Meu Grande Amor -LiTor. escrita por Jaqueline


Capítulo 1
Capítulo 1- Primeiro Encontro.


Notas iniciais do capítulo

Oi Meus Amores! Alguns de vocês já me conhecem da FIC -Para Sempre com Você. Capitulo dedicado a todos que estão lendo esse capitulo.
Vou ser boa e postar todos os dias. -(menos fins de semana rs).
Vamos ao primeiro capitulo? Espero que gostem.
Nos vemos nas notas finais.
Boa Leitura.



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Quando tudo parece dar errado,

acontecem coisas boas,

que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.

-Renato Russo.

Pov: Lia On.

Essa era a décima vez que eu olhava no relógio em menos de quinze minutos dentro de um avião. Aquela viagem sem duvida seria um maior tédio. Não havia nada de interessante pra fazer. Tudo culpa da dona Juliana Menezes, que ligou implorando para que o meu pai me deixasse ir para o Rio de Janeiro nestas férias de verão. Essa viagem tinha tudo pra ser chata. Toda vez que eu vou pro Rio, a Ju fica me enchendo de perguntas e mais perguntas. Fica com histórias de tiras fotos... Enfim, tudo o que eu não quero fazer. Pelo menos desta vez, a Fatinha iria comigo. Não estava comigo agora, mais iria chegar depois. Bom, Fatinha, era a namorada do meu irmão, o Gil. Ela era a minha melhor amiga lá em Londres, cidade onde eu estava morando, e só não tinha vindo comigo por quê suas férias ainda não haviam começado. Na verdade, ela se chamava Maria de Fatima, mais sei lá, deve achar Fatinha mais fácil de falar, e se apresenta assim.

Tudo começou em uma tarde quando a Ju ligou pro meu pai dizendo que tinha muitas novidades e que estava de férias. Ai, como meu namorado, o Dinho, iria visitar os pais na cidade dele, o seu Lorenzo decidiu que eu teria que ir pro Rio de Janeiro. O Gil também viria, assim que a Fatinha pudesse vir junto. O Gil e a Fatinha eram muito próximos desde quando eu me mudei pra Londres.

Eu havia acabado de terminar o 2° ano no colégio que eu estudava lá, assim como a Ju, só que ela estava num colégio chamado Quadrante, no Rio. Eu me mudei da cidade, antes de entrar no 1°ano do Ensino Médio. Tinha até matricula neste tal de colégio Quadrante, mais meu pai teve de se mudar, e eu fui com ele. Agora eu, assim como a Ju, iriamos iniciar o 3°ano, e nos esforçar bastante para passar no vestibular.

A Fatinha era uma "amiga" do Dinho quando eu a conheci. Assim que cheguei no hotel em que estou até hoje, me dei bem logo de cara com ela. Ela é muito divertida, e gosta de causar, mais mesmo assim é muito querida por todos. Minha família toda gosta muito dela. No começo ela e meu irmão Gil, viviam se implicando, mais depois começaram a ficar bem amigos, e começaram a namorar.

O Gil, era filho da Marcela, que estava casada com o meu pai. Ela é como uma mãe pra mim. A Raquel, minha mãe biológica, ia em casa as vezes, mais eu não ia muito com a cara dela.

No começo, eu não queria nada com o Dinho, que na verdade se chama Adriano, mais depois acabei me tornando uma grande amiga dele. Como a Fatinha vivia enchendo ele de elogios, eu acabei me aproximando bastante, e decidi dar uma chance pro cara, mais eu não sou TÃÃÃO apaixonada por ele. Na verdade, não é muito sério. Ele tem um estilo mais aventura. Gosta muito de viajar, o que eu sem duvidas não gosto muito. Faço de tudo pra não ter que sair pra viajar, e é por isso que eu estou querendo matar a Juliana.

A Dona Juliana quer me matar de curiosidade né? Disse que tem que contar MUITAAAS novidades, mais não disse nem uma. Mais uma ela me falou! Sim! Ela disse que tá de namorado novo, e que tá louca pra me apresentar pra ele. Eu fico tão feliz que a Ju tenha encontrado alguém pra ela.

Algumas horas depois...

Depois de muitas horas dentro do avião, chegou a hora de mi desembarcar em Brasília. Antes de ir para o Rio, eu iria resolver algumas coisas em Brasília, a pedido do meu pai. Pegaria o voo da noite, e chegaria rapidinho no Rio. Já tinha avisado a Ju, que não era pra ela ir me buscar, mais eu não acho que ela não vai me obedecer.

Pov: Vitor On.

Que droga! Eu havia acabado de terminar o 2°ano no colégio que eu estudava no Rio de Janeiro. No momento estava chegando em Brasília. Minha mãe queria que eu ficasse lá por um tempo. No caso, eu iria ficar só uma semana. O Sal, meu irmão, estava comigo. Eu tinha uma vida lá no Rio de Janeiro, e eu queria aproveitar essas férias para estudar um pouco. Eu tenho que ser o exemplo da família né?

