Prefiro chorar sozinha.

Orgulho? Não.

Só quero evitar o julgamento,

de pessoas que não saibam,

o motivo das minhas lágrimas.

-Demi Lovato.

Pov: Fatinha On.
Estava no apartamento da Lia assistindo um filme, e pensando em algumas coisas. Mais persando do que vendo o filme. O Gil não estava em casa. Estava no Misturama tocando com o Nando. Deu pra tocar agora, mais tem talento, admito.  Estava tão distraida, que nem percebo quando a campainha toca.
-Ué, será que o Gil esqueceu as chaves da porta? -perguntei para mim mesma.
Era assim, o Gil tinha as cópias da chave, e a Lia tinha as originais. Eu não tinha nenhuma. Levava comigo qualquer uma. Levantei.
-Quem é? -disse antes de abrir a porta.
-Oi, aqui é o Dinho. Pode abrir ai Fatinha, sou seu amigo. -disse ele.
Dinho? O que ele está fazendo aqui? Como ele teve coragem de aparecer por aqui depois de tudo que fez com a Lia? Mais tudo bem, ele é meu amigo, e eu perdoo né?
-Pode entrar Dinho. -disse abrindo a porta.
O Dinho entrou e se sentou no sofá. Ele tinha que ser breve, pois a Lia chegaria logo, e não iria gostar nada de ver que ele estava ali.
-Eu...
-Dinho, a Lia não está. Sendo assim, acho que você não tem o que fazer aqui. -disse o interrompendo.
-Não... Eu vim falar com você mesmo. -disse ele.
-Comigo? -perguntei.
-Sim. Olha Fatinha, aquele dia eu não estava pensando direito, mais eu não aguentei ver o Vitor olhando daquele jeito pra Lia... Perdi a cabeça, e eu sinto muito. -falou. -Mais agora, quem não quer minha amizade é você, e eu queria muito que você me desculpasse.
-Dinho, você sabe que o que você fez foi completamente errado não sabe? -perguntei.
-Sei, mais eu já expliquei. Eu tenho que me desculpar com o Gil também, por quê ele é meu amigo. -disse Dinho.
-Você não poderia ter feito o que fez. Eu sei que você gosta muito da Lia, mais tem que deixar ela viver a vida dela agora. E primeiro tem de pedir desculpas pra ela. E começar de novo, deixando ela ser feliz. -falei.
-Ela tá com o... Vitor? -perguntou Dinho.
-Eu acho que está sim. E Dinho, por favor, deixa ela. Deixa ela pensar. -disse olhando para ele, que me olhava com olhar perdido.
-Mais e a Ju? -perguntou.
-A ''paty'', quer dizer, Ju, não se conforma, mais logo ela vai se conformar. Agora, você tem que aceitar isso não é? -perguntei.
-Mais eu amo a Lia. E eu nunca vou conseguir aceitar que ela escolheu ele, e não eu. -falou.
-Vai sim. Com o tempo você vai aceitar. Se lembra quando combinamos que seriamos apenas amigos? -perguntei.
-Sim, eu me lembro. -falou ele.
-Então... Eu tenho certeza que a Lia vai querer ser sua amiga, mais só amiga, sem mais pressão, sem mais nada. E eu tenho certeza que vai ficar tudo na boa. -falei sendo sincera.
-Você tem razão. Tá na hora de achar alguém que goste de mim. Eu vou ser diferente, mais ainda quero deixar claro, que se um dia ela quiser ser minha de novo, eu vou estar esperando. -Dinho disse.
-Tá, mais não fique esperando muito não tá? -disse.
-Tá. -disse ele. -Mais você me desculpa né? -perguntou ele.
-Claro que eu te desculpo né Dinho? Você é meu melhor amigo, e eu sinto falta dos seus conselhos. -disse o abraçando.
-Também sinto falta de te dar conselhos. -disse Dinho.
