Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 15
Capturar ou Matar?




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OBS: NARRATIVA VOLTA PARA LEONARDO.

— Uma caverna, eu esperava um castelo. – diz Kevin olhando para mim e rindo.

— Cala a boca. – digo. – pode iluminar?

— Eu acho que minhas chamas não vão iluminar nada. – diz ele.

— É mesmo. Chamas negras. – digo. – Kate arrume algumas tochas para a gente.

Ela põem a mão no chão e quatro toras de madeira saem de lá. Esse é o bom de termos uma irmã que controla a natureza.

Acendemos com chamas normais.

— Vamos, mas fiquem atentos. – digo a eles.

Começamos a andar para dentro da caverna.

— Vocês estão percebendo que nós estamos descendo? – pergunta Kate.

— Sim, vamos prestar... – Stela começa a gritar, corro para frente e despenco em um posso.

— Leo! – grita Kate.

— Não pule! – Grito de volta. – Esperem um pouco.

Chegamos a uma espécie de Saguão de entrada, estava vazio sem ninguém, apenas um trono no meio.

— Kate, Kevin podem vir! – Grita Stela.

Logo eles chegam lá em baixo.

— Aqui esta o seu castelo Kate. – diz Kevin.

— Uau. É Lindo. – diz ela.

O saguão era imenso, com um piso de mármore branco, colunas em espirais brancas. O saguão era bem iluminado e imenso.

— Então finalmente os moleques da profecia chegaram. – disse alguém em algum lugar desconhecido.

— Quem é você? – Pergunta Kate.

— Guller apareça covarde. – diz Stela.

— Como quiser doçura! – diz ele

Um raio passou pelo meio de nós e se transformou em um homem de meia idade.

— Você é Guller Zaap? – pergunto.

— Sim, e você é Leonardo Borman o Bruxo Alquimista do Ar. – diz Guller.

— Como sabe quem eu sou? – pergunto.

— Eu sei de tudo sobre você garoto, eu conhecia o seu avô Frans.

— Vovô Frans? – pergunta Kate.

— Que gracinha, Vovô Frans. Frans ficaria orgulhoso de vocês, se não estivesse morto. – ele ri.

— Calado. – diz Kate.

— Como que é? – pergunta ele.

— Calado! – Grita ela. – Incendeio! – grita ela apontando a varinha para ele. – Trepus Patus Tigres Alquimist! – grita ela. Plantas trepadeiras surgem do mármore em frente aos pés dela, e vão para cima dele.

Ele bloqueia a chama com uma das mãos, e desvia sem dificuldade das trepadeiras.

— Muito bom queridinha. – diz Guller. – mas você precisara de muito mais que isso para me acertar.

— Como queira. – diz Kevin. – Pronta Kate.

— Pronta. – diz ela, estendendo uma mão para Kevin.

Ele a pega, eles dão uns passos para frente.

—Agora! – gritam juntos.

— Inferno Verde! – gritam ambos.

Uma verdadeira selva apareceu ao redor de Guller, eu não entendia como uma floresta podia acabar com ele ou o porquê do nome inferno verde.

Quando chamas negras queimaram tudo de uma única vez. Deixando apenas cinzas.

— Incrível. – digo.

— Realmente incrível, mas inútil. – diz Guller atrás de nós.

Ele estala os dedos e nós somos arremessados para trás.

Que poder, penso de olhos arregalados. Nos impulsionar todos juntos com uma única onda de vento.

— Acabou a brincadeira. – diz ele em um tom arrogante e irritado.

Ele ergue as mãos.

— Galera lembrem-se ele possui o domínio do céu mais poderoso de todos os tempos. – digo.

— TSUNAME ALQUIMIST. – água surge do nada. Formando uma onda gigantesca.

Stela esta pronta para um ataque direto e poderoso.

— Vai, vai, vai! – grito. Ela percebe minha movimentação, derruba a onda em cima dele. Eu corro junto com a onda. Preparando três flechas no meu arco.

— Kevin! – chamo. Ele acende minhas flechas. – valeu. Você já era.

Ele esta encharcado sei que ele não vai queimar por estar molhado mas é só para dar um susto. Ele foi atingido em cheio pela onda e esta um pouco desnorteado, atiro as flechas. Infelizmente apenas uma atinge ele no braço.

Ele gargalha.

— Vocês conseguiram me acertar, e vocês queimaram a barra da minha calça. – diz ele rindo ainda. – Meu parabéns, mas agora vocês vão morrer. Eu tomarei a magia de vocês para mim.

Ele fez outro movimento, corri de um lado a outro para impedir os raios de me acertarem, Kate criou uma barreira de plantas que impediu os raios de acertarem a nós.

— Homus Arbus! – diz Kate. A parede se transformou em diversos homenzinhos verdes.

— Piada não é criança? – diz Guller zombando de Kate.

— Se você acha. Herbivicus! – conjura ela, e os pequenos homenzinhos verdes ficaram gigantes. – Acabem com ele.

Um raio desceu e parou na mão dele. O raio se transformou em um cajado.

— Que venham as plantas. – diz ele com uma reverencia.

Os golpes dele não eram vagos, não era desnecessário eram precisos e calculados, era perfeitos.

Não tínhamos como ganhar dele.

“acredite em si” A voz de Vini ecoava na minha cabeça.

Isso eu tenho que acreditar em mim.

Quando me dei conta de onde ele estava já era tarde de mais. Kate voou para trás.

Cuspiu sangue pela boca. Ele havia unido a pressão do ar com a força de seu murro e a jogou para trás. Minha irmã.

— Minha irmã não. – digo. – Seu VERME! – grito.

