Past Or Future escrita por TheQueen


Capítulo 2
002 - Preto e Branco


Notas iniciais do capítulo

desculpem não ter postado ontem, não deu tempo. Ah, e eu não sei descrever o 11th doctor, desculpem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/397441/chapter/2

Após a Tardis chacoalhar e, derrubar os quatros viajantes do tempo, ela pousa em Londres.

Normalmente, eles - os viajantes - ficavam felizes e empolgados com a aventura que poderia vir, mas não nesse ponto de vista. Agora, nesse exato momento, eles estavam tensos e preocupados com o que poderia se vir. De fato, estavam preocupados. E se a segunda Tardis não estivesse lá? Talvez eles estivessem mesmo perdidos.

Sairam da Tardis e deram os primeiros passos. Havia alguma coisa de errado com Londres.

– Estranho - começou Clara. - Londres está tão... Vazia.

E estava.

Se era estranho? Claro que era. Londres era uma cidade movimentada, alegre, mas isso soava muito estranho. Algo devia estar acontecendo.

– Clara tem razão. Algo não se encaixa aqui. Onde estão as pessoas? - o segundo doctor se manifesta.

Ainda era confuso estar na presença de dois doctors, ou melhor das duas regenerações. Era um tanto estranho. Talvez eles se acostumem em breve.

– Será que a Tardis do futuro está mesmo aqui? - Rose pergunta.

– Provavelmente sim e não. Há uma possíbilidade dela estar em qualquer lugar de Londres, mas há também a possíbilidade dela não estar em nenhum lugar por aqui. Talvez ela possa estar em qualquer lugar do universo. - diz o primeiro doctor.

– E isso é ruim? - Clara pergunta.

– Para falar a verdade sim. - diz o primeiro senhor do tempo. - Para encontrarmo-na, isso é, se ela não estiver aqui, vamos ter que viajar por todo o universo e, procurar em todos os lugares para encontra-la. E isso demoraria muito tempo. Muito mesmo.

As coisas estavam mesmo complicadas para eles.

– O que faremos? - Rose pergunta.

Os doctors pensam.

– Temos que descobrir o que está acontecendo com Londres. Vocês dois - o segundo doctor aponta. - vão para lá e, eu e Clara para esse - aponta para os dois lados (direito e esquerdo). - Vamos voltar daqui quinze minutos. Procurem saber o que está acontecendo e, tentem achar a Tardis. Se nós voltarmos e não estivermos aqui é por que algo aconteceu. Isso vale para vocês também.

As duas companheiras e o primeiro doctor afirmam e começam a seguir o caminho.

Rose e o primeiro senhor do tempo foram para a esquerda. Clara e o segundo senhor do tempo para a direita. Ambos os lados á procura de uma resposta pra tudo isso.

O doctor e Rose se afastavam silenciosos. Nenhuma palavra, nenhum olhar fixo apenas a respiração da humana que estava ofegante.

– Rose? - ele a chama. - Você está bem...?

Ela vira e o olha fixamente.

– Claro, por que não estaria? - ela sorri. - É só que... eu trouxe você e sua regeneração pra cá, foi uma ideia minha. E se algo der errado? E se eu estragar?

Ele para de andar. Rose percebe e faz o mesmo.

– Não pense assim Rose. Sua ideia foi brilhante. Você é brilhante, e eu tenho toda certeza que você fez certo nos dando a ideia de vir para cá. Obrigado.

Ambos sorriem e continuam o percurso.

– Sabe... As pessoas, elas estão desaparecidas, ou talvez não. Por que não vamos até a casa da minha mãe e vemos se ela está lá? Tenho certeza de que ela deve saber o que houve, não sei talvez um comunicado urgente do prefeito que exigisse a presença de todos... - a humana diz.

O doctor sorri.

– Allons-y!

Eles aumentaram a velocidade correndo até a casa de Jackie.

Chegando lá Rose bate três vezes na porta e chama pela mãe.

– Mamãe? Sou eu Rose, queremos perguntar uma coisa.

Mas não ouve passos e nem respostas.

O doctor então num ato aponta sua chave de fenda sônica para a porta, que abre.

Não havia nem sinal de Jackie. Nem sinal de qualquer outra coisa suspeita. A casa estava perfeitamente inteira, e bem arrumada.

– Ela também não está aqui... - Rose diz triste, afinal era sua mãe.

O doctor a abraça.

– Deve ser um engano. Apenas um engano. Vamos trazê-la de volta, vamos trazer todos. Prometo.

Ela sorri e afirma.

Eles deixam o prédio e continuam suas buscas pela Tardis, e pelas pessoas.

Sabe-se lá o que estava acontecendo por ali. Sabe-se lá o que poderia acontecer nesse exato momento. Devia ter uma explicação para isso. Tudo tem uma explicação. E naquele momento eles estavam pertos de encontrarem uma.

Eles caminham mais um pouco. Deveria já ter dado 10 minutos. Faltavam apenas 5 para voltarem, e não haviam descobrido nada. Por enquanto.

De repente parace ficar tudo escuro, e quando o doctor e Rose se dão por conta, estão em um beco sem saída. Exatamente em um beco, e sem saída.

Eles se entreolham e param de andar, mas olham para os lados e percebem que as paredes do beco estavam ficando cada vez mais próximas e, o espaço cada vez mais apertado.

– Mas o que diabos está acontecendo? - pergunta o doctor se encolhendo. -

– Está difícil de respirar. - diz a humana.