Ficamos mais um tempo conversando e nos lembrando dos momentos que tinhamos passados quando ainda estavamos em Londres. Era muita coisa. O Dinho sempre gostou da Lia. E eu sei que era de verdade. Mais agora, ele tinha que se acostumar com a vida sem ela.
Foi ficando cada vez mais tarde e ele foi embora. A Lia já tinha me mandado mensagens dizendo que estava com o Vitor na praia, mais não falei nada ao Dinho. O Gil ainda estava no Misturama.
Sabe aquela história do ''apenas amigos''? Então... A um tempo atrás, o Dinho estava dando em cima de mim, mais ele era tipo meu melhor amigo. Ai, eu comecei a namorar o Gil. No começo ele não gostou muito não, mais depois se acostumou. Combinamos que seria só amizade.
-Fatinha? Fatinha? -disse Lia estralando os dedos em minha frente.
-Oi? Que? Onde? -disse assustada.
-Sou eu Fatinha! Lia... -disse ela.
-Ai Lia, que susto, nem te vi entrando aqui garota. -falei.
-Claro, você estava no mundo da lua, e nem viu quando eu entrei né amiga? Mais vem cá, aonde estavam seus pensamentos? -perguntou ela, curiosa.
-Estava lá em Londres... -falei. -O Dinho esteve aqui hoje Lia, e me pareceu bem sincero quando disse que ia deixar você viver sua vida com o Vitor.
-O Dinho? -perguntou ela irritada. -Cara, ele nunca vai ser sincero em nada que ele disser. Eu nunca mais vou confiar naquele idiota. Não tem nada melhor pra fazer e fica atazanando a vida de quem tem. Eu duvido muito que ele tenha mudado mesmo. -disse Lia já brava.
-Lia... Ele é meu amigo... Ás vezes você só precisa colocar um sorriso no rosto e deixar tudo o que já passou, todo o sofrimento para trás. Tudo o que foi ruim de lado... Afinal, como diria Clarisse Lispector: ''Todo dia é um novo dia''. -disse rindo.
-Clarisse Lispector disse isso mesmo Fatinha. Só que não. -disse ela rindo. -Mais olha... Eu prometo tentar confiar no Dinho de novo, mais tá difícil...
-Mais mudando de assunto, como foi lá com a tia Carmem e o meu anjo de olhos azuis? Gostou da sua sogrinha? -perguntei.
-Tia, Fatinha? Você mal conhece a dona Carmem e ela já virou tia? -disse Lia rindo. -A mais... Foi tudo bem. Ela foi muito simpatica. E o Vitor sempre foi muito fofo né amiga? -perguntou ela.
-É... -disse. -Pelo menos você não discutiu com ela, como fez com a mãe do Dinho quando a conheceu.
-Olha Fatinha, eu não tive culpa. Eu não sabia que ela era mãe dele. -disse Lia rindo.
Quando a Lia começou a namorar com o Dinho, fomos para uma lanchonete. Só que aconteceu que a mãe dele, Alice, acabou por derrubar vinho nela. Como a Lia não sabia que ela era mãe dele, começou uma pequena discussão. Mais depois as duas acabaram se acertando. Foi bem engraçado...
-E ai pessoas... Beleza? -perguntou Gil entrando em casa.
-Claro. -respondeu Lia.
-Demorou em meu amor? -disse lhe dando um selinho.
-Fiquei lá tocando com o Nando por um tempo. Mais vi muito bem o Dinho saindo daqui. Depois você vai me explicar o que ele veio fazer. -disse Gil.
-Mais e ai Lia, está oficialmente namorando o anjo agora? -perguntei para Lia.
-Parece que sim... -respondeu.
-Finalmente... Já estava mais que na hora disso acontecer. -comentou Gil.
-Sabe o que mais me incomoda? -perguntou Lia olhando para mim e Gil.
-O que? -perguntei.
-Saber que eu não moro aqui. Eu sei que eu não preciso pensar nisso agora, mais faltam menos de dois meses pra acabar essas férias, e eu não vou manter um namoro a distância, ainda mais sabendo que a Ju pode agarrar o Vitor a qualquer momento, e eu nem vou ficar sabendo. -falou.
