Meu Grande Amor -LiTor. escrita por Jaqueline


Capítulo 7
Capítulo 7-Meu Grande Amor.


Notas iniciais do capítulo

Oi Amores da Minha Vida! Primeiramente eu gostaria de pedir mil desculpas pela demora. Eu cheguei a entrar ontem, mais fiz varias alterações no capitulo, e não postei. Também por quê passei o dia inteiro fora, e tive que fazer alguns trabalhos e deveres ontem. Vocês me desculpa mesmo, tá? Eu tentei, mais não deu.
Marissa querida, pode ficar tranquila que eu não abandonei vocês, e nem vou abandonar. Essa FIC me traz muita felicidade.
Eu gostaria de agradecer a todos que comentaram e dizer que vou começar a responder os comentários que tivermos nesse capitulo. Gostaria de agradecer também a Bruh por ter gentilmente favoritado a FIC. Obrigada Flor!
O capitulo de hoje vai dedicado a vocês.
E olha, esse capitulo promete, e o de amanhã, mais ainda.
Será que teremos LiTor? Sei não em...
Leiam as notas finais.
Boa Leitura.



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Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena.
Quem mentiu, quem enganou seu coração.
Quem teve inveja, quem tentou destruir você.
Quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou
e nunca chegou a saber quem realmente você é.
-Autor Desconhecido.

Pov: Fatinha On.
Eu estava no Misturama com o Gil. Estava um clima muito bom lá. O Nando tocando, pessoas divertidas... É... O Rio de Janeiro pode ser demais, tirando certas coisas.
Por falar em certas coisas, eu acho que o passeio da Lia está indo de bom a ótimo. Ela saiu aquela hora e até agora nada dela voltar. Estou começando a desconfiar que tivemos uma reconciliação né?
Se lembra que eu falei do clima bom? Então, isso acabou assim que a Juliana apareceu desesperada no Misturama, procurando pelo Bruno.
-Gente, vocês viram o Bruno por ai? -perguntou ela nervosa.
-Ih ''Paty'', eu não vi o Bruno por aqui não. Alias, o que ele faria aqui sem você saber? Perdeu o irmãozinho é? -perguntei a provocando.
''Paty'', era uma abreviação de patricinha, e era assim que eu iria chamar a chata da Juliana. Não sei como um dia a Lia conseguiu aguenta-la. Porém, tudo mudou, quando vi seus olhos transparecerem preocupação.
-Olha Fatinha, eu poderia até brigar com você se eu não estivesse realmente precisando ir para o hospital. -rebateu Ju.
-Hospital, o que aconteceu? -perguntou Gil se  colocando na conversa.
-Gil, eu sei que você é um cara de ouro, e eu adoraria te responder, mais essa sua namoradinha sem sal que você tem, não merece escutar nem um quarto das noticias que eu tenho. -ela disse virando as costas e saindo.
Eu simplesmente me levantei e fui atrás dela. Assim que vi ela do lado de fora, corri e segurei segurei o braço dela, a impedindo de atravessar a rua.
-O que você quer em Fatinha? -perguntou ela.
-Simpatica você né? Só que não. -disse ironicamente. -Eu quero saber o que aconteceu pra te deixar tão nervosa desse jeito.
-E desde quando você se importa com alguma coisa? Desde quanto se importa se eu estou nervosa ou não? -ela disse ironicamente. -Quer saber? Me solta.
-Não. -rebati. -Enquanto não me disser o que está acontecendo eu não vou te soltar.
-Fatinha, o que você está fazendo? -perguntou Gil chegando onde estava.
-Tentando fazer a ''paty'' falar o que aconteceu. -respondi.
-Tá bom, eu falo. O Vitor sofreu um acidente e eu estou indo para o hospital agora mesmo. Vou pegar o primeiro taxi que passar, se você me permitir. -disse Juliana.
Eu a soltei de imediato. O Gil me segurou, por quê se não, eu caia. O que poderia estar acontecendo com a Lia neste momento?
Pov: Lia On.
Acordei dentro de uma sala de hospital. Hospitais eram um dos lugares que eu mais odiava ir. Sinceramente, não gostava de ver todas aquelas pessoas sofrendo. Havia uma enfermeira na sala, e logo um médico entrou.
