And then... - Wolverine' escrita por Annabeth Stark


Capítulo 6
– Ah não, Barton.


Notas iniciais do capítulo

e.e primeiramente gostaria de agradecer as cheirosas Katherine e Natalia por estarem me motivando a continuar. Segundamente eu gostaria de lhes desejar uma boa leitura. Terceiramente gostaria de pedir desculpas pelos erros. Quartamente gostaria de pedir o Logan em casamento (HUSAUHASHU) Quintamente convidar vcs pro casamento U_U #Avimaréa Boa leitura u-u



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Fiquei sentado lá na cozinha por um tempo. Porque toda vez que ai falar da porcaria da visão a guria corria? O que tinha de tão ruim na porcaria da visão? Deixei isso de lado e fui dormir também, ela disse que era pessoal, né? Então deveria ser mesmo… Não teria porque mentir.

Subi para meu quarto, seria um dia puxado pela manhã.
Deitei-me á cama, mas como sempre tive medo de fechar os olhos e Jean aparecer novamente, já doía muito tê-la matado de verdade, mas viver isso a cada noite já era tortura.

Fechei os olhos esperando o sono vir, entretanto ele não veio. Trechos de minha conversa com o professor Xarvier me atormentavam. Pelo o que eu entendi do resumo resumido da conversa entre Fury e Charles, a situação não era lá muito boa. Uma tal de New HIDRA se juntou aos “Conselheiros” para matar os principais mutantes da Terra, ao que parece, somos perigosos de mais ao ver deles.

Era tanta coisa pra uma pessoa só. Minha cabeça doía pensando em maneiras de sairmos dessa… A gente sempre saia, né? Então, não havia com o que se preocupar.

Pude escutar um pequeno ruído que Natalie fez em seu quarto, ela não estava dormindo, isso era evidente pela quantidade de vezes que ela se remexia na cama. Parecia preocupada também. Ela era uma vidente, será que previu algo ruim?
Ela soltou um suspiro. Comecei a prestar mais atenção nos ruídos e então peguei no sono.

– Logan? – Uma voz me chamou, fazendo eco.

– Santo Cristo – Praguejei enquanto abria os olhos. Não queria ver Jean novamente!

– O que foi, grandão? – Natalie perguntou.

Abri os olhos, no começo enxergando tudo borrado, mas depois a visão se estabilizou.
Ela estava rindo, seu cabelo estava solto e bagunçados. Nat estava encostada em meu peito me fitando, pude notar que estava vestida com minha blusa… Bem, havia sido uma noite e tanto, só suspeito.
Ela ainda esperava uma resposta minha.

– Eu… - Comecei, mas lembrei de que era só um sonho. – Nada. – Sussurrei, ela riu e levantou-se da cama e começou a se vestir, para isso tirou minha blusa ficando nua. Virei o rosto para o lado, sem graça.
Janela á fora o sol brilhava fortemente sobre a areia extremamente branca… Escutei outro som. O mar. Estávamos na praia?

Antes de formular a pergunta ela jogou a blusa em cima de mim, vesti-a sentindo o cheiro de rosas que passara dela para a camisa.

Nos fitamos por alguns segundos, ela ficou rubra – como toda a vez que isso acontecia – e voltou a sentar á cama, mordendo o lábio inferior. Por que toda a vez que o fazia, eu sentia vontade de beija-la?
Parecia que ela lia pensamentos, curvou-se sobre mim me dando um selinho, parecia uma criança descabelada, entretanto, até mesmo assim era bonita.

– Ela está lá fora – Natalie sussurrou, e eu a fitei sem entender.- Jean.
Ah não… Jean não. Por favor…
– Fica calmo. – Ainda sussurrando – Eu não vou a deixar machucar você de novo – Falou sorrindo. – Nunca mais. – Reforçou.

– Como? – Perguntei, ainda assustado.

– É só você pedir pra que eu fique aqui. – Falou, rindo como uma criança de 5 anos.

– Não posso viver em um sonho. – Suspirei.

– Eu não disse que seria em sonho.

Foi a última coisa que eu escutei.

Abri os olhos vagarosamente. Sonho doido.

– Logan, Logan, Logan! – Alguém chamava batendo apressadamente na porta.

– Ei, guria. Calma. – Praguejei levantando-me da cama e colocando minha blusa, automaticamente procurei o cheiro de rosas, infelizmente ele não estava lá. – Pode entrar.

Natalie se enfiava dentro de uma calça jeans aos pulos, o que me fez rir. Ela era uma eterna adolescente, mas não cheirava a creme para espinhas.

– É o Fury, ele achou o que procurávamos! - Falou com a voz um pouco alterada pela força que fazia pra calça entrar. Praguejou algo em português quando conseguiu se enfiar lá dentro.

– E…? – Perguntei cruzando os braços.

