sem acreditar no que estava ouvindo.

Não era possível que uma original violenta e descontrolada a odiava por não ter sido uma vampira boazinha.

Não podia ser.

Não tinha sentido nenhum.

Então, você me odeia porque eu sou uma vampira vadia?_ perguntou.

Basicamente..._ a original respondeu, se virando para encarar a cópia, antes de se acomodar ainda mais no banco do carro.

Bem, sinto muito que minha ficha não é tão limpa quanto a sua. _Katherine respondeu, meio indignada, se defendendo com as toneladas de sarcasmo presentes em cada palavra da frase dita, antes de voltar a encarar a paisagem da estrada.

Rebekah bufou, amaldiçoando o fato de ter que “proteger” ela, mesmo sabendo que a Petrova não estava completamente errada.

Nenhuma das duas tinha uma ficha limpa, elas eram imundas.

Porém, esse não era todo o motivo do ódio nutrido.

Também havia as manipulações e, principalmente, as traições. Elas eram a especialidade de Katherine e duas coisas que Rebekah odiava ter que conviver.

Sobretudo, traições.

Rebekah tinha sido apunhalada pelas costas muitas, muitas vezes. Na maioria delas, pelas pessoas que ela amava, como que pela sua família.

Algumas emocionalmente, figuradamente.

E outras, literalmente.

Ela não podia dizer qual era o pior jeito, mas ela podia dizer que traições doem. Muito.

Então, a partir disso, eu acho que você pode dizer o que ela pensa sobre ter seu irmão namorando alguém famosa por apunhalar pessoas pelas costas.

Como pode ver, isso já dava um belo motivo para Rebekah odiar a nova “cunhada”, mas nem era o maior deles.

O maior era: Katherine era uma pessoa que causou brigas e ódio entre dois de seus irmãos, e ela odiava tudo o que ficava entre os membros de sua família.

É, você pode resumir desse jeito... Ela acha Katherine uma vadia traidora que atrapalha o funcionamento da sua família disfuncional.

Infelizmente, para sua desgraça, a Petrova parecia, de algum modo, fazer parte da família agora.

Yup!

“Como se já não estivéssemos mal o suficiente antes...” _pensou.

Com esse pensamento, o assunto morreu para ambas, enquanto a fachada da mais nova mansão Mikaelson se tornou próxima. Nenhuma das duas tinha algo a dizer para a outra.

Ou pelo menos, no caso de Katherine, algo que fosse esperto de se dizer a uma vampira de mil anos que te odeia.

Ainda sem se falarem, as duas entraram na casa direto, já que não tinha nenhuma mala. Afinal, Rebekah tinha saído correndo e Katherine já estava querendo “comprar” roupas novas, porque sua barriga continuava a crescer e ela se recusava a usar roupas mais largas que o necessário.

Ela podia ter que ir as compras toda semana, mas ela não ia sumir no meio das roupas e, desse jeito, ela ainda ia ter um motivo para sair da prisão onde ela ia ficar.

Deixando a bolsa com a humana que tinha sido compelida a ser empregada, Katherine deixou si mesma dar uma primeira olhada na casa onde ela iria ficar.

Era parecida com a de Mystic Falls, tinha a mesma estrutura, o mesmo tipo de escadaria, e o piso era aproximadamente da mesma cor, mas, de algum jeito, ela parecia ainda maior.

A vampira deixou um pequeno sorriso escapulir. Pelo menos ela ia ter como ver o Klaus o mínimo possível e, ia morar em uma casa maravilhosa.

Ela sempre teve um gosto para coisas caras. Isso até tinha sido um problema quando ela era uma simples camponesa. Ela podia passar horas sonhando com um certo vestido. Não porque era caro, mas porque era bonito.

Vamos. _Rebekah perguntou, com cara de quem quisesse andar logo com aquilo, indicando o andar de cima.

Seguindo a loira, ela começou a subir a escada, passando a mão no corredor conforme subia e logo sentindo sua mão se encher com a poeira que antes era invisível.

Bufando, Rebekah virou para ver o porquê dela não ouvir mais passos atrás dela e se deparou com Katherine mostrando a mão que estava cinza, com as sombrancelhas arqueadas em um ar questionador.

