Rock Stars escrita por Knight


Capítulo 22
Capítulo 21- Castelo de Areia


Notas iniciais do capítulo

Yoo!
Antes de mais nada quero me desculpar pelo atraso e explicarei tudo nas notas finais.
Obrigada a todas que comentaram no capítulo passado. Se não fosse por vocês não teria capítulo.
As coisas vão começar a ficarem tensas! Preparem-se!
Espero que gostem!



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Ainda há pessoas que acreditem em contos de fadas, príncipes encantados e cavalos alados, mas tudo isso não passa de um uma peça de nossa própria mente. Somos os nossos próprios inimigos e todos aprendem isso da pior maneira.

A vida não passa de um grande e gigantesco castelo de areia. Demora-se muito tempo para que seja construído, mas quando ele está pronto uma sensação de dever cumprido se apodera de você. Porém pouco a pouco esse mesmo castelo desfalece seja pelo vento, as águas tortuosas do mar ou até mesmo a intervenção humana.

Haviam se passado duas semanas desde a festa de Tenten. Algumas pessoas ainda insistiam em comentar o ocorrido, porém para a preocupação da rosada os resquícios da festa eram voltados para ela. Ela era herdeira de um império soterrado e o pior especulava-se que ela tinha um caso com três integrantes da Smoky Factory.

Talvez tenha sido neste ponto que o castelo de areia de Sakura tenha começado a se deteriorar, porém ela tinha quase certeza que tinha sido no momento em que voltara para Tóquio. Na verdade tratava-se de uma cidade amaldiçoada na opinião dela.

Depois da festa ela tinha se escondido na mansão de Tenten. Porém aquilo não tinha sido suficiente. Os jornalistas insistiam em persegui-la tentando arrancar qualquer informação dela. Então depois de muito lutar Hinata ofereceu seu apartamento. Não era realmente muito grande e tinha sido alugado há certo tempo quando ela se escondia das obrigações da família. Sakura relutou a aceitar, porém cedeu depois de dois dias.

O motivo por ter se escondido e ter sido escondida era justamente para evitar tal exposição. Ela saia sempre de capuz e boné, ia para a faculdade e voltava o mais silenciosamente possível. A rosada rezava para que conseguisse concluir o curso que não era nem um pouco fácil.

Também havia duas semanas que não tinha contato com Naruto, Sasuke ou Gaara. Eles estavam promovendo o novo álbum, que apresentou alto índice de venda, e cada um se ocupava com promoções individuais. A rosada passava a pensar que era melhor assim: esquecer o passado. A sensação de ficar próxima a eles sem que houvesse um imenso desconforto no recinto. Sakura tinha brigado novamente com Sasuke e este aparentava estar furioso com ela e Gaara, mas ele não demonstrou a raiva e apenas ficou calado.

E tinha ficado por aquilo mesmo. Temari, Hinata e Tenten na mansão. Os rapazes promovendo o novo álbum. Sai e Kabuto em Okinawa e ela novamente sozinha. Ainda não sabia distinguir se gostava da solidão.

Tinha conversado poucas vezes com a mãe e esperava que ela não estranhasse o comportamento.

Sakura estava na mesa da cozinha estudando para um de suas provas quando ouviu a porta sendo destrancada. Não demorou para que Hinata aparecesse com Temari e Tenten a tiracolo.

– Chega de estudar! – Tenten falou puxando a apostila que ela analisava. Sakura franziu o cenho não entendendo a atitude da amiga, mas logo viu que as garotas traziam artigos natalinos.

– A gente acha que este lugar está muito caído então viemos alegrá-lo. – Hinata explicou com um sorriso tímido enquanto balançava uma guirlanda.

– Sério? Isso é realmente necessário? – Sakura perguntou encarando as três figuras a sua frente. Não gostava muito do natal, na verdade não nutria nenhuma paixão pela festividade e a necessidade de decorar as casas, fazer uma ceia e ganhar presentes. Além do mais, precisava estudar e tirar o atraso do que não tinha feito.

– Eu disse que não era. – Temari falou abrindo a geladeira e pegando uma cerveja.

– É claro que tem necessidade. – Tenten explicou colocando a caixa que carregava no chão. Hinata acompanhou o gesto. – Não vai demorar e logo você volta a estudar para seu grande teste.

– É verdade! – Hinata acompanhou a morena. – É apenas para descontrair.

– Que seja. – Sakura cedeu levantando-se. Na verdade seria divertido fazer a decoração, estava sentada há tanto tempo que não conseguia sentir parte das pernas.

As quatro passaram o resto da tarde montando a bendita árvore de natal. Retirando as queixas constantes de Temari e o falatório incansável de Tenten montar a árvore tinha sido divertido. Porém a felicidade era algo passageira porque a este ponto o castelo já estava desabando.

RS

Às cinco da manhã Sakura já estava acordada. Dormir não parecia ser uma opção e na maior parte da noite ela tinha estudado e não mais para tirar o atraso, mas simplesmente para ocupar a mente. A rosada sempre sofreu de ansiedade e quando pensava em um problema acabava não dormindo então estudar tinha tomado seu tempo.

Ela levantou-se da mesa da cozinha e retirou os óculos. O sol ainda não tinha se levantado e tudo o que ela conseguia ver através da janela do apartamento era a neve caindo lentamente e cobrindo tudo a seu redor.

Sakura se contentou com algumas torradas e uma xícara de café forte e decidiu ir para a biblioteca. O local era quente e melhor do que a mesa da cozinha. Ela fez a higiene matinal, pegou a bolsa com matérias e saiu em meio ao frio de fim de ano.

