Angels And Nightwalkers escrita por Annie ONeal


Capítulo 4
Asas da Consciência


Notas iniciais do capítulo

Yaaaay, mais uma capítulooo! o/
Um pouquinho do universo angelical nesse shuahsuahsuhas
Curtam, amem, comentem =3



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   Só quando teve certeza absoluta que Crouser estava dormindo, foi que River se permitiu sair. Não planejava demorar. Um pouco de sol, uma passada rápida pelas Nuvens e estaria de volta antes que seu Protegido acordasse.

  Quando pousou no céu ainda tentava ignorar o formigamento que estava em seu peito. O lugar que ele tocara parecia queimar e isso por que ele tinha ficado com a camisa o tempo todo. River tentava evitar imaginar como seria sentir o toque puro na pele. Se deixasse sua mente livre as coisas podiam sair do controle. E ninguém ia querer isso certo...?

   Foi até o representante dos anjos do Conselho pra deixar um rápido e conciso relatório. Odiava entrar em detalhes e não achava necessário já que eram apenas os primeiros dias. De muitos ainda. E isso era de alguma forma, agradável de pensar.

   Depois foi para seu quarto na Grande Casa para trocar de roupa, ainda pensando na intensidade do olhar do vampiro... E por que aquilo lhe causara arrepios. Estava distraído andando pelo quarto com uma objetividade que beirava a agonia, algo dentro dele gritava para voltar para perto de Crouser, mas ele supôs ser o instinto de proteção, já que ele era o guardião dele afinal.

   - Ai, ai, você fica tão bonitinho apaixonadinho assim... – River tentou não se afetar. Virou-se para encarar Parish que estava na soleira da porta de seu quarto. Ele tinha um sorriso presunçoso familiar que fazia gelar os ossos e causar um arrepio de antecipação. River sabia o que viria a seguir, já tinha decorado o roteiro.

 - Eu não estou apaixonado. – Tentou mesmo sabendo que o outro anjo não ia acreditar em uma só palavra. Mas valia a pena tentar

  - Está sim, não adianta negar, não pra mim. Você está, mas ele é um vampiro, você é um ser puro da luz, vai dar tudo errado e você vai voltar chorando. – River se sentiria ameaçado se já não conhecesse Parish e suas suposições sobre o futuro.

   - Puro. Essa palavra soa engraçada vinda de você. – Parish franziu a testa.

  - Ele não serve pra você.  – River riu.

  - Não é como se a gente tivesse casando, Deus! É só uma missão, eu sei meus limites. Emoções não entram nessa. – Mas ao que disse isso, o anjo sentiu o formigamento que sempre sentia quando mentia descaradamente. Virou-se para terminar de se vestir.

   Estava preparado para o movimento seguinte, quando sentiu os braços de Parish rodearem sua cintura e sua boca pousar em seu pescoço. Não tentou o afastar, pois sabia que resistência só aumentava a vontade do outro anjo. Deixou e fingiu que não se importava.

   - A gente devia voltar. – River riu de verdade dessa vez.

   - Você falou isso das ultimas quatro vezes e olha no que deu.

 - Ah, mas você gosta, admite.  E eu também gosto então por que não fazemos a quinta tentativa? Dizem que quando duas pessoas então destinadas a ficarem juntas seus caminhos continuam se cruzando de novo e de novo...

  - Como se você acreditasse em destino. Somos anjos, não acreditamos nisso lembra? Sorte, azar, destino. – River se desvencilhou e olhou para os olhos verdes queimantes de Parish. Queimavam de desejo, um desejo já bem conhecido, mas que River sabia, não levava a lugar nenhum. – Preciso voltar ao trabalho... Te vejo depois.

   - Pensa na proposta ta? – Parish sorriu enquanto River abria as asas e revirava os olhos com um sorriso. Ele assentiu, mas sabia no intimo que não pensaria. Quatro vezes eram tentativas suficientes. Eles não eram compatíveis.

  Quer dizer, eram. Mas não nas áreas que importavam, só no físico. E só luxuria não era o suficiente para manter uma relação. River quase riu ao pensar no termo. O que eles tiveram nunca poderia se chamado disso.

  Por alguma razão ao pensar na palavra a primeira pessoa que veio em sua mente foi Crouser. E River balançou a cabeça, se chamando de louco por pensar algo assim. Estava tentando conquistar o vampiro sim, mas queria a confiança e talvez a amizade dele. Queria fazer ele sorri ao menos uma vez... Ele era tão fechado e sombrio

   A aproximação que conseguiram com o lance do coração fora única... E ele queria algo assim de novo é claro. Mas pensar nisso tirava a frágil certeza que ele tinha que tudo era apenas em nome da amizade.

