O Anjo Caído (HIATUS) escrita por Manu


Capítulo 12
Capítulo XII - "Situação de risco"


Notas iniciais do capítulo

Só consegui pensar nesse título gente, desculpa. Sou realmente ruim nisso! hahah :p Até veio outro título em mente, mas... Era bem ridículo mesmo. Então simplesmente deixei esse para não passar vergonha! rsrs
Ok... Parei com a encheção de paciência! Boa leitura! ^-^



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— Já estamos fechando. — Avisou Eileen na porta.

— Agora? — Perguntei.

— Sim. — Ela afirmou.

Peguei alguns livros que me pareciam úteis e subi as escadas juntamente com Eileen. Ela se dirigiu ao balcão para me atender diretamente.

— Vou levar esses. — Falei colocando os livros na grande mesa.

— Carteirinha? — Perguntou.

Pisquei os olhos sem entender.

—... Carteirinha? — Repeti.

— Carteirinha. — Disse ela enquanto buscava uma sacola para os livros.

— Carteirinha... — Repercuti deitando a cabeça.

“Ela quer seu papel-registro na biblioteca”, disse Arian entediado.

— É. Carteirinha. — Disse ela pela terceira vez.

“E você tem isso?”, perguntei.

“Tenho... Mas está em casa”, respondeu.

“Maravilha...”, proferi em tom de sarcasmo.

— Está em casa. — Expus.

— Então como deseja levar os livros? — Indagou Eileen antes de soltar um riso.

— ...Não posso levar?

— Sem sua carteirinha não.

— E eu não posso trazer essa tal “carteirinha” amanhã?

Ela pôs a mão no queixo e pensou um pouco.

—... Não. — Afirmou.

— Não tem outro jeito? — Falei me apoiando na mesa e deitando a cabeça para o outro lado.

Ela pensou novamente.

—... Não.

Lancei um olhar incrédulo a Eileen.

— O que foi? Simplesmente não temos. Volte amanhã.

— Tudo bem... — Proferi olhando para ela.

— Oras... Veja. Vou guarda-los para você, não se preocupe. Não precisa fazer seus rituais... Ou sei lá o que hoje. — Disse colocando os livros numa sacola e a mesma em um espaço vazio da estante.

— Ok... — Articulei observando-a pendurar o avental e sair do balcão.

—... Não vai embora? — Perguntou estranhando meus olhos que não paravam de segui-la. — Nós estamos fechando mesmo, sabe... Falta... — Ela conferiu em seu relógio.

Sem hesitar, aproveitei o momento de distração da humana e pulei o balcão.

— Dez minutos! Ei! Saia daí! — Ela exclamou vindo atrás de mim.

Peguei a sacola na estante, pulei o balcão outra vez e sai correndo em direção as portas de saída da biblioteca.

— É sério isso?! Vai assaltar uma biblioteca?! — Indagou Eileen me perseguindo.

— Não tenho escolha, humana!

“Mas é claro que tem!”, gritaram Eileen e Arian ao mesmo tempo. “Pare de correr da bibliotecária, Uriel!”, ordenou Arian.

Fiz então a vontade do menino bege: parei de correr.

— Ei! Fique parado aí mesmo! — Gritou a humana já ofegante.

Simplesmente olhei para ela — ainda vindo em minha direção... Humph. — E abri as duas portas daquele lugar separando-as num chute.

Logo que atravessei a saída, as luzes dos postes de luz que estavam perto de mim falharam, piscando rapidamente por várias vezes até se apagarem. Olhei para trás.

Interessante... Não ouvi mais nenhum passo de Eileen. Soltei um riso e voltei a olhar para frente. Nem eu estando no corpo de um humano uma garota pode ganhar de mim...

EU DISSE PARA VOCÊ FICAR PARADO! — Exclamou uma voz grossa que saía do corpo de Eileen. Ela de repente tinha surgido em minha frente num instante.

Seus olhos estavam totalmente negros, exceto as íris que se encontravam da cor branca... Estava pálida, as veias do pescoço ao queixo ressaltadas e olheiras profundas haviam aparecido.

Os batimentos do corpo de Arian aceleravam mais a cada milésimo de segundo. Ele transpirava, tremia e por pouco não nos fazia urinar. Arian estava simplesmente estupefato, assombrado, amedrontado, estarrecido... E perto de perder sua sanidade. Nunca havia visto um demônio em carne e osso... Era apenas um humano fraco, sensível e medroso. Esse tipo de situação deixa qualquer um dessa espécie surpreso.

— POR QUE VOCÊ NÃO FICOU PARADO?! POR QUÊ?! — Estendendo a mão, ela me jogou a parede. — VOCÊ TINHA QUE FICAR... PARADO!

A humana possuída suspendeu-me com a mão direita e apertou nosso pescoço ao ponto dele ficar o mais próximo da cor vermelho possível. A beira do desespero tentei retirar aqueles dedos rígidos que ao nosso pescoço prendia... Porém nem movê-los consegui. O ar mal conseguia adentrar em nosso corpo...

Começamos a ofegar, já sem ar.

Eu deveria saber... Deveria saber que eu tinha que me livrar desse corpo antes... Se tudo continuar desse jeito... Acabaremos morrendo. Arian e eu.

Humanos... Tão... Fisicamente fracos!


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Notas finais do capítulo

Que isso Uriel! Assaltando uma biblioteca?! HAHAHAH. Desculpa, eu mesma ri dessa! '-' kkkk.
A ideia dos demônios fazerem presença foi da Thalessa, a leitora que é uma das minhas autoras favoritas deste site (diga-se de passagem!)! :D hahah Ela sugeriu que a Eileen fosse atacada por um demonin. Então eu fiz algo parecido... Ela sendo possuída por um demonin! :3 rs.
Nossa...Eu estava no maior bloqueio criativo antes dessa ideia dos céus... vishe. heheh. Fui salva por ela(Thalessa)! (Sim, salva. Salva porque assim ninguém joga pedras em mim por demorar a postar um capitulo novo....! e-e rsrsrs).
Beijinhos ~. Obrigada pela leitura! Tem vida inteligente aqui nessa madrugada? heheh (00h56 agora... e-e) kkk