O Acordo - Rose Weasley & Scorpius Malfoy escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 8
Os Hóspedes surpresa


Notas iniciais do capítulo

Geeeente lindaaaa oi de novooo não me matem pelo amor de merlin pela demora, eu fiquei sem tempo de escrever devido a semana insessaaavel de provas , mas está ai, espero que curtam a surpresa que continua no próximo cap. beeeeeijos meus amoreeees



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–Admita Rose. –disse Lillian com um sorriso travesso brincando em seus lábios. –Você está completa e loucamente apaixonada pelo Malfoy.

Rose revirou os olhos. Já era a décima terceira vez que a garota lhe indagava sobre isso. Lillian Luna Potter conseguia ser mais impertinente e invasiva do que a velha Rita Skeeter quando queria.

Mas decididamente, não havia como negar. Oque antes parecia não existir entre Rose Weasley e Scorpius Malfoy, a invadira, incendiando seu corpo como fogo maldito, e transformando em fuligem todo o autocontrole que tinha sobre si.

Mas ela resistiria. Para o bem do acordo, e de sua abalada sanidade, ela manteria tudo o que sentia naquele momento... Para si. Até que achasse um contra feitiço para aquele confuso sentimento que aflorava perigosamente dentro dela... Se apagasse. Levasse o tempo que for. Ela esperaria.

Por esse motivo, todas as vezes que lhe perguntassem sobre esse assunto ela responderia...

–Não! Mil vezes, não, Lillian! Pelas barbas de Merlin, quantas vezes vou ter que repetir que não estou apaixonada pelo Malfoy! –Raios. Sua voz falhara. Fora entregue.

–Tudo bem se não quiser confessar, não confesse. Mas o beijo apaixonado que você e o Malfoy trocaram é capaz de dizer toda a verdade sobre o que vocês tanto estão lutando para esconder. –Lillian dizia seriamente, enquanto fuzilava os olhos de Rose intensamente. –Só um conselho, Rosie. Não deixe essa estúpida rixa acabar com algo que muitos não são capazes de encontrar durante uma vida toda. E que tanto Malfoy quanto você, teve a sorte de encontrar. Por isso, não desperdice, o que há entre vocês não é algo que se encontre duas vezes na vida.

Rose franziu a testa. Sua cabeça prestes a explodir. O que ela sentia parecia errado de tantas maneiras, que ela nem se atrevia a numerar. Nunca havia sentido o que sentia por ninguém, e que, por favor, não sentisse novamente. Aquela constante dúvida que ela não sabia de onde vinha a estava corroendo de dentro para fora.

Mas sabia que assim que Scorpius conseguisse alcançar seu objetivo de ser expulso de Hogwarts, iria para longe seguir seus sonhos, e ela permaneceria ali unicamente como uma vaga lembrança.

Lembrara-se então do conselho que Lillian a dera na noite passada, sobre o fato das pessoas estragarem tudo colocando sentimentos onde não deveriam. Como gostaria de ter ouvido esse conselho antes.

Sua sentença de vida era, “regras foram criadas estritamente para serem seguidas”. Agora entendia o porquê. Toda essa maldita confusão se devia ao fato de ela ter quebrado mais regras em uma semana, do que quebraria a vida toda. E uma delas era não se envolver emocionalmente. A mais essencial de todas. E a causadora de toda essa bagunça em sua cabeça.

Odiava aquele Scorpius Malfoy esnobe e pretencioso o qual conhecera á sete anos atrás. Mas havia aprendido a gostar da nova versão que ela nunca se imaginou conhecer. O engraçado e verdadeiro Scorpius Malfoy.

Rose olhou nos olhos consoladores de Lillian, que mesmo sem ler seus pensamentos, conseguia entende-los de uma forma que ninguém mais conseguia. Pois era o mesmo que acontecia com ela naquele exato momento.

A garota a envolveu em seus braços, e a reconfortou silenciosamente. Até que são interrompidas por uma leve batida na porta do quarto, que as separou imediatamente.

Ronald Weasley abriu a porta lentamente e colocou a cabeça para dentro do quarto. Rose se recompôs rapidamente, colocando um sorriso postiço em seu rosto. Lillian se surpreendeu pela boa e improvisada expressão da garota ao seu lado.

