A Busca. escrita por Annie Somerhalder, Jú Northman
Notas iniciais do capítulo
Esperamos que gostem! Por favor comentem e favoritem!
Meus deuses! Como Ártemis beija bem! Não acredito que escondi esse sentimento por muito tempo.
Ártemis se afastou nervosa e com os olhos arregalados.
-Meus deuses! APOLO! – ela me olhou exasperada e lágrimas começaram a escorrer pelo seu lindo rosto – Apolo... – ela se jogou em meus braços e começou a chorar.
-Calme Ártemis, eu... Desculpe-me se... – eu estava em choque, eu nunca a vi chorando assim. Eu acaricie seus cabelos. Ela se afastou e disse:
-Apolo, eu sempre gostei de você, mas... – ela enxugou o rosto – eu virei uma Caçadora por sua culpa.
Eu não estava acreditando. Eu a queria faz tanto tempo. E ela se tornou inalcançável por sentir o mesmo.
-Como assim?! – perguntei com os olhos arregalados.
-Foi. Eu... Eu vi você com aquela ninfazinha quando éramos mais novos, você me mandou sair da sala. – ela recomeçou a chorar – Eu iria te falar o que sentia, mas... Eu tomei a decisão quando chorava. – ela me olhou. Seus olhos estavam cheio de lágrimas.
-Ártemis, eu... – não sabia o que falar. Queria dizer a ela que eu a amava. Queria que tudo fosse diferente. Mas eu sabia que não seria a mesma coisa.
-Tudo bem, – ela disse limpando as lágrimas – você concorda em sermos mais que dois bons irmãos?
-Eu nunca pensei que ouviria isso de você Srtª Ártemis. – eu disse com um sorriso maroto – Mas, sim, eu... – antes que eu pudesse terminar a frase ela me beijou. Eu já falei que ela beija bem?
Foi um beijo longo e demorado. Poderíamos ficar assim a noite inteira, mas paramos quando ouvimos uma certa deusa do amor gritar:
-EU SABIA! – e começou a fazer uma dancinha estranha.
Olhei para Ártemis e ela estava vermelha, dei uma olhada de canto de olho e vi que Atena estava boquiaberta e Afrodite continuava dançando.
Quando Afrodite parou de dançar – aquela dança estava me deixando com medo – ficamos em silencio (um silencio constrangedor), ninguém falava nada, nem se mexia e quase não respirávamos, até que eu falei:
-Eu vou pro banho, já faz um tempão que eu estou com essa espuma no cabelo, já faz um tempão que eu estou com essa espuma, já está até secando. – me virei para Ártemis e disse – Quer vir comigo maninha? – sorri e ela me olhou desesperada.
- Não Apolo. Não. – ela estava ficando muito vermelha. Parecia o tomate mais lindo do mundo.
- Tem certeza... – Como é que Zeus chamava Hera quando queria algo? – Amor? Vai ser super legal. E eu preciso de ajuda pra lavar as costas. – e disse sorrindo da minha forma de persuasão. E aproveitei para dar o sorriso que eu sabia que mexeria com ela.
Tinha esperanças de que ela aceitasse.
- Apolo... Não faz isso. – ela disse baixo o suficiente para que apenas eu a escutasse – Não... - ela pareceu hesitar e meu coração disparou – Não. Vai tomar seu banho logo. Quero você cheiroso! – ela disse me empurrando para dentro do banheiro a força.
Mas, eu sou Apolo! Fechei a porta e fiquei escutando atrás desta.
- O QUE FOI ISSO?! – perguntou Afrodite. E pelo volume da voz ela estava se aproximando da porta do banheiro.
- É foi uma surpresa e tanto pra mim também, Ártemis! – disse Atena que também se aproximava da porta – Explique-nos tudinho. Tin tin por tin tin.
- Vou explicar! – Ártemis disse calmamente – Mas, primeiro alguém tem que parar de ouvir atrás da porta – ela abriu e eu cai de cara no chão. E felizmente (ou não) cai entre as pernas de Afrodite. E felizmente (ou não) ela estava de vestido. Para causar ciúmes em Ártemis, nem foi preciso olhar para cima – APOLO! SAIA DAÍ JÁ!
- Poxa maninha! – disse fazendo bico – Ok, vou para o banho. – disse levantando as mãos em um ato de rendição. Mas ao fechar a porta, puxei Ártemis para dentro do banheiro – Só uns beijinhos e eu te solto.
- Só um ok? – fiz bico – Dois está ÓTIMO! – mais um bico, e ela sorriu – Três ou nada feito. – e cruzou os braços desengonçadamente, já que eu a estava segurando pela cintura.
Dei um beijo nela. Longo e ÓTIMO.
- Está bom, né? – ela perguntou.
- O que? O beijo, o banheiro, ou chega de beijo? – ela sorriu.
-Tudo né... – ela hesitou – amor! – tive que sorrir. Ela me deu um beijo e outro selinho – Ok, já foram três! Hora de cumprir com a palavra. – eu a soltei um pouco, mas a apertei de novo. A ideia de a deixar escapar de meus braços era absurda. Ela fez cara feia, e tive que a deixar ir.
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