Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 14
Rastrear. Encontrar.




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Leo não sabia a quanto tempo estava correndo, só sabia que precisava descansar.

— Para onde estamos indo? – perguntou Leonardo.

— Precisamos chegar ao ponto mais alto deste lugar, e o jeito mais fácil de rastrear alguém do alto e para isso temos que subir, por onde este lugar se inclina. – diz Everton.

— Ok. – diz Leo. – Mas podemos fazer uma pausa, eu estou cansado de tanto subir.

Everton lança um olhar tenebroso para Leo, seus olhos mudam de cor de todo preto para todo branco e de volta ao normal.

— Leo, apenas continue correndo. – interpõem Vini. – Everton relaxa cara, não perca o controle.

— Não vou perder. – responde ele. – não de novo.

Continuaram correndo.

O que mais chamou a atenção e que não houve nenhuma menção de ataque de nenhum lado.

Vini estava preocupado, será que eles estão só nos esperando no topo, pensou ele, ou será que estão feridos de mais para virem atrás de nós, mas eles poderiam mandar algum criatura.

— Isso esta muito fácil. – ele sussurra para Samantha.

Ela assente com a cabeça.

Chegaram ao topo da montanha, de fato da li se via todo o vilarejo.

— Muito bem, agora você pode descansar Leo. – disse Vini. – Agora é trabalho para Sam e o Everton. Eles são os únicos que podem rastrear magia. E se Guller ou os outros usarem magia nos saberemos.

Sam e Everton se sentaram no chão, um de costas para o outro fecharam seus olhos e quando abriram não estavam como de costume.

Os olhos de Sam estavam que nem cristais roxos, os de Everton estavam vermelhos.

Nenhum deles parecia estar enxergando em sua frente. Mas onde eles estavam olhando.

— Porque só eles conseguem? – pergunta Leo.

— Bom o rastreamento e uma habilidade rara poucas pessoas tem, isso é algo a ver com seu próprio eu, nada haver com magia, bom não diretamente, a magia fortalece esse dom, mas o dom não é a magia. O gene geralmente esta nas mulheres, mas em alguns casos como Everton ele se aloca em homens, não se tem uma explicação plausível do porque isso acontece em algumas pessoas, mas é um dom. – Explica Vini.

— Existem outros dons? – pergunta Stela.

— Não. Bom não que eu tenha ouvido falar, fora os dons de Alquimia, Domínio do Céu e das Sombras. – Vini parece achar o assunto interessante e não se importa de explicar.

— A alguém que já tenha nascido com dois ou mais desses dons, como por exemplo, o domino do Céu e alquimia? – pergunta Leo.

— Sim, pelo menos é o que dizem. Havia um bruxo cujo nome eu não me lembro que possui três dons. Ele Dominava o céu e as sombras e ainda era alquimista. Esse cara devia ser invencível. – diz Vini, com os olhos brilhando.

Eles sentaram e esperaram por um tempo.

O estomago de Leo e Stela já estava roncando.

— Eu vou buscar algo para comer, esquecemos-nos deste detalhe. – diz Vini e começa a descer a colina correndo.

— Eu vou com você. – disse Thiago e correu para acompanhar ele.

Leo e Stela ficam sozinhos, exceto por Sam e Everton, mas eles estão em seu transe de rastreamento.

— Reparou que esta é a primeira vez que ficamos sozinhos desde aquela noite na praia. – comenta Stela.

— Acabei de reparar na verdade. – diz Leo, desviando os olhos de Stela. – Mas é verdade. Falando em praia sinto falta de Forks. Nunca pensei que diria isso.

— Eu também sinto falta, não só de Forks mas de mamãe, papai, meu carro, shopping, roupas normais. E é claro La Push. – diz Stela.

Seus olhos se enchem de lagrimas, Leo estende a mão para seca-los.

— Achei! – diz Samantha e Everton ao mesmo tempo, fazendo com que Leo parasse com a mão e se afastassem um do outro.

— Vejo que cheguei na hora certa. – diz Vini com uma sacola cheia de comida. – Onde eles estão?

— Comida. – diz Leo. Vini joga a sacola para ele.

Há frutas dentro da sacola.

— As pegamos na floresta. – diz Thiago.

— Eles estão na outra ilha que liga a ponte. – diz Everton.

— Mais precisamente ao norte. – diz Samantha. – após a quinta colina.

— Precisamos de um barco. Não vamos gastar energia com teletransporte. – diz Vini.

Voltamos para a casa de Clodoaldo.

— E então? – pergunta Clodoaldo.

— Achamos. – responde Stela.

— Onde? – pergunta Silvia.

— Vila Falconi, quinta colina ao norte. – diz Everton.

— Eu vou com vocês desta vez. – diz Kate.

— Não! – grita Leo.

— Seria bom tela por perto, estaríamos seguros é o terreno dela Leo, estaríamos bem, qualquer coisa estaríamos seguros. – diz Samantha.

— Eu vou, e não a nada que o Leonardo ou qualquer outro aqui possa dizer. – diz ela.

— Esta decidido, nós vamos. – disse Kevin.

— É estou cansado disso, de não fazer nada. Eu sou um bruxo não um esqueleto imundo que não tem funcionalidade nenhuma. – disse Thales.

— Garoto acredite, esqueletos tem muitas funções. Quando aprender a invoca-los você vera. – disse Everton.

O tom de Everton e sempre o mesmo, sem emoção, sem força. Fala por falar, mas com consciência do que diz.

— Você me entendeu. – queixou-se Thales. – nós vamos. Eu não sou tão bom quanto vocês e tenho algumas cartas nas mangas.

Estava decidido todos eles iriam, não havia como impedir. Eles iriam e ponto.

