Kyodai - The Awakening Of Chaos (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 77
67 - Feather duster




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Alguns dias se passam. Com o manifesto das duplicatas de Nagashi, ao mundo inteiro veio o conhecimento sobre os humanos avançados. Em grade parte, as pessoas passaram a apoiar os dizeres de Arashi. Contudo, por debaixo dos panos, os governos dos países estão em atrito quanto a essa questão. Por um lado, há quem vê os humanos avançados como uma ameaça em potencial enquanto há quem os enxerga apenas como pessoas dotadas de habilidades fora do comum. Mesmo após longos dias, o resultado ainda é irresoluto.

Neste cenário, Dark – mantendo consigo o nome de Edward Strauss – continua arquitetando, passo a passo, o que é preciso para concretizar seus objetivos. Tendo ao seu lado Grade Lark e Raphael Dawson, o senador está mantendo suas pesquisas secretas em andamento, afinal elas são uma parte essencial dos seus planos.

– Onde estou? – se pergunta alguém, em pensamento.

Seu corpo está enfraquecido. Sua voz parece nem mesmo existir. Por mais esforço que faça, mal consegue abrir seus olhos e elaborar pensamentos concisos. Ainda assim, Alaska Snow reluta.

– Onde estou? – se pergunta, mentalmente, outra vez.

Ela está presa em uma câmara cilíndrica como cobaia dos experimentos da equipe de cientistas manipulada por Dark e Grade. Há várias destas cabines cilíndricas por aqui, mas todas estão vazias com exceção do da jovem garota.

Com esforço, Alaska tenta manter seus olhos abertos. No líquido prateado, sua respiração é mantida artificialmente por fios e conexões que vão de dentro da cúpula para fora da mesma. É quando se dá conta que não há muitas pessoas no local, somente três homens: um ruivo com trajes comuns e dois senhores aparentemente mais velhos vestidos totalmente de branco. Os três parecem estar conversando entre si.

– O que está acontecendo? – pensa ela, olhando para o trio.

Repentinamente, o tal ruivo desconhecido se vira para a cabine de Alaska. Ela, percebendo isso, tenta manter os olhos quase fechados, mas em um ponto em que ainda é capaz de ver. Ele vem se aproximando.

– É muito bom acordar de volta ao mundo logo em um lugar com coisas tão interessantes... – comenta o sujeito, caminhando.

É Fênix. Mesmo com os dias de repouso, ele estava muito frágil e debilitado. Sua saúde apenas conseguiu reagir quando os cientistas colocaram o sujeito em contato com Pierre Fontaine, a mando de Grade Lark. Isso foi feito há pouco e, como era de se esperar, Fênix se estabilizou ao adquirir os poderes do pai de Sherry. Contudo, acabou tirando a vida do homem no processo – não que tal fato fizesse diferença para ele.

– Do que esse cara está falando? – pensa Alaska, um pouco assustada.

Ela, então, percebe algo sobre uma mesa próxima aos dois cientistas presentes. É um corpo, o corpo de Pierre Fontaine, agora totalmente desfigurado. Aterrorizada, Alaska sente o pavor tomar conta de cada célula do seu corpo. Nunca sentira a morte tão de perto.

– Agora é hora de aumentar ainda mais o meu arsenal. – determina ele, parando de andar ao se colocar bem diante da cúpula na qual está a garota.

Erguendo ambas as mãos para o alto, Fênix se concentra. Na sequência, o chão começa a tremer assustadoramente e, do mesmo, surgem estacas de pedra, quais destroem a cabine cilíndrica na qual Alaska está presa. Dessa forma, a garota cai para trás junto dos cacos e do líquido prateado que mantinha suas funções vitais em normalidade. Porém, ela acaba dando um pequeno grito pelo tamanho susto.

– Então você estava consciente? – indaga Fênix, olhando para a garota no chão.

Os umedecidos cabelos da garota, sobre sua face, atrapalham sua visão. Com suas mãos apoiadas no piso do local, ela se esforça e direciona sua face cabisbaixa a ele. Seu olho direito, parcialmente coberto por seus fios, se depara com a face sádica de Fênix.