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   Crouser acordou com o suave ruflar de asas do lado e fora. Um estranho sentimento de alivio por saber que eu guardião tinha chegado se instalou nele, mesmo mal estando acordado. Fechou os olhos pelo que pareceram segundos e quando os abriu novamente, River estava lá o seu lado, no posto de sempre ao lado de sua cama.

   - Bom dia! – Ah, a alegria tensa do anoitecer. O irritara menos hoje, Crouser percebeu. – Dormiu bem? O dia foi lindo, muito sol.

   - O que explica esse excesso de hiperatividade e bom humor em você hoje. – O vampiro murmurou não tão aborrecido como era o usual. Se espreguiçou suspirando.

   - Excesso? Você nunca viu excesso amigo. Devia me ver uns anos atrás quando... – A voz do anjo foi morrendo e Crouser se virou para ele esperando que continuasse, mas ele parecia perdido em pensamentos que pareciam bons e ruins ao mesmo tempo. 

   - Quando...? – Crouser tentou, mas River riu e mudou de assunto.

   - Quando excesso valia a palavra. E aí quais são os planos pra hoje? – Ele perguntou numa animação que quase fez o vampiro puxar as cobertas sobre a cabeça e rosnar. Mas ele não fez isso. De repente River não parecia tão invasivo... Só curioso.

  -Preciso ir para o centro de treinamento, não posso ficar sem praticar... E vou à biblioteca levar de volta essa pilha de inutilidade. – River assentiu fazendo uma careta.

  - São tão chatos assim?

  -Você nem imagina. – Crouser se levantou da cama percebendo com certo horror que tinha acabado de conversar com o guardião. Ah cara, isso não era bom. Estava cedendo... Balançando a cabeça, lavou o rosto e pegou os livros se dirigindo à porta.

   Quando o anjo não tentou segui-lo ou nada assim, ele surpreso, virou-se. River o olhava de um jeito compreensivo e tinha um sorriso doce.

   - Eu sei que você prefere que eu não vá. E tudo bem. – Crouser estava surpreso demais para responder, ele tinha lido sua mente ou algo assim? Então apenas assentiu e saiu. Era tudo tão estranho. Quer dizer, estava ficando estranho. Tinha algo a ver com a convivência forçada.

   Depois de por cada livro de volta no lugar nas estantes, Crouser sentiu-se sufocado. Ele era um guerreiro não um pesquisador. Precisava de ação, não de palavras. Saiu da biblioteca e foi para a academia, ficando surpreso ao encontrar Other lá.

   - Achei que você estivesse em campo. – Other estava fazendo flexões no chão e nem levantou a cabeça.

  - Eu estou. Quer parar de insinuar que não? Eu volto dia sim e dia não. Se quer saber está tudo na mesma. Dês de que você saiu não houve nenhuma batalha que valesse a pena, eu juro. – Quando terminou a série se levantou e Crouser o olhou pensando em como ele era diferente sem o chapéu. Mas isso foi por um breve segundo e logo seus pensamentos voaram para longe outra vez.

   - O que você sabe sobre anjos? – A pergunta escapou antes que Crouser pudesse pensar a respeito. Other o olhou de maneira estranha.

   - Não mais do que você, eu garanto. Sei que eles são divididos em classes. E que o Sith deles é diferente. – O Sith era a fraqueza dos vampiros, a falha dos homens e para os anjos, o pecado mortal. Mas também era considerado um estado de espírito.

  - Por que diferente?

  - Não sei. – Other suspirou e tomou um gole de água da garrafa. – Tem alguma coisa a ver com morte. Não me faça perguntas complicadas.  Ah e eles vem quando você chama. – Crouser explodiu numa gargalhada.

  - Tipo cachorro? – Other riu um pouco.

  - Não assim. Tipo... Se você tem alguma conexão especial com eles. Tipo você ser o Protegido dele, talvez isso funcione. Pense nele e o chame na mente. Algo... Meio que telepático. Evocação. – Crouser riu de novo e Other fechou a expressão.

   - Desculpa, mas é que isso é muito inacreditável. Não existe isso de “mentes conectadas”.

   - Acredite no que quiser. – Other deu ombros. Ele olhou no relógio. – Droga, tenho que ir. Tenho um compromisso. Te vejo depois? – Crouser assentiu e sentiu um vazio quando Other se foi. Sentia tanta falta de ir com ele a todo lugar e lutar ao lado dele.

   Pegou uma das espadas que estavam em um suporte na parede e treinou seus movimentos, que apesar de não ter feito a dias, ainda estavam precisos e perfeitos. O que só era ainda mais decepcionante. O lugar dele era lá fora.