— Ótimo, vamos arrumar nossas coisas, Everton invoque alguns esqueletos para guardar a casa. Thales vem comigo preciso saber o que você saber fazer para montar uma estratégia. Os outros arrumem suas coisas e se preparem para a missão. – Comanda Vini.

— Ele não passa de um mandão. – disse Everton.

Ele apanha seu arco e vai para fora atira uma flecha para cima, ela assume um brilho roxo e quando se crava no chão abre uma cratera por onde esqueletos passam e se prontificam em torno da casa. Após remover a flecha a cratera se fecha.

— Protejam este lugar com tudo que vocês tem. – Manda ele.

Lá dentro o clima e de tensão, pois todos sabem que em breve enfrentaram outra luta e que desta vez será decisiva.

— Nosso alvo é o Guller, então se os outros vierem, vamos deixa-los para trás e pegá-los em uma armadilha. – disse Samantha. – Nosso objetivo é capturar Guller, não se preocupem em mata-lo pois não será fácil, mas se tiverem a chance cravem suas espadas e flechas em seu coração.

Leo apanhou todas as flechas que havia pego para levar e as colocou na aljava, apanhou seu arco e o pendurou no ombro, sua varinha estava presa no bolso da calça.

— Estou Pronto. – diz ele.

Stela apanha sua espada presa na bainha em suas costas, também pronta.

Kate tem seu bastão bem fixo nas costas.

Kevin rodopia a espada na mão, excitado com a ideia de lutar novamente.

Thiago esta se admirando no reflexo da espada, mas esta pronto.

Samantha esta pronta, sua espada presa na bainha lateral na perna direita, ele gira um cristal na mão observando-o com foco.

Matheus observa todos com atenção, apanha sua espada e a prende na lateral da perna direita, sua varinha em mãos.

Everton esta como sempre, sem expressão e com seu arco nos ombros e a bainha cheia de flechas.

Thales com sua espada gigantesca presa nas costas, esta sentado ao lado do irmão também pronto.

Vini está apanhando suas ultimas flechas, mas em instantes esta pronto.

— Todos estão prontos? – pergunta ele.

— Sim! – todos dizem.

Seguimos para a ponte.

Assim que pisaram na ponte um luz dourada brilhou a frente deles, uma imagem de um homem apareceu.

— Você, pequenos bruxos de Daneva, poupem suas vidas e sigam de volta para a casa de vocês, se unam a suas famílias novamente e vivam a pouca vida que vocês ainda tem, pois os quatro pequenos bruxos estão na profecia e eles caíram diante dos que querem suas magias. – disse o homem na imagem.

— O único que ira cair é você Guller. – Disse Leo.

— O Alquimista do ar. Você será o primeiro se não tomar cuidado. Mas digo de novo, vão embora antes que todos morram aqui. – Falou novamente o homem.

— Como Leo disse, você é o único que ira cair aqui. – disse Kevin.

— A garota da cura, venha para mim, sua morte será muito bem vinda. – disse ele. Leo puxou a espada de Samantha das costas dela, correndo direto para a luz dourada e desferiu um golpe que obviamente atravessou sem nenhum efeito.

— Garoto estúpido. Muito bem, tentei ajudar vocês, venham para a morte! – disse ele e sumiu.

— Já perdemos muito tempo, vamos logo. – Convida Vini tomando a dianteira.

— Pegue minha espada novamente e você ficara sem mãos. – disse Samantha tomando a espada de minhas mãos.

— Desculpe. – diz Leo.

Aceleramos os passos e descemos a coluna onde se encontrava o barco de Clodoaldo.

Não era um barco grande, mas comportava a todos sem problemas.

Stela controlava a água fazendo-os ir mais rápido. Chegaram na beira da Vila Falconi rápido o bastante.

— Agora todos de olhos bem abertos, estamos entrando no território inimigo. Kate se conecte com a floresta sinta tudo a sua volta. Leo verifique o ar, veja onde ele oscila e onde é impróprio.  Samantha veja onde estão. - Comandou Vini.

— Não consigo ver nenhuma armadilha, e estão todos na quinta colina. – disse Samantha.

— Não há armadilhas no ar, ele esta limpo. – diz Leo.

— Não há ninguém na floresta. – informa Kate.

— Ótimo, vamos. – disse ele.

Começaram a correr pela mata, subir a colina levou um bom tempo.

Até que, um rugido os desperta.

— O que é isso? – pergunta Kevin.

— Eu não sei ao certo, mas o som me lembra o de um Trol Gigante. – disse Samantha.

— Trol Gigante! – grita Kate de olhos arregalados.

Uma criatura imensa de um único olho, o trol tinha uma pele cinza que mais parecia couro. Carregando um tronco de arvore como bastão.

Leo lança uma flecha.

— Não adianta idiota. Poucas coisas penetram a pele dele. – Grita Everton.

— Ok. O que faremos então? – pergunta Leo de volta.

— De tudo que possuímos aqui, somente uma coisa penetra a pele dele. Mas a pessoa que possui tem pânico de Trols. – Diz ele, e se vira para Samantha.

— O que, deixa-la enfrentar um bicho deste tamanho, sozinha? – golpe do trol obrigando todos a rolarem para o lado.

— Ela é a única que possuis cristais capazes de perfurar a pele deste monstro. – diz ele.

— Ok. Eu fico, você continuam. – diz ele.

— Não! – grita Vini. – Você não pode.

— Tem que haver outro jeito. – diz Kate.

— Não há outro jeito ok? É isso ou vamos perder tempo. – diz ela.

— Eu vou ficar junto. – diz Vini correndo para ficar ao lado dela.