– Melhor assim. Não há graça alguma em abater uma presa que já está inerte. – comenta ele, sorrindo. – É sempre melhor poder ver o medo nos olhos da vítima.

– Afaste-se de mim. – exige ela, se arrastando para trás. – Ou o que verá em meus olhos é outra coisa.

Os dois cientistas, tomando passos para trás, decidem ficar de fora disso. Fênix, por sua vez, ao ouvir as palavras de Alaska, ri. E declara:

– Não tenho medo de uma garotinha como você. Vou é limpar este chão com a sua cara. A usarei como esfregão. Ou melhor... – e ri mais. – Como um espanador útil para tirar a poeira de mim.

Se aproximando com passos largos, ele dá um tapa no rosto da garota com sua palma direita, jogando-a de novo ao chão. Em seguida, usa sua outra mão para puxá-la pelo cabelo, colocando-a de pé, de frente para si.

– Estou empoeirado após tanto tempo fora da ativa. – fala ele, encarando a expressão de dor da garota. – Vamos ver se serve para esse tipo de serviço antes da sua morte.

– Esse homem é desumanamente cruel. – pensa o líder da equipe de cientistas, ao fundo, com seu colega. – Ele é tão ruim quanto Grade, se não for pior...

– Seu poder será...

– Afaste-se de mim agora. – exige a garota, abrindo bem seus olhos, lançando-os contra Fênix.

No fundo dos olhos dela, ele enxerga centelhas de chamas. É como o fogo da raiva, da ira, da revolta. Fogo qual, talvez, nem mesmo a lendária ave Fênix conseguiria combater. Quando se dá conta, o ruivo já soltara a garota e ela está de pé, por contra própria, perante seus olhos.

– Fique quieto. – ela impera, mantendo o contato visual.

A garota, séria, volta sua face para o distante líder dos cientistas. E determina:

– Abra depressa aquela porta. Irei sair agora.

Sem pestanejar, o mais velho presente corre até a porta. Digitando os números necessários no controle dela, a abre. Com isso, direcionando-se para lá, Alaska ordena:

– Vocês ficarão aqui onde estão e nunca mais me procurarão.

Na sequência, ela começa a correr com tudo o que tem. Passando pela porta, a garota vai, ofegante, seguindo pelo corredor. Há vários alarmes nas paredes, mas eles precisam ser acionados manualmente por algum daqueles que atuam no laboratório – no caso, os cientistas. Contudo, por alguma razão, eles não fazem nada a respeito.

– Os hipnotizei com sucesso. – pensa ela, correndo mais e mais. – Porém, não sei até quando os efeitos vão durar comigo neste estado. Preciso sair daqui... O mais depressa possível!

/--/--/

Longe dali, em um dos quartos do colégio Kyodai...

– Não adianta. – fala Sherry, assentada em sua cama, com o seu celular em seu colo. – Ele não atende.

No local, estão suas colegas de quarto Nagashi e Tsubaki. A primeira está com o seu ovo anormal no colo, a segunda está com sua pequena felina. Sherry, alternando o olhar entre elas, suspira profundamente. E diz:

– Se eu soubesse onde ele está, tentaria me comunicar astralmente. Ou ele poderia fazer isso também para não me deixar preocupada.

Pierre sumiu sem deixar notícias. Ninguém sabe o paradeiro dele, mas a verdade é que o Fontaine foi capturado por Grade Lark e, desde tal momento, foi usado como cobaia nas experiências da equipe secreta de cientistas de Edward Strauss.

– Não se preocupe, tenho certeza que ele está bem, Fontaine-kun. – declara Tsubaki, sorridente. – Em qualquer momento, ele te dará notícias.

– Infelizmente, não consigo ter pensamentos tão otimistas, não vivendo a situação que estamos vivendo. – desabafa, suspirando. – Cedo ou tarde, o governo se voltará contra os humanos avançados mesmo com a opinião popular contra isso.