-E então Lia, como se sente? -perguntou ele indo até mim.
-Bem, por quê? -perguntei. -Aconteceu alguma coisa comigo?
-Não. Você está bem, e com certeza foi apenas uma queda de pressão. Vou providenciar sua alta e você logo vai poder sair daqui, ok?
-perguntei.
-Tá. -respondi.
Tudo que eu queria saber era do Vitor. A questão sobre ele não me deixava pensar em mais nada, a não ser que eu tinha que saber como ele estava, e logo. Estava desesperada.
-Lia, tudo bem? -perguntou Gil entrando.
-Oi Gil, tudo bem. -respondi. -Cadê a sua namorada louquinha? -perguntei.
-Está conversando com o seu médico. Ele vai assinar sua alta e você já vai sair daqui. -respondeu.
-Gil, como ele está? -perguntei mudando de assunto.
-Ele quem? -disse Gil se fazendo de desentendido.
-Como quem? O Vitor é claro. E nem vem com essa história de ''não sei'' por quê você sabe. -disse.
-Eu acabei de chegar Lia. Quem deve ter mais informações sobre ele é a Ju que está desesperada. Prometo tentar fazer ela dizer alguma coisa. -falou ele calmamente.
E assim foi feito. O médico assinou minha alta e eu logo sai do quarto. A Fatinha ainda tentou insistir para que eu fosse embora, mais nada feito. Primeiro eu tinha que ver como estava o Vitor, e depois ir pra qualquer lugar.
Assim que cheguei na recepção, dei de cara com a Ju, que me olhou com repreensão. Mais a partir dali, eu já tinha tomado varias decisões, e não era ela, nem ninguém que iria atrapalhar nenhuma delas.
-O que você está fazendo aqui? -perguntou ela se levantando. -Você prometeu não procurar mais o meu Vitor.
-Primeiro que ele não é o seu Vitor, e segundo que eu estava internada aqui. Terceiro, você não manda em mim. -disse surpreendo até Fatinha que estava do meu lado.
-Como é que é? -perguntou Ju espantada. -Você prometeu Lia, fizemos um acordo.
-Está desfeito. Não vai ser você nem ninguém que vai me impedir de nada. Eu amo o Vitor, e é com ele que eu vou ficar. Eu sempre fui muito fiel a sua amizade, mais da sua parte ela não era nem um pouco verdadeira. -disse saindo.
Eu não perderia a paciência com ela tão cedo. Quando voltei até lá, haviam mais algumas pessoas esperando por noticias. Uma delas eu jurava ser a mãe do Vitor, e ao seu lado, estava o irmão dele. Pelo menos eu achava.
-Quem é Lia Martins? -perguntou uma enfermeira entrando na recepção, o que fez com que todos se levantassem.
-Eu. Eu sou Lia Martins. -disse passando pelo meio das pessoas que se encontravam ali.
-Por favor, me acompanhe até o quarto do senhor Vitor Machado. -pediu ela.
-Tudo bem. -respondi sorrindo.
-Como assim? -perguntou Ju.
-São ordens. -respondeu a enfermeira.
-Mais eu sou a namorada dele, não ela. -falou Ju encabulada.
-Desculpa, mais eu quero que apenas Lia Martins me acompanhe. Vamos? -ela perguntou se dirigindo a mim.
-Claro. -respondeu.
Acompanhei a enfermeira até o quarto de Vitor. Eu sorria. Não poderia estar mais feliz naquele momento. Claro que eu ficaria mais feliz sem esse acidente e essas coisas acontecendo. Mais feliz por Vitor estar bem, e isso era realmente bom.
-Uma conversa leve, tudo bem? -perguntou a enfermeira olhando para mim.
-Sim. -respondi.
-Pode entrar. -ela disse abrindo a porta.
Entrei, e assim que o Vitor me viu, sorriu. E aquele era o sorriso mais lindo que eu já tinha visto em toda a minha vida. Também não pude evitar sorrir. Só de saber que ele estava bem, já me sentia bem também.
-Demorou. -ele disse sorrindo.
-Tem um monte de pessoas loucas para entrar aqui, mais como a privilegiada foi eu, decidi fazer charme e demorar mais. -disse sorrindo ao me aproximar da cama dele.
-Privilegiada? -ele perguntou também sorrindo.
