Rock Stars escrita por Knight


Capítulo 13
Capítulo 12- Pedido


Notas iniciais do capítulo

Yoo!
Antes de mais nada quero dizer que estou muito chateada com os leitores abandonando a fic e como não posso mais deixá-la em hiatus eu trouxe um capítulo fraco. Querendo ou não os leitores fantasmas afetam minha escrita.
Não betado :/
Espero que gostem!



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Sente-se. – Foi tudo o que a rosada conseguiu dizer. A xícara de café em suas mãos trêmulas em seu sofá olhando para seu apartamento.

Sakura tomou um gole de café e colocou a xícara em cima da mesa de centro enquanto esperava que o dono daqueles olhos claros lhe explicasse o que estava acontecendo.

– Então... O que você está fazendo aqui Neji? – Ela iniciou percebendo que ele demoraria a falar. O rapaz a encarava avidamente.

– É muito difícil admitir isso... – Ele iniciou em tom neutro. – Mas eu preciso da sua ajuda. – Neji disse sem demonstrar qualquer emoção, porém a rosada sabia que no fundo estava sendo doloroso dizer aquilo. O orgulho pode ser o maior inimigo de um homem. E no fundo, mesmo que não pudesse, Sakura gostaria de rir.

– Minha ajuda? – Perguntou com a sobrancelha levantada. Desde que chegara Neji demonstrava certa antipatia por ela. Ainda não sabia muito o motivo, mas presumia que o fato de que a popularidade da banda caiu quando o acidente ocorreu e os rumores começaram poderiam ser uma pista. - Como exatamente eu posso te ajudar?

– Aquela sua amiga... Tenten... – Ele começou, mas não prosseguiu.

– O que tem ela? Como você a conhece?

– Ela é amiga da minha prima. Eu preciso que me ajude com ela. – Um sorriso de canto surgiu nos lábios delicados da rosada, mas tudo o que ela gostaria de fazer era gargalhar.

– O que quer dizer com isso? Você... Gosta dela?

– Não seja estúpida! – Retrucou sem rodeios. Sakura não conteve o riso, mas se calou ao sentir aquele olhar incisivo sobre si. – Ela é filha do dono de um dos maiores produtores de música da Ásia e eu quero iniciar uma carreira solo. – Sakura pegou a xícara de café bebendo o restante do líquido antes que esfriasse.

– Eu não estou entendendo! Você já está na Smoky Factory e é famoso. E mesmo que queira uma carreira solo você pode conseguir isso dentro da própria agência. Não precisaria da ajuda da Tenten. – Um sorriso amargo brotou nos lábios de Neji acompanhado de um olhar mórbido.

– Você realmente não entende. O que aquela agência nos faz passar. Você acha que a nossa vida como uma banda na Ásia se compara a uma que vive nos Estados Unidos ou na Inglaterra, por exemplo? – Ele perguntou de maneira retórica a encarando. É claro que a resposta era não. Sakura permitiu que ele prosseguisse. – Diferente das bandas estrangeiras nós não temos autonomia para fazer nada. Somos obrigados a trabalhar por horas sem descanso. É por isso que eu preciso de ajuda de fora. Se outra agência me lançasse como solo eu teria mais visibilidade. Os únicos vistos naquela banda são o Sasuke e o Gaara.

Sakura ponderou por alguns instantes. A rosada tinha conhecimento do quanto aquilo era difícil, porém parecia insano. Neji tinha contatos e não precisaria justo da ajuda dela para conseguir algo tão grande. Ele estava escondendo algo.

– Sakura, você vai ajudar ou não?

– Okay. – Ela respondeu. – Eu vou falar com ela, mas não posso garantir nada. Eu te ligo depois. – Ele definitivamente escondia algo, contudo entraria no jogo dele. Queria ver até onde ele poderia ir com mentiras.

RS

O dia na faculdade foi exaustivo. Tinha falado com a mãe, que por sinal estava simplesmente furiosa por ela não ter ligado antes, e passado o dia todo com professores insanos. Aquela sensação estranha se perpetuou durante o dia, mas era culpa dela.

Tenten não estava em um lugar nenhum. Pelo menos os comentários ofensivos tinham diminuído.

A rosada estava encostada em um muro lendo 1984 de George Owell quando alguém a cutucou.

– Haruno Sakura? – O garoto de cabelos acobreados, segurava um skate e sorria gentilmente.

– Sim?

– O reitor está te chamando. – Ele disse saindo logo em seguida. A rosada franziu o cenho e levantou-se, guardando o livro em sua mochila.

Ela caminhou por entre os corredores da universidade até chegar a sala da reitoria. Bateu duas vezes e esperou o consentimento para entrar. Demorou apenas alguns segundos para que a permissão fosse concedida.

A rosada entrou quase que silenciosamente na sala da reitoria. A sala tinha um aspecto velho com diversos móveis feitos de madeira. No centro uma mesa de mogno e uma cadeira de couro vermelho vinho virada para janela que permitia uma bela vista para o campus.

– Senhor... – Ela limpou a garganta. – Mandou me chamar. – O homem de meia-idade virou a cadeira. Tinha uma aparência cansada e olheiras cobertas pelos óculos. Os cabelos grisalhos eram ressaltados pelo terno preto bem ajustado. Ele sorriu e levantou-se para cumprimenta-la.

– Senhorita Haruno. – O reitor apertou a mão dela. – É um prazer recebê-la aqui. Sente-se, por favor. – O homem disse indicando a cadeira. De maneira quase desajeitada ela sentou-se na cadeira confortável.

– Eu apenas gostaria de dar-lhe boas-vindas. – O reitor disse de maneira estranha. – Nós da Universidade de Tóquio estamos muitos felizes por estar aqui.

– Obrigada. – Ela disse com estranhamento. Aquilo tudo parecia estranho.

– Esperamos que... – Ele colocou a mão no ombro dela. – Você continue conosco. – O sorriso dele era macabro. – E com isso muito sucesso.

– Sucesso...

– Pode hoje é só. Você tem outra aula neste momento. É melhor ir. – O reitor falou voltando para sua cadeira. Sakura, quase que de maneira automática, pegou a mochila, levantou da cadeira e saiu. O que tinha acontecido ali tinha sido no mínimo suspeito.

Por algum motivo a palavra sucesso ficou presa em sua mente.

Assim como o reitor tinha dito outra aula tinha começado. Era exaustivo estar ali, porém a capacidade que tinha de absorver tudo rapidamente era incrível. Então não tinha que fazer muito esforço.

As aulas encerraram por volta das nove. Tudo o que a rosada queria fazer, com a ressaca, era ir para casa e comer alguma coisa. Estava prestes a atravessar a rua quando sentiu alguém puxar seu braço com força.

Com o impulso seu corpo chocou-se contra o de seu “sequestrador”.

– Mas o que... – A rosada estava prestes a soltar um palavrão quando viu a tatuagem na testa encoberta pelo boné.

– Silêncio. Apenas me siga. – Gaara disse puxando-a para dentro de um carro.


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Notas finais do capítulo

Yoo!
HAHAHA ninguém acertou quem estava na porta, mas não se sintam mal. Naruto e Sasuke aparecerão no próximo capítulo :D
Final surpreendente?
Espero que tenham gostado.
Qualquer erro me avisem!
Não deixem de comentar T.T
Kissus Ja ne