– A verdade é que eles deverão usar bons artifícios para convencer a população a se colocar contra todos nós. – opina Nagashi, chamando para si os olhares de ambas. – Edward Strauss pretende nos limpar como se fossemos a poeira indesejada.

– Falando nisso, como está Strauss-kun? – pergunta Tsubaki, olhando para Sherry outra vez. – Pelo que tudo indica, Dark e o pai dele são mesmo um só. Então...

– Não se preocupem, estou bem. – afirma Daniel, abrindo a porta de repente no quarto, na companhia de Senshi e Gingamaru. – O choque foi mesmo grande, mas não sou mais criança. Preciso encarar a realidade e já tive tempo o suficiente para isso.

Sherry se espanta. Direcionando seu olhar para os três, questiona:

– Como ousam entrar no quarto de damas dessa maneira?

– Ah, não faça escarcéu por coisas pequenas. – pede Gingamaru, sendo o primeiro a entrar do grupo, assentando-se ao lado direito de Tsubaki na cama da mesma. – Temos coisas mais importantes com que nos preocupar.

Senshi e Daniel também entram. O primeiro se assenta na cama ao lado de Nagashi e o segundo na cama ao lado de Sherry. Observando os olhos do seu namorado, por alguns instantes, a garota indomável suspira profundamente.

– Seria ótimo ter a certeza do que estamos realmente enfrentando. – opina Nagashi. – Mesmo com o pai de Daniel no alvo, será que é mesmo ele nosso inimigo? Ou ele está somente sendo usado?

Repentinamente, Blue mia, olhando em direção à Swords. E todos ficam com expressões estranhas, exceto Nagashi. Encarando um por um, ela nota que algo está errado, só não entende o quê.

– Que foi? – indaga ela, olhando para Senshi, Tsubaki, Gingamaru, Daniel e Sherry, respectivamente. – Qual o problema?

– Acho que a gata fedida foi a primeira a reparar. – comenta Gingamaru.

– Ela não é fedida, Ginga-kun. – argumenta Tsubaki, fazendo bico. – Eu dou banho nela semanalmente. Uso sabonete de coco e shampoo de lavanda, assim como recomenda o Yujo-kun. – ela revira os olhos. – Mas as vezes alterno com o de o de frutas silvestres. – seus olhos brilham. – Blue-chan fica irresistível com ele, mas é caro demais para usar sempre.

– Como é que o assunto mudou tão drasticamente? – questiona Nagashi, arqueando sua sobrancelha direita.

– Olhe. – recomenda Gingamaru, usando seu dedo indicador direito em direção ao ovo de Nagashi.

Ela olha. E também fica surpresa. Rachaduras acabaram de aparecer na superfície dele.

– Não pode ser! – exclama, atordoada. – Eu tenho certeza que aquele soco que dei nele durante meu pesadelo, de ontem à noite, não foi suficiente para causar tanto estrago!

– Você socou o ovo?! – questiona Daniel, pasmo. – E ainda acha que não foi o suficiente para estragá-lo?!

– Putz, seu soco é suficiente para fazer uma parede de aço virar sopa! – exclama Gingamaru, balançando sua cabeça horizontalmente por alguns instantes. – Eu que o diga!

– Realmente. – concorda Sherry. – É de se admirar que ele ainda esteja só com esses aranhões.

– Estão errados. – afirma Senshi, surpreendendo seus amigos e sua amada, fitando o ovo atentamente. – Ele não está rachado por que foi danificado, mas sim por que ele vai abrir.

– O bicho disso vai nascer agora?! – questiona Gingamaru, perplexo. – Sério isso?!

– Aparentemente sim. – afirma Senshi, voltando seu olhar para ele.

Novas rachaduras surgem no ovo da loira. E, com todos em silêncio, mais e mais rachaduras surgem. Chega, então, o momento em que a casca do ovo se despedaça.

– Que coisa estranha é essa? – pergunta o filho de Yukino Arima.

– Também gostaria de saber por que não faço a menor ideia. – admite Daniel, com as sobrancelhas franzidas.

