Meu Grande Amor -LiTor. escrita por Jaqueline


Capítulo 2
Capítulo 2- De Um Jeito ou De Outro.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Eu fico muito feliz que vocês tenham gostado do capitulo anterior! Gostaria de agradecer a Gabi, Alice Wegmann Leicam e a Estefany Correia por favoritarem a FIC. Se eu não falei alguém, é por quê eu não vi. Gostaria de agradecer também por todas que comentaram, que eu não vou citar os nomes, por quê é bastante gente. Hoje eu postei um pouco mais tarde, mais o horário normal é das 13:00 até as 16:00, e caso eu não postar, posto mais atarde.
Esse capitulo vai para todos que vão ler, e eu agradeço demais vocês. Preciso dizer que eu estou feliz? Se preciso, eu estou MUITO FELIZ com vocês. Obrigada Gente.
Leiam por favor as notas finais.
Boa Leitura!



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Quando as pessoas se importam umas com as outras,

sempre dão um jeito de fazer as coisas darem certo.

-Nicholas Sparks.

Continuação...

-Você? -disse eu, em poucas palavras que saíram da minha boca, sem nem querer.

O rapaz, que na verdade eu sabia até o nome, pelas inumeras vezes que a Ju falou dele, ficou me olhando, com olhar de desentendido. Cara de pau! Claro que ele sabia quem eu era.

-Você? Você quem? -ele disse sem me olhar nos olhos.

-Olha... Eu acho que te confundi com alguém. Ou não. -disse ironicamente. -Parece que alguém aqui está se fazendo de desentendido, pra não dar explicações. -falei.

-Eu juro que não sabia que você era a amiga que a Ju tanto falava. -ele disse tentando se explicar.

Eu teria continuado com a pequena discussão, se não visse a Ju vir correndo até nós. Ela não poderia saber nunca, que eu conhecia aquele garoto. Eu tinha falado tão mal, mais tão mal dele, que seria até chato.

-Vitoooor! -disse Ju o abraçando. -Senti muito a sua falta.

-Também senti Ju. Não via a hora de voltar pra cá. -ele disse girando ela no ar. -Minha mãe quer te conhecer. Vai vim logo pra cá.

-Huuum! Que bom. Também estou louca pra conhece-la.

-Não via a hora de chegar. -ele disse a beijando.

-HuHum... -disse fingindo uma tosse para que eles se separassem.

-Ah Sim. -disse Ju se separando. -Vitor, essa é a minha melhor amiga, Lia Martins. E Lia, esse é o Vitor Machado, meu namorado. -ela disse nos apresentando.

-Prazer. -disse ele me cumprimentando.

-O prazer é todo meu. -disse apertando a mão dele.

-Vitor, eu quero que você e a minha BFF se deem muito bem. Ela sempre foi minha melhor amiga, e eu quero que tanto ela, quanto você, sejam amigos. -disse Ju feliz.

Eu poderia nem olhar pra cara do Vitor, mais eu tinha que mostrar pra Ju que tava tudo bem. Talvez fosse mais que a hora de esquecer o assunto ''celular'', e passar a ser a amiguinha feliz da Ju. Porém, isso é um pouco difícil. Alias, eu sou difícil. Sempre fui assim. Mudar? Nunca.

-Acho que nós vamos nos dar muito bem. -disse Vitor sorrindo falso.

-Já nos damos. -disse ironicamente, só pra mim, para que ninguém ouvisse.

-Bom... Vamos lá pra minha casa agora gente? -perguntou Ju.

-Por mim tudo bem. -disse Vitor.

-Não. Obrigada. Podem ficar lá, eu vou... Passear. -disse.

-Por quê? -perguntou Ju, encabulada.

-Não vou ficar segurando vela de ninguém não. -disse entediada. -Podem ir lá, que eu vou passear por ai.

-Você nem sabe andar na cidade. -comentou Vitor rindo.