-É... Você tem muitas fãs. -disse rindo.
-E você também é uma delas, com certeza. -disse ele.
-Sou. Sou sua fá número um. -disse me aproximando.
-Desde que eu te vi, tive certeza de que era você quem eu queria. Desde aquele dia, naquela praia, eu percebi que o destino queria nós dois juntos, pra sempre. -disse Vitor.
-E pode ter certeza que você estava certo. -disse o beijando.
O Vitor conseguia fazer-me sentir coisas que eu jamais tinha sentido na minha vida. Era única a sensação que eu tinha junto dele. Tudo o que cheguei a imaginar quando soube daquele acidente, foi que eu não viveria sem ele.
-Toda a sua familia está lá fora. -disse me afastando dele.
-Sério? -ele perguntou.
-Hurum. Menos a sua irmã. -respondi. -Bom... Pelo menos eu acho que ela não está. E acho que se for sua mãe que está lá fora, está muito preocupada.
-E o que eu posso dizer a eles sobre você?
-ele perguntou, me fazendo ficar sem intender nada.
Como assim o que ele diria sobre mim?
-Como assim? -perguntei.
-Se lembra quando me disse que eu ia sair daquele acidente? -perguntou.
-Lembro. -disse já com lagrimas nos olhos.
-E se lembra quando eu disse que você tinha que dizer que era a minha namorada? -perguntou.
-Também me lembro. -disse enquanto lagrimas caiam sobre o meu rosto.
-E de quando disse que eu sairia dele por você, e por nós dois? -perguntou.
-Me lembro de tudo. -disse seriamente.
-Então... Eu sai dele por você, por nós dois. -falou.
-E eu te disse que você ia sair dele. E você está aqui. Pra mim você tem é muita sorte. -disse já chorando.
-Tenho sorte de ter você aqui. -disse ele.
-Tá, mais o que você quer dizer? -perguntei.
-E ai? -perguntou ele sem me responder.
-E ai o que? -perguntei sem intender.
-Posso apresentar você como minha namorada pra minha familia? -perguntou ele, me fazendo sorrir.
Pov: Fatinha On.
Dois dias depois...
Faziam dois dias que a Lia andava sorrindo pela casa sem contar o por quê. Depois do dia em que ela viu o Vitor, está desse jeito. Não contou pra ninguém o que ele disse pra ela.
Sabe que eu acho que a Lia nem conheceu a mãe do anjo ainda? Elas vivem se desencontrando. Mais nesses dois dias, a Lia não foi ao hospital, disse que era á pedido do Vitor. Porém, deve se coisa boa, por quê ela anda toda sorrisos.
Naquela manhã, eu ainda estava dormindo quando ouço alguém mexendo na cozinha. Assim que chego lá, dou de cara com a Lia fazendo café da manhã, e com o Gil sentado no sofá.
Pra quem não sabe, a Lia nunca fez café da manha ok?
-Lia, o que está acontecendo aqui? -perguntei chegando na cozinha.
-Ai que susto Fatinha! -disse ela se virando para mim.
-Vai chover parafusos hoje a tarde Fatinha, está até na previsão do tempo. -disse Gil rindo.
-Lia, o que está acontecendo com você? -perguntei. -Claro que eu adorei essa sua mudança, mais pelo menos conta o motivo dela minha amiga.
-Por enquanto não, mais tarde você descobre, e vai A-DO-RAR! -disse ela sorrindo.
-E por acaso isso tem alguma coisa haver com o anjo de olhos azuis? -perguntei.
-Talvez. -disse ela sorrindo. -Agora tomem café e vamos pro hospital, que o Vitor recebe alta hoje, e eu quero estar lá. -disse Lia saindo da cozinha.
Sim, o Vitor receberia alta hoje, desde que ficasse em repolso em casa. E eu estou começando a achar que ele vai ter uma certa enfermeira de olhos verdes que ele vai adorar ter como companhia.
-Que bicho mordeu ela? -perguntou Gil me tirando dos meus pensamentos.
-Sei lá. Só sei que depois da conversa dela com a Ju, e da ultima visita ao Vitor, ela nunca mais falou mais nada, e vive de sorrisos. -disse.
-Melhor assim do que chata. -disse Gil rindo.
Com certeza, assim era bem melhor, mais tenho certeza que o meu anjo preferido de olhos azuis está nessa história.