-É... Eu estive pensando nisso também Lia. Eu acho que vai chegar a hora de você esclarecer isso pro Vitor, por quê eu acho que ele se esqueceu. -disse Gil.
-Amiga... Se você dissesse pro tio Lorenzo, seu pai, que queria ficar aqui, você acha que ele permitiria? -perguntou Fatinha.
-Fatinha, a Lia não pode ficar aqui sozinha né? Olha tudo que acontece. Ia ficar sem companhia? Jamais. -disse Gil se fazendo de irmão protetor.
O tio Lorenzo, ficou em Londres com a Marcela, mulher dele. Ela ficou morrendo de vontade vir pra cá, mais acabou ficando desempregada e tal... E foi ai que me surgiu uma ideia. Uma ideia não ''A'' ideia.
Pov: Vitor On.
Havia acabado de chegar em casa, e fui recebido pelo meu irmão. Minha mãe estava na cozinha. Já era um pouco tarde, mais nem tanto.
-E ai maninho, beleza? -perguntou Sal abrindo a porta.
-Melhor impossível. -disse entrando.
-Meu filho, o jantar ainda está no forno. Me atrasei um pouco. Mais vem cá, eu quero te dizer que gostei muito da Lia, e tenho certeza que você tem seus motivos quando não quer contar mais detalhes sobre o fim do seu namoro com a Ju, mais eu queria mesmo saber o que aconteceu... -falou minha mãe.
-Eu prometo contar tudo, mais agora não. Eu to muito cansado e só preciso cair na cama e dormir. E olha, eu já jantei. -disse.
-Nossa... Em qual sentido? -perguntou Sal.
-Vai te catar Sal. -disse saindo da sala.
-Tá irritadinho em? -escutei Sal falando, enquanto minha mãe apenas mandava ele ficar quieto.
Não é que eu esteja irritado. Estou apenas pensativo. Assim que tomei um banho e me deitei na minha cama, o que veio na minha cabeça? Lia e meus momentos com ela. Mais sabe o que eu pensava ainda mais? Que ela não era daqui. Que em menos de dois meses ela estaria bem longe. E eu? E nós? Isso era uma das coisas que eu mais pensava. Decidi falar com ela sobre isso na manhã seguinte.
Pov: Ju On.
No outro dia...
Estava arrumando algumas coisas no meu quarto, e o Bruno me ajudava. Minha mãe e meu pai ainda não acreditavam no que estava acontecendo entre mim e Lia, apesar de viverem dizendo que eu tinha que parar de neurose, por quê minha amizade com ela era o que mais importava.
-E então Ju, o que achou da tal da Fatinha? -perguntou Bruno.
-Cara, o que você tem? -perguntei sem paciência. -Desde que conheceu a Fatinha, tudo o que você fala é nela. Já me perguntou milhões de vezes o que eu acho dela e eu já respondi milhões de vezes, que acho ela uma periguetizinha metida a mais.
-Sei lá... Eu achei ela divertida, e gosto de ouvir coisas e opiniões sobre ela. Nada de mais. -falou.
-Me fala uma coisa Bruno, você está interessado na Fatinha? -perguntei, o fazendo se virar para mim, espantado.
-Claro que... Claro que não né Ju? Eu já deixei muito claro pra você que não quero nada com nenhuma garota durante os proximos mil anos. -falou.
-Não é a impressão que eu tenho não. Pra mim você gostou dela. Até por quê quando a conheceu, ficou todo a sorrisos, se jogando, praticamente pra cima dela. -disse rindo da cara de Bruno.
Cara, isso estava mesmo acontecendo? O Bruno interessado na sem-noção da Fatinha? Eu não contive a risada. Ela não era a melhor pessoa, mais não era ruim.
-Para de neurose Juliana. Entre mim e a Fatinha não rola nada. Não rola NA-DA intende? Até por quê eu sou sério demais para ter alguma coisa com ela. -disse ele.