-Como você sabe? -perguntou Ju olhando pra ele.

-Como eu sei? -disse ele, sem perceber que tinha acabado de se encrencar.

-É... Como você sabe? -falei.

-Não sei. Mais tá na cara né? Ela tá no Rio de Janeiro, e invés de... De colocar qualquer vestidinho, vem bem vestida. Rio de Janeiro... Sabe? -falou, dando a desculpa mais mal criada que podia.

-Sei... -disse Ju desconfiada.

-Quem escolhe as minhas roupas sou eu Vitor. Não você. Você tem que tomar mais cuidado. E não esquecer a carteira no carro das pessoas, intende? -perguntei.

-Gente, eu não to intendendo nada. -disse Ju.

-Faz o seguinte Ju, pergunta pro Vitor, e manda ele te explicar, como fez pra deixar a carteira dentro do carro do irmão dele, e sair correndo igual um desesperado, antes de vir pro aeroporto, e que ainda atropelou umas pessoas indefesas enquanto corria. -disse sorrindo ironicamente.

-Como?! -perguntou Ju.

-Nada. Só eu que sou um pouco desastrado e esquecido. -ele disse a abraçando pela cintura.

Saímos do aeroporto e pegamos um taxi até o apartamento da Ju. Ela insistiu tanto para que eu fosse com eles, que eu acabei aceitando. A tia Marta e o Bruno iriam estar lá, pelo menos pelo que ela me disse. Mais tem uma coisa que eu garanto: Não vou ficar segurando vela.

Chegamos no apartamento dela. Depois dos comprimentos ao Vitor, nos sentamos no sofá. Porém, a tia Marta e o Bruno haviam acabado de sair para uma ação do C.R.A.U. Droga.

-Gente, eu estou com fome, alguém ai tá? -perguntou Ju se levantando.

-Eu também. -disse Vitor.

-E você Lia? -perguntou ela olhando para mim.

-Também. -disse nem sem prestar atenção.

-Então eu vou até a padaria, e vocês dois esperam aqui pode ser? -perguntou Ju sorrindo.

-Hã? -disse me levantando. -Pode deixar que eu vou.

-Não. Vocês dois vão ficar aqui. Quero que se conheçam. E eu preciso comprar algumas coisas que a minha mãe pediu lá.

-Qual o problema em ficar aqui Lia? -perguntou Vitor.

Aquele garoto não podia ser mais idiota. Cara, como ele conseguia me irritar tanto desse jeito? Tudo bem, vamos deixar ele ver que ele não vai conseguir sair por cima.

-O problema não é aqui, é você. -disse olhando para ele.

-Eu o que? -perguntou ele.

-Nada, quer saber? Tudo bem Ju, eu fico. -falei.

-Então tchau galera. Talvez eu demore. BeiJUs! -disse Ju saindo da sala.

Logo que a Ju saiu, o Vitor se levantou e se sentou ao meu lado. Eu estava em uma poltrona, e ele se sentou ao meu lado. Não sabia quais eram as suas intenções, mais ele pelo menos me olhava nos olhos. E isso era bom.

-Olha Lia... Desculpa pelo celular, mais eu acho que isso já passou. Eu posso deixar ele no conserto e você pega depois, não pode ser? -perguntou ele, e parecia estar sendo bem franco.

-Não precisa. Tá tudo bem... Eu já arrumei outro celular pra mim.-disse sem olhar para ele.

-Tem certeza? -ele perguntou.

Eu não respondi nada. Sei lá... Aqueles olhos azuis, iriam me deixar presa. Eu não queria ficar presa ali. Mais ele era namorado da Ju, e precisávamos ficar na boa.

-Ei, olha pra mim. -pediu ele. -Eu quero que você me desculpe, por quê é a melhor amiga da Ju, que é minha namorada, e faz ideia que eu sou o namorado dela né? Ela não quer que nós nos dermos mal. Ela quer que nós sejamos amigos. -disse ele me olhando nos olhos assim que olhei para ele.

