How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 15
Capitulo 14 - Encontros


Notas iniciais do capítulo

Depois de um hiatus tenebroso, eu voltei! Isso aí galerinha, a fic estava em Hiatus desde a ultima publicação por motivos de... FALTA DE CRIATIVIDADE, não só essa, como LD também ESTAVA. Para nosso azar, minha criatividade voltou logo quando eu estou temporariamente sem computador (meu HD decidiu morrer há quase três semanas atrás), mas minha tia está sendo uma ótima pessoa e me empresta o notebook aos finais de semana hahahha.
Quero agradecer a todos que deixaram reviews nos últimos capítulos e principalmente à riko-nee que fez uma recomendação maravilhosa, apesar da autora aqui quase ter desistido definitivamente de escrever essas histórias.
Obrigada à todos vocês!
Boa leitura,



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Assim que fechei o zíper da ultima mala, me joguei no espaço vago em minha cama exausta. Ino tinha se jogado no chão um pouco antes, as pernas estiradas e os braços esticados no chão.

– São quase cinco da manhã... - Ela murmurou cansada. Limitei-me a responde-la com um muxoxo incompreensível. - Você precisa dormir, Testa. - Acrescentou e eu assenti preguiçosamente, empurrei uma das malas e me aconcheguei . - Ino, não durma ai no chão. - Falei e ao erguer a cabeça, vi que a Yamanaka estava com os olhos fechados. - Ino? - chamei mais uma e não obtive resposta. - Espero que esteja confortável. - murmurei dando um sorriso fraco.

Não tive sonhos.

Jurei ter acabado de fechar os olhos, quando o despertador tocou. Ainda sonolenta, levantei-me da minha cama e notei o quão desastrosa estava a situação do meu quarto.

Roupas estavam espalhadas por todo o lado e duas malas na cor vinho, uma em minha cama e outra que servia de apoio para a cabeça de Ino – que por acaso, estava dormindo no chão. Levantei-me sem jeito, sentindo meu corpo protestar e minha cabeça doer miseravelmente.

– Acorda, Ino. – Falei cutucando a loira com o pé. – Ino, não fique dormindo no chão! – Ralhei e ela abriu um dos olhos confusa. Isso mesmo, somente um dos olhos. – Já são sete horas. – Avisei e ela continuou com a expressão confusa. – Meu voô é as nove; preciso me arrumar e ir para o aeroporto, se lembra?

Ela assentiu e passou uma das mãos no rosto, esfregou os olhos e sentou-se, fechando-os por mais um tempo.

– Vou... Acordar o Gaara. – Avisou ela levantando-se preguiçosamente, após um bocejo. Ino fez a gentileza de acender as luzes do quarto quando saiu.

Agradeci mentalmente por ter deixado minha roupa separada, sob uma cadeira. Corri para o banheiro, meus olhos semi-abertos e os bocejos tomando conta dos meus lábios a todo instante. Meu corpo estava exausto, minha mente entrava em combustão.

Sasuke...

Como ele estaria? Triste? Com raiva? Ainda apaixonado?

Coloquei as mãos sobre o meu rosto confusa. Eu sempre tinha sido uma pessoa que acreditava que poucos tinham a chance de conseguir encontrar o amor; ou amores de sua vida. Minha filosofia individualista, idealizava que uma pessoa não precisava de outra para ser feliz. E eu, de fato, não precisava.

Tinha uma família estável, apesar de não sermos o exemplo de união. Sam, minha irmã mais nova e centrada, tinha se casado há pouco tempo (cerca de um ou dois anos); vivia no Japão, país do qual sempre fora apaixonada desde pequena. Agora estava grávida de gêmeos e eu podia admitir com firmeza de que não tinha muito contato com ela.

Meu pai tinha se separado da minha mãe quando eu completei dezessete anos. Fora uma separação pacifica, eu tinha herdado um pouco disso dele. Não o lado pacífico, mas a parte em que eu conseguia entender que o que estava acontecendo e de saber discernir que a situação não estava boa para mim. Um sentimento egoísta, mas que tinha me acompanhado por um longo tempo. Papai também tinha uma áurea cristalina, não que fosse um anjo, tinha senso de humor e seus princípios sempre fizeram com que ele fosse sincero em tempo integral com minha mãe.