Só porque nós as compelimos para ser empregadas, não quer dizer que elas sejam boas em limpar. _ a original explicou, antes de voltar a subir as escadas.

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Colocando o seu ultimo conjunto de roupas no guarda-roupa, Katherine fechou a porta do mesmo e saiu do nem tão pequeno cômodo que era o closet, fechando sua porta também e encostando as costas nela, olhando o quarto.

Era gigante.

Os tons eram claros do piso até o teto, com um espelho e uma cama gigante, mas não tão grandes quanto o closet.

Suspirando, ela andou até a cama, sentando nela enquanto batia as mãos na colcha rapidamente, sem nada pra fazer.

Depois que Rebekah levou ela pra cima, ela tinha pegado a bolsa e guardado as roupas trazidas, o que eram só quatro conjuntos de roupa já que ela planejava fazer compras porque o resto estava ficando velho.

“O que eu faço agora?” _ela pensou, entediada. Ela estava cansada da viagem para sair e já estava escurecendo.

Levantando da cama, ela saiu do quarto, pensando sobre dar uma volta pela mansão, conhecer o lugar, e terminar o tour na cozinha junto a um pote cheio de comida.

Ela estava com fome, ela sabia disso, mas não sabia do que.

Sangue? Comida? Só o que ela sabia era que estava com fome e que isso não ia engordar ela, só ia engordar o bebê, então... Vamos comer!

Com isso, a morena pulou para fora da cama, indo direto para o corredor onde ficava os quartos, ou pelo menos a maioria deles. Seguindo até o final dele, ela deixou de prestar atenção no caminho para pensar sobre outras coisas, como se ela iria conseguir evitar Klaus e Haley ou não.

A resposta era não.

Ahh!_ a pessoa gritou, ao ver a outra vampira que passava inesperadamente pelo mesmo lugar da casa.

Haley?_ Katherine perguntou, ao ver quem era a estranha que quase a matou com seu grito estridente.

Katherine? Por que você está aqui? _a lobisomem perguntou confusa, mas também com raiva e ao mesmo tempo, medo.

Ela tinha razões para ter raiva da vampira.

Elas tinham feito um acordo, Katherine não tinha cumprido a parte dela e ainda tinha tentado matá-la.

Mas ela também tinha medo, por que ela sabia que a vampira ainda podia matá-la.

E por que você não está olhando para onde anda?_ Katherine perguntou, sem saber se a idéia dela lá fosse tão surreal com tudo que estava acontecendo.

É claro que tinha a perseguição do Klaus e tudo mais, mas Elijah e o resto dos Mikaelson deviam ter falado alguma coisa sobre ela e ele, certo? Alguma coisa, pelo menos.

E mesmo se ninguém tivesse contado sobre o relacionamento Kalijah, a garota tinha que ter percebido o caos que devia ter acontecido quando Klaus soube que ela estava grávida e tudo mais.

O quê..._ Haley disse espantada, quando seus olhos finalmente caíram sobre a barriga da morena.

Ah, é! Parece que Klaus não é o único da família que pode reproduzir._ a vampira falou, com um pouco de humor.

Ela também ficou espantada quando descobriu que estava grávida do irmão do inimigo, mas é melhor rir do que chorar, né?

Eu... Você... _falou, sem saber o que dizer.

Ela pensava, como todo mundo, que só Klaus podia ter filhos. Por causa do gene lobisomem.

Aparentemente, ela estava errada.

Mas, espera aí...

“[...] o único da família [...]”

Foi isso que a vampira disse.

Então, ela estava grávida de um Mikaelson. E do Klaus não era, ela tinha certeza disso. Da Rebekah, definitivamente não. Isso nem mesmo era possível. Sendo assim só sobrava... Elijah?

Elijah e Katherine?

Katherine e Elijah?

Não.

Jesus, como ela não soube disso? Ela mora na mesma casa que eles, pelo amor de Deus.

Bom, pelo menos estava explicado o porquê do Klaus sempre mencionar Katherine enquanto Elijah estava por perto, como se quisesse ver sua reação.

E se você quer saber, as coisas costumavam ficar bem tensas entre eles quando isso acontecia.

Você está grávida do Elijah?_a lobisomem perguntou, como que para confirmar.