— Não amor. Só eu posso fazer isso, então vá. Siga a jornada. – diz ela em resposta. – eu alcançarei vocês logo.

Dava para se ver que ela estava com medo.

Um ultimo beijo em Vini e ela o empurrou para que todos corressem.

Todos correram ela se virou para encarar o bicho.

Quando viu que ele pretendia seguir os outros. Jogou uma bola de cristais em sua cabeça.

— Ei seu bobão! – Grita ela. – Armadus Cristais Alquimist! – ela convocou sua armadura de cristais. – Uma batalha como esta exige algo a mais. – sussurra.

Ela estava coberta de cristais, resistentes e leves.

Correu para o encontro do Trol.

Desferiu o primeiro golpe com a espada, e já rolou pois o tronco estava vindo em direção ao seu rosto.

Mas não teve sorte, assim que levantou tomou um tapa que a fez voar e se chocar em um tronco.

— Essa armadura não permite que eu sofra nenhum arranhão, você já era. – diz Samantha correndo de novo.

O grunhido do Trol a fez saltar para trás.

Mas não vai aguentar muito se eu não acabar com ele logo. Pensou ela.

— Limpus Magic Severus! – grita ela.

O Trol solta uma espécie de riso e tenta agarra-la com a mão.

Ela desvia da mão e desfere um golpe no dedo, que não causou nenhum dano.

“ Ela é única que possui cristais.”

A frase de Everton ecoou em sua cabeça.

Ele a agarrou.

Apertando-a no inicio a armada resistiu com firmeza depois começou a rachar.

— Anda Samantha, pense em algo, pense em algo. – dizia ela a si mesmo.

Seus olhos se arregalaram ela não ia suportar muito mais a pressão.

Ela desenhou um circulo no ar. Ele ficou entre o corpo dela e as mãos do agora. Palmas. O circulo engrossou e ficou maior cobrindo todo o seu corpo deixando numa espécie de casulo.

—AH! – gritou ela expandindo os braços fazendo com que o “casulo” criasse espinhos de cristais e decepasse a mão do Trol.

Rugido de fúria.

O sangue do trol escorre pelo buraco onde deveria estar sua mão.

Samantha estava tonta devido a grande pressão que o trol a fez sentir.

Ele a bate com o seu bastão de arvore e ela cai de lado.

Se levantando rapidamente.

— Diamante Alquimist! – Grita ela.

E um pequeno diamante aparece entre suas mãos.

Ele vai aumentando de tamanho.

Ela o apoia em cima da cabeça, e o arremessa quando ele começa a vir.

Um diamante drena muita força dela, ele cai de joelhos.

O diamante se crava no peito do Trol. Ele cai com um estrondo para frente.

Morto.

— Eu não posso ficar aqui. – quando ela começa a desfazer a armadura de cristal e se arrastar para longe daquela área um pedaço do tronco do Trol penetra em sua pele. – Ai! – Ela grita. Senta no chão segurando a pele.

— Droga. – geme ela. – logo agora. – ela se arrasta sentada para mais para dentro da floresta encosta em uma arvore imensa com raízes que formam uma caverna, entrou lá. Não podia andar.

Os outros corriam já estavam no topo da segunda colina.

— Esta muito silencio. Não ouço mais sinais de luta. – diz Vini.

— Estamos muito longe Barcelos. Vamos continuar. – diz Everton.

Começaram a descer a colina.

— Acromantulas estão vindo. – disse Thales.

— O que? – pergunta Kate.

— Acromantulas, aranhas gigantes. – disse Thales.

No mesmo instante em que acabou de explicar duas acromantulas pularam a nosso encontro.

— Elas possuem muita rapidez, e um veneno mortal. Podem falar nossa língua e são muito ferozes. Ficar aqui levara muito tempo para extermina-las. – disse Everton.

— Vamos fugir então. – sugere Leo.

— Não. Eu fico para enfrenta-las e vocês vão. – disse Thiago. – Elas não serão as primeiras que eu enfrento. Podem ir.

Matheus que se tornou muito amigo de Thiago o abraça.

— Volte está bem? – diz ele.

— Pode deixar maninho. – diz Thiago com a mão em sua cabeça. – Agora vão.

Ele saca sua lança.

Desfere dois golpes para chamar a atenção das aranhas.

— Irmã, esse pirralho que nos enfrentar sozinho. – disse uma das aranhas.

— Alguém já te disse que você tem a voz de uma cobra? – pergunta Thiago.

— Minha voz é bela. Minha mãe diz que sou a que tem a voz mais bonita. – diz a mesma.

— E quem é sua mãe, uma cobra? – pergunta Thiago se fazendo de idiota.

— Minha mãe é a Aranha mais famosa do mundo Aracnae. Amaldiçoada pelos Deuses. – disse a outra aranha.

— Ih, você também possui voz de cobra. Mas você disse Aracnae, aquela que na realidade era uma mulher e foi amaldiçoada por Atena? – pergunta Thiago.

— Há então você conhece a lenda. – disse a Aranha. – Maldita Atena.

— E você um abençoado por ela, terá sua morte muito bem atribuída como uma vingança. – disse a outra aranha.

— Eu abençoado por Atena. Interessante. – diz Thiago pensando. – mas quanto a me matar por vingança será um tanto quanto impossível para vocês.

Ele se move bem a tempo de impedir que uma pata perfure seu crânio.

Ele desfere um golpe de lança fazendo um talho bem fundo na pata.

— Bruxo imundo. – diz a aranha.

— Me digam mais sabre essas bênçãos dos Deuses. – pediu Thiago rolando para o lado, para não ser divido ao meio pela pinça da Aranha.