–Rosinha, desculpe interrompê-las, mas... Preciso que venham receber os nossos hóspedes. –As duas se entreolharam confusas. Hóspedes?

–O senhor não avisou que receberíamos alguém hoje, papai. –disse Rose se levantando e alisando a saia amarrotada na parte da frente.

–Não avisei, é verdade, mas... Só me acompanhem. –ele disse ligeiramente tenso.

Enquanto as duas o acompanhavam, tinham a leve intuição de que o que lhes esperava, não era algo bom.

E ao avistar as duas figuras paradas no andar de baixo, tiveram certeza absoluta que não era algo bom.

Rose parou bruscamente no topo da escada, assim como Lillian logo atrás dela que quase jogou a prima escada abaixo com o choque abrupto que tivera contra suas costas. Mas depois que avistou a pessoa parada no andar debaixo, assumiu a mesma expressão de assombro que Rose tinha estampado em seu rosto.

–Oque ele faz aqui?! –perguntou Rose enfurecida, apontando o dedo para ninguém menos que Lysander Scamender, que sorria cinicamente para a garota. Lorcan, seu irmão, se encontrava ao seu lado admirando os móveis da sala enquanto era extremamente ignorado.

Ronald ignorou a exclamação indignada de Rose, e prosseguiu.

–os dois passarão as férias de Natal aqui, pois Luna irá acompanhar Rolf em uma excursão para exploração dos pantanais da América do Sul em busca do dragão Dente-de-Víbora Peruano. E como os dois não têm com quem ficar, pois Xenophilius Lovegood está na Suécia á procura de Bufadores de Chifre Enrugado, os dois permanecerão aqui até as aulas de Hogwarts se iniciarem novamente.

–Mas...

–Sem mas Rose! Já está decidido. –disse ele á Rose que parecia prestes a surtar, e definitivamente uma repreensão, não seria o bastante para fazer a crescente indignação dentro de si parar de se manifestar.


–Espero que não esteja atrapalhando, Sr. Weasley. –disse Lysander em uma falsa educação fazendo Rose revirar os olhos e se sentir ligeiramente enjoada de ouvir a voz do garoto.



–Na verdade está, Scamender. –Rose disse amarga. Hermione a repreendeu com um olhar que dizia “cuidado com as maneiras!”.


–Nenhum incomodo querido, nossa casa sempre ter lugar para mais um. É o lema dos Weasley. –Hermione disse com um sorriso bondoso no rosto.

–Aposto que Lysander sabe se virar muito bem, mama~e. Já tem dezessete anos, não precisa de babá, não é mesmo Scamender. –Rose disse parando á frente do garoto, e o encarando com as mãos plantadas na cintura, em uma pose que fez Hermione lembrar-se repentinamente de sua adolescência.

O garoto apenas a encarou tranquilamente e se aproximou levemente de seu rosto.

–Seu querido pai, meu padrinho insistiu que eu viesse, Rose. –A garota murchou. Sabia que de alguma forma, havia um dedo de seu pai nessa história. –Ele queria manter vigilância sobre sua filha enquanto não estivesse por perto sabe, para o caso do Malfoy resolver aparecer aqui, e para isso, - ele deu um cutucão bruto no ombro de Rose que quase se deslocou. –eu estou aqui.

–Eu sei me cuidar muito bem, Scamender. –ela disse sorrindo com ar de superioridade. –E você com certeza não serviria para a tarefa. Mas já que eu não tenho escolha, mantenha-se o mais longe possível do meu caminho enquanto estiver aqui.

–Com prazer. –ele disse enquanto os dois se dirigiam á lados opostos.

Lillian que antes acompanhava a discussão de cima da escada desceu rapidamente e acompanhou a prima enfurecida até o pomar.

Hermione tinha um sorriso afetado estampado em seu rosto, então resolvera quebrar a tensão que se espalhara pela sala causando um silencio incomodo.

–Bem... Deixe-me mostrar os aposentos em que vocês irão permanecer em sua estada aqui. Acompanhe-me, por favor. –disse a mulher subindo as escadas o mais rápido que suas pernas a permitiam. Os dois garotos a acompanharam em silencio. Até a própria Hermione Weasley sabia muito bem que esta estada seria mais do que turbulenta.