Pov: Vitor On.
Finalmente! Hoje eu sairia desse hospital. Durante esses dois dias, tive que aturar a Ju falando e falando sem poder dizer nada. Por quê ela entrava? Por quê, ela fazia o maior escândalo. Durante esses dois dias, a Lia não veio nenhum. Ao pedido dela, pois não queria ter que conversar com a Ju, e isso me ajudava um pouco também.
A Fatinha veio aqui um dia, e fez questão de ter uma tremenda confusão com a ''paty''. Ela chamava a Ju assim, e ela estava completamente irritada com isso. Eu já nem ligava tanto, mais que nesses dois dias a Ju nem tocou no nome da Lia, não tocou.
Eu recebi varias visitas, mais a Luana não veio durante esses tempos. Minha mãe varias vezes se negou a dizer o por quê. O Sal foi muito gente boa em deixar claro que também não sabia o por quê, mais que ela ainda não estava no Rio. Também fui cobrado em saber quem é Lia, mais isso eu não falei.
-Finalmente você vai sair daqui meu filho. Vai dar tempo de passar seu aniversario bem longe daqui. -disse minha mãe enquanto arrumava com a minha ajuda, algumas roupas minhas que estavam lá.
-Parece que sim. -respondi saindo dos meus pensamentos.
-Maninho, a mãe quer que você volte pra Brasília com agente. -disse Sal.
-Sal! -repreendeu minha mãe.
-Mãe, por favor, deixa eu ficar aqui vai. -disse.
-Filho, eu estive pensando, já que ainda falta bastante tempo pra voltar as aulas, você poderia ficar lá com agente. -disse minha mãe.
-É maninho, e você nem tem mais namorada. -disse Sal.
-É... Mais eu prefiro ficar. -disse.
-Tudo bem, mais pode me dizer o que aconteceu entre você e a Ju? Você estava tão feliz com ela e agora não diz mais nada. -disse minha mãe.
-Não dá mãe. Não dá pra explicar. -disse.
-E quem é essa tal de Lia Martins? Sua amiguinha? -perguntou Sal.
-Sim, minha amiga. -disse sorrindo.
-Amiga né... Sei.... -disse minha mãe rindo.
-Viu mãe, mais e a Lu? -perguntei mudando de assunto.
-Vitor, eu não sei o que sua irmã tinha que fazer lá, mais ela não quis vir. -disse minha mãe.
-Tá. -disse.
-Vamos? -perguntou Sal.
-Claro. -disse.
-Prepare-se para a multidão lá fora meu filho. Agora intendo como você é tão famoso. -disse minha mãe.
-Vamos que eu quero sair logo daqui. -disse saindo.
Assim que sai, vi a Lia ali na recepção. Bem longe da Ju, é claro. Mais assim que a vi, sorri e fui caminhando até ela.
-Você veio né fã número 1. -disse sorrindo me aproximando dela.
-Vim sim, mais sabe como é né? Não consegui passar por todo mundo. -disse ela sorrindo.
-Vem comigo. -disse pegando ela pela mão, e a puxando até perto de minha mãe e de Sal.
-Vitor... -disse ela enquanto a puxava.
-Mãe, Sal, essa é Lia Martins, minha amiga. -disse apresentando Lia para minha mãe. -E esse é meu irmão Sal. -disse apontando para Sal. -E essa minha mãe, dona Carmem. -disse apontando para minha mãe.
-Oi. -disse Lia os cumprimentando.
-Vitor, que ela se chama Lia Martins nós sabemos né maninho? -disse Sal rindo.
-E que ela é sua ''amiga'' também. -disse minha mãe.
-Ela não é minha amiga. -disse sorrindo.
-Não? -perguntou Sal.
-Ela é mais que minha amiga. -respondi fazendo Lia sorrir.
-Ela é... -disse minha mãe.
-Sim mãe, ela é minha namorada. -disse a puxando para mim e a beijando.
Chamar a Lia de minha era a melhor coisa que eu poderia imaginar. Ninguém tem noção de como isso era bom.
-Fico muito feliz por vocês dois. -disse Fatinha se colocando na conversa. -Mais Lia, você vai se arrepender por não ter falado nada. -disse ela rindo.
-E vai se arrepender do dia em que nasceu. -disse Ju saindo brava.