— Você estuda devia saber, ainda mais pelos bruxos de magia branca geralmente receberem bênçãos dos Deuses como: Atena, Poseidon, Ares, Hermes, Apolo e claro a ridícula Hécate. Os Bruxos de Magia Azul por, Zeus, Hermes, Apolo e Hécate. Os bruxos de Magia Preta por Hades, Ares, Tânato, Apolo e Hécate. Os outros por um ou outro Deus. Mas todos por Hécate.

— O que isso quer dizer? – pergunta Thiago.

— Os Deuses lhes dão algumas ajudas. No seu caso, Inteligência, algo sobre o mar, bom de luta, fugas rápidas e magia. Mas a magia de Hécate é diferenciada da de vocês. Não sei explicar e não preciso. –disse a Aranha.

Enquanto elas falavam Thiago desenrolou um fio que trazia em seu bolso, um fio de cobre imenso.

— O que é isso? – pergunta.

— Isso, apenas um fio. – responde Thiago.

Ela arranca o fio de sua mão e o joga para trás, mas ele se fixa em cima dela.

— Sua vez! – grita a outra.

Ela se gira e joga uma corda  de teia em cima dele assim o prendendo, ela o roda e bate ele nas árvores.

— Ah! – grita Thiago.

Ele se levanta.

— Vocês vão pagar por isso. – diz ele. – eu estava tentando ser gentil, mas agora vocês vão me pagar.

Ele corre, se joga de baixo da aranha e encosta um dedo no fio o eletrocutando, mas não surge efeito nenhum na aranha.

— Cócegas. – diz ela.

— Eu ainda não acabei. – ele emenda outro fi aquele. E arremessado por cima da outra Aranha.

— Você acha mesmo que vou deixar você ferir a minha irmã! – diz ela.

— Não estou pedindo permissão. – retruca ele.

Se levanta de novo.

— Sua vez. – ele estende a mão e o fio que ele havia unido vem para a sua mão.

Ele se arrasta por baixo das duas aranhas.

Ele estala os dedos e a outra ponta vai para a sua mão.

Os dois fios estão em suas mãos, e ambos os fios passam por baixo das aranhas.

O problema é que quando ele levanta esta de frente para ela.

Ele é agarrado pela pinça. Seus olhos se iluminam.

— Pelo amor de Deus, não me jogue naquela arvore, seu tronco é de uma madeira que parece ferro. – diz Thiago a Aranha. Ele esta enrolando um dos fios em sua mão. – isso vai quebrar meus ossos.

— Perfeito. – diz ela. – embora eu não seja burra de cair no seu plano. Aquela é uma arvore do amor, não machuca nem uma formiga. Mas aquele Pinheiro Australiano machuca muito.

E é lá que ele é arremessado.

Ele bate na arvore que esta do lado da outra aranha, jogando o fio que não esta enrolado na mão para cima. Rolando por baixo desta e da outra mais uma vez. Quando esta saindo de baixo da aranha que o arremessou ele joga o fio enrolado em sua mão para o outro lado. Levanta e corre.

— Mas como? – perguntam as aranhas juntas.

Ele gira 360º em torno delas. O fio arremessado para cima continua lá paralisado. Ele pula em cima da bunda da aranha que teve um talho na pata. Pulou ainda mais para cima, pegando na ponta do fio ereto no alto. Caiu de pé entre as duas aranhas.

— Minha vez de brincar. – diz ele. – Eletrus 40 Aqluimis! – grita ele e descarrega eletricidade pelo fio que amolece as aranhas ele pula passando o fio em torno das aranhas e enrolando a parte solta que estava em sua mão numa arvore e puxa com toda sua força. Amarrando as duas aranhas uma junto a outra com suas pernas presas impedindo-as de se levantarem.

— O que você acha que esse fiozinho vai nos fazer, isso não nos machucará. – disse um das aranhas.

— Cala a boca cretina. Eletrus 500 Alquimist! – grita ele novamente tocando o cabo com um único dedo.

Uma claridade e as aranhas pegam fogo.

Ele vai até a frente das aranhas que estão tostadas, mas ainda vivas.

— Você nos venceu. – diz uma das aranhas com a voz quase não saindo.

— Você ainda esta viva. Isso é surpreendente. Usei muita de minha energia com vocês, mas vou explicar. Eu planejava eletrocutar vocês desde o começo, mas quando eu te cortei com a lança e você não se queimou eu percebi que minha lança ou minha alquimia pura não surgiria efeito nenhum em vocês, então apelei para o meu fio de cobre mágico, que estava coberto de suor. O fio de cobre descascado suporta até no Maximo 500W, o problema é que o cobre aumenta a voltagem para 1000W e ele molhado para 1050W. E a pequena quantidade que eu usei para poder move-lo teve que ser de fato pequena porque se não só mataria uma de vocês. Mas enquanto desenrolava o fio e você viu, eu tive que corta-lo e mudar um pouco meu plano, mas assim que você o jogou para trás eu sabia que o cobre cairia em alguma parte sobre você, o cobre não pesa muito então ele não iria longe e você é imensa. Então uni-lo ficou mais fácil depois de eletrocutar ele. Enrola-lo seria a parte mais difícil pois vocês poderiam me esmagar, então depois de dar a primeira volta sozinho, tive que ter a ajuda dela. – diz ele apontando para a outra aranha. – Ai vem outro plano. Eu estudei muito sobre arvores e sabia que a casta do Pinheiro Australiano só é dura durante a primavera e falta muito para a primavera. Nesta estação ela se torna emborrachada e se algo bater nela com muita força e arremessado de volta. Então quando ela me jogou eu usei minha mão para lançar o primeiro fio para cima e depois para me mandar para baixo de você, então rolar foi fácil de fingir. Depois que levantei e vocês ficaram em choque eu dei a volta e por fim amarrei vocês. Depois de amarradas vocês já eram. – terminou ele. Ele estava tão cansado que estava de joelhos no chão.