E que estamos atrasados pra reunião! Era pra gente estar lá á 10 minutos.

– E que horas o Fury ligou? – Perguntei enquanto me enfiava dentro do uniforme da escola.

– Cinco minutos – Eu ri com a contradição, mas pela cara que Natalie fez, era assim que Nick Fury trabalhava.

Já estávamos eu, Natalie, Ororo, o professor, Kitty, Marie, Bob e alguns outros alunos dentro do jato. Respirei fundo passando o cinto e me encolhendo no assento. Droga de voo. Francamente, eu nunca apreciei a altura, mas nos últimos anos eu era praticamente obrigado a andar em uma máquina instável de algumas toneladas que poderia cair e matar todo mundo. Nunca vi, povo que não tem medo de morrer. Eu não morreria, claro. Mas ser decepado, esquartejado, queimado, explodido, cortado e coisas a mais doem bastante, sabe?

Quando o motor ligou senti meu coração acelerar, fechei os olhos e me agarrei ao acento.

– Jesus. – Praguejei quando o jato levantou voo.

Demorou mais do que eu esperava os quinze minutos que levamos para chegar.
Só desagarrei do acento quando já estávamos posados e seguros… Em partes, né. Seguro mesmo eu só estaria quando saísse dali.
Respirei fundo algumas vezes.

– Sério que o grandão tem medo de voar? – Escutei uma voz feminina caçoar.
Abri os olhos e percebi que estávamos sozinhos no jato.

– Se fosse mesmo pra eu voar, teria asas, não garras.

Ela riu da careta que eu fiz quando tirei o cinto de segurança.

– Tudo bem então, tigrão. – Falou rindo andando até o degrau do jato, virando rapidamente para trás a fim de me fitar.

– “tigrão”?! – Repeti, tentando me fazer de ofendido, mas a risada escapou. – Era só o que faltava. – Ri enquanto descia um degrau e virava para fita-la

– Eu sei que você ama os apelidos que eu… - Falou dando um passo em falso no degrau. Eu somente estiquei o braço.
Sua mão direita estava agarrada ao colarinho do meu uniforme e a esquerda apertava meu braço, ainda era fácil achar o susto em seu rosto.
Nos fitamos por alguns milésimos e eu a levantei vagarosamente, com medo de tê-la agarrado forte de mais, ou algo do tipo. A levantei, mas não a soltei. Ela mordeu o lábio inferior, me fitando. Ela também não me soltou. Passei a minha mão de seu braço até sua cintura, eu tentava buscar algo para falar, mas realmente só pensava em “agarra-la”. Francamente, Logan…

– E-eu. – Ela gaguejou, já estava bem próxima a mim quando algum agente bateu na carcaça do jato, fazendo Natalie dar um pulo para trás.

– Ei, – Chamou o agente da SHIELD – vocês já estão atrasados…

– Barton. – Natalie sussurrou para o agente que nos olhou atentamente, sorriu meio malicioso.

– Prazer, - Falou “Barton” esticando a mão para mim, eu a apertei e sacudi – Sou o Gavião Arqueiro, ou só o Clint.

– Tá bem, xará – Falei calmamente – Sou Wolverine… ou Logan.

– É, eu sei – Ele falou, mas não para ser ignorante, parecia ter sido forçado a ler minha “biografia”.
Sim, e era bem capaz de ter sido isso mesmo.

– Tenho um amiguinho que vai adorar te conhecer. Na verdade, três. – Começou ele, falando animadamente.
Natalie riu.

– Conhecer a mim? – Fitei-o sem nada entender.

– Sim. Dois cientistas e nosso “Homem do tempo”, igual você e a Mabel. O nome dele é Steve… O grande Capitão América, já deve ter ouvido falar.
Confesso que já ouvi falar, Steve Roger… Rogir, algo do tipo. Mas não me interessei em discutir sobre a sua história.

– Ah, Claro… - Tentei fingir empolgação.

– As moças discutem o futebol depois. – Praguejou Natalie com um olhar meio perdido. – Andem. – Saiu marchando do jato.

– Sim senhora! – Barton bateu reverencia e a seguiu.

Fomos até a sala de reuniões, a todo momento agentes passavam despreocupados, mas ao fitar Natalie/Mabel e Clint se posicionavam e andavam corretamente, muitos batiam reverencia.

Sentei-me no canto da mesa. Barton sentou ao lado de uma moça ruiva que discutia civilizadamente com um moreno de cavanhaque, o mesmo ironizava o que o louro com roupas coloridas falava, de canto um moreno de óculos, um louro com um martelo e roupas estranhas fitavam tudo. Uma morena, que parecia agente estava ao lado de Fury, que massageava suas têmporas.
Seria uma looonga e demorada reunião.


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Notas finais do capítulo

Beijos da tia Annie ~(u.u~)