É o pai mais provável. _Katherine disse, sorrindo ao ver a cara que a outra garota fez._ Foi uma brincadeira! Sim, eu estou e sim, é dele. Eu tenho certeza disso.

E você vai ficar aqui? Com Klaus? E Rebekah? E... Eu?_perguntou.

Você tem algum problema com isso?_ a morena perguntou, provavelmente parecendo mais séria do que queria parecer, porque pode ver um pouco de medo percorrer o corpo da outra garota.

Não, eu não tenho. _ Haley falou, um pouco rápido demais.

Você pode relaxar? Não é como se eu fosse ir pra cima de você. _a vampira afirmou, enquanto rolava os olhos por causa do comportamento amedrontado dela.

Por favor, ela morava com três originais que sofriam de mudanças repentinas de humor, e agora estava com medo de uma vampira grávida que tinha a metade da idade de um original?

Você não vai? Você já tentou isso antes._ perguntou, afinal, precavido morreu de velho.

Eu não acho que é o melhor momento para isso. Eu tenho outras... Preocupações. _Katherine falou.

Era verdade.

A vampira realmente tinha outras preocupações e Klaus sendo a maior delas, era muito duvidoso que ela ia tentar qualquer coisa contra a mãe do filho(a) dele, mesmo ele não ligando muito pra ela. Também, qualquer movimento errado da cópia seria usado pelo hibrido para justificar uma explosão.

Ela podia, finalmente, respirar novamente.

É, você tem! _a lobisomem disse, de repente se sentindo feliz, antes de se virar e voltar para o caminho que estava fazendo antes, descendo as escadas.

Quando ela chegou no quinto degrau, reparou que tinha mais alguém descendo logo atrás dela e virou para trás, reparando que era Katherine.

Onde você está indo?_ ela perguntou.

Eu estou procurando a cozinha. _a vampira respondeu.

Não, eu estou indo para a cozinha._ Haley afirmou, logo completando, quando viu que a outra não estava mudando de idéia tão facilmente. _ Bem, eu estava lá algum tempo atrás.

Bem, eu estou com fome. _Katherine argumentou, começando a se sentir irritada, e deixando isso claro para a outra garota.

Suspirando, as duas se encararam, esperando a outra ceder.

Elas realmente não queriam passar nenhum tempo juntas.

Suspirando e bufando ao mesmo tempo, Haley decidiu não adiar o inevitável.

“Eu acho que a cozinha é grande o suficiente para nós duas. Cada uma fica em uma ponta da mesa?”

Ela não estava feliz em ceder. De jeito nenhum.

Mas, se não fosse por Elijah, Klaus iria ter matado ela e o bebê antes de pensar uma segunda vez e, ele tinha tirado ela das mãos das bruxas. Isso parecia o mínimo que ela podia fazer...

Aturar a “namorada” psicopata dele.

Combinado. _Katherine concordou, voltando a descer a escada, passando na frente dela com a esperança de fazer isso o mais rápido possível.

Normalmente, ela não iria fazer um acordo assim tão fácil, mas ela estava com muita fome para pensar racionalmente.

No caminho até a cozinha, as duas não se falaram, a não ser quando Katherine entrava saído do caminho, entrando em uma porta ou um corredor errado, fazendo a outra morena ter de chamá-la, o que a fazia se sentir um pouco burra.

Chegando lá, as duas estavam preparadas para comer e não se falar mais, mas perceberam que já tinha outra pessoa lá.

Elas puderam reconhecer a voz.

Rebekah.

Haley estava pronta para entrar de qualquer jeito, sabendo que a loira só iria mudar de cômodo, mas foi puxada por Katherine no ultimo segundo, de jeito que as duas ficaram escondidas atrás da parede da porta da cozinha e puderam ouvir tudo que a original falava. Ela estava no celular.

Agora, Katherine não tinha planejado isso, mas assim que percebeu que ela falava sobre onde ela estava na noite anterior, ela puxou a lobisomem e fez ela ficar quieta, colocando o dedo indicador na frente dos lábios.

A vampira podia ter estado fora de ativa pelos últimos meses, mas ela ainda considerava informação como poder. Isso ou ela só estava morrendo de curiosidade.