— Uma verdadeira benção de Atena. – diz a Aranha.

Thiago engatinha ate a frente dela.

— Já chega de falar desta Deusa. – diz Thiago. Ele apanha a lança e a insere na cabeça da aranha.

Ao retirar ele sente uma vertigem e cai de vez no chão.

Ele só tem tempo de se arrastar até uma arvore e sentar ali antes de sentira a do latente em seu corpo.

— Agora é com vocês pessoal! – ao terminar ele desmaia.

— Terceira colina pessoal vamos rápido. Estamos chegando. – grita Vini.

— Matheus, acho que agora é a nossa vez. – diz Thales.

— O que é desta vez? – pergunta Matheus.

— Parecem formigas. – diz ele.

— São Formigus. Formigas gigantes que comem humanos. – diz Vini.

— Damos conta delas. – diz Thales.

— São muitas. – diz Kate.

— Eu sei. Eu as sinto quando elas passam pelas sombras das florestas. – diz Thales.

— Você as sente? – pergunta Everton.

— Não é hora de explicar. Continuem, Matheus e eu damos conta. – diz ele.

Matheus e ele param de correr, os outros continuam.

— Vamos até elas, se as mantivermos ocupadas elas não iram atrás dos outros. – Diz Matheus.

Correram com espadas na mão.

Matheus pulou e enterrou a espada na primeira Formigus.

A Luta começou.

— Costas com costas assim eles não nos atacam por trás. – Diz Thales.

Espadadas e mais espadadas, mortes e mais mortes de formigus.

—Elas não acabam. – diz Matheus, não podemos ficar assim o tempo todo.

— Vamos queima-las. – opina Thales.

— Podemos tentar – diz Matheus. – consegue nos levantar numa pedra?

— Consigo, fique firme no chão. Sombras erga-nos! – o chão embaixo dos pés deles se corta em um circulo e eles se levantam.

— Já está bom. – diz Matheus quando eles atingem a 2 metros.

— INCENDEIO! – gritam os dois, lançando chamas para as Formigus.

— Bom funciona, mas elas não acabam. – disse Thales.

— Eu já li algo sobre essas criaturas, mas não consigo lembrar. – diz Matheus.

— Precisamos achar um jeito. – responde Thales.

Eles continuaram queimando as Formigus, mas outras vinham logo em seguida.

— Acabou. – disse Thales. Não vinham mais nenhuma formigus.

— Vamos descer e ir atrás dos outros. – disse Matheus.

Estalo. Mais formigus vinham vindo e estas subiam no poste de pedra onde Thales e Matheus estavam.

— Essas são maiores, e brilham parecendo uma coroa. – diz Thales.

— É isso. Tem uma rainha. A rainha bota ovos sequencialmente, 1000 por vez. Eles nascem quase que no mesmo instante, ela precisa de 1 minuto para se recompor, e depois volta tudo de novo. Mas ela não pode botar ovos enquanto se movimenta.– explica Matheus.

— Só precisamos esperar parar e correr até ela. – disse Thales.

— Não é tão simples assim. Ela não deve estar muito perto e também não vai parar de botar ovos. E se chegarmos muito perto dela ela vai atacar, e ela e o triplo de tamanho dos filhotes e muito mais feroz. – explica Matheus novamente.

— Temos que ir pelo alto então. – diz Thales.

— Sim. – diz Matheus – Mas se deixarmos este local as formigus vão atrás dos outros.

— Eu já sei. – Thales para com as chamas e pula cravando a espada no chão. – Esqueletos das Sombras venham a mim!

— Thales! – Grita Matheus saltando atrás e cravando a espada na cabeça da Formigus. – Imprudente. Idiota.

— 300 esqueletos velhinhos para impedir que elas passem por este ponto. – diz Thales.

— Vamos. – diz Matheus

— Cara não devíamos ir correndo daqui a pouco elas vão voltar a vir correndo. – diz Thales.

— Eu sei. – diz Matheus. – Só estou procurando a arvore certa.

— Arvore certa para que? – pergunta Thales.

— Você vai ver. – diz Matheus. E continua correndo.

A primeira formigus apareceu.

— Achei. Chegue até aquela arvore ali. – grita Matheus apontando pata um Pau Brasil.

Eles desferiam golpes atrás de golpes nas formigas e elas caiam mortas. Mas como antes eram muitas.

— Sobe logo! – Grita Matheus. – Eu seguro elas.

Thales subiu. Mas percebeu o problema.

Como o irmão subiria agora.

— INSENDEIO ALQUIMIST! – Grita Matheus e varias estacas de madeira em chamas saíram de sua varinha. Torrando todas as formigus próximas.

Ele subiu.

— PONTUS ALQUIMIST! – diz Matheus. E a arvore começa a se transformar em uma ponte suspensa e ela carrega os dois.

— Comece a procurar algum coisa! – diz Matheus.

Eles olham por todos os lados.

— Ali! – Grita Thales. – debaixo daquela arvore rosada.

Era um Ype Rosa.

— Torçamos para esse Ype não ser mágico. – diz Matheus.

— Por que? – pergunta Thales.

— Se uma única pétala cai, explode. – explica Matheus como resposta.

— E por que ela esta ali em baixo? – Pergunta Thales.

— Porque só assim estaria protegida, a explosão só afeta humanos, ela definitivamente não é humana. – diz Matheus.

— Ok! Vamos descer. – disse Thales.

— Não. Vamos esperar que pare. Teremos 1 minuto para acabar com ela. – avisa Matheus.

