Fix A Heart escrita por Queen Prophecy


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está horrível, é o pior que já escrevi, mas não conseguia me concentrar muito bem, se tiver ruim mesmo me avisem que eu deleto e faço outro, porque até era minha vontade mesmo.



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                       Uma vez quando tinha sete anos eu perguntei para minha mãe o porque de as pessoas das séries e novelas sempre sofrerem com amor, e ela disse “é porque quando nós conhecemos o amor, a gente perde o rumo, e muitas vezes perdemos a si mesmo, e é por isso que eu te falo, pra ter calma quando o assunto é entregar o coração para alguém.”

            E manteve cautela todos esses anos, mesmo se relacionando com alguns caras, e tendo relacionamentos, alguns até duradouros, jamais havia entregado seu coração, lembrava todos os dias das palavras que sua mãe lhe dissera. Mas as esqueceu completamente depois que conheceu Callie, era como se um tornado tivesse feito uma visita em seu interior e causado um dano irreparável, porque sabia bem, amor não passava como uma gripe, não se apagava com simples palavras e uma garrafa de tequila, amor morre, cai no esquecimento, um dia, não agora, nem amanhã, talvez daqui um século ou dois, ou até mesmo nunca?

            Não sabia bem como descrever o que sentia por ela, sempre achou muito fácil descrever qualquer diagnostico, mas o que sentia por ela, não sabia, era intenso, e confuso demais. Não tinha menor ideia de como teve coragem para dizer tudo àquilo para ela, apenas disse, não pensou nas consequências e quando estava caindo na real, e ponderando sobre todas elas, sentiu os lábios da morena nos seus, e foi como se tudo tivesse sido apagado de sua mente, as incertezas, o medo, apenas queria que aquele momento durasse uma vida toda.

            Quando enfim se separaram, Amber abriu os olhos devagar com medo do que veria no semblante de Callie, quando tomou coragem e olhou para o rosto dela avistou um sorriso meio tímido, e automaticamente sorriu também. As mãos dela continuavam em sua cintura, e a respiração dela perto da sua a deixando desnorteada.

            - Acho que precisamos conversar. – disse Callie.

            A loira apenas assentiu.

            Callie respirou fundo e começou a dizer:

            - Você estava certa sobre o que disse da Arizona... – Amber já esperava por aquilo, mas mesmo assim não podia controlar a decepção ao ouvir. – Mas também não posso mentir que sinto atração por você, e gosto da sua companhia, e de você. – aquilo a deixou surpresa e imediatamente sorriu.

            Amber não falava nada apenas sorria a ouvindo. – Eu quero tentar, mas não posso prometer nada.

            - Tudo bem. – ela disse sabia onde estava se metendo, mas naquele momento não se importava.

            A única coisa que queria era beija-la e o fez.

-Fix a Heart-

                        Arizona estava checando os pacientes quando seu pager começou a apitar olhou para ele e franziu o cenho, aquilo não era nada bom.

            Andou o mais rápido que pode até a emergência, e chegando lá viu vários enfermeiros e residentes a fitando, com aquele tipo de olhar que ela dava para algum familiar quando alguém estava em estado critico, no mesmo momento pensou em Callie e Sofia, mas não poderia ser nenhuma das duas, andou até um enfermeiro, respirou fundo e falou:

            - Me chamaram? – perguntou sem demonstrar nenhuma emoção, apesar de estar aflita por dentro.

            - É...sim, acho melhor você falar com o chefe. – disse apontando para Owen que estava parado falando com um dos residentes.

            - Ok. Obrigada. – respondeu e foi até ele devagar.

            - Chefe. – chamou.       

            - Dra. Robbins. – cumprimentou. – Venha comigo, por favor.

            Aquela enrolação a estava deixando ainda mais nervosa e aflita. Seguiu Owen até a sala de trauma e quando chegaram ele parou na porta e se virou para ela.

            - Dra. Robbins, preciso que mantenha a calma e não faça nada.

            Ela apenas assentiu, o pânico tomando conta dela, enquanto implorava que não fosse nada com Callie, ou Sofia. Ele abriu a porta e ela quase não acreditou quando viu quem realmente estava ali naquela maca, eles tentavam ressuscita-la, mas a linha continuava reta, não tinha pulso, fazia cinco minutos pelo o que falavam, seus ferimentos eram graves, ela olhou assustada para o chefe que a tirou da sala.

            Depois de vários minutos parada, apenas tentando entender o que havia acontecido, finalmente perguntou:

            - O que aconteceu?

            - Ela deu entrada há dez minutos, um carro estava toda a velocidade, o motorista estava sem controle, bateu em seu carro – ele suspirou – Quando viram que era médica do Grey Sloan Memorial, trouxeram ela imediatamente.

            Ela apenas balançou a cabeça, ainda chocada demais com tudo aquilo.

            - Espere aqui eu vou ver como está o estado dela. – disse tocando em seu ombro.

            A loira assentiu e olhou pela janela, ainda estava sem batimentos no monitor. Engoliu em seco olhando quase em pânico para tudo o que acontecia, viu Hunt pedir o carrinho de parada e falar para que se afastassem enquanto tentava mais uma vez a reanimação, quando tentou a terceira vez e não via nenhum tipo de sinal, apenas balançou a cabeça e resolveu declarar, não havia mais nada a ser feito.

            Arizona sentiu seu rosto molhar com lágrimas, havia brigado com ela naquela manhã, dito algumas coisas, mas isso não significava que queria que ela terminasse daquele jeito, mesmo tendo suas diferenças, gostava dela um pouco. Avistou Owen sair e olhar para ela com a mesma cara que ela mesma fazia todos os dias para algum familiar, e chorou, e não foi apenas por aquele motivo mais por todos os outros.

            Ele iria falar, mas ela apenas balançou a cabeça que não. – Eu sei.

            – Sinto muito. – ela apenas assentiu.

            – Conhece alguém da família dela para podermos avisar? – ela negou.

            Ele apenas assentiu e ficou ali do seu lado parado com a mão no ombro da loira, a deixando chorar, sabia que depois de tudo que aconteceu com Callie muitas pessoas deixaram de falar com ela, até mesmo viravam a cara quando a viam, então seria difícil naquele momento alguém ter compaixão por ela, então ele mesmo ficaria ali se fosse preciso.

            Depois de vários minutos parada ali olhando, para a sala onde estava o corpo de Lauren coberto num lençol, e chorando resolveu voltar para a pediatria, aquelas crianças sempre lhe deixavam bem.

            Owen vendo a mulher se afastar para voltar ao trabalho, estranhou.

            - Quer ir para casa? - indagou.

            - Não, me sinto melhor aqui. – respondeu dando um pequeno sorriso, e saindo dali.


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Notas finais do capítulo

Desculpe a enrolação, e os erros, fiz e não li mais uma vez, até porque esse sem dúvidas eu excluiria.



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