Provavelmente era o segundo motivo, até ela mesma sabia disso, assim como sabia que nunca iria admitir esse fato.

Infelizmente, a conversa parecia estar chegando ao fim.

“Por que eu perdi a parte boa?” _Katherine se perguntou, chateada por ter perdido uma das poucas diversões que teria dali pra frente.

“Sim, foi hilário... É claro que eu não estou falando sério! Não teve nada de engraçado naquele garçom derramando vodka em mim! Agora, você está agindo como um idiota... Tchau, Dean. Tchau!!!!”

“Dean? Não... Deus! Esse vai ser um casal intolerável!” _a morena pensou, não conseguindo acreditar.

Ela não estava julgando, afinal, ela sabia como era ruim todos se metendo no seu relacionamento, mas eles tendo um relacionamento estável parecia algo um pouco insano e improvável.

Esperando um pouco antes, as duas garotas entraram na cozinha, surpresas pela original não ter as ouvido enquanto estavam escondidas. Talvez a felicidade também estivesse afetando os sentidos dela.

O que vocês estão fazendo aqui?_ Rebekah perguntou, quando viu as duas entrarem.

Eu tenho que comer._ Katherine respondeu, como se a um minuto, ela não estivesse escutando uma conversa particular.

Eu falei que ia mandar levar sangue pra você mais tarde. _a loira falou.

E eu não te falei que eu também como comida humana agora._ rebateu.

Satisfeita com a justificativa, mas irritada com o tom da vampira, Rebekah olhou para Haley, como que esperando uma justificação vinda dela.

“Eu tenho que comer mais comida humana do que ela.”

Katherine sorriu, vendo a garota entrar no jogo. Ela não estava nem um pouco a fim de ver a loira descobrir que elas estavam ouvindo. Não que ela achasse que haveria violência com danos permanentes, mas mesmo assim...

Indo para a geladeira, enquanto a lobisomem mexia no armário e a original no celular, a morena se pegou olhando/bisbilhotando um livro que estava no balcão da cozinha, virando para a outra morena que estava no cômodo.

Você sabe que o seu bebê vai ser tudo, menos normal, né?_ ela perguntou, no seu tão famoso tom zoador.

Você sabe que o seu vai ser menos ainda, né? _Haley revidou, colocando uma tigela com cereal no balcão e comendo a primeira colherada lá mesmo. Ela não tinha humor pra comer em uma mesa de dez cadeiras sozinha. _E pode falar o que quiser, mas isso é melhor que nada.

Talvez seja melhor que nada, mas isso não signifique vai ajudar. _a vampira constatou, sorrindo com diversão._ É um livro de bebês!

Quero ver como você vai lidar com o seu bebê sem ler nem assistir nada. Você, obviamente, não tem experiência._a lobisomem falou.

Quando eu precisar saber como cuidar de um bebê, eu já terei visto você pela última vez na minha vida._ Katherine falou, sorrindo com idéia, mesmo que as duas já estivessem praticamente esquecido totalmente sobre o acordo de não se falarem.

Okay, desculpe interferir, mas... _Rebekah falou, puxando mais sangue da bolsa de sangue que estava segurando no meio da frase, antes de continuar. _ Vocês sabem que os seus bebês vão ser parentes, né? Vocês vão ter que se ver.

Ao ouvir isso, as duas outras garotas pararam. Elas não tinham pensado sobre isso.

Isso não é totalmente verdade..._ Haley disse._ Não vamos ter que nos ver, se não quisermos.

É, vocês vão. _ Rebekah, falou, como se fosse óbvio._ Isso é família... Pessoas que se odeiam mas não podem matar uns aos outros. Pelo menos na maioria das vezes.

Talvez, mas ela não é imortal, então essa tortura não vai durar muito tempo. _Katherine falou com um sorriso, arrancando um olhar inconformado de Haley. _E além do mais, não é como se nós fossemos morar juntas pra sempre.

Depois que a vampira falou isso, Rebekah olhou para ela, com um olhar de “vai sim”.

Eles não vão morar juntos para sempre._ se ouviu, desta vez sendo Haley a se expressar.

Só estou dizendo... Eles sempre foram próximos, até quando humanos._ a loira falou. _Eles até engravidaram vocês duas praticamente ao mesmo tempo!