— Como vamos matar um bicho deste tamanho em um minuto? – pergunta Thales.

— Quais são os seus poderes? – Pergunta Matheus.

— Invocar esqueletos, sentir as sombras, e das fora as sombras. – responde Thales. – ah e se eu tocar na sombra dela posso paralisa-la.

— Ok. Preciso pensar. – diz Matheus. – Vamos nos aproximar mais e quando ela parar atacamos da seguinte maneira...

Quando elas pararam de sair de dentro da Rainha Formigus, eles pularam.

— Agora! – grita Thales.

Ambos espetam a cabeça de duas formigus, rodaram e jogaram as formigus em cima da Rainha.

— Vai, vai, vai. – manda Matheus. Thales corre para trás da rainha.

Matheus a ataca pela frente chamando a sua atenção.

— Você não vai tocar na minha sombra rapazinho. – Diz a Rainha.

Ela se vira batendo a grande bunda dela em Thales arremessando Thales para o lado.

— Thales! – Grita Matheus.

— Eu estou bem. – grita ele de volta.

— Agora é a sua vez. – diz a Rainha.

— Vai sonhando vovó. – diz Matheus.

Ela ergue uma pata e a dispara para cima de Matheus, que rola para o lado, e fica ao lado de Thales.

— Corre. – diz Matheus. Ambos disparam para a floresta a Rainha vem atrás.

— Ela é lenta. – diz Thales.

— Nem tanto! – Grita ela.

Ela já estava em cima deles quando Matheus teve a única chance de se defender. Convocou uma arvore jogando-a em cima da Rainha que tombou de lado.

— Sobe, sobe! – diz Thales para o irmão.

Thales ainda está no chão quando a rainha chega.

— Ora, onde esta o seu irmão? – pergunta a Rainha.

— Sabe como é, ele é muito medroso então correu. E eu fiquei. – disse Thales.

Thales não parava de olhar para o céu e para o chão.

— Que covarde. Abandonar o próprio irmão para se salvar. – diz ela. – você devia se juntar a mim e juntos mataríamos o seu irmão.

— Me juntar a você. Eu sou um bruxo não uma formiga, se liga. – diz Thales.

Matheus em cima da arvore começa a se mover, eles não tem muito tempo.

A rainha da um passo a frente.

Olha para os lados, para o céu e para o chão.

— Entendi. É uma armadilha, se eu der mais um passo estou paralisada. Então meu limite é aqui. Mas em alguns segundos eu estarei botando ovos e você estará morto, você sozinho não pode contra um exércitos dos meus filhos. – debocha a Rainha.

— Faça como quiser. Aposto como ganho até da senhora apenas com uma mão. – diz Thales rindo.

— Não ria de mim moleque. – ela começa a andar de um lado para o outro.

Isso ande bastante e assim você não choca nada. Pensa Thales.

Matheus chega a arvore atrás dela.

— Vamos cantar. – convida Thales. E começa.

Peter1s pecker picked another

Pickle Bering pussy pepper,

Peter’s pecker picked another…

Ele esta gritando ao em vez de cantar baixo.

— Cale a boca! – Grita a Rainha.

— Ok, agora eu posso. – diz Thales.

Quando a rainha se vira uma barreira de madeira esta atrás dela, impedindo que ela de um passo se quer para trás.

— Você já era vovó. – Diz Matheus de algum lugar em cima das arvores.

O sol estava sumindo por trás da parede de madeira.

— Acabou. – disse tales tocando com a mão no chão. – SOMBRUS IMOBILUS! – a sombra tremeluziu e no instante seguinte a Rainha esta imobilizada.

Matheus pulou da arvore direto para cima da rainha, cortando-lhe a cabeça.

Assim que a cabeça da Rainha rolou para o lado, ela explodiu se transformando um 300 formigus filhotes, que os atacaram.

Thales não tinha muitas forças para continuar lutando, muito de seu esforça estava nos esqueletos que ainda lutavam contra a ultima manada de formigus enviados pela Rainha.

Eles já estavam muito machucados, mas ainda assim lutavam.

Desferindo golpes para todos os lados, em todos os formigus que vinham para cima deles.

— Eles não vão acabar nunca! – Grita Thales.

— Thales, pare logo elas ou nós vamos morrer. – disse Matheus.

— Eu não tenho forças para todas. – disse Thales de volta.

— Arrume! – grita Matheus de volta.

— SOMBRUS IMOBILUS! – Grita Thales.

Todos param por um estante.

— ESPINHOS ALQUIMIST! – Grita Matheus.

Varias estacas de madeira saem do chão e furam todas as Formigus.

— Nós conseguimos. – disse Thales e cai desmaiado.

Matheus o carrega até a copa da arvore mais próxima e após usar suas ultimas forças amarrando os dois.

— Boa sorte galera. – diz ele.

Desmaia.

— Como será que estão todos? –pergunta Kate.

— Devem estar bem, são todos poderosos o bastante para cuidar do que se auto designaram a enfrentar. – responde Everton.

— Porem alguns são jovens de mais e podem se cansar de mais usando magia e alquimia ou domínio das sombras a torto e a direito. – diz Vini. – até mesmo os mais fortes tem problemas com isso, e você sabe muito bem disso.

— É verdade, mas tenho certeza que terão energias o bastante para ganhar e depois desmaiar. – retruca Everton.

Stela o olha com revolta.

— Você não da a mínima a ninguém não é? E se eles desmaiarem e outra criatura os atacarem? Desviamos voltar e buscar por eles. – diz ela.

— Não, eles escolheram esta opção de ficar e lutar, então que lutem. – diz Vini.

— Mas a Samantha? Você não se preocupa? – pergunta Stela indignada.

