Rock Stars escrita por Knight
Notas iniciais do capítulo
Yoo!
Antes de tudo quero pedir desculpas por demorar tanto a responder os reviews. Achei que estavam todos respondidos quando na verdade eu tinha atrasado em dois capítulos. Por favor me desculpem!
Espero que gostem desse capítulo!
– Estou muito orgulhoso de você Sakura. – Madara falava enquanto passava o polegar pelo rosto dela. – Fico feliz que tenha escolhido sabia e corretamente. – Tudo o que Sakura queria fazer era socar a cara do Madara. Com as ameaças Sakura tinha certeza de que Madara tinha matado seu pai.
– Posso ir? – Sakura perguntou afoita. Queria sair daquele lugar e da presença daquele homem o mais rápido possível, era sufocante ficar ali.
– Não seja apressada. – Madara falou sentando-se na cadeira do reitor. – Temos que tratar de outro assunto.
–Eu fiz o que queria. Os Uchiha estão livres. O que mais pode ser?
– Sabe Sakura, desde que seu pai morreu minha família cuidou de você. Demos carinho, dinheiro, novas oportunidades e até mesmo uma casa e a carta de alforria dos jornalistas lhe oferecemos e nunca cobramos. Está na hora de começar a pagar.
– O que quer dizer? – Sakura perguntou com medo da resposta.
– Assim que você fizer o que eu quero nós nunca mais teremos que nos encontrar. – Madara falava com voz acetinada atiçando o medo na rosada. – Saia do Japão.
– O que? – Sakura perguntou chocada.
– Você pode escolher qualquer lugar do mundo. França, Inglaterra, Estados Unidos, Brasil, qualquer destino longe da Ásia. Eu pagarei por seus estudos se necessário, mas quero que saia desse país. – Sakura não sabia o que dizer. Madara tinha ido longe demais.
– Por quê?
– Eu quero você longe do Sasuke. – Sakura nada falou ainda processando as informações. – Querida o que eu faço é para o bem da família. Fugaku, Sasuke, Itachi e eu somos os únicos que sobraram da família Uchiha e considerando que meu irmão não faz nada desde a morte de sua mulher podemos nos considerar três. Com você presente Sasuke é apenas prejudicado porque ele faz tudo por você inclusive se virar contra a família.
– Eu não estou entendo...
– Então deixe que eu seja mais claro. Sasuke veio me procurar falando para deixar você em paz. Suponho que alguém tenha contado para ele alguma de minhas “sugestões”. – Ele falava se referindo as ameaças. – Ou então porque saiba que você está lutando contra a nossa família.
– Eu nunca contei...
– As paredes têm ouvido e já que é assim é melhor que esteja longe. – Madara retrucou rapidamente. – Eu já conversei com o reitor e está tudo acertado apenas preciso que escolha para onde quer ir. Veja bem, eu estou sendo generoso. Deixei você escolher o destino.
– Eu nunca faria isso. – Sakura falou encarando as obsidianas de Madara.
– Claro que faria caso contrário sua mãe poderia sofrer um grave acidente e isso não seria bom. – E lá estava o gene maldoso de Madara. A rosada ainda não podia acreditar que estava passando por aquilo. – Pense e me dê a resposta até amanhã. Estarei te esperando aqui bem cedo.
Sakura estava desnorteada e sem chão e nesse momento pouco se importava se estava perdendo matéria na faculdade. Não tinha mente para se focar em seus estudos. Tudo o que fazia era vagar sem rumo por corredores e ruelas.
Tinha parado em frente ao hotel onde a mãe estava hospedada. Esperava que ela pudesse lhe oferecer um ombro amigo, mas isso não era uma realidade. A mãe estava extremamente magoada e apenas falaria com a filha quando ela decidisse a mudar o curso na faculdade, o que particularmente não aconteceria tão cedo.
Os pés pareciam entorpecido e caminhavam sozinhos sobre a neve de fim de ano. Tudo parecia congelado e triste, exatamente como a vida dela se transmitia. Sem nem mesmo notar ela estava parada em frente a gravadora da Smoky Factory e ainda rodeada pelo torpor ela entrou no lugar.
Não foi preciso qualquer apresentação porque ironicamente Sasuke estava prestes a sair do prédio. Ele a olhou confuso, mas logo a expressão taciturna apareceu em seu rosto. Ele tinha olheiras profundas e parecia mais magro.