-Tá bom... Tá bom... Não precisa ficar bravinho com a verdade. -disse rindo.
-Impossível Juliana, você está a cada dia mais insuportavel. -disse ele saindo irritado do quarto.
Passou algum tempo, e eu havia acabado de gravar o video do dicas da Ju de hoje. O tema... Traição.
Não. O que a Lia fez não sairia da minha cabeça. Eu não demonstraria raiva nem nada. Deixa ela pensar que tá tudo bem. Estava destraida, e nem percebi quando o Bruno entrou no meu quarto.
-Que foi em Bruno? -perguntei.
-Tem um tal de Dinho querendo falar com você. Está te esperando lá na sala. Eu vou sair e deixar vocês conversarem. -falou ele.
-Dinho? Mais não é o namorado, ou ex, sei lá, da Lia? -perguntei surpresa.
-Por isso mesmo. O ex dela, querendo falar com você, estranho não é não? -perguntou ele.
-É estranho sim, mais eu vou lá. -falei.
-Ju, por favor, pega leve, e não... Sei lá... Não faz tudo errado falando da Lia. -pediu Bruno me olhando nos olhos.
-Tá bom papai. -disse saindo.
Sai do meu quarto e fui até a sala. Encontrei o Dinho sentado no sofá. Fui andando até chegar por trás dele. Coloquei minhas mãos em seus olhos.
-Quem é? -perguntei rindo.
-Uma certa it-girl, patricinha e mimada chamada Juliana, talvez? -perguntou ele também rindo.
-Acertou, menos a parte da patricinha mimada, tá meu bem? -disse tirando as mãos de seus olhos e me sentando ao seu lado.
-Tá. -disse ele.
-Mais e então... O que veio fazer aqui? -perguntei.
-Te convidar pra andar de bicicleta, por quê se você não sabe, agora o seu Vitor, está com a minha Lia. E nós dois estamos sozinhos, então acho que não vai nada mal né? -perguntou ele divertido.
-Só se parar de falar na Lia por quê eu não to no clima pra ouvir o nome dela, nem daquela periguetizinha louca. -disse seriamente.
-Tá bom... Vamos lá. -disse ele se levantando e me puxando pela mão.
É... Passeio de bicicleta... Seria uma boa... Quem sabe...
Pov: Lia On.
Acordei de manhã com a campainha tocando. Mais que droga. Se fosse o Dinho com história de arrependido, eu juro que batia na cara dele.
-Lia, o Vitor quer falar com você. Se troca logo. -disse Fatinha entrando no meu quarto.
-Mais é claro, quem mais poderia ser? -perguntei ironicamente.
Fui tomar um banho, e durante esse banho, fiquei imaginando em como a minha vida tinha dado uma volta enorme em tão pouco tempo.
-Oi Meu Amor! -disse Vitor assim que cheguei na sala.
-Oi anjo, tudo bem? -perguntei lhe dando um beijo.
-Tudo. Mais você demorou em? -perguntou ele me dando um selinho.
-Tenho que ficar linda pra você. -disse sorrindo.
-Vamos tomar sorvete? -perguntou ele.
-Agora? -perguntei.
-Claro. Vamos vai? -pediu ele fazendo biquinho.
-Tá bom. Vou ir com você. -disse me dando por vencida.
E assim foi. Durante toda a ida até a sorveteria, Vitor permaneceu de mãos dadas comigo, e quieto. Fomos andando, já que estava perto da minha casa. Tinha alguma coisa acontecendo, ele não estava normal.
-Quer sorvete do que? -perguntou ele assim que chegamos em frente a uma pracinha.
-Quero falar com você antes. -disse me sentando num banco.
-Aconteceu alguma coisa? -perguntou ele.
-O que tá acontecendo meu amor? -perguntei sem responder a pergunta dele.
-Nada. -ele disse de cabeça baixa.
-Vitor, eu estou falando sério. Olha pra mim. -pedi. 