— Claro que me preocupo, eu estou aqui, mas meu pensamento esta com ela. Mas se eu não confiar neles, quem vai confiar. – diz Vini.

Continuam correndo rumo a quinta colina.

— Vamos começar a terceira colina. Fiquem atentos. – Grita Vini.

Começaram a subir, esta colina era muito alta. Rugido!

— O que é isso? – pergunta Leo.

— Não faço ideia. Vamos continuar subindo. – disse Vini.

Rugido!

A preocupação estava geral, o que era aquilo?

Ao chegar no topo da colina eles os viram. Dois Gigantes, um fêmea de 9 metros outro macho de 12.

— 9 e 12 metros? – isto é horrível.

— Vocês estão com medo queridinhos? – disse a Gigante.

— Claro que estão minha Pétala. – disse o outro.

— Vocês, vão por baixo agora. Eles são meus! – disse Vini.

— O que você vai enfrentar os dois sozinho? – pergunta Stela.

— Sim, eu tenho contas a receber destes dois! – diz Vini. – Eles me deram uma surra quando eu estava no primeiro ano. Agora eu vou devolver tudo o que me fizeram.

— Isso é loucura. – disse Kate.

— Vão logo! – grita ele. – Eu conto com vocês para essa missão ser um sucesso. Vocês são bons, acreditem em vocês, vocês conseguem.

— O que? – pergunta Leo.

— Nada, só vão logo. – diz Vini rindo.

Eles correram colina a baixo e começaram a dar a volta por baixo.

— Esse Barcelos é bom que ele volte, ele não pode se exterminar desta forma. – diz Everton.

— Você gosta mesmo dele não? – pergunta Kate.

— É o meu melhor amigo! – diz Everton.

Todos o olham de olhos arregalados.

— Vamos lá, agora eu comando a missão, vamos continuar correndo. – disse Everton.

— Parece que eles já estão longe o suficiente para a luta começar. – disse Vini aos Gigantes.

Vini correu, ao encontro dos gigantes, dando rodopios para impedir de ser atingido pelos golpes dos gigantes.

— LIMPUS MAGIC SEVERUS! – Grita ele apontando a varinha para o Gigante.

— Garoto, esses feitiços não me afetam, minha pele e resistente de mais eles. – disse o Gigante.

— Droga. – sussurra Vini. – Muito bem eu me esqueci deste pequeno detalhe. – riso – mas ainda assim eu tenho uma vantagem sobre vocês dois.

Ele volta a correr.

— Como se nós tivéssemos dispostos a deixar. – disse o Gigante.

— Você não morreu da outra vez, mas vai morrer agora. – disse a Gigante.

E então eles deram as mãos e a jogaram em direção ao Vini que desviou para o lado. E subiu em cima do braço.

— Vou lhes deixar em pedacinhos! – disse Vini. – Primeiro sua orelha. – disse Vini decepando a orelha do gigante com uma flecha do tipo explosiva.

Ele leva um tapa da Gigante.

Caindo em cima de uma arvore.

O buraco onde deveria estar a orelha do gigante escorria muito sangue.

— VOCÊ VAI MORRER! – gritou o gigante.

Tentando pegar Vini com a mão, mas novamente Vini sobe pelo braço, mas desta vez indo em direção as costas do gigante. Ele pula e atira uma flecha explosiva no olho esquerdo da Gigante.

— Droga eu só tenho mais uma explosiva, eu deveria ter pegado mais dessas. – sussurra ele para si mesmo.

— Meu olho. Ele destruiu o MEU OLHO! – Berra a Giganta. Ela arranca uma arvore e arremessa para o Vini.

— Você errou, acho que seu olho bom era o que eu acabei de destruir! – diz ele rindo.

Ela pula e com o pé esmaga o local que Vini estava um segundo antes, ele reapareceu atrás dela.

— Como? – pergunta ela.

— Teletransporte. Se você fosse uma bruxa saberia. – diz ele.

— Cale a boca! Eu vou esmagar você! – diz ela.

Pisoteio no vazio novamente.

— É realmente um pena eu não poder aparecer em cima desta sua cabeçorra gigantesca, se não você estaria morta. – disse Vini.

— Ridículo! – disse o Gigante.

— A brincadeira até que esta divertida mas eu estou um pouco ocupado no momento, então vou acabar com vocês agora mesmo! – diz Vini.

— Esta achando que será fácil? – disse o Gigante dando um passo a frente.

— ACIDIS! – grita Vini. Um raio cinza saiu da ponta da sua varinha, e um trecho da aula veio em sua mente.

As maldições são magias das trevas, e magias das trevas possuem suas próprias cores, isso quer dizer que, elas não saem com a cor da magia de vocês. – diz Dora, a professora de Trevas do 3º ano.”

O feitiço acerta em cheio o rosto da Gigante.

— Idiota, já foi falado que esses feitiços não funcionam com a gente.

— Você já era pirralho.

— Eu não teria tanta certeza disto. Mas vocês têm cinco minutos para acabarem comigo. – disse Vini sorrindo.

Eles se olham, e ficam parados por um tempo longo para um minuto.

— Quatro minutos! – disse Vini.

Nada ainda.

— Bom ai vai minha ultima flecha explosiva! – diz Vini correndo em direção a árvore mais próxima. Acendio! – conjura ele, e ele sobe para o topo da arvore.

— Onde pensa que vai pirralho. – diz a giganta com um olho só.

Ela vem com as duas mãos para apanhar Vini. Que desvia pulando para o ombro dela.

— Agora grandão essa é a hora que você tenta me pegar. – Grita Vini para o Gigante.

E ele tenta, alem de dar um tapa nas costas da gigante ele criou a ponte que Vini queria para o corpo dele.