– Que fofooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!! – exclamam, juntas, Tsubaki e Sherry.

Se trata de um pequeno animal de pelagem azul clara, magrinho, com patas parecidas com as de um coelho e orelhas semelhantes as de um gato. Possui bigodes como um felino e um focinho branco pequenino. No colo de Nagashi, ele permanece imóvel por alguns instantes até movimentar sua grande cauda e abrir seus olhos azuis relativamente mais escuros que seu pelo.

– Que fofooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!! – Tsubaki e Sherry, novamente.

– Vocês já falaram isso. – observa Gingamaru.

– Sabemos, mas a fofura fofa dele precisa ser ressaltada como se deve! – exclama Sherry, com seus olhos cintilantes, tal como Tsubaki.

– Pensei que você gostasse mais de pelos quando estão em um casaco bem caro. – Daniel articula, cruzando os braços e irritando a Fontaine.

– Cala a boca. – impera ela, ainda com seus olhos brilhantes.

– Não provoca não, cara. – recomenda Gingamaru. – Loiras são um perigo ambulante!

– Ele é um animal angelical. – observa Senshi, sem se preocupar com as conversas paralelas que se deram até o presente momento.

– Como assim? – questiona sua amada.

– Animais angelicais são seres que não existem mais neste mundo por que foram extintos, banidos ou mesmo retirados. Eles existem somente nos domínios dos céus. – explica o garoto, olhando-a nos olhos.

O animal, voltando sua face para Nagashi, libera um dócil som de sua garganta. Encarando-a, ele começa a movimentar sua cauda, fazendo-a sorrir. Senshi, por sua vez, fala:

– É um espécime especial. Dizem que ele consegue interpretar os sentimentos humanos com excelência e sobrevive, literalmente, com o amor do seu dono.

Nagashi se surpreende. E pensa, olhando por alguns instantes para seu amado:

– Interpreta sentimentos? Assim como você, Senshi... Mas se ele sobrevive através do amor do seu dono, então...

A garota fecha seus olhos, direcionando sua face para seus amigos. Mantendo o seu radiante sorriso, articula:

– O nome dele será Ai.

/--/--/

Enquanto isso, na sala da direção...

Aqui presentes estão Yuki, Yukino, Luka, Kenny, Lygis e Sugaku. Em roda, há pouco se reuniram para colocar na mesa tópicos que devem ser discutidos: desde assuntos internos do colégio até a temática relacionada a Dark, ou “melhor”, Edward Strauss.

– Sem ressentimentos, não é, Yukino? – questiona, telepaticamente, a professora de Matemática, enviando sua mensagem para a mente da soberana das águas.

– Evidente que sim. – pensa a mulher, encarando-a. – O que é passado é passado e fica no passado. É preciso limpar a poeira do que ficou para trás e seguir adiante. Ao menos, é o que pretendo.

– Entendo... – imagina Sugaku, suspirando de alívio.

Yuki, sério, olha para cada um dos presentes. Sabe que as coisas, de agora em diante, tendem a ficar mais e mais sérias. Por isso, decidira promover esta reunião.

– Com todo o alvoroço dos últimos tempos, praticamente nenhum aluno sem poderes especiais permaneceu no colégio. – afirma Yuki. – Caso continue assim, nosso orçamento acabará quebrando. Afinal de contas, a Carmesim se mantinha à base das finanças de Kyodai. Relacionando isso ao fato de que, de agora em diante, nós corremos o risco de sermos vistos como uma ameaça, pensei em duas possibilidades.

– Quais? – indaga Luka, interessado.

– Primeira: a dissolução da Carmesim.

Kenny, Luka e Lygis ficam surpresos ouvindo isso, mas Yukino e Sugaku não, pois já esperavam por algo parecido.

– Concordo. – afirma Yukino, surpreendendo Kenny e os outros dois ainda mais. – Desde que se tem notícia das duas, tanto a Gênese quanto a Carmesim cometeram muitos erros em prol de ideais duvidosos. A Gênese já foi dissolvida, então vejo que já passou da hora da Carmesim seguir o mesmo caminho.