E pela primeira vez em anos Sakura tinha certeza da verdade que tinham lhe privado. A barreira de mentiras tinha caído ali no encontro dos desafortunados. Sakura tinha certeza de que Sasuke não tinha culpa em nada do que imaginava e que suas vidas não passavam de fantoches nas mãos de outras pessoas. Exatamente como um pai que controla o futuro de seu filho.
– O que faz aqui? – Ele perguntou sério e sem expressão, mas um leve toque de gentileza era presente em sua voz. A recepcionista tentava disfarçar o constrangimento, mas parecia impossível perto daqueles dois.
E agora que o torpor estava passando Sakura precisava entender porque estava ali. Tinha vagado sem rumo por tanto tempo e não sabia por que seus pés a arrastavam para aquele lugar. Ou melhor, ela sabia, mas não queria admitir.
Querendo ou não ela teria que ceder as chantagens e ameaças de Madara e tudo o que queria naquele momento era estar nos braços de Sasuke assim como fazia quando tinha doze anos, antes da avalanche de problemas. Queria se despedir porque a rosada tinha plena certeza de que iria embora.
– Eu... – Tentou dizer alguma coisa, mas não havia muito a ser dito. Tudo o que ela conseguia fazer era reparar como ele era irritantemente perfeito com sua pele clara, madeixas e olhos negros e os traços fortes e bem delineados de seu rosto.
Agora era mais fácil de admitir que sentia falta dele e que todos esses anos com o ego ferido e orgulho esmagado ela sentia saudades dele. Como ela se sentia tola por não ter acreditado nele ou em quem tentou abrir seus olhos.
E por mais que quisesse dizer como tinha errado com ele esse não era o momento. O momento nunca chegaria porque ela iria embora e desta vez não hesitaria em utilizar o “para sempre”.
– Eu vim ver o Naruto. – Ela disse e pôde reparar um leve desapontamento no olhar dele, mas a faceta séria e soturna voltou rapidamente.
– Ele não está aqui. – Sasuke se adiantou. – Mas você pode esperar lá em cima.
– Mas Senhor Uchiha não é permitido... – A secretaria iria protestar, mas foi impedida pelo moreno.
– Não tem problemas. Eu fico com ela até que Naruto chegue. – Sasuke falou indicou para que Sakura o seguisse. Ela o fez sem dizer uma palavra e sempre com a cabeça baixa. Conseguia ouvir as batidas dos pés de Sasuke no chão a medida que contornavam corredores e subiam no elevador.
Por fim chegaram a uma sala composta basicamente por um grande espelho, um sofá, uma televisão, uma pequena geladeira e alguns instrumentos musicais. Sakura supôs que era a sala de ensaios.
– Sente-se. – Sasuke praticamente ordenou enquanto ia em direção à geladeira e pegava duas latas: uma de cerveja e outra com refrigerante. Sasuke passou a de refrigerante para Sakura e bebericou a cerveja. Porém a rosada nem sequer abriu a lata.
Um clima pesado circundava o lugar. Ninguém se atrevia a dizer nada e tudo o que se podia ouvir era o líquido descendo pela garganta de Sasuke.
Sakura respirou fundo criando coragem para dizer aquilo que precisava ser dito. A garganta estava seca assim como a boca e o suor escorria por suas têmporas gelado.
– Me desculpe. – Finalmente a rosada pronunciou todas as palavras de maneira audível. Sasuke estava visivelmente perturbado e chocado e tinha deixado de beber a cerveja. As sobrancelhas dele estavam arqueadas e a interrogação pairava no ar.
– O que? – Foi tudo o que ele conseguiu dizer.
– Me desculpe. – Falou mais uma vez. Desta vez mais confiante. – Eu te culpei a vida toda por algo que não fez e agora vejo como fui estúpida. – Sakura falava com a cabeça baixa e as mãos tremendo. Era difícil deixar o orgulho de lado e dizer aquelas coisas. A vida toda tinha achado que a culpa era dele quando na verdade ele era apenas outro inocente.
– Eu ainda não estou entendo. – Sasuke parecia se fazer de desentendido, mas mantinha o olhar cortante. Voltou a bebericar sua cerveja. Mas Sakura nada mais disse seu coração estava apertado e se encolhia mais quando olhava para ele.
– Acho que essa é uma boa hora para perguntar por que me odeia e parou de falar comigo. – Sasuke prosseguiu a conversa percebendo que Sakura não queria mais falar.