-Maninho, quanto tempo faz que eu não venho pra cá? -disse Sal, que dirigia, interrompendo meus pensamentos.

-Faz tempo né? Eu queria muito vir pra cá, mais preferia ter ficado no Rio de Janeiro. Se você quiser ir indo lá pra casa, pode ir, eu vou andar um pouco pela cidade. -respondi.

-Você acabou de chegar e já vai sair. Esse é o Vitor que eu conheço. -comentou Sal sorrindo. -O Vitor, você quer que eu deixe você em que lugar, já que você vai sair andar por ai? -perguntou Sal olhando para mim.

-Há... Pode me deixar na biblioteca. Quero pegar uns livros para ler. E ainda fica perto do centro da cidade. -respondi.

-Vitor, o exemplo da família. -disse Sal rindo.

Não era que eu queria me aparecer para ninguém não. Na verdade, eu estava morrendo de saudades da minha mãe. Porém, eu queria resolver algumas coisas antes. Andar por ai.

-Pronto maninho. Tá entregue. -disse Sal parando o carro.

-Valeu. Diz pra mãe, que logo eu chego em casa. -disse saindo do carro.

Porém, assim que o Sal saiu e eu comecei a andar, percebi que tinha deixado a minha carteira com ele no carro. E sem a minha carteira, eu não ia conseguir fazer nada. Sai correndo pelas ruas desesperado atrás do carro.

Pov: Lia On.

Que ótimo! Sozinha, em uma cidade em que não se sabe de nada, nem se conhece ninguém. Tinha que me apresar se quisesse chegar em tempo no Rio de Janeiro. Assim que sai do aeroporto, peguei um taxi para o centro da cidade de Brasília. Fazia muito tempo que eu não vinha pra cá. Tédio, tédio e tédio. Até agora tudo se resumiu assim. Estava com o meu celular na mão, tentando chegar em algum lugar. Porém, assim que sai do taxi, um louco desesperado passou correndo por mim, e me fez derrubar meu celular no chão. Logo depois ele parou, e eu estava assim... Parada, encabulada com aquele rapaz.

-Aconteceu alguma coisa com você? -o rapaz perguntou se aproximando de mim.

-Não. Eu acabei de chegar e já fui quase atropelada por um louco correndo pelas ruas. -disse me abaixando para pegar meu celular que se encontrava no chão. -É normal correr pela cidade? -perguntei ainda abaixada sem olhar para a cara do rapaz.

-Desculpa... Olha, eu sinto muito. Eu estava correndo atrás do carro do meu irmão, pra tentar recuperar a minha carteira que ficou lá dentro do carro, mais acabei esbarrando em você, e eu acho que derrubei seu celular. Quebrou? -ele disse tentando se explicar.

-Cara, meu celular novinho. -eu reclamei me levantando.

-Posso comprar outro se quiser. -disse o rapaz que parecia não querer problemas.

-Garoto... Isso aqui. -disse mostrando o meu celular para ele. -Isso aqui, é caro. -disse sem nem olhar pra cara dele.

-Não tem problema. Posso te comprar outro. -ele insistiu.

-Não é esse o problema. O problema é que eu não sou daqui e como é que eu vou saber pra onde ir? Como é que eu vou falar com a minha família agora? -perguntei já irritada.

-Aonde você quer ir? Posso te levar lá.

-Não quero que você me leve em lugar nenhum.

-Mais... -e foi nessa hora que ele olhou para mim e eu olhei para ele.

Meu Deus, que olhos azuis são esses? Fiquei me perguntando isso até que percebi que estávamos parados no meio da rua, nos olhando, e dei logo um jeito de desviar meu olhar.

- Quer saber. Eu não quero sua ajuda pra nada. -disse sem olhar para ele. -Pode ficar com o celular também. -disse entregando meu celular para ele e saindo correndo dali.

-Ficou maluca? Isso tem concerto. -ele gritou tentando fazer-me voltar.

Nada feito. Pretendia nunca mais olhar para a cara daquele menino para não me envolver em confusões logo de cara. Garoto idiota. Acha que só por quê é bonito, pode ter tudo o que quer.

Pov: Vitor On.

Que garota era aquela? Louca, chata, irritadinha, e... E linda, perfeita, de voz doce... Que isso Vitor? Para com essas histórias malucas de garotas... Mais eu nunca tinha visto uma garota com olhos verdes lindos como aqueles. Quando percebi estava no meio da rua, com o celular dela nas minhas mãos... Eu queria pelo menos saber quem era ela, como era o nome dela, aonde ela morava, de onde ela vinha, por quê ela estava tão perdida em uma das cidades mais conhecidas do Brasil? Perguntas assim... Perguntas que eu nunca responderia, por quê provavelmente nunca mais veria a louca. E agora? O que é que eu fazia com esse celular? Bom... Melhor ir pra casa... Pensei em ligar pro meu irmão... Mais... Enfim. Eu vou pra casa mesmo. Sai andando pelas ruas até chegar em frente a minha casa. Quanto tempo fazia que eu não vinha pra cá, meu deus? Assim que cheguei, abri a porta, e entrei devagar. Em pouco tempo, vi a dona Carmem, minha mãe, sair correndo da cozinha, e vindo me abraçar.