Minha mãe era uma peça. Talvez o filme tivesse sido baseado nela, não me surpreenderia. Divertida, extravagante, amante de si mesma. Dedicara-se com corpo e alma na minha criação e na da minha irmã; dividia o tempo entre filhos, marido e um curso de desenho (que ela tinha descoberto ser sua vocação). Era péssima com nomes e ainda é, mas hoje pode culpar a idade, mesmo que não seja tão velha assim. Ela... Definitivamente era a pessoa para a qual eu recorria, apesar de qualquer coisa. Para contar sobre um beijo mal dado, das confusões em que eu me metia no colégio ou até mesmo nos momentos em que eu tinha bloqueios. Sempre fora assim e sempre seria. Ela era a única pessoa da qual eu sempre esperaria ouvir a verdade, carregada com pitadas de ironia e provocações, que no final, me faziam entender o meu erro.

Meus pais ainda eram amigos.

Mesmo meu pai estando na Califórnia, dedicando-se ao trabalho fielmente, eles ainda eram grandes amigos.

Grandes amigos do tipo que davam sugestões sobre a vida sexual do outro, abertamente.

Era o tipo de relacionamento que eu queria para mim, caso encontrasse alguém que balançasse as minhas ideologias. O amor que meus pais compartilhavam, era justamente o amor que eu gostaria de compartilhar, caso encontrasse minha metade da laranja.

Não a encontrei.

Papai sempre disse que nós só seriamos plenamente felizes caso fossemos completos.

Metade da laranja, definição banal.

Com Sasuke, eu queria dividir amor.

Dividir, multiplicar, somar, procurar os conjuntos exatos. Queria conjugar o verbo amor ao lado dele, no passado, presente e futuro.

Agora que eu entendia o significado da palavra que era utilizada nos momentos em que o sentimento atingisse o seu ápice.

– Como eu te amo, Sasuke. – Murmurei sentindo a agua escorrer pelo meu corpo. – Só queria que você estivesse aqui para ouvir isso.

Desliguei o registro do chuveiro e enrolei-me em uma toalha, voltei para o quarto e me vesti devagar. Minha mente viajando sobre o que o Uchiha estaria fazendo.

Meus pensamentos de longe pareciam irritantes.

Ao contrário do que pensei, me sentia extremamente confortável em pensar em Sasuke. No formato de seu rosto, a cor dos olhos e de como o cabelo dele ficava extremamente bagunçado quando ele acordava. Puxei o zíper da minha bota e suspirei.

Iria ser complicado.

Maquiei-me com o principal intuito de esconder as olheiras causadas pela choradeira da noite anterior e as poucas horas de sono. Delineei meus olhos e passei um batom claro.

O exterior, afinal, não reflete o interior.

Escutei as vozes de Ino e concluí que Gaara já devia ter acordado. Peguei meu celular e guardei o carregador dentro da mala, junto com a minha necessaire que tinha ficado de fora. Uma bolsa menor estava ao lado da cama, dentro dela estavam os meus documentos, o passaporte e a passagem.

– Hey, tudo bem? – Desviei o olhar para a porta. Gaara usava jeans e uma camiseta de flanela vermelha; roupas diferentes da noite anterior. O cabelo ruivo estava penteado, embora continuasse irregular. Encarou-me preocupado. – Tem certeza disso? – Perguntou cruzando os braços, seus olhos estavam fixos em qualquer movimento que eu fizesse.

– Tenho. – Respondi dando um sorriso fraco. – Na verdade, eu preciso ir. – Afirmei e ele arqueou as sobrancelhas. – Não diga que é peso na consciência. – Alertei quando ele fez menção de dizer algo. – Eu o amo. – Afirmei e franzi o cenho. – Soa ainda mais estranho quando digo para outra pessoa. – murmurei estreitando os olhos e Gaara riu, riu como não fazia há tempos. – Não fique dando risada, palhaço! – Ralhei, mas ele continuou rindo e rindo como eu tivesse contato a melhor piada do mundo. – O quê?!

– Eu já disse que nunca achei que sobreviveria para ouvir você dizendo essas palavras?

– Mas já viveu o suficiente pra ir se foder? – Retruquei seriamente, mas ele continuou a rir, como o péssimo melhor amigo que era. – Gaara!

