Kyodai - The Awakening Of Chaos (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 76
66 - Dark links




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Reiko, Nagashi, Senshi, Tsubaki, Sayuri, Yuki, Yukino, Juli, Gingamaru, Daisuke, James, Daniel, Sherry, Anthony, Lucy, Luka, Kaoru, Saori, Amaya, Yuong, Julie, Arin, Christopher, Kenny, Lygis, Eric e Akemi. Todos eles no auditório de Kyodai.

– Onde está seu pai? – pergunta Akemi, olhando para Sherry, quem está ao seu lado direito.

– Não faço ideia! – determina a loira. – Acho que não está aqui pelo colégio não...

– Tão bom saber que está vivo, Gingamaru-kun. – fala Tsubaki, entre o citado e Daisuke, sorrindo para o filho de Yukino Arima.

– Eu estava vivo todo esse tempo, mas inconsciente. – explica o garoto, ainda molhado, com a mão esquerda na nuca, sorrindo para a menor. Mesmo que de maneira sucinta, Yuki, seu irmão mais velho, lhe explicara tudo o que aconteceu após a suposta morte do mais jovem. Por outro lado, todas as memórias que Sugaku Megumi apagaram de Gingamaru retornaram. – Se não fosse a minha mãe, eu continuaria daquele jeito. – completa ele.

– O importante é que voltou para nós! – declama Senshi, do outro lado de Gingamaru, chamando para si o olhar dele.

– Mesmo sendo meio chatinho, admito que fez falta. – afirma Nagashi, de braços cruzados, revirando os olhos e mantendo sua atenção para Reiko, que está perante todos agora.

Gingamaru ri. E antes que pense em dizer algo, Reiko Ushiromiya se manifesta:

– Agora que todos vocês estão aqui, podemos aproveitar a ocasião para esclarecer tudo de uma vez por todas.

Todos ficam sérios. O assunto, afinal de contas, exige isso. Há poucos minutos, todos se encontraram e, à pedido de Reiko, Yuki conduziu a massa para o auditório – inclusive, as outras pessoas da escola, com exceção dos seguranças, foram dispensados pelo diretor.

Enquanto os ouvintes de Reiko permanecem assentados em algumas das várias cadeiras do local, a garota do futuro – de braços cruzados – vai escolhendo as melhores palavras para falar o que pretende contar.

– Creio que, quando você foi enviado para algum ponto diferente do espaço-tempo, ficou sabendo dos umbracinéticos, correto? – questiona ela, fitando Senshi Yujo.

– Sim, fiquei. – corresponde ele. – Pelo que me falaram, os umbracinéticos são pessoas que morreram anteriormente e se levantaram dominados pelas trevas. Muitos deles sequer eram humanos avançados no passado.

– Corretamente. – confirma Reiko, séria. – Foi o caso de Grade Lark. A grande questão é que há alguém manipulando os umbracinéticos. Na verdade, é alguém que usou até mesmo outras pessoas sem que elas percebessem.

Kaoru e Saori se entreolham por alguns instantes, mas voltam a atenção para Reiko, quem prossegue:

– O verdadeiro inimigo é esse sujeito. Porém, mesmo em nosso futuro, a identidade dele ou dela não foi revelada. É uma pessoa que se manteve nas sombras usando as suas marionetes para atingir seus objetivos. Pode ser qualquer um, qualquer uma... Não tenho exata certeza.

– Mas eu tenho. – fala outra pessoa.

Todos os assentados olham para trás. Do fundo, vem caminhando para cá Sugaku Megumi, surpreendendo a todos que ainda não a viram com sua presença.

– Sugaku?! – Yuki se manifesta, perplexo.

– Eu conheço a pessoa que está por trás disso tudo. – garante Sugaku, séria, caminhando e se aproximando.

A professora havia sido deixada no quarto de Nagashi, Tsubaki e Sherry porque ainda não havia retomado sua consciência. Porém, ela já está sã mais uma vez. E, desse modo, decidiu vir para cá participar desta reunião e esclarecer tudo o que ainda é obscuro.

– Tenho certeza que é por ser a única que conheço o inimigo que seus superiores exigiram que me salvasse. – garante Sugaku, olhando atentamente para Reiko. – Afinal, a integridade do espaço-tempo não é mais importante que o destino da humanidade.

– Você sabia que Fênix, Grade Lark e a Gênese estavam sendo usados por essa tal pessoa? – pergunta Senshi, atraindo para si a atenção dela.

Sugaku para finalmente. Olhando para o anjo, conta:

– Suspeitava. Contudo, não se esqueçam que eu deveria me passar por marionete também. Era preciso. Além do mais, quando descobrisse a identidade de quem acabou com a minha vida e me forçou a me afundar cada vez mais, eu mesma destruiria ele. Tendo ou não o preço do meu sacrifício, estava disposta a fazê-lo. Até pouco antes da minha morte, eu realmente não conhecia o nome do verdadeiro inimigo de todos nós. Porém...

