A Vingança Dos Derrotados escrita por Bianca Somerhalder


Capítulo 9
A Esperança


Notas iniciais do capítulo

Bom, é nesse capítulo que vocês terão noção do que vai ser (ou do que seria) a minha história. Não sei se vou continuar, mas os comentários me ajudarão nessa decisão. Então comentem sua opinião ;)



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No dia seguinte, já era noite quando Hermione chegou. Ela tinha aparatado a alguns metros d'A Toca e agora vinha andando em direção da casa (que já estava arrumada novamente). Harry a viu pela janela e chamou Rony, que veio seguido por Malfoy. Quando ele viu a imagem de Hermione com o rosto triunfante, os cabelos caídos sobre os ombros, com um sorriso radiante e os olhos brilhando, Rony não pôde deixar de sorrir. Draco percebeu sua reação e, confuso, logo disse?

– Aah, que beleza! Lá vem a sangue-ruim se juntar para a festa.

– NÃO - o grito de Rony foi tão estridente e inesperado que todos, inclusive Hermione, se assustaram - NUNCA CHAME HERMIONE DE SANGUE-RUIM - continuou ele, parecendo estar muito nervoso.

Houve uma pausa em que Harry, Draco e Hermione olhavam surpresos para Rony. Então Draco quebrou o silêncio dizendo:

– Ãn... ta! Desculpe.

Então Hermione correu, entrou na casa e se enterrou nos braços de Rony. Por um momento, ele a abraçou intensamente, mas no outro, ele a soltou, olhou em seus olhos desesperado e correu em direção ao banheiro.

O que estava acontecendo com ele? Por que ele havia agido assim? Por que tinha gritado com Draco? Por que ele defendera Hermione? E por que parecia que todos sabiam o que estava acontecendo menos ele? Eram essas as perguntas que bagunçavam a sua mente e faziam sua cabeça latejar. Por que? Eram muitos porquês para uma só pessoa, para um só dia.

Ele abriu a torneira, encheu suas mãos de água e jogou no seu rosto, com esperança de que isso pudesse fazê-lo acordar e enxergar a realidade. Ele olhou para o espelho, mirando seu reflexo, seu rosto recém molhado e seus olhos quase sem vida.

Por um momento, ele viu passar por sua mente uma série de imagens distintas e confusas, que pareciam tão distantes quando qualquer outra lembrança que ele tinha ou pensava ter. Ele viu Dumbledore morto; o rosto de Gui totalmente machucado; ele voando com Tonks; Jorge coberto de sangue; o porão da Mansão Malfoy; um medalhão se abrindo; uma voz feminina gritando; o sorriso de Hermione; um beijo...

Ele acordou assustado com uma batida na porta e o som da voz de Malfoy dizendo para que ele o deixasse entrar. Rony estava deitado no chão do banheiro com o corpo pingando de suor e a cabeça latejando tanto quanto antes. Ele tateou o chão em à sua volta em busca de um lugar para se apoiar. Encontrou um banquinho, onde se sentou, ainda tentando se recuperar do que acabara de acontecer. Draco continuava insistindo do lado de fora:

– Venha Rony, temos que conversar!

– Eu... eu já estou indo - conseguiu dizer Rony, com a voz rouca.

Ele esperou até ouvir os passos de Draco se afastando e tentou se levantar, mas suas pernas tremiam muito, por isso ele se sentou novamente. Começou a pensar no que acabara de acontecer, tentando decifrar o significado de todas aquelas imagens que passaram por sua cabeça, mas agora tudo parecia apenas uma densa e contínua neblina.

Após alguns minutos, ele finalmente se levantou, abriu a porta e caminhou em direção ao seu quarto, onde Draco já se encontrava. Ao passar  pelo quarto de Gina, cuja porta estava fechada, ele ouviu sussurros. Chegou mais perto e identificou a voz de Harry:

– Ele está estranho, é sério! Estou começando a ficar preocupado... e ainda não entendi o que Malfoy está fazendo aqui.

– É, eu também percebi um comportamento diferente no Rony - disse Hermione - Por uma momento ele estava me abraçando e, no outro, me olhou com desprezo como se eu fosse uma acromântula peluda e nojenta. E depois...

– Shiii - interrompeu Harry, diminuindo o tom da voz - tem alguém nos ouvindo.

Rony correu para o seu quarto antes de ser descoberto e trancou a porta. Um pouco ofegante, olhou para Draco que parecia confuso com tudo o que estava acontecendo e falou, gaguejando:

– E-eu acho que vou t-tomar um banho, estou precisando!

Ele agarrou a primeira troca de roupa que encontrou e sai, novamente batendo a porta, antes que Draco falasse alguma coisa. Se trancou no banheiro e chorou, mesmo que isso o envergonhasse. Lágrimas jorravam e ele não sabia de onde vinham ou o porquê daquilo estar acontecendo com ele. Naquele momento, o que ele mais queria era dormir e não acordar mais.


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Notas finais do capítulo

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