– Eu sempre achei que soubesse. – Ela tinha um sorriso amargo nos lábios e Sasuke começava a se assustar com o comportamento estranho da mulher. – Mas nunca foi você o culpado. – Sakura praguejou alguma coisa e voltou a falar. – Quando você partiu, no mesmo dia que o meu pai morreu, eu achei que poderia suportar perder as outras duas únicas pessoas da minha vida. Achei realmente que aguentaria viver sem vocês e depois visita-los e acompanhar o seu sucesso. Mas pouco antes de vocês partirem quando eu estava no enterro do meu pai e vocês não estavam lá eu recebi uma mensagem.
“Lembro-me da mensagem tão bem que chega a ser medonho. Dizia: A Família Uchiha matou o seu pai assim como fizeram com outros e a você reservaram algo quase tão cruel quanto à morte. E neste dia uma foto minha nua, e nem era eu, apenas minha cabeça em outro corpo com as palavras vadia, bastarda e ilegítima em letras garrafais. Tinha sido enviado do seu número de celular e naquele dia você tinha acabado comigo.”
Ele tinha revelado o maior segredo de sua vida que apenas ele e Naruto sabiam. Era verdade. Sakura era fruto de uma traição da mãe, mas sempre fora tratada com o maior carinho do mundo pelo pai.
Sakura parou de falar e não ousou olhar para Sasuke. Parecia idiota, mas ela tinha doze anos quando aconteceu e isso a perseguiu pela vida. Porém esse não foi o ponto alto. O maior sofrimento era saber que por mais que Sasuke dissesse ser amigo dela ele nunca faria tal coisa. Sasuke tinha lhe traído a confiança e isso ela jamais a perdoaria, até aquele momento.
Sasuke a encarava um pouco perplexo. Não ousaria revelar aquele segredo para ninguém e ela devia saber disso, mas ele não estava lá para contestar e ela tinha acabado de perder o pai.
Ela parecia um ser sem vida. Pálida, magra e com a pele tão clara que parecia que ele nem sequer poderia encostar que um vergão vermelho apareceria. Mas mesmo assim era a criatura mais bela que tinha visto na vida.
E aqueles lábios tão convidativos pareciam chama-lo a cada segundo que a olhava. Desde que chegara Sakura sequer o tinha olhados nos olhos, mas Sasuke gentilmente levantou o queixo dela até que os olhares pudessem se encontrar. Os olhos estavam marejados e mostravam certa culpa.
Sasuke não resistiu e fez o que esperava poder fazer a muito tempo. O toque de seus lábios era sempre eletrizante e quase pecaminoso. Sakura não impediu, pelo contrário, colocou as mãos atrás do pescoço de Sasuke e abriu a boca dando espaço a ele.
Os corpos estavam quase colados e o beijo transcorria de uma maneira quase urgente. Era harmonioso como se tivessem nascido um para o outro. Não havia mundo além dos corpos dos dois.
Para Sasuke aquele era o momento perfeito. Repleto da felicidade que sempre almejara, mas para Sakura era algo trágico e injusto. Porque por mais que estivesse feliz em estar com Sasuke mais uma vez aquela seria a última vez. Aquele era o beijo de adeus.
Uma lágrima fina escorreu pelo canto dos olhos esmeraldinos quando Sasuke a abraçou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí o que vocês acham que pode acontecer? HAHAHAHAHA agora sim as coisas estão realmente acabando e eu estou tentando ao máximo terminar o mais rápido possível porque quando eu voltar a estudar vai ser muito difícil atualizar a fic. Então eu vou postar capítulo dia sem e dia não okay?
Também gostaria que vocês me acompanhassem na minha próxima fic do casal SasuSaku. A fic é mais sombria e adulta e se vocês quiserem eu deixo a sinopse: Sakura acha que está ficando louca. Tudo começou com os sussurros de vozes inexistentes e piorou para sonhos envolvendo mortes e um assassino misterioso e desconhecido de olhos tão negros quanto à noite. E tudo está prestes a piorar quando o mesmo assassino começa a aparecer para ela e a persegui-la.
A sua vida pode estar em risco e os segredos começarão a ser revelados nas doze badaladas da meia- noite.
“Mata- me querido, antes que eu me torne a assassina.”
Espero que tenham gostado e por favor deixem review para eu saber como está a fic!
Qualquer erro por favor me avisem!
Kissus Ja ne