– Minha garota cresceu tão rápido. – Disse ele vindo até mim e me abraçando sem que eu tivesse chance de protestar. – Nunca achei que te veria assim, sabe? – Repetiu e eu revirei os olhos, sentindo Gaara afagar o meu couro cabeludo. – Assim sabe, apaixonada. – Continuou e eu tentei protestar, mas ele não me soltou. - Toda bonitinha, com brilho nos olhinhos. – Se possível, Gaara me apertou ainda mais. – Que orgulho Haruno, que orgulho. – Ele fungou. Gaara estava chorando?

– Gaara, voc-

– Vá e seja feliz. – A voz entrecortada fez com que eu me assustasse. – Traga aquele emo de volta, garota. Me chame para o casamento, quero comer de graça!


X-X-X

Sasuke estava com a cabeça encostada no vidro da janela do jatinho da empresa Uchiha. Junto dele, estava Itachi que teclava algo em seu notebook cuidadosamente longe, para que o irmão mais novo não tivesse acesso. Sasuke precisava descansar, era o que repetia a cada cinco minutos.

– O que tanto faz aí? - Sasuke tornou a perguntar, incomodando-se com o barulho das teclas.

– As pautas da reunião. - Itachi respondeu prontamente e logo se arrependeu ao ver o olhar inquisitivo do irmão. - Você devia descansar.

– Estou descansando, Itachi. - Sasuke respondeu em um tom calmo. - Ainda existe álcool nas minhas veias e um pouco mais da onde ele veio. Só preciso que a comissária de bordo apareça. - Completou com um sorriso forçado.

Itachi balançou a cabeça negativamente.

– Você devia conversar com ela.

Sasuke reabriu os olhos e encarou o irmão de forma confusa.

– Irei conversar, com absoluta certeza, maninho. - Respondeu simplesmente. - Donnatella é uma das nossas melhores clientes, tenho que cumprimenta-la durante a festa.

– Não estou falando de Donnatella...

– De Tânia, então? - Sasuke perguntou sugestivamente. - Claro que sim. Devo respeito à ela, principalmente depois da nossa acalorada discussão sobre a bolsa de valores.

Itachi o encarou irritado e em seguida, voltou a atenção para o notebook. O irmão mais novo possuía o dom de manipular qualquer informação quando tinha vontade. Principalmente se elas fossem relacionadas à ele.

Sasuke fechou os olhos satisfeito, embora incomodado. O peito ainda doía pela lembrança da discussão com Sakura, mas ele simplesmente ignorava, como devia ter feito desde o começo. O corte na mão esquerda ardia, maldita hora em que decidiu jogar um de seus copos no chão. Tivera que limpar a bagunça antes de sair e ainda por cima, cortara a mão.

Óbvio, que uma empregada cuidava de sua casa no período em que estava fora -Afinal, ele passava a maior parte do dia no escritório... Ou com... - porém, Sasuke nunca havia gostado que fizessem as coisas por ele. Sua bagunça, era sua bagunça e ninguém, além dele, tinha o direito de arruma-la, principalmente sua bagunça sentimental.

Ocasionalmente, Sasuke tornou a chamar a comissária de bordo. A mulher, que lhe lançara um sorriso gentil, concordara com a possibilidade de lhe trazer alguma bebida forte.

– Não vai ser necessário. – Itachi disse antes que a moça se retirasse. – Meu irmão não vai precisar, pode ir. Obrigado. – Agradeceu enquanto Sasuke encarava o irmão questionador.

A comissária de bordo se retirou com uma despedida e Sasuke continuou a fitar Itachi questionando suas ações.

– Não vou suportar você com ressaca. - Declarou por fim, após uma longa troca de olhares. - Então, se quiser continuar nessa sua fossa, se afunde sozinho.

Sasuke não disse nada. Afundou-se o máximo que pode em sua poltrona e manteve os olhos fechados; para Itachi (que sorriu satisfeito pela falta de protestos do irmão) ele estava refletindo sobre seus problemas, como devia ser feito. Porém, Sasuke apenas tentava não pensar em nada. Forçava-se a tentar identificar cada um dos sons dentro do avião, desde o barulho dos dedos de Itachi contra as teclas do notebook, quanto à risada anasalada da aeromoça. Caso se concentrasse um pouco mais, poderia tentar ouvir o barulho das turbinas, mas ele não queria se concentrar.
Queria gritar e descontar as frustrações em alguma coisa, como quando era mais novo. Naquela época, no auge dos seus dezessete anos, Sasuke entrava em confusões facilmente.
O saco de pancada, na maioria das vezes, era Naruto.