– Porém...? – Nagashi, por sua vez.

– Instantes antes da minha morte, um nome que, por alguma razão, estava arquivado na minha cabeça veio à tona. Foi ele, com certeza, que me fez esquecer para que eu não me voltasse contra seus objetivos. – garante a professora, cruzando seus braços. – E mesmo quando me relembrei, não tive tempo o suficiente para repassar essa informação, mas como fui salva por Reiko, agora já sei.

– Então acaba logo com esse suspense e fala a bosta do nome! – esbraveja Yuong.

– O nome dele é Dark. – articula a mulher. – E, como tal nome diz, ele é a própria escuridão. Quando me lembrei do nome dele, todas as peças soltas em minha cabeça se reuniram e formaram a verdade.

– Dark!? – imagina Senshi, espantado, como se já tivesse ouvido tal nome em algum lugar.

– Dark não é um humano maligno, mas sim algo bem mais sombrio do que isso. – garante Sugaku. – O objetivo dele é exterminar toda a humanidade espalhando a discórdia e o caos através das guerras.

– Ele é quem manipula os umbracinéticos? – indaga Gingamaru.

– Sim, ele mesmo. – Sugaku confirma. – Foi ele quem se manifestou através do meu ex-marido e foi quem, atrás das cortinas, manipulou todo esse teatro de bonecos.

– Você está querendo dizer que o conflito com a Gênese, o despertar do Ryu e até mesmo nosso embate contra o Fênix não passaram de armações dele? – pergunta Nagashi.

– Até mesmo os eventos antes disso, Nagashi. – fala Sugaku, voltando-se para ela. – Ele arquitetou tudo para que cada um de vocês estivessem onde estão hoje: em Kyodai.

– Não fomos nada além de marionetes nas mãos do tal Dark? – questiona Daniel, por sua vez.

– Mas isso mudará! – exclama Nagashi, levantando-se e atraindo todos os olhares. – Somos capazes de tomarmos nossas próprias decisões e trilharmos nosso próprio caminho! Seja ele quem for, não será páreo para todos nós juntos!

– Suas palavras são mesmo admiráveis, mas temo que Dark já tenha previsto este momento. – alega Sugaku. – Tenho certeza de que a resposta dele à nossa reação chegará em breve.

– Não há problemas nisso, certo? – Anthony, por sua vez. – Se Reiko veio do futuro, ela sabe o que virá a partir daqui. Portanto, poderá nos guiar.

– Infelizmente, tudo está seguindo rumo a um futuro diferente do meu. – lamenta a espadachim. – Não poderei ajudar nisso.

Nagashi observa a face de Reiko por alguns instantes. E, repentinamente, arregala seus olhos, pois uma estranha sensação a invade: são suas duplicatas retornando para si.

– Não pode ser! – exclama a loira, pasma.

– O que foi? – pergunta Senshi, se levantando, tentando ajudá-la.

Com o rosto baixo, Nagashi permanece atônita por alguns momentos. Quando se recupera, volta seu olhar para seu amado. E fala:

– Arashi e as outras voltaram para mim.

– E o que tem? – pergunta Tsubaki, levantando-se também.

A Swords suspira fundo. E pontua:

– Elas descobriram três coisas catastróficas.

– Três coisas catastróficas? – indaga Gingamaru, do seu lugar.

– Uma das duplicatas utilizou a metamorfose de Marin Schneider e o teletransporte de Kenny para se infiltrar no Congresso Nacional da cidade de Kurotsu. – ela introduz o assunto, alternando seu olhar entre Senshi, Tsubaki e Gingamaru. – Pelo visto, Arashi estava desconfiando de pessoas de lá.

– E o que descobriram? – Daniel insiste.

Nagashi volta seu olhar para o Strauss presente. Engolindo seco, determina:

– Primeiro, que não tem exatamente a ver com essa investigação, mas sim algo que Arashi constatou agora mesmo ao retornar para a minha mente...

– Ai, para com esse suspense! – pede Amaya. – Fale de uma vez!

– Fênix escapou e está à solta de novo. – declara Nagashi.

Todos ficam perplexos. E ela não para por aí, ainda fitando Daniel:

– Segundo: Grade Lark está viva agindo como a secretária do seu pai, Daniel.

O espanto de todos se eleva mais ainda, principalmente o do próprio Daniel. E, decidida a dar a última revelação, a loira suspira fundo. Levando alguns instantes, conta:

– Terceiro: o governo está preparando a retaliação contra todos os humanos avançados. E as medidas sugeridas por Edward Strauss já foram aprovadas!

Ninguém aqui consegue dizer uma palavra sequer. O espanto é geral: todos estão pasmos perante as revelações feitas por Nagashi. E, para concluir, a loira determina:

– Humanos avançados... Serão exterminados!