Ele parecia estar falando isso do coração mesmo. O que pelo menos, na minha situação era bom. Ele era namorado da Ju, e eu tinha que permitir que tudo ficasse bem entre nós.

-Eu sei. Olha Vitor... Vou prometer que não vou te culpar mais pelo celular. Passou. -disse me levantando do sofá.

-Por quê você foge de mim Lia? -ele perguntou se levantando e indo até mim.

-Não estou fugindo de você. -disse olhando para ele. -Só estou pensando que a Ju gosta muito de você. Estou pensando se você realmente gosta dela.

-Eu gosto da Ju, Lia. Quanto a isso, pode ficar tranquila. Eu vou fazer o possível e o impossível pra deixar ela feliz. Me intende? -perguntou ele.

-Sim. Intendo.

Ele parecia um bom rapaz. Pelo menos para mim.

Pov: Vitor On.

Eu achei que nunca mais encontraria a tal garota, mais não sei por que motivos eu fiquei feliz quando a encontrei. Sabe quando você sente vontade sorrir, mais tem que disfarçar? A tal Lia, parecia uma garota misteriosa. Não falava muito dela. Era reservada.

-A Ju tá demorando pra voltar não tá? -perguntou Lia, quebrando o silêncio que permanecia na sala.

Ufa! Pelo menos ela ainda falava comigo.

-É... Tá... -respondi.

Eu não era daquele jeito, mais perto dela, eu me sentia meio sem graça... Eu ficava...Sabe quando você não tem assunto com a pessoa, mais precisa muito, e necessita falar com ela? Era isso que acontecia.

-E então Lia... Você mora em Londres, é isso? -perguntei tomando iniciativa, e sendo gentil.

-Sim, eu moro. -ela disse simpática e sorrindo.

O sorriso mais lindo e sincero que eu já tinha visto. Cara... O que estava havendo?

-Eu sempre quis ir pra lá. Quem sabe não posso te acompanhar quando você for voltar pra lá no fim das férias. -disse sorrindo.

-Quem sabe? -ela disse também sorrindo.

-E então Lia... Me fale um pouco sobre você? -pedi.

-Não tenho muito pra te falar... A não ser que eu morava aqui, ia entrar no Quadrante, quando meus pais tiveram que se mudar. Ele acabou se casando com uma moça, e eu acabei ganhando um irmão também... Ele vem pra cá com a namorada dele, que também é minha melhor amiga. E você? -perguntou ela se sentando no sofá.

-Há... Eu sou de Brasília sabe? Vim estudar aqui e... Bom... Tenho um irmão e uma irmã. Eu estava em Brasília visitando a família me intende? Não tenho nada de interessante e curioso pra te contar. -contei.

Iriamos continuar conversando se a Ju não tivesse chegado bem naquela hora. E como eu queria continuar conversando com a Lia...

-Vitor, Lia, cheguei! -ela disse entrando.

-Oi Ju. -disse Lia sorrindo como sempre.

-Oi. -falei sorrindo também.

-Demorei? -perguntou Ju.

-Um pouco, mais ninguém morreu de fome. -disse rindo.

-Engraçadinho! Ninguém vai morrer de fome. -disse Lia.

-Bom... Então vamos comer alguma coisa. E depois...

-Depois eu vou embora. Tenho que arrumar algumas coisas por quê meu irmão chega amanhã. -disse Lia interrompendo os planos de Ju para hoje.

-E eu também vou ter que ir embora depois Ju. Vou arrumar meu apartamento. -disse olhando para ela.

Estávamos sentados á mesa e ninguém se deu ao trabalho de dizer uma sequer palavra. A Lia me olhava, e eu olhava pra ela. A Ju não percebia nada. Ainda bem! Depois que terminamos de comer, a Lia se levantou, e se despediu da Ju. Depois foi embora, assim como eu.