-Meu filho!!! Vitinho, meu anjo! Quanto tempo meu amor. -disse minha mãe me abraçando.

-Bastante tempo né mãe? -disse a abraçando novamente.

-Como tá bonito esse meu filho! Nem parece que saiu daqui á pouco tempo. -ela disse saindo do abraço. -Que pedaço de mal caminho você virou em filho? -disse minha mãe sorrindo.

-Que isso mãe? -disse rindo. -Nem to tão diferente assim. Mais vem cá, cadê todo mundo dessa casa? A Lu, o Sal... -perguntei.

-A Lu tá lá em cima com o Sal. Vocês sabem como é né? Os dois não param de mexer naquele negocio com os dedinhos. Computador né? -ela disse rindo.

- Tá por fora da modernidade em mãe? -disse em tom divertido. -Vou lá em cima falar com eles. -disse saindo.

Minha casa tinha dois andares, então eu me referia como lá em cima, para indicar o segundo andar. A Lu, na verdade, se chamava Luana. Ela era minha irmã. Também era um mistério só. Tinha algumas coisas sobre ela que só eu sabia, e mais ninguém. Mais são coisas que a minha mãe me fez prometer não contar pra ninguém. Assim que cheguei no andar de cima, vi a Lu conversando com o Sal no quarto dela.

-E ai Lu? Beleza? -perguntei entrando no quarto.

-VITOR? -ela disse correndo me abraçar.

-Eu mesmo. -disse girando ela pelo ar. -Por quê tão surpresa em me ver? -perguntei em tom divertido.

-Por quê fazia muito tempo que eu não via o meu irmãozinho favorito aqui em casa, né Vitinho? -ela disse sorrindo.

-To aqui ainda Lu. Cadê meus elogios? -perguntou Sal em tom divertido.

-Vocês dois são os melhores irmãos do mundo. -ela disse sorrindo.

-ABRAÇO COLETIVO. -gritei abraçando os dois.

-Como é bom ver os meus três filhos assim... Unidos... Tudo o que eu sempre quis ter, é e sempre foi, vocês três, aqui morando comigo. -disse minha mãe entrando no quarto e se sentando na cama.

-É mãe, mais eu tenho uma vida lá no Rio. Tem tanta coisa que eu quero te contar. Eu e o Sal nos comportamos muito bem, além de fazer muito sucesso. -disse me gabando e me sentando com ela na cama.

-É mãe. Morar lá no Rio é muito bom. É uma pena que você não queira ir pra lá com a Lu. Ela poderia ir com agente na próxima. Ia ser ótimo pra ela fazer amigos novos, estudar em algum outro colégio. -comentou Sal.

-Nem pensar. Eu não vou deixar a minha mãe aqui sozinha por nada. -disse Luana se sentando ao lado da minha mãe. -Eu já disse que gosto da minha vida aqui, e só vou pra lá, se ela for comigo.

-Eu já avisei pra ela que eu vou ficar bem aqui... Mais nada faz a Lu mudar de ideia... -disse minha mãe.

-É, mais é bom mesmo que você tenha companhia. -comentei.

-Bom gente... Agora eu vou dar uma volta por ai, e me lembrar da cidade... Preciso falar com umas amigas minhas ai. -disse Sal.

-Se comporta em meu filho. -disse minha mãe.

-Pode deixar. Volto mais tarde. -ele disse saindo.

-Eu acho que vocês dois tem muito o que conversar, então... Eu vou sair com algumas amigas minhas e volto um pouco mais tarde. -disse Luana se levantando. -E depois, eu quero saber de tudo sobre essa sua temporada no Rio de Janeiro em maninho. - ela disse olhando para mim. -Tchau mãe. -ela disse saindo.

-Tchau Lu. -disse minha mãe.

-O mãe, você acha que a Lu nunca desconfiou de nada sobre aquele assunto? -perguntei.

-Vitor, nem pense em comentar com ela, nem com ninguém sobre isso. Caso faça isso, eu nunca mais confiarei em você. Confiei e te contei sobre isso, mais eu não quero ter que pensar de outro jeito. -ela respondeu nervosa.

-Só estou perguntando.

-Não. Ela não desconfiou de nada. E nunca vai desconfiar. Agora me conta sobre a sua viagem. Achei que fosse demorar um pouco mais, já que ia sair. -disse ela.