***

Não consigo acreditar! –disse Rose se jogando no gramado fofo. –Não consigo suportar a ideia de ter de olhar para a cara de Lysander todos os dias. Não é justo!

–O que não é justo? –disse Lillian se jogando ao seu lado enquanto sentia o sol refletir em sua pele.

–Lillian, não acabou de ouvir o que eu disse? –Rose disse impaciente.

–Calma, Rosie, será que dá para relaxar um pouco? –disse Lillian. Rose sorriu instintivamente ao se lembrar do dia em que passara com Malfoy deitada no gramado á margem do Lago Negro em Hogwarts. O pensamento a fez procurar automaticamente a pequena pedrinha azul em seu pescoço se lembrando da noite passada, quando ganhara ela.

(...) “Qual pedra é essa”? “Safira. Combina com seus olhos.”

Rose sorriu levemente de olhos fechados relembrando cada pedacinho da noite que se repetia incansavelmente em sua mente, que parecia prestes a explodir depois de tantas repetições. Mas da mesma forma, ela ainda ariscaria. Não queria se esquecer de nenhum fragmento de lembrança sobre ontem.

***

–O que você pretende com isso, Rony? –perguntou Hermione aos sussurros ao seu marido, enquanto observava Lorcan e Lysander ao longe no pomar.

–E porque haveria algo por trás disso, Mione? –ele perguntou sem olhá-la nos olhos. Hermione conhecia o marido demasiadamente bem para detectar uma mentira em sua voz.

–Ronald. –ela alertou. Ele suspirou;

–Tudo bem. –ele entregou-se. – Lysander é um garoto responsável, inteligente, correto. É um bom rapaz para Rose. Muito melhor do que aquele filho do Malfoy.

–Rony! –ela o repreendeu depois de entender o plano do marido. –Está querendo me dizer que você quer afastar o garoto, utilizando Lysander para isso?

Ronald sorriu inocentemente.

–Exato. –ele concordou. Hermione revirou os olhos. – O que? Aquele garoto não merece nossa princesinha. Rose é uma garota de família, e não mais uma dessas garotas com quem ele vive.

Hermione sorriu, e Rony a olhou confusamente.

–Querido, lembra-se de quando éramos jovens, e de como não nos suportávamos?

Ele riu.

–Lembro-me da garota sabe-tudo que me importunava me dizendo que era Leviosa e não Leviosá. Quem diria que eu um dia estaria casado com ela hein?

Ela sorriu, e deu leves palmadinhas no ombro do velho marido antes de dizer.

–Exatamente, querido. Exatamente.

Ela o deixou ali, solitário absorvendo a frase. E logo depois ficou carrancudo ao constatar que sua mulher tinha razão.

***

–Xeque-mate! –anunciou Albus vitoriosamente, para Dominic, que suspirou e revirou os olhos e apontou discretamente com a cabeça para o peitoril da janela aberta, onde se encontrava um distante Scorpius Malfoy, que encarava o céu cinzento á sua frente, perdido em seus pensamentos.

Tudo em que conseguia pensar naquele momento... Era nela. Na garota que passara a metade da vida odiando. Na ruiva mais irritante e autoritária que ele já conhecera na vida.

A única garota que conseguia revirar sua cabeça e seu coração de uma maneira que nenhuma garota jamais conseguiu. A única que o insultava e o elogiava ao mesmo tempo.

A única que o fazia pensar que seus sonhos valiam a pena. Lembrara-se do dia em que perguntara á sua mãe o que era o amor. E em resposta ela lhe disse.

“acontece quando você acha aquela pessoa que lhe faz sentir que você finalmente poderia parar de buscar pelo amor”.

Não sabia muito bem se aquela frase pronunciada uma vez por sua mãe se encaixava na maneira como ele se sentia sobre Rose Weasley. A filosofia que tinha sobre a garota era um pouco diferente. Ela era algo do tipo que de tão imperfeito, era perfeito. Era algo perto disso.

Embora se sentisse dessa maneira, sabia perfeitamente que não se passaria disso; um sentimento oculto.