(...)

Dois dias depois...

(...)

Estávamos sentados na sala da casa da Ju, conversando com ela. Quem estava lá? Novamente, eu Lia e Ju. A Lia estava super animada, convidando a Ju para ir até o aeroporto buscar sua amiga e o irmão que chegariam, a Ju também estava contente, e eu não estava nem um pouco entusiasmado com o rumo que a conversa seguia. A Lia começou a falar com a Ju, sobre garotos, e o assunto já estava ficando pesado. Durante esses dois dias, eu não falei muito com ela. Digo, com a Lia, por quê com a Ju eu sempre converso. Preciso confessar que as coisas não estavam nada boas. Ou estavam até boas demais. Ela me tratava naturalmente, e eu me fazia de simpático. Tudo bem. Eu sei que eu sou simpático, mais com ela, eu queria ser mais simpático do que eu já sou. Eu não tinha assunto com ela. Parecia que nada do que eu pensava em falar, iria formar um assunto interessante entre nós. E seriamente, eu não conseguia mais parar de olhar pra ela. Já estava anoitecendo quando a Lia se levantou e decidiu ir embora.

-Galera, foi muito bom conversar com vocês, mais realmente, eu tenho que ir embora. -disse Lia se levantando.

-Já amiga? Que tal se nós saíssemos juntos hoje a noite? -perguntou Ju se levantando também.

-Por mim tudo bem Ju. -falei, já que não tínhamos saído desde que a Lia chegou por aqui.

-A não Ju, eu não quero segurar vela. -reclamou Lia.

-O Bruno pode ir também. Ele precisa curtir, não precisa? Não sei se a Ju contou pra você sobre os problemas que ele teve com algumas garotas. -disse tentando fazer de tudo para encontrar com ela hoje a noite.

-É verdade Lia, o Bruno pode ir. -disse Ju.

-Bom... Por mim tudo bem. As 19:00h pode ser? -perguntou Lia sorrindo, e aceitando o convite para sair á noite.

-Pode, não pode Vitor? -perguntou Ju olhando para mim.

-Claro. -respondi.

-O Bruno vai passar na sua casa te pegar, pode ser? -perguntou Ju.

-Não... Eu vou resolver algumas coisas e vou direto. -respondeu ela.

-Eu também vou sozinho Ju, você pode ir com o Bruno, se não quiser que eu venha te buscar. -falei.

-Eu vou com o Bruno sozinha então...

-Ok então. -disse Lia.

-Depois decido onde vamos e te mando uma mensagem, estamos combinadas? -perguntou Ju olhando para Lia.

-Pode ser. -disse ela saindo.

A Lia tinha alguma coisa que fazia ela ser diferente. Única. Ela era diferente de todas as garotas que eu conhecia. E olha que eu pensava isso da Ju. Mais realmente, a minha convivência com a Lia, me fazia mais leve. Eu não sei o que é isso, o que eu sinto quando estou com ela, mais de um jeito ou de outro, eu vou ter que descobrir.

Pov: Lia On.

Saí correndo o mais rápido que pude do apartamento da Ju, e me sentei num banco da praça que ficava em frente ao meu apartamento, e do dela, torcendo para que ela não viesse até lá em baixo, e me visse. Querendo ou não querendo, eu não sei como posso estar pensando no que eu estou pensando.

O Vitor, era tão gentil, que eu acabo sendo mais simpática do que eu costumo ser, mais ao mesmo tempo, sou chata e finjo nem ligar para ele. Durante dois dias que eu convivi com ele por conta da Ju, a única vez que conversamos, foi o dia em que chegamos do aeroporto, e nos implicamos. Ele era diferente. Eu não sabia por quê, mais tinha alguma coisa nele que fazia-o sem único. Eu acho que é coisa do momento, por achar que ele faz a Ju feliz. E ele faz. Mais sei lá... Ele me deixava constrangida quando me olhava. Ele tinha um olhar fixo. E eu ficava presa neste mesmo olhar. E estava ficando difícil. Parecia que ele dava em cima de mim sem nem falar comigo. Ele me olhava como se não existisse mais ninguém. Enfim... Eu nem conversei com ele hoje, e acho que a minha mente está perturbada demais. Além de estar pensando muito também.