-Eu ia, mais esqueci minha carteira no carro do Sal, e acabei também por derrubar o IPhone de uma garota ai na rua. Não sabia nem como pagar pra concertar, sorte que a maluca disse que não precisava, que só não sabia o que fazer por quê não era daqui, e pelo fim, ainda deixou o celular comigo. -disse colocando o celular que a garota deixou comigo em cima da cama.

-Não deve ser daqui então meu filho... Turistas... Você sabe como é... Mais agora, vê se me conta sobre as novidades lá do Rio... Conta sobre a sua nova namorada. -disse minha mãe, curiosa como sempre.

-Há... Ela é especial... Não tem muito o que falar... -disse sem graça.

E naquele jeito, passamos mais de horas. Minha mãe como sempre, muito curiosa. Mais esse era o jeito dela. E eu gostava desse jeito de qualquer modo. Porém, essa história da Luana, ainda mexia de uma certa forma com ela, e de uma forma que ela não gostava nem um pouco...

Pov: Lia On.

Havia acabado de resolver o que eu precisava resolver em Brasília. Provavelmente, tanto meus pais, quanto minhas amigas, deveriam estar ligando feito desesperadas para mim. Se não fosse por aquele menino de olhos azuis, tudo teria ficado certo. Agora eu iria começar minha viagem rumo ao Rio, mais irritada, e entediada do que como eu deveria estar.

A Ju sempre foi minha melhor amiga, quando eu estava no Brasil. Foi muito difícil deixar ela aqui para ir viajar, mais pelo menos, eu conheci pessoas novas, e estou louca para apresentar essas pessoas para ela. Eu sempre fui assim... Meio estilo Rock, mais agora, eu não era tão ligada á musicas. Porém meu interesse por sons de guitarras não diminuiu nem um pouco. Fazia parte da minha personalidade. Só não era mais a garota que saia da moda. Pelo contrario, agora, eu até que estou na moda. Diferente, mais na moda. Isso faz com que eu seja Lia Martins.

(...)

Finalmente! Depois de horas de viagens eu cheguei no Rio. Nem é tanto tempo assim, mais eu estou cansada. Preciso descansar. Com certeza a Ju estaria no aeroporto. Já passava das 20:00h, e eu estava quase morrendo de sono.

Assim que sai pela porta, vi a dona Juliana, correndo até mim. Ela estava muito diferente. Estava mais bonita, mais feliz. Parecia ter superado todos os problemas que ela tinha, e estava bem mais animada. Tomara que seja a Ju que eu deixei aqui! Não quero ter que me acostumar com tudo de novo. Eu já não estava nem um pouco animada. Aquele garoto, tinha me tirado, até o que eu não tinha de animação.

-Amiga? Lia? -disse Ju surpresa ao me ver.- Minha BFF está de volta! -ela disse me abraçando.

-Oi Ju!!! É muito bom estar de volta, apesar de não estar tão contente em ter que viajar pra cá. -disse desanimada, ainda a abraçando.

-Nossa Lia, faz um tempão que você não me vi, e já chega reclamando. Você mudou, mais a Lia dentro de você não. Continua a mesma chata mal humorada que foi pra Londres reclamando. -disse Ju em tom divertido, saindo do abraço.

-Desculpa Ju. Mais é que o meu dia começou péssimo. -disse olhando para ela, com olhar mais desanimado ainda.

-Por quê? -perguntou Ju.

É... Uma coisa não mudou na Ju. Sempre muito curiosa. A mais curiosa o possível. Mais tem lá suas vantagens.

-Mal cheguei e já fui praticamente atropelada por um garoto idiota. Ele derrubou o meu celular no chão, meu celular novinho. E quebrou! -respondi já irritada.

-Há... Lá em Brasilia né? Poxa, seus pais devem estar desesperados atrás de você agora. -comentou ela.

-Devem. E o pior é que eu fiquei perdida naquela cidade enorme. Pelo menos não vou ter que encontrar aquele idiota de novo.

-É... Mais agora vamos embora daqui. Meus pais então preparando um jantar lá em casa. O Bruno tá esperando agente lá fora. -ela disse mais animada.

-Ah Ju, eu esqueci de avisar que não vou ficar na sua casa. -disse pegando minhas malas com a ajuda da Ju.

-Por quê? -ela perguntou encabulada enquanto andávamos rumo a saída.

-Aluguei um apartamento. -respondi. -Mais não fica preocupada, por quê nós vamos passear muito por aqui. Como nos velhos tempo.

-Tá bom... Mais preferia que você ficasse em casa. -disse Ju quando chegamos no carro de Bruno.

-Precisam de ajuda aí meninas? -perguntou Bruno pela janela do carro.

-Não. A Lia trouxe poucas malas. -respondeu Ju.

-Oi Lia, quanto tempo faz que não vejo você. A Ju não parou de falar desde que você disse que vinha. -comentou Bruno quando entrei no carro.

-Oi Bruno. Faz muito tempo que não te vejo também. -disse eu.