Rose Weasley era boa demais para um desajustado como ele. Não se comparava á nenhuma garota o qual ele já se envolvera. Era isso que a tornava especial. E era exatamente por isso, que ele guardaria tudo isso... Para si.

–Scorpius?! –o garoto se sobressaltou, e olhou para os dois garotos em seu quarto, o encarando. –Poxa, cara! Estou lhe chamando á um tempão o que deu em você?

Ele continuou a encará-los sem dizer nada.

–Deixe-me adivinhar. –Dominic falou se aproximando do garoto com a mão no queixo. –Começa com Ro e termina com Se, estou certo?

Albus franziu a testa.

–Oque eu perdi? –ele disse.

–Scorpius e Rose se agarrando á luz do luar á baixo de um mistletoe á meia-noite. Não é romântico?

Scorpius sorriu maldosamente.

–Oque?! Tem certeza?–Albus disse se aproximando do garoto.

–Absoluta. –confirmou Zabini.

–é realmente lindo, não é, Dom? E você e Lillian? Já contou para Albus que você tentou agarrar a garota a força? –ele disse se levantando e se afastando dos dois e indo em direção ao closet.

–Você fez oque Zabini?! –Albus perguntou avançando para o garoto ameaçadoramente. Zabini instintivamente assumiu uma posição de defesa.

–Ué, era noite de Natal, Albus. E sua irmã estava debaixo de um mistletoe. Aliás, ela é livre para beijar quem ela quiser não me venha bancar o papel de irmão ciumento, ok? Eu estava a fim de beijá-la e... Simplesmente beijei, ué. –ele disse esbanjando descontração, embora estivesse ligeiramente apreensivo.

–Ah é? Você estava a fim de beijá-la e simplesmente a beijou? –Albus dizia acidamente. –E que tal se minha mão beijasse sua cara seu idiota, quem você pensa que é para beijar minha irmã?! –ele começou a perseguir Zabini pelo quarto enquanto gritava. –Venha aqui, Zabini!

–Cale a boca você dois. –dizia Scorpius abotoando o sobretudo preto. –Os dois pararam no ato.

–onde está indo?-perguntou Albus esquecendo-se de Zabini que suspirou aliviado.

–Estou indo ver ela. –ele disse aparatando na mesma hora.

***

Ele sabia que sufocaria se não a visse. Precisava vê-la ao menos para ter o prazer de provoca-la. Então batera na porta da frente de sua casa, e esperou rezando á Merlin que seu pai não fosse à pessoa que o atenderia. Mas na hora em que viu a pessoa que atendera a porta, desejara que fosse o pai de Rose vindo recebê-lo com um machado. Seria muito melhor do que ver Lysander parado na porta, sorrindo cinicamente para ele.

–Malfoy! –ele saudou. –Não o esperava aqui.

Ele suspirou. Suas veias pulsavam descontroladamente.

–Onde a Rose está?

–Sabia que você deve avisar primeiro antes de chegar à casa dos outros, Malfoy? –ele ignorou a pergunta.

–E você sabia que eu estou louco de vontade de dar um soco na sua cara? Por isso, se você não quiser que isso aconteça, me fala onde ela está. -ele disse fuzilando-o com o olhar.

–E se eu não quiser, Malfoy? -ele havia perdido sua pose de esnobe.

–Então. vou ter que te obrigar.

–Malfoy? -ele virou a cabeça para o lado oposto. Dando a oportunidade perfeita para que Lysander proferisse o um belo soco em seu rosto, que fizera cair no chão.

–OQUE ESTÀ FAZENDO SCAMENDER?!



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Notas finais do capítulo

Aaaaaaiiii ansiosooos? Finalmente a primeira briga de Malfoy e Scamender para vocês que continuará apenas no próximo capitulo onde mais uma coisinha está prestes a acontecer. Vocês devem estar se perguntando se não á cedo demais para os dois se apaixonarem, na verdade eu tbm me perguntava isso, mas considerando que tenho planos para os dois, essa é a hora perfeita. Beeeeeijos, e ansiosissima para saber o que acharam!!!!
Beeeeeijos e até o próximo cap.