A Busca. escrita por Annie Somerhalder, Jú Northman


Capítulo 13
A primeira noite - parte I - Por Ártemis


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que gostem!
Desculpem a demora!
E por favor COMENTEM!



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         Estávamos todos na sala, prontos para assistirmos á TV Hefesto. Menos Apolo, que foi tomar o banho mais demorado do século.

         Eu ainda não aceitava a ideia do meu irmão, ter inventado de ficar conosco no chalé. Pra mim ela estava armando alguma.

         Pensava nisso, quando Apolo desce as escadas só de toalha, com o cabelo cheio de espuma, e diz:

         - Maninha, o shampoo acabou. – ele olhou para mim e deu um sorriso – Onde tem mais? – ele definitivamente queria me matar.

         - Tem lá no armário que fica de baixo da pia. – desviei o olhar e notei que Atena e Afrodite olhavam fixamente para Apolo – MENINAS! – olhei para Apolo que ria como uma criança – APOLO! Vai pegar esse shampoo logo!

         Ele subiu as escadas. Afrodite me olhou zangada e disse:

         - Feliz por ter estragado minha bela vista, Ártemis?! – ela fez bico.

         - Ele é meu irmão, ok? – Atena olhou interessada no momento – E... Eu não gosto de... – eu estava sem palavras. Por que não queria que elas olhassem Apolo?

         - Tá com ciúmes do seu irmão, Ártemis? – perguntou Afrodite com uma cara estranha. Será que eu estava realmente com ciúmes do meu IRMÃO?

         Atena arqueou uma sobrancelha e ninou Sofie em seu colo.

         - Não, eu não estou com ciúmes do Apolo. – afirmei olhando para o chão de madeira do chalé.

         Nesse momento Apolo desceu as escadas, de toalha e cabelo com espuma, de novo.

         - O que foi Apolo? – perguntei com as mãos no rosto.

         - Eu. Não. Acho. O. SHAMPOO! – ele disse pausadamente – Vem me ajudar maninha? – ele disse agora fazendo bico.

         - Não me chame de “maninha”, e eu... – quando ia dizer que não ia o ajudar, Afrodite se levantou e disse:

         - Eu te ajudo Apolo! – meu irmão colocou um sorriso no rosto e falou:

         - Ok, vamos lá! – e foi subindo as escadas.

         - NÃO! – gritei já de pé – Eu ia dizer que vou... ajudar SIM o Apolo! – Afrodite já ia contestar. Mas Apolo desceu as escadas e disse:

         - Ótimo maninha! – ele falou com um sorriso de orelha a orelha – Obrigada pela... Hã... Vontade de ajudar, Afrodite, mas eu prefiro minha irmã. – ele disse dando uns tapinhas nas costas de uma Afrodite emburrada, que fez bico mas foi se sentar – Vamos mana?

         - Vamos. – eu pensei que ele iria subir as escadas, mas ele correu até mim e me colocou no ombro – PARA APOLO! VOCÊ TÁ TODO MOLHADO! – mas ele não parou.

         Ao chegar na porta do banheiro, ele me pôs no chão e riu da minha cara de brava. Não sei porque, aquele sorriso mexeu comigo e me aproximei, o que deve tê-lo assustado, porque parou de rir.

         - Não me bate, mana! – ele disse abaixando a cabeça – Foi só uma brincadeira! – agora protegendo o rosto com os braços.

         - Eu... Eu, não vou te bater. – disse tirando os braços dele da frente do rosto, o que o fez sorrir. E acho que ele notou que mexia comigo, pois se aproximou e tirou uma franja que insistia em cair no meu rosto, pôs atrás da orelha e segurou o meu rosto com as mãos me fazendo olhar dentro de seus olhos cor de mel.

         Desviei o olhar e ele me largou.

         -Bem, é você quer o shampoo né? – arrumei o cabelo e limpei as mãos na roupa.

         -É isso aí. – ele disse parecendo nervoso.

         -Tá aqui. – disse abrindo um armário – Aí você escolhe o que quer... – “Espera” pensei “Esse é o único armário do banheiro” – Apolo, você já tinha achado o shampoo, não é?

         -Já, mas é que... – ele bagunçou o cabelo soltando um monte de espuma – É que eu queria que você ficasse um pouco comigo. – ele corou – É que da ultima vez que eu vi você estava com as Caçadoras lá em Manhattan. Desde então eu venho pensando em você quase toda a hora. – pela primeira vez ele me olhou nos olhos.

         Meus olhos estavam arregalados e eu não sabia o que dizer.

         -Apolo, eu... – ele me olhou nos olhos esperançoso – eu sou uma deusa casta, - tentei dizer – eu não sei se... – ele não me deixou terminar. Me deu um beijo longo e amoroso. E por incrível que pareça eu retribui. Eu estava completamente apaixonada pelo meu irmão. Eu estava pronta. Eu o queria. Mas não podia o ter, e isso era o que mais doía. 


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Notas finais do capítulo

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