Pego uma flecha da minha aljava e a transforma em uma espada de vento.

Corro ao encontro dele, meus golpes não se comparam aos dele, mas consigo uma luta até que equilibrada.

Minha espada se chocava com o bastão dele e o efeito que dava parecia causar muita pressão no mármore, eu não sabia lutar com espadas por mais que em Daneva tivéssemos um treinamento igualitário da maioria das armas, mas eu me foco muito mais no arco e flechas.

— Você vai morrer garoto! – diz ele.

— Só nos teus sonhos. – digo em resposta.

Nem vi quando Stela entrou na briga, ela deferia golpes atrás de golpes assumindo o meu lugar. Realmente ela e muito melhor que eu com as adagas e até mesmo com espadas, afinal esse era seu foco.

A luta dela com ele estava muito mais intensa e perigosa.

Ela atacava frontal, lateral, rodopio pulo e estocadas, lutando com duas de suas adagas, uma em cada mão.

Ele estava tendo dificuldade em se defender, mas não deixava barato.

Um corte, apareceu no braço de Stela.

— Temos que fazer algo. – diz Leo.

— Legal gênio, se você não dissesse, eu não ia saber disso. – diz Kevin em tom irônico.

Ele saca a espada que imediatamente se enche de chamas negras. Partindo para cima de Guller, ele é outro que possui muita habilidade com espadas, na realidade muito melhor do que eu.

— Kevin sai daqui. – manda Stela.

— Não. Você é minha irmã eu não vou deixar você se destruir. – devolve ele.

Ele a empurrou de lado assumindo o lugar dela na batalha. Os ataques deles eram seguidos com chamas para cima de Guller, que tinha uma trabalho duplo para desviar.

É quando ele saca a varinha, e eu lembro que ele é um lendário e que sua magia é muito alem da nossa.

Corro.

— Kevin desvia. RAPIDO! – GRITO.

— Teraço! – conjura Guller. Eu sabia que coisas boas não podiam sair daquela varinha.

A pior maldição, a maldição da tortura!

— Não! – grita Stela. Por um instante seus olhos ficam todos azuis e eu vi água ao seu redor.

Kevin se contorcia no chão, uma cena realmente horrível.

— Agora a primeira morte dentre os quatro. – diz ele.

— Não! – Eu grito. – Me mate no lugar do Kevin.

— Todos vão morrer independente da ordem. – diz Guller.

— Me mate primeiro. – digo. Jogo meu arco com a aljava para trás.

— Ele vai primeiro. – diz Guller erguendo o cajado.

— Não. Me mate primeiro! – Grito!

— Ok, como queira garoto. – diz Guller.

Ele chuta Kevin para longe.

— Você vai morrer como o seu avô morreu. – diz ele. – Decapitado. – gargalhada.

— Não ria do meu avô. – digo.

Ele continua rindo.

— Você não esta em posição de se opor a nada aqui. – diz ele ainda rindo. – você é patético e morrera igual o seu avô, falando enquanto a cabeça rola.

— Você matou o meu avô? – pergunto.

— Claro que não, eu não teria poder o bastante para mata-lo sozinho. Quem o matou fora dois dos lendários. Eu é claro e a Ruch Barcelos, a avó do seu amigo Vinicius que esta enfrentando os dois Gigantes. – diz ele. - E ainda assim foi difícil, mas a morte dele foi patética, ele morreu para salvar seu pai, haviam bruxos da elite prontos para assassina-lo, quando Ruch e eu conseguimos prende-lo em uma armadilha, ainda assim ele sairia facilmente se não estivesse mentalmente perturbado, foi ai que Ruch o decepou, como um juramento de um Lendário é eterno prometemos não matar seu pai se ele morresse. – diz ele.

— Meu avô morreu salvando a vida do meu pai... – digo chorando mais que um bebe.

— Sim e não. O mundo todo estava em jogo, a morte do seu pai significaria mais para o mundo do que a do seu avô, seu pai sempre foi o Herói de Daneva, mas a cima de tudo ele era o herói do povo, muitos filhos e filhas foram salvos por ele, durante a grande guerra em Daneva. A morte causaria um efeito maior no mundo, mas não nos interessávamos pelo mundo, só queríamos a morte do seu avô. – diz ele.

— Por que do meu avô? – pergunto.

Vejo os outros atrás de mim concordando em algo que não sei bem o que é.

Mas me toco quando é Kevin que faz o primeiro ataque.

— TORNADUS DE CHAMUS! – Grita ele, um imenso tornado aparece um tornado em chamas.

— Desarmus! – grito apontando minha varinha para Guller. Na mesma hora o cajado dele cai para longe. – BAFUS VENTUS! – Grito e assopro jogando ele para mais longe de mim e para cima de onde o tornado de Kevin esta descendo.

— TREPUS AMARRIUNS. – Grita Kate. Trepadeiras saem do chão e sobem até Guller, que é amarrado e fica imóvel onde eu o lancei.

Stela vem ate mim, me ajuda a levantar. Corro até onde eles estão e quando ela abre a boca e muita água sai dela.

Com exceção de onde estamos o Salão esta um rio.

— O que você vai fazer? – pergunta Kate.

— Espere e você verá. – diz ela. - Matar ou capturar? - Pergunta ela em zombaria.

Quando as chamas o atingem e ele grita, Stela faz movimentos com as mãos. A água começa a subir em duas ondas uma de cada lado da coluna de trepadeiras em chamas de Kate e Kevin. E quando Stela bate as mãos e a água engole tudo, chamas, plantas e tudo o mais.

A expressão de Guller sugeria que ele ainda gritava dentro da água, ele estava horrivelmente queimado, eles haviam o atingido.


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