O apartamento felizmente era próximo a universidade, não precisando de um carro ou qualquer coisa do tipo.

Algumas pessoas já tinham chegado e começavam a ocupar os bancos do campus, uma vez que a grama estava coberta por uma camada grossa de neve e ninguém se atrevia a encarar o frio.

A rosada já estava próxima à biblioteca quando sentiu um toque frio em seu ombro.

– Estão te chamando na reitoria. – O rapaz disse com um meio sorriso e saiu. A rosada odiava ter que ir a reitoria, mas era obrigada então mudou sua rota.

Bateu três vezes na porta e esperou a permissão. O local estava mais frio do que o normal e cada vez mais escuro, o que passava a preocupa-la.

O reitor estava sentado em sua cadeira, mas com o olhar voltado para a janela o que não permitia Sakura ver o seu rosto.

– Senhorita Haruno. – O homem disse e naquele instante a rosada congelou. Conhecia aquela voz tão bem que sentia calafrios. Definitivamente aquele não era o reitor e imediatamente o coração de Sakura acelerou. – É um prazer revê-la. – Madara disse a encarando. Os olhos ainda mantinham aquele tom negro e mórbido.

– Madara... O que faz aqui? – A rosada perguntou com punhos cerrados e engolindo em seco. Uma gota de suor desceu por sua testa.

– O que você acha? Vim resolver os problemas que causou. – Ele dizia calmamente e se aproximando. A sua presença imponente causava calafrios.

– Do que está falando?

– Ora como se não soubesse! – Ele falou em tom brincalhão, mas aquele olhar assassino se perpetuava em seu rosto junto com o sorriso sádico. – As pessoas não gostam quando as outras as acusam de assassinato.

– Se...- A rosada começou a falar, mas ele a interrompeu.

– Vamos combinar o seguinte Sakura. – Ele deu ênfase ao nome dela. – Tudo isso se trata de um jogo: eu dito as regras e você obedece. E a primeira regra é que fique calada enquanto eu explico bem a situação. – Uma sensação de pânico cresceu nela.

Madara sorria abertamente enquanto brincava com uma caneta em mãos.

– Muito bem. – Ele disse percebendo que a rosada tinha concordado. – Sabe Sakura você me lembra muito o seu pai. Sonhadora, forte e determinada.

– Você não sabe nada do meu pai. – Ela disse e em seguida, em um ato calculado, Madara desferiu um tapa no rosto dela.

– Próxima regra: se me interromper será punida. – Ele explicou enquanto ajeitava a gravata. – Voltando ao que eu dizia... Ah sim, o seu pai! Ele era um grande homem e poderia continuar vivo se tivesse guardado esta mesma determinação. – A rosada estava encostada na porta, mas esta estava trancada.

Nunca imaginou que Madara entraria em contato direto com ela. No mínimo ele passaria as informações para Itachi que a informaria de tudo, porém ele tinha a procurado. Ela lembrava-se muito bem da infância quando ele batia na filha ou na esposa que não falavam nada das agressões constantes. E principalmente quando as duas morreram em um acidente de carro logo depois que a esposa dele anunciou que queria o divórcio. Tais coisas ela nunca esqueceu.

– O que eu quero dizer Sakura é que acusar as outras pessoas sem razão não é certo. Ainda não sei o que lhe disseram, mas dizer que a minha família esteja envolvida em assassinatos é completamente incabível. – Ele falava como se realmente fosse, mas todos conheciam a fama da família Uchiha.

O tempo parecia ser infinito a cada segundo que ela olhava para ele.

– E eu poderia ficar muito zangado com você por calunia. Mas se você aprender as regras do meu jogo você pode ter um destino diferente do seu pai. – Ele disse se aproximando ainda mais dela. – Retire essa acusação contra a família Uchiha, deixe tudo em segredo e esquece que teve essa conversa comigo. Em troca nada acontecerá a você, a sua mãe ou as suas amigas.

– O que quer dizer com isso?

– Ah eu sabia que não iria se conter, mas deixarei passar desta vez.

– Pense bem Sakura por alguém teria motivos para assassinar o seu pai? – Ele perguntou analisando os olhos esverdeados dela. – Porque ele tinha essa determinação. Então faça o que eu disse e nada vai acontecer. Porém conte sobre essa conversa para alguém ou continue essas investigações e muitas coisas podem acontecer. – Madara pegou uma chave no terno e abriu a porta empurrando Sakura gentilmente para o lado. – Não só a você, mas a todos que conhece. Tenha um bom dia Sakura. – Ele disse entregando um envelope para ela e saindo logo em seguida.

Com as mãos trêmulas ela abriu o envelope que mostrava várias fotos de Temari, Tenten, Hinata, Sai Naruto, Gaara e sua mãe com alvos avermelhados. Tratava-se de uma ameaça. Agora ela tinha certeza de que tinha sido Madara e se ela contasse alguma coisa ela seria o próximo alvo.

O seu pequeno castelo seria engolido pelas ondas se ela não agisse e rápido.


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Notas finais do capítulo

Yoo!
O temível Madara apareceu! Vocês pediram muito por isso. Ele correspondeu as expectativas?
Bem de início não era para eu demorar tanto para postar. Eu tinha que apresentar uma espécie de TCC no meu inglês e não conseguia pensar em outra coisas. Mas quando acabou e eu precisava postar o capitulo a inspiração simplesmente não veio. E a verdade é que estou completamente desmotivada com essa fic. Eu penso que ela é muito ridícula.
Espero que tenham gostado!
Qualquer erro me avisem!
Não esqueçam os reviews :D
Kissus Ja ne



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