– Tenho que concordar. – Lygis, por sua vez. – A geração atual é que deve tomar conta dessas responsabilidades. Nossos jovens saberão como construir um futuro bom para todos.

– Se todos aprovam, por mim, a Carmesim acaba aqui. – determina Yuki. – Não precisamos deixar de agir contra o que agíamos, mas de agora em diante, atuaremos de modo diferente. Não como subordinados e superiores de uma organização, mas como aliados em igualdade que confiam uns nos outros.

– Excelente. – opina Sugaku.

– Segunda. – reinicia o filho mais velho de Yukino. – Transformar Kyodai em uma escola de ensino médio preparatória para humanos avançados.

– Já estava demorando. – opina Kenny, cruzando seus braços, mantendo suas pálpebras lacradas por alguns instantes. – Não faz mesmo sentido algum manter Kyodai nos padrões antigos depois de tudo o que houve.

– Sendo assim, está decidido. – afirma Yuki. – Porém, antes do ressurgir de Kyodai como uma escola desse gênero, é preciso termos a resolução da problemática sobre os humanos avançados.

– E isso depende do governo. – alega Yukino. – A questão é que Edward Strauss, como nosso inimigo, manipulará a política interna como bem entende. Estamos de mãos atadas nesta situação.

– Realmente, não há nada que possamos fazer se não aguardar. – completa Sugaku. – Não há outro caminho a ser tomado no momento. Por outro lado, gostaria de propor nossa união com Sanford Mendez e Marin Schneider, ex-integrantes da Gênese.

– Por quê? – indaga Lygis, perplexa.

– Não é óbvio? – lhe devolve, direcionando para a senhora sua face. – Assim como nós, eles são humanos avançados experientes. Se não há mais organizações rivais, não há também motivos para nos mantermos desligados deles.

– Aprovo isso. – afirma Yukino. – A situação atual exige união. Humanos avançados precisam se unir para enfrentar este grande problema ou o pior acontecerá.

– Cuide disso você mesma, por gentileza, Sugaku. – pede Yuki. – Você sempre foi a melhor nessas coisas mesmo...

A professora sorri. E, acertando seus óculos com seu indicador esquerdo, garante:

– Pode deixar.

– E a questão da bomba que Sayuri nos falou? – questiona Kenny.

Durante a reunião de dias atrás entre todos, a flautista falou sobre o caso da bomba. Ela tentara entender aquela visão posteriormente em mais vezes, mas tudo o que conseguiu ver foi imagens confusas e desconexas como antes. Ao menos, foi capaz de deixar claro que é provável que a cidade de Konton, por alguma razão, vá pelos ares.

– Vamos investigar. – sugere Yuki. – Não faço ideia de como enfrentar isso com tão poucos detalhes.

– De qualquer forma, ainda parece ser um futuro não tão próximo. – articula sua mãe. – Façamos tudo de maneira que não cheguemos a ele.

Todos consentem.

– Bem... – Yuki, de novo. – Já que é assim, acho importante manter nossa escola temporariamente sem aulas. E também vejo importância em outro assunto que eu gostaria de tratar com vocês.

– Outro problema, por acaso? – pergunta Kenny, preocupando-se.

– Não exatamente. – nega ele. – Na verdade, creio que será uma solução.

Yuki suspira, mantendo o silêncio por alguns instantes. E, com isso, diz:

– Abro mão da minha cadeira de diretor.

Todos os demais presentes ficam perplexos. Kenny, pasmo, se levanta de uma só vez do seu lugar, questionando:

– Vai abandonar o cargo?! Como assim?! Isso é uma solução?!

– Não, isso não é uma solução, mas a consequência da minha saída sim. – garante Yuki, observando o amigo por alguns segundos.

É quando o pai da ausente Juli Arima redireciona-se para sua mãe. E declama:

– A solução é esta: recomendo Yukino Arima como a minha sucessora, a nova diretora de Kyodai!


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