Passado algum tempo, eu fui pro meu apartamento. Eu tinha que falar urgentemente com a Fatinha. Liguei pra ela com o telefone que havia no meu apartamento e ela não atendia. Eu estava sentindo muita falta dela. Decidi começar a me arrumar para sair com a Ju. Foi quando avistei a minha guitarra. A guitarra que eu levava sempre comigo, como lembrança. Peguei ela, e comecei a tocar. Fui para um mundo totalmente diferente do meu. E comecei a cantar uma musica, uma das minhas preferidas, que se encaixava com a minha situação. Mais que situação? Não existe situação nenhuma. Fui interrompida pelo meu telefone tocando. Dinho. Meu namorado. Eu me importava tanto com ele, que nem tinha falado sobre o mesmo com a Ju.

-Oi Dinho. -disse ao atender o telefone.

-Oi meu Amor! -ele disse animado.

-Tudo bem? -perguntei desanimada.

-Tudo, mais parece que você não. O que tá acontecendo com você? -ele perguntou e me respondeu ao mesmo tempo.

-Tá tudo bem sim Dinho. Só estou um pouco cansada hoje. Já chegou de viagem? -perguntei.

-Não. Ainda não. Estou amando a minha viagem aqui em Miami para visitar a minha família. Espero que você também esteja aproveitando a sua. -ele disse.

-Eu estou. -disse entediada.

-Tá parecendo mesmo que você está. -ele disse rindo. -Meu amor, agora eu tenho que desligar. Te amo.

-É... Eu também. -disse desligando o telefone.

Eu te amo? Mal conheço o Dinho e ele já está dizendo eu te amo? Poxa... As coisas são tão diferentes aqui no Rio de Janeiro. As minhas conversas com o Dinho nunca eram completamente do jeito que eu queria. Acho que até um amigo atendia tudo que ele não atendia, e mais um pouco.

(...)

Já era quase a hora marcada pela Ju para sair. Sabe quando você não está nem um pouco animada com o que vem pela frente? É... Essa é Lia Martins. Aonde eu iria antes? Em lugar nenhum. Iria sentar e esperar. Apenas esperar. No momento mais nada. Por quê não quis ir com ela? Simplesmente por quê o Bruno não me parecia no clima, e eu não queria estragar a minha noite com alguma coisa que não tem mínimo haver em estragar ela. Coloquei um vestido não muito curto, nem muito comprido. Prendi apenas a minha franja e passei um batom de leve. Maquiagem? Não gosto.

Cadê a Fatinha aqui para dizer que eu tenho que ficar animada? Se fosse em qualquer balada, eu estaria bem mais feliz. Sai de casa faltando mais de meia hora para o meu compromisso. Peguei um taxi. A Ju tinha marcado em um restaurante, pizzaria, sei lá... Só sei que ficava perto da praia. Falei o nome para o motorista e ele foi a caminho de lá. Assim que desci do carro, fui surpreendida por uma mensagem dela:

''Amiga, eu sei que prometi, mais não posso sair hoje. Não vou te explicar agora, mais minha mãe caiu, meu pai tem um compromisso de trabalho importante, e eu com o Bruno temos que ficar aqui com ela. Sinto muito!

Já avisei o Vitor.

BeiJU.''

Que ótimo! Quem mandou eu sair mais cedo de casa? Poderia ter esperado. Tudo conspira contra mim.

Pov: Vitor On.

