Hanna II - The Dreams Can Be True . escrita por Chars


Capítulo 33
Tentando se declarar




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Peguei a toalha correndo no chão, e cheia de vergonha voltei correndo para o banheiro, meu rosto estava vermelho, e eu não sabia como voltaria a encarar Josh depois daquilo.

— Você pode por favor sair do quarto – eu gritei de dentro do banheiro

— Acho melhor – ele respondeu, como se concordasse que eu precisava ficar sozinha. Ou talvez que ele precisasse.

Após ouvir a porta do quarto bater, eu sai, ainda morrendo de vergonha, coloquei um vestido e sai do quarto.

Josh estava do lado de fora, no corredor, sentado no chão, com os cotovelos apoiados nos joelhos, e as mãos na cabeça.

— Josh, pode entrar se quiser – ele balançou a cabeça, mas não me olhou.

Achei que era melhor o deixar sozinho, pois ele também deveria estar com vergonha.

P.O.V Josh Jones

 Após o treino de futebol, fui até meu dormitório para tomar banho, o vestiário estava muito cheio, e meu quarto era perto, então decidi não esperar. Como a Hanna não tinha dormido lá na noite anterior, imaginei que ela não estaria lá, tirei a camiseta no corredor e entrei no quarto. Quando ouvi o barulho do chuveiro, fui direto para perto do meu armário para já deixar uma roupa separada para colocar depois que eu tomasse banho.

Quando olhei para a cama da Hanna, sua bolsa estava jogada ali, seu vestido e seu sutiã também. Ela não era o tipo de pessoa bagunceira, então imaginei que algo estivesse errado com ela naquela manhã. Já eram quase três meses que morávamos juntos, então haviam certas coisas que eu já pegava no ar.

Assim que ela saiu do banho, resmungou sobre eu estar sem camiseta, mas acho que ela não percebeu que estava só de toalha. Ela se aproximou de mim para me dar um tapa, provavelmente por eu estar rindo da situação dela, enquanto ela brigava comigo. Mas assim que seu braço levantou para me bater, a toalha caiu.

Eu fiquei em pânico, não sabia o que fazer, se pegava a toalha e ajudava ela a se cobrir, se avisava para que mesma pegasse a toalha, ou se aproveitava para olhar. Meu primeiro instinto foi olhar, mas depois de menos de dez segundos olhando, percebi como era errado.

— Hanna... – eu falei, e foi a única coisa que conseguiu sair da minha boca. Se eu já travava antes quando nos conhecemos, só de olhar nos olhos dela, imagina depois dessa imagem na minha cabeça. Eu permaneci de olhos fechados.

Ela se abaixou e saiu correndo para o banheiro, quando a porta bateu eu voltei a abrir os olhos. Coitada, devia estar super desconfortável. Me pediu para sair do quarto e eu imediatamente sai, mas eu precisava tomar banho, estava fedendo.

Sai, mas esperei no corredor, me sentei no chão e tentava espantar as imagens da minha cabeça, mas nada adiantava. Meu amigo começou a se animar, e para esconder o que estava acontecendo, dobrei meus joelhos e me apoiei com os cotovelos neles, encostei minha cabeça ali e comecei a rir sozinho.

Hanna saiu do quarto uns cinco minutos depois, e me disse que eu podia entrar. Assenti com a cabeça. Não queria que ela achasse que eu estava rindo dela, e muito menos que ela visse que fiquei excitado pensando nela nua.

Entrei no quarto e fui direto tomar banho, gelado, para ver se meu calor passava.

Que mulher!

Terminei o banho, e percebi que já estava na hora de encontrar com os meninos, combinamos de ir ver um filme juntos.

Victor, Bruno e Luiz já estavam esperando onde combinamos no jardim.

— E o Matheus, não vem? – perguntei e eles olharam para o outro lado, onde ele vinha caminhando, com Hanna do lado.

Fodeu!

— Eai pessoal, tem problema se Hanna for com a gente? – ele perguntou somente para nós, enquanto ela esperava um pouco afastada – ela não está tendo um dia muito bom...

Todos respondemos que não havia problema, e então fomos até o shopping mais próximo, e compramos os ingressos para ver um filme de herói que estava em cartaz.

Parecia que Hanna estava começando a ficar feliz, parecia mais animada.

Ela se sentou no meio, ao meu lado e ao lado do Matheus, comemos pipoca, muita. Mas se me perguntarem como foi o filme, não saberia responder, porque só o que eu conseguia prestar atenção era nela.

— Eai, o que acharam do filme? – Victor perguntou e eu dei de ombros, enquanto todos discutiam o que tinham achado.

Hanna disse que precisava ir até o banheiro, ela foi e eu com a desculpa de que precisava ir até o banheiro, a esperei no corredor ao lado do banheiro feminino.

Longe dos olhares dos garotos.

— Ai Josh, que susto! – ela gritou assim que me viu

— Desculpa, não era a intenção. – suspirei, para tomar coragem e falar – desculpe também por hoje mais cedo, mas não precisa ficar envergonhada ou se preocupar, eu mal olhei – falei, achando que aquilo soaria melhor do que realmente soou

— Está tudo bem. É que na hora fiquei morrendo de vergonha mesmo, mas nós somos amigos, tá de boa – ela falou e eu suspirei em alivio – Não quero que aconteça de novo o que rolou depois que nos beijamos

— Mas aquilo só rolou por culpa do Drake

— É, mas isso também já está resolvido

Assim que ela disse isso, eu viajei, minha cabeça foi para outro planeta. Um em que eu pudesse falar pra ela o que eu estava sentindo, sem ter medo dela me rejeitar ou principalmente, de a nossa amizade acabar se ela não sentir o mesmo.

— Hanna, eu queria te dizer uma coisa...

— Sim, pode falar

— Eu acho que... – e quando eu finalmente tinha tomado coragem pra falar, os meninos apareceram

— E os pombinhos, vão parar de cochichar? Nós temos que ir, se não quero ver acordar cedo amanhã pra assistir aula – Luiz falou, e ela sorriu, concordando

Bom, nós morávamos no mesmo dormitório eu teria inúmeras chances de falar com ela, não é?


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