-Como? -disse minha mãe se referindo a Ju.
-A Ju era minha melhor amiga, mais ai quando eu conheci o Vitor, aconteceu algumas coisas e ela acabou vendo o que não devia. -disse Lia simpatica.
-Não liga não viu ''tia'', a ''paty'' é chata mesmo. -disse Fatinha.
Tia? Essa é boa.
-Tia? -perguntou minha mãe rindo.
-A sim, prazer, sou Maria de Fatima dos Prazeres, o prazer é todo meu tá? Sou melhor amiga do seu filho, portanto, posso te chamar de tia não é mesmo dona Carmem? -disse Fatinha rindo.
-Claro. -disse minha mãe.
-Fatinha... Vamos, eu acho que eles  querem ir. Prazer, sou Gil, irmão da Lia. -disse Gil.
-Prazer. -disse Sal.
-Bom... Vamos indo então né Gil... -disse Lia.
-Não, você vai me ajudar com algumas coisas lá em casa meu amor, depois você vai pra sua casa. Depois... -disse Vitor.
-Mais...
-Vamos Lia, vou adorar te conhecer melhor. -disse minha mãe.
-Tudo bem. -disse Lia.
E assim foi, a Lia estava apreensiva. Muito apreensiva.
Pov: Lia On.
Pela primeira vez eu estava nervosa. Nunca tinha ido ao apartamento do Vitor. Por outro lado, era muito bom. E por falar nisso, achei a mãe dele muito simpatica.
-Sua amiga é muito legal Lia. -disse dona Carmem quando chegamos em frente ao apartamento de Vitor, depois de um longo caminho.
-Sim. A Fatinha é bem alto-astral. -disse sorrindo.
-Bom galera... Vamos entrar? -perguntou Sal.
Eu fui com eles até a porta do apartamento, e assim que ela foi aberta, dei de cara com uma casa super organizada. Estava surpresa. Era dificil achar garotos organizados aquele ponto.
-Legal aqui não é mesmo Lia? -perguntou Sal.
-Bem organizado em? -respondi rindo.
-Não somos do tipo que gostamos muito de bagunça. -disse Vitor me abraçando de lado.
-Como se eu fosse. -disse rindo.
-Não estou falando de você. -disse Vitor me beijando.
-Gente, eu vou sair um minutinho e já volto. -disse Sal saindo.
-Vitor, vamos arrumar as suas coisas? -perguntou Dona Carmem.
-Claro. Vem. -ele disse me puxando.
Cara, era tudo muito lindo ali. Assim que entramos, Dona Carmem começou a arrumar algumas coisas, e Vitor saiu para a portaria, buscar uma das malas que tinha ficado lá.
-Então Lia... Você não é daqui pelo que sei. -disse Carmem.
-Não. Não sou. -disse.
-Lia, fico muito feliz em saber que o Vitor está acompanhado por você, e vou dizer que ele é um ótimo garoto. E te ama. -ela disse sorrindo. -Da pra ver nos olhos dele. Eu sempre tive muito orgulho do meu filho, e tenho mais orgulho de ver que ele escolhe as pessoas certas.
-Dona Carmem, eu também amo muito o seu filho. -disse.
-Eu sei. E quero que saiba que é em você que o Vitor tem que confiar. -disse ela.
-Como assim? -perguntei.
-Minha querida, existem muitas coisas que atormentam o meu filho, e ele não é feliz com essas coisas. Então... Por favor, se conseguir ajudar. -disse ela.
-Está falando do pai dele? -perguntei.
-Também, mais estou tratando mais de outras questões. Lia... O Vitor confia em você, e tenho certeza que ele pode confiar não é mesmo? -perguntou ela.
-Claro. E pode deixar que eu vou ajudar o meu namorado no que for preciso. -disse sorrindo.
Meu namorado... Era bom demais dizer isso. Finalmente estava namorando o cara da minha vida... O depois? O depois eu não estou pensando.
Passamos o resto da tarde arrumando algumas coisas e conversando. Realmente, todos da familia do Vitor eram muito simpaticos.
-Eu acho melhor ir indo. -disse me levantando.
-Vou levar você, e olha mãe, eu vou demorar um pouquinho, tenho que falar com a Lia antes. -disse Vitor se levantando.