-Nossa Bruno, também não precisa ser tão chato. Eu estava com saudades da Lia. Como se você também não tivesse ficado falando. -reclamou Ju enquanto entrava no carro.

Durante a ida para a casa da Ju, fiquei reparando em tudo que tinha na cidade. E por falar nisso, como o Bruno estava diferente em? Quando saí daqui, ele era um baixinho pirralho, que vivia irritando a Ju. E agora , é um moreno alto, que deve chamar a atenção de muitas garotas.

-Chegamos. -disse Bruno parando o carro em frente á um apartamento.

Não era o mesmo apartamento que a Ju morava quando saímos daqui. Era bem diferente. Ou era o mesmo, de um jeito diferente. O meu ficava logo em frente da casa dela.

-Não é o mesmo apartamento que você morava antes não é mesmo Ju? -perguntei.

-Não. Meus pais se mudaram daqui, mais agora vieram pra ficar. Não sei se eles vão embora. -disse ela descendo do carro.

-Vem Lia. -chamou Bruno também saindo do carro.

-Diferente aqui. -disse chegando em frente ao apartamento.

Realmente era muito diferente. Sabe o que eu notei? Que o Bruno estava diferente também. Não só de aparência, mais assim... Como posso dizer? Ele era tão bem humorado. Parece desanimado. Vou perguntar sobre isso pra Ju depois. Vou cobrar novidades.

-Lia, eu tenho tanta coisa pra te contar. -disse Ju entrando comigo e com o Bruno no elevador.

-Coloca coisa nisso. Acho que ela já me falou isso umas dez mil vezes. -comentou Bruno.

-Não liga Lia. O Bruno é um sem-graça. -reclamou Ju.

-Também tenho que te contar muitas coisas Ju. Mais você me disse que está de namorado novo em? Quero saber de Tudo. -pedi quando chegamos em frente a porta da casa de Ju.

O Bruno tocou a campainha. A Ju estava tão feliz, mais tão feliz, que eu fico até mais animada sabe? Mais estou curiosa demais pra saber quem é esse namorado dela!!!

-Lia??? -disse tia Marta, mãe da Ju e do Bruno, ao me ver.

-Oi Tia Marta. -disse sorrindo.

-Como você está diferente minha querida. -ela disse me abraçando.

-A senhora também está muito diferente tia. -comentei saindo do abraço.

-Senhora não. Sou muito jovem pra isso. -ela disse em tom divertido.

-Sempre bem humorada em mãe? -disse Bruno ironicamente.

-Pelo menos ela não fica aí se arrastando atrás de garotas que não estão nem ai pra você. -disse Ju, defendendo sua mãe.

-Ei, vamos parar de discussões e convidar a Lia para entrar? -disse tia Marta entrando dentro do apartamento.

Eu, Ju e Bruno entramos. Então tinha garota no meio. Deve ser por isso que o Bruno está tão estranho. Pelo menos eu não fico achando que estou atrapalhando.

-Tio Olavo!!! -disse abraçando o tio Olavo, pai da Ju e do Bruno, que estava na sala.

-Lia, nossa, como você cresceu! -comentou ele.

-Com certeza! Não só eu né? O Bruno, a Ju. -disse saindo do abraço.

-A Lia veio pra cá algumas vezes pai. Vocês que não estavam aqui quando ela veio. -disse Bruno olhando para Olavo e Marta.

-Lia, enquanto o jantar não fica pronto, você poderia ir com a Ju para o quarto dela, e arrumar as suas coisas lá. -disse tia Marta. -Por falar nas suas coisas, cadê elas? -perguntou ela.

-Desculpa tia Marta, mais eu não vou ficar aqui. Vou receber umas visitas, e já tenho uma apartamento. Minhas coisas estão no carro do Bruno. -respondi.

-Mais com a casa tão grande, você vai ficar sozinha? -perguntou tio Olavo.

-É ali em frente. Vou estar perto. -respondi.

-Mais você poderia ficar aqui até essas visitas chegarem. -pediu Tia Marta.

-Elas chegam em breve. Logo, logo. -disse.

-Mais...

-Marta, se a Lia não quer, deixa ela. Ela deve ter seus motivos querida. -disse tio Olavo colocando fim na conversa.

O assunto morreu ali. Não gostava muito de falar que meu pai casou de novo. Me parecia estranho. Mais a Ju iria com certeza me perguntar, e eu respondo, deixando tudo bem claro. Acompanhei a Ju até o quarto dela a pedido de tia Marta, enquanto o jantar não ficava pronto.

-O Lia... Posso e fazer uma pergunta? -perguntou Ju quando entramos em seu quarto.

-Já fez. Brincadeira. Pode falar. -respondi.

-Quem vai vir pra cá? -ela perguntou.

-Ah é, eu tinha me esquecido de te falar. É assim, quando fomos para Londres, meu pai teve alguns problemas com a minha mãe, e eles acabaram por se separar. -disse ainda sem responder a pergunta dela.