Eu havia saído da casa da Ju, logo depois que a Lia saiu. Fiquei conversando com ela e combinamos num restaurante perto da praia para nos encontrarmos. O Bruno concordou em ir, mais disse que não ia ficar aturando brincadeirinhas chatas da parte minha e da parte da Ju. O cara chato aquele lá! Ele faz mais o tipo irmão protetor sabe?

No momento eu estava indo para o tal do restaurante, faltando mais de meia hora para o meu compromisso. Na minha moto, é claro. Eu ganhei essa moto de presente da minha mãe. Se posso usa-la? Por enquanto não, mais falta tão pouco tempo para que eu possa usa-la que eu acho que não tem problema.

Depois de um tempo andando devagar, para não correr o risco de ter que parar, Meu celular apita indicando uma nova mensagem. Peguei, era uma mensagem da Ju:

''Amor, minha mãe caiu e eu não vou poder sair de casa. Não posso explicar agora, mais o meu pai tem um compromisso, e eu com o Bruno vamos ter que ficar aqui.

Já avisei a Lia.

BeiJU''.

Droga. Tudo o que eu precisava, era que a Ju furasse no compromisso. Cheguei no restaurante e desci da moto. De longe avistei sentada em um banco, uma garota. Não era uma garota, era ''A'' garota. Era a Lia. Fui andando devagar até ela. Ela estava de costas para mim, e assim que eu cheguei, coloquei as mãos no ombro dela, o que a fez virar-se para mim.

-Vitor? -perguntou ela se virando.

-Oi. -disse me sentando no banco.

-A Ju disse que tinha te avisado que não ia vir. -disse ela.

-É... Mais o que você está fazendo sentada aqui, faltando quase meia hora para o nosso compromisso? -perguntei.

-Pensando. Chego nos lugares mais cedo, e da tempo de desistir. As vezes tem vantagens. Hoje me dei meio mal. -respondeu. -Mais e você? -ela perguntou. -Também está bem antes do horário.

-Vim antes para fazer a mesma coisa que você. -respondi. -Quer jantar por aqui mesmo? -perguntei.

-Capaz! -disse ela. -Você é namorado da Ju. Não pode sair pra jantar comigo. -comentou ela rindo.

-É, mais a Ju furou e nós íamos jantar aqui. Se é que vai me intender, mas Ju não ia querer que você ficasse aqui entediada a noite inteira, por causa dela. -completei.

-Tá bom... -ela disse se dando por vencida.

Entramos lá, e a Lia parecia muito tímida. Com o tempo que foi passando, foi se soltando e falando mais. Descobri que ela gosta de Rock, e também é mega fã de Jota Quest, assim como eu. Descobri que ela ama a musica Tempos Modernos, assim como eu novamente. Ela me disse que gosta de praias, por quê ajuda ela a pensar. E tanto faz se é de dia, ou de noite. Foi ai que me surgiu uma ideia.

-Vitor, precisamos ir. -ela disse se levantando.

-Eu sei, mais antes, queria te fazer um convite. -disse me levantando com ela.

-Fala. -disse ela sorrindo.

-Topa ir pra praia comigo? -perguntei usando o melhor sorriso que eu conseguia.

É serio que eu perguntei isso pra ela? O que eu acabei de fazer? Já era. O que vai ser agora?

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam do capitulo de hoje? Lia e Vitor já estão começando a se perder não é mesmo?
E agora, será que tem praia? O que será que vai acontecer?
Posso garantir que o próximo capitulo é cheio de emoções.
E para não matar ninguém de curiosidades, vou deixar um spooler do próximo capitulo para vocês!
—---*-----
—Você também é muito especial pra mim...
—Perfeição. Perfeição é a palavra que te descreve. Você não tem nada que não seja perfeito.
—---*----
E então? De quem para quem vai ser dito isso?
Deixem opiniões!
Comentem, favoritem... Enfim, o que quiserem.
Me digam o que acharam.
Até amanhã.
Amo vocês.
BeiJUs!