   Motivado pela raiva, descarregou a frustração se exercitando, lutando contra inimigos invisíveis e demorou a cansar. Quando finalmente parou e largou as armas no chão, horas depois, seus músculos ardiam pelo esforço e ele sentia as gotas de suor descendo por suas costas.

   Parou para descansar. Respirar fundo. E assim que fechou os olhos a imagem do anjo apareceu. Mas que inferno. Por que ele não podia simplesmente parar de pensar nele? Pensou no que Other tinha dito. Fechou os olhos e pensou em River. No seu sorriso, na sua voz cintilante, no seu bom humor eterno. O chamou. Quando abriu os olhos nada de diferente.

   Fechou os olhos de novo dessa vez de cansaço, mas o chamou de novo. Era só brincadeira de Other não era? Era só uma pegadinha. Claro que não dava o guardião ouvi-lo, era algo totalmente impensável.

 - Crouser? – O vampiro abriu os olhos rápido e se virou, como se tivesse levado um choque. E ele estava chocado, realmente. River estava parado na porta com um sorriso hesitante. – Eu sei que vai parecer loucura, mas você me chamou?

   O vampiro só conseguia olhá-lo. Mas que porra tinha acabado de acontecer? Other... Tinha falado sério? A expressão chocada deve ter sido entendida como uma confirmação pelo anjo, por que ele desembestou a falar; (como sempre).

 - Caramba, eu te ouvi alto e claro! Você fez isso por intuição ou estava se esforçando? Nossa se saiu naturalmente você pode ter um dom, ou ser um dos escolhidos! A gente tem uma ligação! Você-...

   - Ow, vamos parar por aqui. – Crouser interrompeu. Palavras demais, palavras demais, quando River falava rápido assim o deixava tonto. – Em primeiro lugar nada de ligação. A gente se comunica só isso. Segundo, eu não sou o escolhido, eu estava me esforçando para fazer contato e não achava que ia funcionar pra ser bem sincero.

   - Ah. Mas mesmo assim é legal não é? – Crouser revira os olhos. River olha em volta admirando o espaço. Parecia meio eufórico como criança no natal. – Mas que lugar legal! É tão grande e espaçoso! Quando vampiros podem treinar aqui? E quantas armas! E isso é só de treino né, vocês lutam outras. Muito legal, nunca tinha entrado aqui.

   - Claro que não, essa não é sua casa. – Assim que disse isso, Crouser se arrependeu. Por que estava sendo tão hostil? Eles tinham tido um momento legal noite passada, de aproximação e tinham começado a manhã conversando. Ele tentou se corrigir. – Quer dizer, agora é... – Mumurou. Quando levantou o olhar para ver se River tinha ficado muito ofendido, viu que ele nem estava prestando atenção. Estava virado de costas para ele na frente da extensa parede com as armas e olhando as espadas com atenção.

   Crouser focou os olhos no anjo, na parte o corpo que ele podia ver com clareza, as costas. Pensou nas asas retraídas ali. As poderosas asas que tinham salvado sua vida. E o que ele tinha feito...? Levantado e largado o anjo sozinho no dia que se seguiu. Como ele era ingrato... Mas River nem comentara. Ou não ligava ou escondia que ligava. De repente tudo de ruim que ele fizera nos últimos dias o atingiu com toda a força. Ignorá-lo, tirar ele do quarto, o choque, os comentários ácidos. E a reação de River era sempre a mesma. Um sorriso. E esquecia dois segundos depois. Afinal, não era isso que o tornava um anjo...?

   - Eu nunca te agradeci por ter me salvado aquela primeira noite... – E percebendo que isso ainda não era o agradecimento, Crouser completou; - Obrigado.

   River se virou de volta para ele com um sorriso e um olhar desconfiado de quem espera uma risada, ou diga que é piada. Mas o vampiro estava sério. River dá ombros como se não tivesse sido nada demais.

  - É minha obrigação. – Mas Crouser podia ver, no leve tom rosado que subiu à face clara do anjo, que ele tinha gostado do agradecimento. Nota mental; começar a usar as palavrinhas mágicas, por favor, obrigado, com licença com River. Isso não ia apagar os dias que ele tinha sido rude, mas era um começo. E um grande passo para Crouser que nunca, jamais usava essas palavras a não ser as vezes raramente com Other.

   Eles voltaram para o quarto depois disso, o anjo falando e Crouser tentando prestar atenção, mas cara como ela falava rápido. E apesar de ter agradecido, e tirado um peso das costas, que alias ele nem notara que estava ali, Crouser ainda pensava no salvamento. Ele ia morrer naquele dia. Ele estava ao certo.E no ultimo segundo...