-Poxa, que barra. Mais continua. -pediu Ju.

-Meu pai acabou conhecendo uma moça, bem mais nova que ele, a Marcela. Acabaram por se casar. Ela tinha um filho, o Gil. Ele vai vir pra cá, com a namorada dele, e minha amiga, a Fatinha. -falei.

-Fatinha? -perguntou Ju, sem saber quem era.

-Fatinha é uma garota super divertida. Ela se chama na verdade, Maria de Fatima. Os dois não conversavam muito, viviam se implicando, mais começaram a namorar. Ela é muito alto astral. Minha melhor amiga lá de Londres. As aulas do colégio dela não terminaram ainda, mais ela vai vir assim que terminar. Me dei bem logo de cara com ela, quando cheguei no Hotel. Ela é espontânea podemos dizer. -contei.

-Hum... Mais você sabe que a sua melhor amiga sou eu. -ela disse fingindo estar com ciúmes.

-Claro que é né sua boba. -disse rindo.

-Você não sabe como eu senti a sua falta. -disse Ju.

-Também, mais vem cá Ju, pode me dizer quem é o dono do seu coraçãozinho agora?

-Nananinanão dona Lia Martins. -disse Ju rindo. -Você só vai saber quem é quando ele voltar de viagem.

-Poxa Ju, conta ai vai. -pedi.

-Ah Lia, deixa eu fazer surpresa vai? -disse Ju brincando. -Tá, eu te digo. Ele é muito lindo amiga. E eu acho que estou começando a gostar de verdade dele. Estuda na minha sala, lá no Quadrante. O nome dele é Vitor. Vitor Machado.

-Huum!!! Dona Juliana apaixonada? É isso mesmo? -disse rindo da cara da Ju.

-Ai Lia! Eu acho que finalmente alguma coisa vai dar certo. disse ela sorrindo.

-Que bom amiga! Estou muito feliz por você.

-Garotas, o jantar já está na mesa. Podem vir. -falou Bruno entrando no quarto.

-Já estamos indo. -falou Ju. -Vamos Lia. -chamou ela.

Nós fomos para a mesa e eu fui questionada sobre dezenas de coisas. A Ju era a mais curiosa de todos. Os pais dela, nunca deixaram que ela fosse me visitar. Até que o assunto amigos e família chegou ao ar. E assim que comecei a falar na Fatinha, o Bruno se interessou. Porém, a Fatinha, não era desse jeito, que ele imaginava. E outra, ela era namorada do meu irmão.

-Então quer dizer que essa sua amiga vem pra cá Lia? -perguntou Bruno.

-Vem sim. Junto com o meu irmão. -respondi.

-Minha nossa! O Lorenzo se casou de novo, e você ganhou um irmão, nesse meio tempo Lia? Até parece que você foi pra lá á muito tempo. -comentou tia Marta.

-Tudo bem Marta, mais agora vamos falar de coisas mais interessantes, ao invés de questionar sobre a vida da Lia. E então Lia, como é o colégio que você estuda? -perguntou tio Olavo olhando para mim.

-Ah... Eu acho que seja quase a mesma coisa daqui. Agora é se esforçar né? O terceiro ano vai vir, junto com o vestibular. E tem que estudar bastante. -respondi.

-E essa tal Fatinha ai, está no seu colégio também? -perguntou Bruno.

-Não. Ela está indo para o 3°ano também, só que está em outro colégio. Por alguns outros motivos. -respondi.

-Há...

-Ju, será que você poderia me emprestar o telefone pra que eu ligasse pro meu pai avisando que está tudo bem? -perguntei mudando de assunto.

-Claro Lia. Só vir comigo. -respondeu Ju.

-Bom pessoas.... Depois eu já vou indo embora. Tchau. Obrigada pelo jantar. -disse saindo da mesa.

Depois de ligar para os meus pais avisando do idiota do garoto que havia quebrado meu celular, e de levar uma bronca por ter deixado com ele, fui pra minha casa. Depois também, é claro, da Ju insistir pra mim ficar na casa dela.

É... Viagenzinha complicada essa...

Pov: Vitor On.

Sinceramente? Tudo seria bom demais se o Sal não viesse com essas ideias de sair á noite com a galera. Isso não faz meu tipo. Minha mãe é um bom motivo pra ficar em casa, pena que ela insisti para que eu vá. Minha namorada? Sim, eu tenho uma namorada. Ela não pode nem sonhar que eu vou sair.

-E aí maninho? Eu e a Lu já estamos prontos. Você também já tá? -perguntou Sal chegando na sala.

-To. O Sal, tem certeza que eu tenho que ir? -perguntei desanimado.

-Nem pensar em desistir Vitor. Você disse que ia. -comentou Luana se sentando no sofá.

-Vitor, pensa ai enquanto eu ligo pra umas amigas. -disse Sal saindo.