Olhando para as caras das duas, a original se impediu de rir. Ela sabia que isso não ia acontecer, mas isso não significava que ela não podia usar isso para sua diversão.

Ela andava muito entediada ultimamente.

Não colou, Mikaelson. _Katherine falou. Elijah não iria querer morar com Klaus mais do que o necessário, ele parecia ter se enchido da guerra entre eles e nada disso não faria sentido.

Finalmente sendo capaz de pensar racionalmente, ela decidiu ignorar o fato de que Rebekah quase a tinha feito acreditar que aquilo era um possibilidade pra valer.

Não?_Haley perguntou, como se estivesse com medo de que fosse verdade.

“Não. Pare de ser tão manipulável.”

No mesmo tempo em que a original saiu da cozinha, sugando mais sangue, Katherine saiu de onde estava e foi abrir o armário, se virando para a outra morena quando viu que também tinha poeira lá.

Tá bom, que está acontecendo aqui? _ela perguntou, mostrando a mão, mais uma vez, cinza de suja.

Ultimamente Klaus não tem estado com humor para compelir empregadas mais úteis. _Haley contou. _Eu não entendi antes mas... Agora faz sentido.

Você esqueceu do nosso acordo?_perguntou.

Você que perguntou!_ a lobisomem falou, quase gritando.

Mas eu não pedi sua opinião. _Katherine respondeu, de língua afiada.

Antes que elas pudessem continuar, uma terceira pessoa apareceu.

O que está acontecendo aqui?_ essa pessoa perguntou.

Klaus... _Katherine disse, de repente com um medo súbito correndo nas veias._ Rebekah me trouxe.

Ela deve ter esquecido de mencionar isso._ Klaus falou. Ele tinha acabado de encontrar a irmã mais nova com um sorriso no rosto, como se nada estivesse acontecendo.

E agora ele queria colocar uma adaga no coração dela.

E no de Elijah.

E tirar o coração da cópia pra fora de seu peito.

Infelizmente, isso não aconteceria.

Nós estávamos comendo algo. _Haley falou, preocupada em que tudo isso daria.

O original estava com sua expressão de quem não estava com humor para brincadeiras, e sua roupa estava suja com vários respingos de tinta, o que era razoável, já que estava no seu “escritório” sem falar com ninguém por dias.

Meu irmão realmente trouxe você pra cá? Achei que ele era o inteligente da família._ ele falou.

Ele disse que você não ia fazer nada contra mim. _Katherine disse, se sentindo forçada a responder, enquanto viu ele chegar cada vez mais perto.

Ou contra o bebê. _ela completou, quando viu ele olhando para a barriga dela.

O bebê que ele acha que é dele?_Klaus perguntou. _Novidade: eu não sou tão patético quanto ele. Pobre Elijah, sempre caindo nos jogos mentais de Katherine Pierce.

Eu não sei do que você está falando._ a vampira respondeu. E tudo bem, ela sabia do que ele estava falando, mas foi a única coisa que ela pensou em dizer.

Sim, você sabe. _ele insistiu._ Com quem você dormiu?

“Ninguém!”

Essa é uma mentira, com quem mais você dormiu?_ Klaus perguntou, segurando os pulsos dela, que estavam vermelhos, tentando se libertar do aperto. Ele estava a um passo de compelir ela para dizer a verdade.

E enquanto isso, Haley estava parada, pensando no que fazer.

Ela não podia ir pra cima dele, iria machucar seu bebê. Mas se ela não fizesse nada, ele machucaria o seu próprio sobrinho e arruinaria todas as chances que ele tinha de se reconciliar com o irmão mais velho.

Ele não queria isso.

Ele era um canalha, mas ela sabia que ele não queria.

“Pare, Klaus! Você está machucando ela! Pense no que Elijah vai achar disso.”


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Notas finais do capítulo

Então... paramos por aqui. Prometo -como sempre- postar o mais rápido que der. ♥
No próximo cap. o Elijah vai aparecer de novo, só quiz focar esse mais no que acontece em NO.
Espero que a reação do Klaus tenha sido boa e realista. Estou em duvida se foi, então me falem, por favor!!!! kkk
;D
Falo mais com vocês nas reviews, valeu por lerem! ♥ ♥ ♥



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