A Busca. escrita por Annie Somerhalder, Jú Northman


Capítulo 14
A primeira noite - parte II - Por Apolo


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que gostem! Por favor comentem e favoritem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/398186/chapter/14

        Meus deuses! Como Ártemis beija bem! Não acredito que escondi esse sentimento por muito tempo.

         Ártemis se afastou nervosa e com os olhos arregalados.

         -Meus deuses! APOLO! – ela me olhou exasperada e lágrimas começaram a escorrer pelo seu lindo rosto – Apolo... – ela se jogou em meus braços e começou a chorar.

         -Calme Ártemis, eu... Desculpe-me se... – eu estava em choque, eu nunca a vi chorando assim. Eu acaricie seus cabelos. Ela se afastou e disse:

         -Apolo, eu sempre gostei de você, mas... – ela enxugou o rosto – eu virei uma Caçadora por sua culpa.

         Eu não estava acreditando. Eu a queria faz tanto tempo. E ela se tornou inalcançável por sentir o mesmo.

         -Como assim?! – perguntei com os olhos arregalados.

         -Foi. Eu... Eu vi você com aquela ninfazinha quando éramos mais novos, você me mandou sair da sala. – ela recomeçou a chorar – Eu iria te falar o que sentia, mas... Eu tomei a decisão quando chorava. – ela me olhou. Seus olhos estavam cheio de lágrimas.

         -Ártemis, eu... – não sabia o que falar. Queria dizer a ela que eu a amava. Queria que tudo fosse diferente. Mas eu sabia que não seria a mesma coisa.

         -Tudo bem, – ela disse limpando as lágrimas – você concorda em sermos mais que dois bons irmãos?

         -Eu nunca pensei que ouviria isso de você Srtª Ártemis. – eu disse com um sorriso maroto – Mas, sim, eu... – antes que eu pudesse terminar a frase ela me beijou. Eu já falei que ela beija bem?

         Foi um beijo longo e demorado. Poderíamos ficar assim a noite inteira, mas paramos quando ouvimos uma certa deusa do amor gritar:

         -EU SABIA! – e começou a fazer uma dancinha estranha.

         Olhei para Ártemis e ela estava vermelha, dei uma olhada de canto de olho e vi que Atena estava boquiaberta e Afrodite continuava dançando.

         Quando Afrodite parou de dançar – aquela dança estava me deixando com medo – ficamos em silencio (um silencio constrangedor), ninguém falava nada, nem se mexia e quase não respirávamos, até que eu falei:

         -Eu vou pro banho, já faz um tempão que eu estou com essa espuma no cabelo, já faz um tempão que eu estou com essa espuma, já está até secando. – me virei para Ártemis e disse – Quer vir comigo maninha? – sorri e ela me olhou desesperada.

         - Não Apolo. Não. – ela estava ficando muito vermelha. Parecia o tomate mais lindo do mundo.

         - Tem certeza... – Como é que Zeus chamava Hera quando queria algo? – Amor? Vai ser super legal. E eu preciso de ajuda pra lavar as costas. – e disse sorrindo da minha forma de persuasão. E aproveitei para dar o sorriso que eu sabia que mexeria com ela.

         Tinha esperanças de que ela aceitasse.

         - Apolo... Não faz isso. – ela disse baixo o suficiente para que apenas eu a escutasse – Não... - ela pareceu hesitar e meu coração disparou – Não. Vai tomar seu banho logo. Quero você cheiroso! – ela disse me empurrando para dentro do banheiro a força.

         Mas, eu sou Apolo! Fechei a porta e fiquei escutando atrás desta.

         - O QUE FOI ISSO?! – perguntou Afrodite. E pelo volume da voz ela estava se aproximando da porta do banheiro.

         - É foi uma surpresa e tanto pra mim também, Ártemis! – disse Atena que também se aproximava da porta – Explique-nos tudinho. Tin tin por tin tin.

         - Vou explicar! – Ártemis disse calmamente – Mas, primeiro alguém tem que parar de ouvir atrás da porta – ela abriu e eu cai de cara no chão. E felizmente (ou não) cai entre as pernas de Afrodite. E felizmente (ou não) ela estava de vestido. Para causar ciúmes em Ártemis, nem foi preciso olhar para cima – APOLO! SAIA DAÍ JÁ!

         - Poxa maninha! – disse fazendo bico – Ok, vou para o banho. – disse levantando as mãos em um ato de rendição. Mas ao fechar a porta, puxei Ártemis para dentro do banheiro – Só uns beijinhos e eu te solto.

         - Só um ok? – fiz bico – Dois está ÓTIMO! – mais um bico, e ela sorriu – Três ou nada feito. – e cruzou os braços desengonçadamente, já que eu a estava segurando pela cintura.

         Dei um beijo nela. Longo e ÓTIMO.

         - Está bom, né? – ela perguntou.

         - O que? O beijo, o banheiro, ou chega de beijo? – ela sorriu.

         -Tudo né... – ela hesitou – amor! – tive que sorrir. Ela me deu um beijo e outro selinho – Ok, já foram três! Hora de cumprir com a palavra. – eu a soltei um pouco, mas a apertei de novo. A ideia de a deixar escapar de meus braços era absurda. Ela fez cara feia, e tive que a deixar ir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM, FAVORITEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!
HÁ, EU JÁ FALEI COMENTEM?