-Tudo bem. -disse Carmem.
Sai com Vitor e fomos até sua moto. Ele sorria. Como ele poderia ser mais perfeito?
-Vai Vitor, me conta aonde vai me levar. -disse sorrindo.
-Calma Amor. -disse ele. -Pra onde quer ir? -perguntou.
-Sei lá... Pra praia pode ser? -perguntei.
-Claro. -respondeu.
E assim foi. Chegamos lá, e como sempre, até o céu estava ao nosso favor. Caminhamos de mãos dadas até a areia e nos sentamos.
-Sua mãe mandou você confiar em mim, e eu quero saber o que você esconde de mim. -falei.
-Mais como eu tenho uma namorada curiosa em? -disse ele rindo. -Vou te contar, eu prometo, mais não agora ok? -perguntou ele com expressão triste. -Não me sinto bem pra isso ainda.
-Se prefere assim... -falei. -Mais saiba que pode contar comigo para o que precisar. Eu vou te apoiar sempre.
-Eu sei que posso meu amor. Mais o que achou da minha mãe? -perguntou ele mudando de assunto, e eu percebi isso.
-Achei a sua mãe super simpatica. -falei. -Mais não foi isso que você está querendo dizer né?
-Não. -ele disse olhando para o mar.
-Vitor... Nem pense nisso. -disse séria ao ver o que ele pretendia fazer.
-Tarde demais. -disse ele rindo, me pegando no colo e correndo para o mar.
Não! Eu gostava de praias não do mar. Só sei que ficamos brincando na agua até que ele me colocou no chão, e trocamos olhares.
-Eu te amo! -disse o beijando.
Meus beijos com o Vitor eram apaixonados. Eram incriveis. E por incrivel que pareça, eu estava feliz. Até por ter sido contrariada, e ter perdido a amizade da Ju.
-Lia... Você foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu não vejo mais a minha vida sem você. E eu te amo tanto, que eu tenho muito medo de perder você. -disse ele me olhando. -Sabe quando você sente que tem um mundo pela frente, e que vai ter que pular tudo que vier pela frente, por quê tem muita coisa contra? -perguntou ele.
-E se vier? Vitor... Voce nunca vai me perder. E eu te dito, que a partir de agora, não tem nada, nem ninguém que vá mudar isso. Nosso amor é mais forte, e eu tenho certeza que juntos nós vamos pular todos eles. -disse.
-Lia... Eu quero que você saiba que por você... Sei lá... Eu faria qualquer coisa. Eu te amo, e eu quero te ter comigo pra sempre.
-Também te amo Vitor. Agora vamos sair dessa água antes que eu fique resfriada. -disse sorrindo.
Ele me puxou pela mão, e eu me deitei na areia, junto com ele, mais ele se aproximou de mim.
-Lia... Você... Você é Meu Grande Amor... -disse Vitor.
-Dizem que todo mundo tem alguém não é mesmo? Um amor... E esse amor Vitor, é você. Quando eu sai da minha cidade, eu tinha certeza que seria perda de tempo, mais eu te conheci, e do nada... Você virou uma das pessoas mais importantes da minha vida. -disse.
-Lia... Você vai ser sempre minha. Minha Lia. E não tem ninguém que vai nos separar. Eu te amo muito. -disse Vitor.
-Eu também te amo. Demais. -disse o beijando.
''E foi assim. No final de tudo, eu e Vitor sempre terminamos bem. Eu o amava, e era com ele que eu queria ficar, não importa o que acontecer. Já provamos isso uma vez, e vamos provar quantas vezes for necessário.''
 


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Notas finais do capítulo

Finalmente a Lia decidiu dizer pra Ju que ela ia ficar com o Vitor né galera? LiTor juntos é tudo né? Já estava mais do que na hora.
O que acharam do capitulo?
Bom... Mais uma vez peço desculpas por não ter postado!
Comentem, recomendem, favoritem, enfim... Façam uma autora feliz.
Conto com vocês nos comentários, não esqueçam.
Sem comentários. / Sem FIC.
Amanhã vou postar um pouco mais tarde, na mesma hora que hoje praticamente. Já era pra ter postado, mais não queria destacar as falas, e eu tive que fazer tudo de novo!
Até amanhã.
Amo vocês.
BeiJUs! Comentem!