/--/--/

Longe dali, em um laboratório secreto da cidade de Kurotsu...

Uma mulher caminha, graciosamente, por um vasto corredor. Levando consigo sua prancheta e permitindo que o único som do local seja o do impacto de seus saltos contra o chão, Grade Lark se aproxima de uma grande porta de aço. Quando chega perto o suficiente, para. Usando sua mão direita, digita alguns números em um aparelho ao lado da porta. Ao fazê-lo, uma voz eletrônica declara:

– Acesso permitido.

A porta se abre. Desse modo, a mulher passa por ela. Na sequência, se fecha sozinha. O local no qual Grade está agora é uma grande sala de experiências, estando aqui vários cientistas ligados ao governo.

– Como vão as coisas, meus caros? – questiona a mulher, andando entre eles.

Todos os cientistas presentes – doze no total: dez homens e duas mulheres –, notando a chegada dela, se voltam para Grade. Um deles, em reverência, diz:

– Bem vinda, Lark-sama. Os projetos vão muito bem. Já criamos, inclusive, um protótipo da droga que deseja.

O cientista em questão, o mais velho de todos e líder da equipe, se refere à droga que Grade pedira a eles para elaborarem. O que ela deseja é a criação de uma substância que elimine todo e qualquer rastro de poderes especiais em um humano avançado. Em outras palavras, algo que seja capaz de transformar uma pessoa com poderes em alguém normal.

– É verdade? – questiona ela, surpresa, colocando-se perante ele. – Isso é bom.

– A primeira cobaia foi útil para o protótipo, Lark-sama. – garante o senhor, direcionando seu olhar para determinado ponto atrás dela.

Grade dá meia volta, direcionando seu olhar para o fundo desta sala. E então, sorri, vendo duas pessoas em cúpulas cilíndricas cheias de um estranho líquido prateado: Pierre Fontaine e uma garota da idade, aproximadamente, de sua filha.

– Céus, como pude me esquecer disso!? – Grade, surpresa.

Retirando do bolso de sua apertada saia negra uma caneta, ela volta sua atenção para uma das folhas sobre sua prancheta. A primeira é a que lista os nomes de Nagashi, Senshi e os outros. Procurando – e achando – o nome do pai de Sherry, Grade marca um “X” ao lado do mesmo.

– Agora sim...

Guardando sua caneta, começa a andar em direção às duas cúpulas. Quando se coloca bem diante da que está presa a garota, a mulher sorri. E fala:

– Alaska Snow, a garota hipnótica. O poder dela é semelhante às habilidades de Yuong Tsukyomi, mas diferente do que ele faz, ela literalmente manipula ao invés de convencer, persuadir...

A mulher passa sua mão sobre o vidro da cúpula em que a inconsciente Alaska está retida. Segurando-se para não rir, Grade mentaliza:

– Coitada... Desde que descobriu seu poder especial, viveu achando que poderia manipular a tudo e a todos para se defender, mas seu erro foi se meter com gente como eu.

– Lark-sama, e quanto ao outro? – questiona o líder da equipe de cientistas.

– Matem. – determina Grade, voltando-se para quem perguntou, bem séria: surpreende a todos com sua ordem. – Este homem seria problemático demais caso consciente, pois pode fugir com facilidade com sua invisibilidade ou alertar os nossos inimigos com a projeção astral. Por outro lado, como ferramenta nossa, suas capacidades são pouco úteis. De agora em diante, usem-no como a cobaia principal e não se limitem preocupando-se com a sobrevivência dele. Façam os testes que forem necessários para chegarem ao resultado final da droga de anulação de habilidades especiais. Quando o projeto acabar, se ele ainda estiver vivo, matem-no.

Outra vez, Grade se vira para a cúpula de Alaska. Com sua mão direita, digita alguns números em um controle – anexado a uma placa metálica suspensa por um bastão de ferro no chão – semelhante ao que usou para abrir a porta e entrar. Na sequência, se direciona para a porta e começa a caminhar para ela.

– Façam tudo conforme o planejado. Deixe de lados coisas como valores morais ou princípios, afinal de nada eles valem para vocês. – exige, afastando-se de todos. – Nenhum de vocês terá a liberdade que almejam se me contrariarem. E caso alguém entre vós consiga escapar desta fortaleza...

A mulher para de caminhar, agora perante a porta. Com um olhar assassino, os observa de lado, espalhando o terror em todos os presentes. E completa:

– Irei até os confins da Terra para levar a este o verdadeiro significado do conceito “sofrimento”.

Digitando alguns números no controle interno para a saída desta sala, ela abre a porta. E daqui se retira, deixando no ar o pesado clima de medo. Em pouco tempo, todos os membros da equipe voltam ao seu ofício. Afinal, não querem, nem em pensamento, fazer frente à Grade Lark...