Outra flechada no buraco da orelha. Explosão. Sangue.

— Bom, vejamos agora se meu feitiço não vai te acertar. 2,5 minutos. – diz Vini.

Vini começa a disparar diversos feitiços em cima do Gigante que se move sem parar para impedir que um deles acerte o buraco que deixa seu interior a mostra.

A giganta cai ajoelhada.

— Eu disse que vocês tinham cinco minutos para acabar comigo. – disse Vini – 1 minuto.

O Gigante se vira para olhar a mulher.

— LIMPUS MAGIC SEVERUS! – Grita Vini. O feitiço entra no buraco no crânio do Gigante e no mesmo instante ele vomita sangue.

Três flechas em chamas voaram de encontro ao buraco também, se fixando na boda ferida e bem mais sensível do Gigante, e dentro do crânio incendiando tudo.

— 10 segundos. – diz ele.

Foi a ultima coisa que disse, pois depois desmaiou.

A giganta em seu ultimo ato de vida, arremessou uma pedra sem muita força mas com força o suficiente para assim que bater na cabeça de Vini ele desmaiasse.

— Pessoal cuidado! – Grita Everton jogando todos no chão.

Chamas vieram de vários lados!

— Mas que droga, o que houve com toda aquela vasculha, não deu em nada? – pergunta Stela deitada no chão.

— Não havia nada mesmo! – disse Kate.

— Pessoal relaxem eles estão sendo invocados. – explica Everton.

— Invocados? – pergunta Leo.

— É, eles estão sendo trazidos de outro lugar, invocados para cá, só que quem os esta invocando esta sumindo antes deles chegarem, e eles nos atacam porque estamos perto de quem os invocou. E por isso nos atacam. – explica Everton.

— E porque eles atacam quem os invoca? – pergunta Kevin.

Urro.

— Droga! Leões! – disse Everton. – Bom quando você invoca um animal você precisa ser mentalmente capaz de controla-los se houver uma única duvida em sua mente, eles atacam. E bom, eles sabem que nós não os invocamos e isso não fará diferença eles vão querer nos matar de qualquer jeito.

— Entendi, mas... – Leo ia começando quando foi interrompido.

— Leo,agora não é hora, eles são Leões de fogo, são muito ferozes. Vocês precisam sair daqui. Sigam as colinas encontrem Guller, detenham-no. É como Vini disse, vocês conseguem. – diz Ele.

— Mas e Você? – pergunta Kevin.

— Quando eu acabar vou atrás dos outros, já deu tempo de mais para eles nos alcançarem. Preciso resgata-los. – diz Everton em resposta. – Mas a partir de agora nenhum de vocês pode ficar para trás, todos tem que chegar até o Guller. Se vocês todos não chegarem lá, nenhum de vocês pode enfrenta-lo sozinho. Estão entendo?

— Sim! – responderam todos juntos.

— Vou criar um portal das sombras para vocês. – disse Everton.

— Qual o seu problema idiota? – grita Leo. – se você podia fazer isso porque não fez lá da casa do Clodoaldo? Deixando nossos amigos enfrentando perigos?

— Eu só posso levar ou transportar 4 pessoas por vez, e só posso usar essa técnica uma vez após 4 horas. – explica ele.

— Anda logo! – diz Leo.

— SOMBRUS PORTUS. – invoca Everton, uma escuridão em forma de redemoinho aparece. – Entrem!

— Boa sorte! – diz Kevin e entra no portal.

Todos entraram, e sumiram.

— Agora o show vai começar seus Demônios, podem vir. – diz Everton sorrindo.

Quatro leões de fogo pularam para cima de Everton.

— BARRERUS SOMBRUS! – Sombras negras surgiram da floresta e o cobriram, impedindo o ataque dos Leões. – EXPUSUS! As sombras jogaram os leões de lado.

— O portou tomou um poço de minha energia, eu não vou conseguir invocar o soberano ainda. – sussurra ele.

Urros, chamas e urros.

Everton da alguns rolamentos para os lados e para trás, se esquivando do fogo.

Corre.

— Vocês são muito lentos! – grita Everton olhando para trás.

Fogo pela frente.

— Uou. – se joga pro lado. –Esqueletus Sombrus! – conjura Everton. 3 esqueletos realmente grandes surgem. – droga estou sem força até para conjurar esqueletos.

Três dos esqueletos partiram para cima de três dos leões.

Everton subiu na arvore.

— Esse sol que não se põem. – diz ele.

Ele se levanta no galho, prepara uma flecha no eu arco, lança.

Fogo.

O leão desintegra a flecha.

Ele dispara sem parar.

— Severus! – lança ele. O Leão cai no chão vomitando sangue.

Ele pulou.

— Isso esta durando mais do que eu queria. – diz ele.

Ele estala os dedos e os esqueletos somem.

— Limpus Magic Severus. – conjura ele no leão que pula para ataca-lo que cai no chão. – Proteges. – uma barreira invisível impede-o de ser queimado.

Um dos leões o morde na perna.

— AI! – berra ele. – Defodio! – o feitiço e usado para entalhar coisas, mas dependendo de onde ele atinge pode arrancar pedaços. Neste caso arrancou a cabeça do leão, que explodiu em chamas.

— Droga quem uniu este leão com veneno! Ai! – grita Everton. – Petrus! Maldito! – grita Everton transformando o ultimo leão em estatua.

— Preciso sair daqui, preciso me curar. – diz Everton. – eu não conseguirei ir para muito longe. Vou ter que ir para a casa do Clodoaldo. – diz ele a sim mesmo. E assim foi.

— Chegamos. – diz Leo. Parado em frente a uma caverna.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a minha demora, mas estou realmente sem tempo para escrever! D:



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