Naruto, que sempre dava um jeito de arrasta-lo para alguma de suas encrencas. E ele, um pobre otário, ia. Bater em alguns manés que passavam dos limites; não que ele fosse um pugilista nato, claro que não.

Haviam ocasiões especiais, em que ele e Naruto metiam fuga. Como da vez em que eram sete, contra míseros dois adolescentes bambambam. (?).

A fuga era o plano B, C e se possível, o A também.

Na maioria das vezes, sempre após uma briga, ele e Naruto faziam uma promessa falha, de que aquela seria a última vez. No entanto, todas as suas haviam sido a última vez.

Como sempre, Naruto o colocava em confusões. Sakura havia sido a confusão mais gostosa que ele tinha se metido.

A mulher rebelde, com uma proposta de relacionamento que nem ele havia tido a coragem de propor para alguma garota sem que ela quisesse estapeá-lo. Tinha sentindo-se fascinado pelas orbes verdes e pelos lábios carmesins, que proferiam uma experiência diferenciada.

Sasuke tornou a abrir os olhos irritado. Olhou o relógio de pulso e viu que não tinha dormido muito. Itachi continuava concentrado no computador e dessa vez, não dirigiu-lhe a atenção.

Voltou o olhar para a janela, certamente não conseguiria dormir.

Passou o restante da viagem dessa forma. O sono entrecortado e o mal humor crescendo a cada vez que seus olhos abriam e fitavam Itachi concentrado no computador, fazendo algo de útil, ao contrário dele. Por sorte, a ultima vez que Sasuke acordara durante a viagem, Itachi estava dormindo, quiçá babando no banco da frente e aquilo, de alguma forma, havia reconfortado o coração frustrado de Sasuke.

A rotina depois daquilo havia consumido todo e qualquer tempo que Sasuke tivesse para pensar sobre Sakura. O telefone estava desligado e ele somente acessava o email coorporativo. Nada de redes sociais.

Pensou em mandar uma carta para Naruto, mas a ideia foi descartada rapidamente, pois a carta demoraria a chegar. Então inventou uma desculpa qualquer quando o Uzumaki ligou, aos berros, no celular de Itachi questionando o porquê de não ter recebido notícias do amigo, aparentemente, imbecil.

– Você está com cara de enterro. - Itachi disse assim que saíram de uma reunião. - Mas consegue fingir bem na frente dos outros.

– Cale a boca, Itachi. - Replicou o Uchiha mais novo dando uma cotovelada de leve no irmão. - O que vamos fazer agora? - Questionou seguindo em direção ao elevador.

– Eu não sei você, mas quero almoçar. - Itachi disse fazendo uma careta. - To cheio de fome! - Acrescentou mais alto, enquanto pressionava as mãos no abdomên dramaticamente. - Acho que não vou sobreviver até o restaurante, querido irmão... Por favor, cuide de Lily. E das gêmeas também, não se esqueça.

– Ela com certeza vai achar alguém melhor que você. - Sasuke comentou seriamente, mas acabou rindo ao ver a careta do irmão. - Você vai...

– HEY, SEGURE O ELEVADOR!

Em um ato impensado, Sasuke segurou as portas do elevador para a estranha. O cabelo ruivo ia até a altura dos ombros e os olhos dela eram castanhos claros; possuía algumas sardas e ela, mesmo usando salto, ficava na altura do queixo de Sasuke. Ela arrumou a saia cintura-alta preta e as pastas liláses que carregava consigo.

– Obriga... Sasuke? - Arregalou os olhos surpresa. - Ai meu Deus, Sasuke! - O abraçou desajeitadamente, quase derrubando as pastas no chão do elevador. - Quanto tempo! Eu não acredito!

– Karin, quanto tempo! - Sasuke retribuiu o abraço tão surpreso quanto ela. Com exceção do cabelo mais curto, Karin não havia mudado absolutamente nada. - O que está fazendo aqui?

– Eu trabalho aqui, é claro. - Karin revirou os olhos e ao encarar Itachi, que sorria um tanto debochado, gritou novamente. - Itachi, ai meu Deus! - E envolveu o Uchiha mais velho em um abraço tão apertado quanto o que ela havia dado em Sasuke. - Não acredito que vocês não me avisaram que estavam aqui em Nova Iorque! Eu teria ido busca-los no aeroporto, seus traídores! - Ralhou a garota ameaçando bater nos dois com as pastas.