   Quando chegaram ao quarto River imediatamente fechou as cortinas mesmo ainda faltando uma hora para o amanhecer. Já eram 5 horas? Como a noite tinha passado rápido. O vampiro olhou para o anjo, tão cuidadoso e prestativo. Uma suave penumbra tomou conta o quarto e Crouser se pegou olhando fixamente para River pela... Terceira vez no dia? Sétima vez na semana?  

   - Eu... Posso ver? – A pergunta saiu sem que ele percebesse, e por um momento ele não soube dizer se tinha falado em voz alta ou não. River não tinha olhado para ele e quando o fez, estava tão enigmático como sempre.

   - Ver o que?

   - Suas asas. – River deu um meio sorriso. O vampiro estava numa espécie de transe. Tinha demorado tanto tempo para perceber, agradecer, notar. Era estranho. Ele geralmente notava as coisas q tinham salvo sua vida, mas é que nunca tinha sido tão importante para alguém antes e apesar de saber que era só trabalho, ele sentia que havia algo mais. Por exemplo, pelo jeito que River tinha reagiu quando ele sentira seu coração.  Alguém indiferente não reagiria daquela forma tão profunda.

   - Por quê? – River tinha um sorriso divertido, e começou a desabotoar a camisa.

   - Por que sim. – Crouser respondeu simplesmente por que na verdade também não sabia o motivo. E por alguma razão ver o anjo tirara a camisa estava deixando-o nervoso. Bem nervoso. Quando o tecido branco suave escorregou pelos ombros de River, Crouser prendeu a respiração.

   - Feche os olhos, ou vai ficar cego. – River riu e Crouser fez o que ele pediu. Mesmo com os olhos fechados ele pode notar a subia iluminação no quarto, que chegava a doer nos olho, mesmo com eles fechados. 

   Quando abriu novamente as asas estavam totalmente pra fora e se curvavam delicadamente sobre o corpo esguio do anjo. Eram grandes droga, maiores do que ele imaginara. E eram lindas. Espetaculares. A envergadura era perfeita e as penas brancas imaculadas.

   Sem pensar, ele se aproximou e ergueu uma das mãos. Hesitou por um momento em tocar em algo tão puro e perfeito, mas River o encorajou, movendo uma das asas para perto dele. Quando os dedos de Crouser tocaram as penas, uma onda de energia subiu-lhe pelo braço. Eram incrivelmente macias e aparentemente frágeis, mas ele sabia que eram poderosas, fortes como aço.  

   E mesmo assim podiam fazer River planar no céu. Era uma combinação na dose certa de resistência e leveza. Era mágico. O vampiro passou a mão por toda a extensão asa bem devagar, deixando seus sentidos enlouquecerem. River deu um risinho como se sentisse cócegas.

    Ele continuou até o ponto que as asas fundiam graciosamente com as costas e moveu a mão chegando no ombro nu do anjo, a desceu e postou no mesmo ponto da noite anterior, sobre o coração. Era diferente sentir sem a barreira de tecido, tão mais... Sensorial. Parecia ainda mais real, mais próximo. Não batia tão rápido como na noite anterior, ele notou. A pele quente do guardião sob sua palma era confortante, viciante, e causou um arrepio em Crouser, que não queria se afastar. Mas sabia que precisava.

  Com um suspiro ele quebrou o contato percebendo que era a primeira vez que River ficava quieto por tanto tempo. Na noite passada ele tinha começado a falar logo que o contato fora interrompido, mas essa noite... Ele ficou olhando para o vampiro com um olhar como se esperasse, quisesse, mais. Mas Crouser sabia que já tinha passado de muitos limites.

   Sentindo falta do toque, se afastou, e River desviou os olhos dos dele, e retraiu as asas, que se fecharam junto a seu corpo sob suas costas desaparecendo sem a explosão de luz. O olhou como se esperasse ser mandado pra fora como na noite anterior, mas Crouser apenas se sentou na cama aparentando normalidade. River deu ombros em silencio ainda e enquanto ele se vestia, Crouser se desesperava no mar de pensamentos revoltos.

   Ele se sentia ainda mais próximo do anjo, mas de uma forma mais especifica. O que diabos era aquilo? Ele sabia, no fundo sabia o que era. Lhe era familiar por que ele sentira o mesmo quando conheceu Heaven.... A única diferença entre o humano e o anjo era que com River a intensidade era maior.

   Mas ele sabia que isso só tendia a piorar. Não podia se “apaixonar” de novo. Tinha sido bem ruim da primeira vez, era complicado e emoções assim eram fraquezas. Ele tinha que dar um jeito antes que fosse tarde. Ele temia que já fosse.           

     


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Notas finais do capítulo

Ficou razoável né?
Reviews são mais q bem vindos xD



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