-Vitor, quem é a sua namorada? -perguntou Luana.

-Juliana Menezes. -respondi.

-Você conhece ela á muito tempo? -perguntou.

-Conheço. Desde que eu me mudei pra lá estou interessado nela. Alias, ela é curiosa assim como você. Acho que você vai gostar dela. -respondi.

-Quem sabe eu não vá para o Rio conhecer a tal Juliana.

-Trás ela pra cá Vitor. -disse minha mãe entrando na sala.

-Moça de família dona Carmem. A mãe e o pai dela não permitem nem que ela vá visitar as amigas em outras cidades. Hoje ia chegar lá no Rio uma amiga dela. Nem deve estar sentindo a minha falta. -disse sorrindo.

-Espero que você saiba o que está fazendo meu filho.

-Eu sempre gostei dela mãe. Ela é... Sei lá... Única. Faz muito o tipo da Lu. Elas vão ser amigas, eu sei disso.

-Da ultima vez que disse isso, a sua namorada era uma chata. -comentou Luana.

-Luana. -repreendeu minha mãe.

-Deixa mãe. Pelo menos dessa vez eu sei que o meu namoro com a Ju é muito sério. E por falar nisso, eu vou ligar pra ela agora. -disse saindo da sala.

(...)

Uma semana depois...

(...)

Eu estava em Brasília há uma semana. Ficar com a minha família era demais, mais eu estava sentindo falta de tudo lá do Rio. Combinei com a minha namorada que eu chegaria de manhã.

Acordei bem de manhã e já comecei a arrumar minhas coisas. Eu insisti muito para que a minha mãe e a Luana fossem comigo, mais agora elas não iriam. Nem o Sal iria. Iria ficar o resto das férias lá com as ''amigas'' dele.

Naquele dia, o dia da casa era clima de despedida. Assim que desci para a sala, encontrei minha mãe andando de um lado para o outro. Assim que me viu, começou a sorrir.

-Vitinho, meu anjo... Por favor, fica mais um tempo! Você mal chegou e já vai embora. -pediu minha mãe.

-Eu adoraria ficar mãe. Mais eu não posso. Tenho que ir pro Rio, mais eu prometo te visitar mais vezes. E também quero que você me visite. Você é a Lu. -disse.

-Pode deixar que eu vou te visitar. -prometeu ela.

-E ai maninho? Não dá pra ficar mais um pouco? -perguntou Sal, em tom de brincadeira entrando na sala.

-Faz uma semana que eu to aqui mano. Ia adorar ficar, mais não vai rolar. -respondi.

-Vitor! -disse Luana que acabara de chegar. -Não vai não! Você ficou tão pouco tempo aqui. -disse ela.

-Ah Lu! Eu ia adorar ficar, mais eu tenho mesmo que ir. Quero você e a mãe me visitando! -falei.

-Pode deixar que eu dou um jeito de ir e arrastar a nossa mãe. -disse ela. -E eu quero muito conhecer a tal Juliana.

-Pode deixar. -falei.

Depois de me despedir de todo mundo saí da casa da minha mãe. Eu adorava a presença dela. E da minha irmã também. Agora era esperar. Em pouco tempo eu estaria no Rio

Pov: Lia On.

Acordei naquele dia, na verdade um sábado, com o interfone do meu apartamento tocando. Provavelmente era o Severino, o porteiro daqui, avisando que alguém queria subir. Me levantei e atendi ao interfone com a melhor voz de sono que eu conseguia.

-Oi. -disse atendendo o interfone.

-Dona Lia, a senhorita Juliana Menezes, sua amiga, está aqui embaixo. Posso deixa-la subir? -perguntou o porteiro.

-A sim, pode. -respondi.

-Tudo bem dona Lia. -disse ele.

-Ah, Severino. -chamei.

-O que foi? -perguntou.

-Pode registrar o nome da Juliana ai e deixa ela subir toda vez que ela chegar. -pedi.

-Tudo bem. Vou registrar. -ele disse desligando.

Que ótimo! O que mais a Ju poderia querer á essa hora da manhã? Eu estava morrendo de sono. Ontem a noite, demorei mais de horas para dormir. Fiquei estudando até mais tarde e agora a Ju bate na minha porta. A campainha tocou e eu fui atende-la.

-Oi Ju. -disse com voz de sono.

-Hello Lia, são 9:00h da manhã. Já era pra você estar pronta minha amiga. -ela disse entrando.

-Pronta para que? -perguntei sem intender nada.

-Amiga, não vai dizer que se esqueceu! -disse ela sem acreditar.

-Ju, desculpa, mais eu não to intendendo nada. Esqueci do que? -perguntei sem intender nada.

-Você prometeu ir comigo buscar o Vitor, meu namorado, no aeroporto. E não vale desistir. -ela disse fazendo bico.

-Ah Ju, to morrendo de sono.