– Esqueci-me totalmente da sua existência, Karin. - Sasuke disse sorrindo de canto e ela arregalou os olhos. - Ai! - Reclamou quando ela bateu nele com as pastas. - A parte do totalmente é mentira. - Ela estreitou os olhos e Sasuke ergueu os braços tentando se defender de uma possível surra.

– O que fez com que vocês se esquecessem de mim, hein? E onde está o meu primo? - Questionou Karin parando de caminhar.

– Digamos que... - Itachi olhou para Sasuke que desviou o olhar para a saída. - Não é algo tão simples de ser explicado.

– Tudo bem. - A ruiva suspirou, mas olhou para o relógio antes de dar um sorriso maldoso. - Vocês podem me atualizar de tudo durante o nosso almoço. - Concluiu vitoriosa.

– Almoço?

– Vocês me esqueceram, seus imbecis! - Ela bateu em cada um deles com as pastas. - No mínimo, precisam pagar o meu almoço para que eu pense em perdoa-los. - Sasuke e Itachi iriam dizer mais alguma coisa, mas ela os impediu. - Aliás, só preciso guardar isso no meu carro. Não vou demorar.

Ela não demorou e os três seguiram para um restaurante próximo. Conversaram sobre a época em que ela morava no Brasil, junto dos tios e do primo, rindo tão alto que os clientes olhavam para eles como se fossem turistas. Karin desde sempre havia sido a única menina no quarteto deles, que consistia em Sasuke, Itachi, Naruto e ela. Por ser garota, a maioria dos garotos gostava de pregar peças nela, porém, Karin sabia ser extremamente vingativa quando queria; como na vez em que ela colocou pó de mico no uniforme escolar de Sasuke, porque ele havia colado um chiclete em seu cabelo.

Engasgaram-se com a bebida ao lembrarem de como tinham jogado tinta em um dos garotos que zoara Naruto e também ao lembrarem da surra que Itachi havia levado ao paquerar uma garota do terceiro ano que tinha um namorado que lutava boxe.

– Você ficou ridículo! - Karin falou em meio aos risos. - Aposto que tia Mikoto ainda tem aquela foto sua com um bife na cara! - Itachi fechou a expressão, mas Sasuke e Karin continuaram rindo.

– O pior foi a história que ele inventou! - Sasuke disse alto, lembrando-se do fato. - "Foram cinco e eles me levaram para um beco escuro, me bateram com um taco de beisebol, foi horrível! Eu consegui nocautear três deles, mas o que estava com o taco me atingiu no olho". - Dessa vez até Itachi havia se juntado aos risos escandalosos.

– Ah, cale a boca, Sasuke! - Itachi resmungou enquanto tentava parar de rir. - A primeira vez que você brigou foi porque um cara te chamou de emo. Você bateu nele e depois saiu correndo feito uma marica.

– No outro dia ele e a gangue dele jogaram ovos em você na saída! - Karin era a que mais estava rindo. - Oh senhor, aquele cheiro era horrível! Eu quis vomitar o caminho todo.

– Quando vocês saíram da escola, sobraram somente Naruto e eu. - Sasuke disse enquanto bebia um pouco de seu suco. - As opções tornaram-se, bater, apanhar ou correr.

– Vocês corriam sempre que possível, não é seus manés!

Continuaram conversando sobre seus tempos de adolescente e depois, passaram a atualizar uns aos outros sobre o que estava acontecendo em suas vidas particulares. Sasuke, à princípio, quis fugir do tema relacionamento, principalmente após Itachi contar sobre suas filhas e esposa, mas Karin havia feito com que ele contasse. Contou tudo desde o começo, detalhando sem pressão alguma de Karin. Itachi já conhecia a história, mas prestou atenção em cada detalhe como se ele fosse novo.

– Eu... Eu não sei o que dizer. - Karin segurou a mão dele. - Sasuke, eu...

– Você não precisa dizer nada, de verdade. - Ele disse forçando um sorriso fraco. - Essa não é uma situação da qual você, Itachi ou eu possamos fazer algo.


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Notas finais do capítulo

Continua... Mereço reviews?
Desculpem os erros ortográficos, estou sem corretor =/ Caso vejam algum, me avisem que eu arrumo assim que possível!
Beijão!



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