As paredes cada vez mais iam se aproximando e, chega num ponto em que os dois viajantes não conseguem se mover. Era tudo muito apertado. No entanto, o que estaria realmente acontecendo ali? Eles precisavam dar um jeito de sair daquele aperto e tentar descobrir. O outro doctor e sua companheira ao voltarem dariam falta, e com toda a certeza estariam conciênte de que algo aconteceu. Claro, aquele era o doctor querendo ou não era sua 11ª regeneração, fazia parte dele, e era ele por completo só não pela aperência.

O doctor tenta pegar sua chave de fenda que cai, sem sucesso.

– Droga. - ele resmunga.

– Doctor, eu não consigo respirar direito! - murmurra a humana ofegante.

– Rose fique calma. Respire fundo.

Ela obdeceu.

De repente uma sombra negra paira no ar. Eram como uma nuvem carregada, porém mais negra.

– O-oque é isso? - Rose pergunta.

O doctor permanece calado por alguns segundo e, começa a estudar aquela ''sombra''.

***

– Então, Clara o que achou da minha regeneração passada? - pergunta o senhor do tempo empolgado.

Clara ri.

– Bem mais bonitinho e charmoso que essa sua regeneração. - aponta para o proprio.

Ele a olha sem entender.

– Oh...

Clara ri novamente.

– Me diga, aquela garota é, Rose, ela foi o que sua além de ''companheira''? - ela faz aspas.

Ele fica sério.

– Ela me mudou. E eu acabei a amando. - ele diz.

Clara sorri.

– Eu fico boba ao saber que um dia você a amou - ri. - não que isso seje impossivel, mas você amando... bem é meio esquisito.

Ele a olha.

– Você acha? - começa a arrumar o cabelo. - Então eu sou difícil, hein?

Clara aguenta um riso.

– Digamos que... Não. Mas o que aconteceu com ela?

– Todos se vão algum dia. Todos nós perdemos alguém importante. Eu perdi várias, perdi coisas que você nem imaginaria, e Rose foi uma delas.

Certamente foi. Mas ele não poderia mudar o passado, podia?

Caminharam um pouco mais até o doctor continuar falando.

– Ela está vivendo agora em um mundo paralelo, bem, no nosso futuro. Aqui no passado ela ainda continua com minha regeneração, mas isso não durara muito e, se ele for como eu vai perde-la também.

Eles caminham em silêncio. Era um momento tenso. Eles ainda teriam que de alguma forma voltar para o futuro, não poderiam ficar ali por muito tempo. Eles - assim como o outro doctor e sua companheira - tinham que ir para vários cantos do universo, ainda tinha muita coisa a se explorar, mas sem a Tardis isso não seria possível, portanto, o único dever deles agora era descobrir como voltar, e mais, descobrir o que havia de errado com Londres.

– Doctor - chama. - sabe Londres está vazia isso é meio assustador. O que você acha que deve ter acontecido? Não que você seje lá adivinho ou coisa do tipo, mas você é o doctor e sempre tem uma boa explicação.

Ele pensa.

– Eu ainda não sei exatamente. Algo como um silêncio... nunca vi algo assim em todos esses anos e seculos. Mas nós vamos descobrir querendo ou não.

Eles continuam o percurso. Estava quase na hora de voltar e encontrar os outros e, não haviam descoberto nada.

Estava ficando frio, por mais incrivel que pareça e o céu estaa ficando negro de uma hora para outra.

– Isso é estranho. - comenta Clara.

– Não, não, não! - o doctor corre seguido por Clara.

Eles param de correr quando um ser esbranqueado paira em suas frentes. Era um tipo de sombra, porém branca. Era como uma massa de algo branco.

A coisa parou a 2 metros de distância dos únicos ali presentes se espalhando em três. Em três seres da mesma aparência.

– O que é isso?! - Clara pergunta.

Um vento gelado passa por eles, fazendo Clara tremer de frio.

– Não faço ideia, Clara! - ele grita. - Vamos torcer para não ser isso o culpado do desaparecimento das pessoas.

– Temos que encontrar o outro doctor! - ela diz.

– Tem razão.

Eles correm.

Ao olharem para trás percebem que estavam sendo seguidos pela massa branca. Enquanto as outras duas formas permaneciam á distância.

Clara atropeça e, levanta rapidamente aumentando seu ritmo ainda mais.

Podia-se ver o céu ainda negro e a massa branca ainda os perseguindo. Eles viram uma rua estreita e, depois outra e mais outra até darem de cara com o outro doctor e sua companheira em uma situação nada agradável. Eles estavam sendo quase esmagados por duas paredes que os prendiam sem se mover e, acima de suas cabeças havia também uma massa como as outras só que preta.

– Hei, doctor, hei Rose! - diz o outro senhor do tempo.

Os quatros agora se encontravam na mesma situação.

– Belo trabalho. Agora somos nós quatro presos sem se mover. - diz a humana Clara.

– Onde está sua chave de fenda sônica?! - pergunta o segundo senhor do tempo.

– Aqui em baixo. - se referia ao chão.

– Ótimo. Clara! - chama.

– Sim?

Ele a olha e sorri.

– Obrigada por ser pequena.

Clara franze a testa.

– Como assim?

– Ele está querendo dizer que você é a única que consegue se mover. - diz Rose.

Clara move os ombros balançando-os de um lado para o outro fazendo com que os mesmos batesem no doctor. Ele se encolhe mais dando ela mais epaço. Ela abaixa com dificuldade e estica a mão tentando pegar a chava de fenda com sucesso. Ela a segura firme e se levanta.

– Agora pegue a outra o meu bolso.

Clara obedece.

– Junte as duas e, aperte os botões.

Assim Clara faz. Ela junta as duas armas e aperta os botões que fazem um enorme barulho com o choque das duas chaves de fendas. As paredes somem e eles são liberados do aperto em seguida correndo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Past Or Future" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.