-Também estou. Não está acontecendo nada. -falou ele me olhando
-Vitor, eu sei que você está diferente. Agora da pra me dizer o que é que está acontecendo? -pedi sem paciência.
-Tá acontecendo que você faz falta. -disse ele me deixando sem intender nada.
-Como assim? -perguntei. -Vitor, eu estou aqui, e eu estou sempre aqui, como é que eu vou fazer falta em? -disse lhe dando um beijo. -Eu prometi que ficaria com você pra sempre.
-Mais você não vai poder fazer isso Lia... -disse Vitor.
-Vitor, meu amor, do que você está falando? -perguntei.
-Estou falando pra você que eu te amo, mais que você não é daqui, você não mora aqui, e que em menos de dois meses vai ter que voltar pra Londres. Intende o que eu quero dizer agora? -perguntou ele se levantando.
-Vitor... Temos mesmo que falar nisso agora? -perguntei me levantando também, e indo até ele.
-Temos Lia. Temos, por quê eu sinto falta do meu pai. Sinto falta mesmo, e mesmo que ele tenho sumido no mundo, mesmo que ele seja um idiota, eu sinto falta dele. Sinto falta das conversas que eu tinha com ele, da clareza de quando eu era pequeno intende? -perguntou. -E essa conversa, essa clareza, essa vontade de falar com alguém, eu só tenho com você. -disse ele já com lagrimas nos olhos.
-Vitor... Eu sei que você pode sentir falta do seu pai, mais não posso fazer nada. Eu estou aqui no Rio, mais a minha família não. E eu sinto falta deles. Você sabe disso né meu amor? -perguntei o abraçando por trás.
-É... Mais é diferente. Se você for embora, eu não sei o que eu vou fazer intendeu? Até ontem eu não estava nem pensando, mais depois isso me veio na cabeça... -falou.
-Vitor, vamos esquecer isso agora? -perguntei. -Vamos viver o que temos pra viver e pensar um pouco mais pra frente. Talvez as coisas se endireitem. -pedi.
-Lia... Eu te amo, mais eu não quero um relacionamento á distância. Isso não dá certo intende... Não acredito que isso de certo. -falou.
-Vitor, eu também não queria estar em um triângulo amoroso, mais entrei nele, e perdi a amizade da minha melhor amiga, então por favor... -disse.
-Lia...
-Não me peça pra acreditar em relacionamento a distância, por quê eu não acredito também intende? -disse o interrompendo. -Então... Vamos esquecer isso agora.
-Tá bem... Vamos curtir a nossa tarde, ou manhã. -disse ele tentando sorrir e me beijando.
Passamos o resto da manhã assim. Fizemos guerra de sorvetes, tiramos diversas fotos, fomos a vários lugares, fizemos até compras. O mais divertido foi o momento da guerra de sorvete. Juro que foi sem querer, mais foi assim. No momento eu estava sentada em baixo de uma arvores, com a cabeça apoiada no ombro do Vitor.
-Foi boa a tarde hoje né? -perguntou ele.
-Foi sim... Perfeita. -respondi sorrindo.
Estávamos nos olhando, quando meu celular tocou. Era a Fatinha. O que essa louca queria agora?
-Oi Fatinha, o que foi? -disse.
-Lia, tenho uma super surpresa pra você. Sei que você esta ai com o Vitor, em um momento ''love'', mais vem pra cá agora. -disse Fatinha eufórica.
-Mais que sur... -ia continuar se ela não tivesse desligado o telefone na minha cara.
-Quem era? -perguntou Vitor.
-Fatinha. -respondi.
-E posso saber o que ela queria? -perguntou ele me dando um selinho.
-Queria dizer que tem uma surpresa, mais nem me deixou terminar, e antes disso já foi colocando a carroça na frente dos burros. -disse isso fazendo Vitor me olhar sem intender nada. -Um velho ditado. -disse rindo.
-Surpresa? O que será que é em? -perguntou.
-Sei lá. Mais vamos ter que esperar pra ver... -disse.
E agora? Que surpresa será essa? Cada vez mais curiosa...