/--/--/

Enquanto isso, em outro ponto dali...

Raphael caminha carregando consigo um homem desacordado. Ao longe, vê Edward Strauss. São aliados.

– Demorou para trazer esse trapo. – fala o senador, com as mãos em seus bolsos.

– Ele está neste estado, mas creio que se recuperará. – afirma Raphael, se aproximando cada vez mais.

Edward, após a reunião no Congresso Nacional, veio junto de Grade Lark para este local. Em contrapartida, enviara Raphael para uma determinada missão: capturar Fênix, quem foi liberto da prisão mental de Nagashi Swords quando as duplicatas dela tomaram independência.

– A mente dele pode ter escapado intacta, mas teve de tomar o corpo de outra pessoa para voltar a estar entre nós, digamos assim. – completa o mais jovem, parando bem diante de Edward.

Com um sorriso detestável, o senador observa o inconsciente Fênix. Já esperava que, cedo ou tarde, por mais poderosa que Nagashi é, as duplicatas dela se libertariam – mesmo que por pouco tempo. E também sabia que nesse breve período, Fênix conseguiria escapar.

– É melhor tê-lo como aliado do que permitir que continue por aí caçando outros humanos avançados. – articula o Strauss. – Afinal, mais cedo ou mais tarde, este homem acabaria se voltando contra nós. Não pretende enfrentá-lo diretamente.

Raphael solta Fênix, deixando-o cair de bruços ao chão. O corpo do sujeito está em perfeito estado, mas sua consciência ainda está bastante abalada.

– É provável que os danos mentais causados por Arashi Swords sejam irreversíveis. – comenta, observando-o.

– Você mesmo acabou de dizer que acredita na recuperação dele. – articula Edward.

– Mas ele não se recuperará sozinho. – determina, passando a fitar seu superior. – A alma de Fênix precisa ser alimentada.

Edward ri. E questiona:

– Você está querendo dizer que precisamos de alguns sacrifícios humanos?

– Ou então desista de usá-lo em seus planos. – sugere. – É o ideal na verdade, mas não sou eu quem decido as coisas por aqui. – e suspira, dando de ombros.

– Usaremos aqueles que caçaremos. – determina Edward. – Sobre o pretexto de ameaça eminente, os humanos avançados que estão contra mim serão caçados, mas na verdade não serão presos como criminosos comuns. Pelo contrário, serão usados como cobaias e, outros, com a ideia que acabou de me dar, serão o alimento de Fênix.

Como o poder de Fênix é basicamente ter outros dons especiais, antes de ser detido em Kyodai, vivia em busca de mais e mais poder. Edward pretende se aproveitar disso para revitalizá-lo e mantê-lo sobre seu controle.

– Tudo está correndo conforme o planejado. – articula. – Em breve, será a minha revolução que envolverá todo o planeta. Aquela tola Arashi e toda a corja de Kyodai não serão páreo para nossas forças.

Raphael permanece sério, mesmo diante do sorriso confiante de Edward. Suspirando, ele apenas pergunta:

– Até quando?

– Até quando o quê? – questiona, arqueando sua sobrancelha esquerda, exibindo um tom de desentendimento.

– Até quando vai manter toda essa farsa? – refaz a pergunta, encarando-o. – Até onde quer chegar exatamente?

Edward sorri novamente. E permanece em silêncio por alguns momentos: e olho no olho com seu subordinado. De repente, Raphael sente algo tomando seu interior: o terror proveniente da essência do senador. Ou melhor, o terror proveniente de algo muito mais profundo, algo que o próprio Raphael tem dificuldades para compreender.

– Se em algum momento, pretende me deter, é melhor que seja cedo. – recomenda o senador, dando propriedades sádicas ao seu sorrir. – Afinal de contas, em pouco tempo, o mundo estará imerso em trevas.

– Qual o seu verdadeiro objetivo? – questiona, fitando-o.

– Eu já disse. – afirma. – Lançar o mundo às trevas e todos os seres vivos nele ao verdadeiro sofrimento. Não terei piedade de nenhum ser vivente. Agindo pela política é só uma forma de ir destruindo tudo de dentro para fora. Quando a humanidade se der conta de que sou eu o verdadeiro inimigo, será tarde demais...

Raphael, encarando-o, permanece quieto. Sem demonstrar, tenta a todo custo controlar o seu medo, mas tal sentimento parece ser algo incontrolável na presença de Edward Strauss.

– Dark... – cita. – Eu realmente deveria tentar acabar com você e com suas ambições, mas a humanidade, o mundo... Nada disso tem significado para mim.

Fechando seus olhos, o jovem se ajoelha perante Edward. Abaixando sua face, completa:

– Portanto... Se seu desejo é aniquilar a humanidade... Que assim seja!!


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