-Não Lia. Você prometeu, e se você não for, eu nunca mais falo com você. -disse Ju, fingindo-se de brava, coisa que ela não fazia muito bem.

-Tá, o que eu não faço pela minha melhor amiga? Vou me trocar. -disse saindo desanimada.

Sai e fui para o meu quarto se trocar. Se não fosse a minha curiosidade sobre saber quem é o tal Vitor, namorado dela, eu juro que não iria. Entrei no meu quarto e comecei a procurar por roupas. Acabei por colocar uma calça jeans meio desfiada, para deixar meu estilo Rock no ar e uma blusa mais larguinha, deixando os cabelos soutos. Realçava os meus olhos!

-O Lia, quando mesmo que o seu irmão, e a namorada deles vem pra cá? -perguntou Ju lá da sala.

-Em algum dia da semana que vem. -respondi.

-Há...

-Estou pronta. -disse chegando na sala.

-Lia, você vai pra um aeroporto. Não precisa ficar bem vestida desse jeito. -disse ela me olhando.

-Desculpa Ju, mais eu me visto assim agora.

-Cadê aquela roqueira que existia em você? -ela perguntou, em tom de brincadeira.

-Ainda está aqui. Só que agora um pouquinho disfarçada. -respondi.

-Tá bom amiga! Você continua assim...

-Eu sei. Que horas mesmo seu namorado chega? -perguntei.

-Daqui meia hora. Que tal irmos para lá agora? -ela disse pegando sua bolsa.

-Vamos.

Sai com a Ju rumo ao aeroporto. As vezes eu sentia falta do meu ''eu'' do passado. Eu sei que ainda sou a mesma Lia, mais agora é diferente. Sei lá... Dá para intender isso?

Cheguei com a Ju no aeroporto, e descemos do taxi em que estávamos. Eu estava no Rio de Janeiro faz uma semana, mais ainda não tinha ido a muitos lugares. Pensei em pedir pra Ju, para que eu pudesse ficar lá fora, ou ir pra outro lugar mais GENTE! Eu estou realmente curiosa.

-Vamos Lia. Daqui a pouquinho você vai estar conhecendo o meu namorado. -ela disse sorrindo.

-Você tá mesmo gostando desse cara né Ju? -perguntei.

-Estou. É difícil achar alguém que goste da gente, e eu gosto muito dele, assim como ele gosta de mim. Acredita que ele me prometeu me levar pra conhecer a família dele? -perguntou.

-Então está sério...

-É. Tudo que eu sei é que ele tem uma irmã. -ela disse entrando comigo no aeroporto.

Entramos no aeroporto e o celular da Ju indicou uma nova mensagem. Ela leu, e enquanto ela lia, sorria. Eu nunca tinha visto a Ju tão feliz. Era diferente ter uma amiga feliz. Mais eu sentia falta da Fatinha também... Ela levantava o meu astral. A Ju começou a procurar pelas portas, o número em que Vitor disse que estaria.

-Lia!!! -ela disse parando desesperada.

-O que foi Ju? -perguntei preocupada.

-Eu esqueci de passar o meu batom. Por favor, enrola o Vitor se ele chegar. -ela pediu.

-Ju, é só um batom.

-Não é só um batom. É ''O'' batom. Por favor!!! -ela insistiu.

-Eu nem sei quem é, como é.

-Fica tranquila. Eu já avisei pra ele que você vai estar aqui comigo. Eu vou mandar uma mensagem, dizendo que eu tive um improviso, e já volto. Aviso pra ele que você está de cabelo solto, e blusa amarela. Agora me dá licença. Eu só vou passar meu batom e já volto. -ela disse saindo.

Eu tentei evitar, mais não deu. Chamei, mais essa é a Juliana. Não escuta, e não ouve. Esperei um tempo, e nada. Foi quando eu notei alguém se aproximando de mim, e colocando as mãos no meu ombro. Me virei imediatamente. Era um rapaz. Era...

-Você é a amiga da Ju? -perguntou o rapaz sem graça, sem nem olhar para mim.

Era ele... Era ele, que assim como eu, assim que me viu, perdeu completamente a expressão que tinha no rosto. Era o garoto de Brasília. Eu sei que era ele. Eu nunca esqueceria aquele cara. O namorado da Ju, era o garoto que eu tinha raiva até hoje? Ele me olhava de cima em baixo, e eu estava completamente constrangida.

-Você? -disse eu, em poucas palavras que saíram da minha boca, sem nem querer.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então gente? O que vocês acharam do primeiro capitulo? Paro ou continuo? Vocês quem decidem.
O que será que vai acontecer agora? Não sei... Vamos ver né?
Quem viu o Gui no Encontro com Fatima Bernardes hoje em??? Queria que fosse nós lá dançando com ele. Quem não queria né?
Bom... Até amanhã se a FIC for continuar. Espero que vocês tenham gostado do primeiro capitulo.
Comentem e favoritem.
BeiJUs! Amo vocês!