Meu Grande Amor -LiTor. escrita por Jaqueline


Capítulo 18
Capítulo 18-Confrontado.


Notas iniciais do capítulo

Oi Amores da Minha Vida! Como vocês estão? Espero que estejam bem. Vou explicar a minha ausência durante a semana. Eu iria postar na quarta, mas acabou que eu não postei por que teria uma prova difícil na quinta, e não iria dar. Ontem eu terminei o capitulo que eu estava editando para postar, mas infelizmente minha internet não estava de bem com a vida, e não pegou... Acabei vindo por postar hoje. Eu sei, feriado... Sei que muitos não estão ai, mas vou postar pelos que estão...
Não vou prolongar, mas quero dizer que os comentários estão diminuindo cada vez mais, e que se vocês não comentarem, não terão mais essa FIC. Estamos combinadas? Poxa gente... Eu demoro pra digitar, e de bastantes leitores, tenho apenas 9 ou 10 que comentam... Eu sei que está bom, e agradeço a quem comenta, mas queria ver todo mundo aqui.
Capitulo vai parar que comentou e... Tá! Vamos ver o segredo do Vitor logo...
Boa Leitura! Leiam as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/396896/chapter/18

-Ricardo? -perguntei sorrindo surpresa.

-Finalmente! -disse ele sorrindo. -Pensei que não iria se lembrar de mim em? Mas tudo bem... É bom saber o quanto você valoriza seus antigos amigos... -disse ele fingindo estar chateado.

-Chato. O tempo passa e você continua o mesmo idiota. -disse brincando. -Mas vem cá, você sumiu em? -perguntei.

-Você também sumiu. Mas não vai me dar nenhum abraço? -perguntou já me abraçando.

-Não curto muito esse lance de abraços... -disse rindo.

-Mas vem cá, cadê a Ju? -perguntou. -Vocês dois eram tão inseparáveis que eu fico até com medo agora. Duas pestinhas.

-Então... -disse buscando palavras. -Infelizmente você perdeu muita coisa que rolou, e nós não somo nem amigas. -falei.

-Como assim? -perguntou assustado.

Tive que contar tudo ao meu ''antigo'' amigo. Claro que ele ficou assustado com tudo o que eu falei, mas morreu de rir também. O fato dele ser engraçadinho não mudou nem um pouquinho. E curioso. Pensa em um cara curioso?

-Te matar? -perguntou Ricardo rindo. -Essa foi a história mais louca que eu já ouvi. Isso é por quê ela ainda não sabe com quem está mexendo.

-Sim. Ela não sabe mesmo. Mas eu vou me vingar dela ainda. -disse sorrindo vitoriosa. -Mas antes tenho que te apresentar as minhas ''novas'' amigas. Na verdade uma delas estava de complô, como eu te disse, mas depois do que fez hoje, vou abrir uma exceção.

-A tal da Fatinha? -perguntou.

-Essa mesma. Ela é bem maluquinha, e você com certeza não conhece. Vai gostar dela. Alias, todo mundo gosta. E é por essas e outras que eu acho que há um pouco de implicância da parte da Paty.

-Ai Lia... Você não mudou nada mesmo... -falou ele sorrindo. -Senti muita falta das nossas brincadeiras, namorinhos de mentira... -disse ele sincero. -Se lembra quando eu inventei que gostava da Ju e você me disse que essa era a ideia mais maluca que eu já havia tido? -perguntou.

-Depois acabei aceitando te ajudar com isso, e me ferrei, como sempre. -disse rindo. -Claro, sempre sobrava pra mim.

-Em compensação todo mundo achava você mais divertida. Mas acho que até hoje eu tenho uma quedinha pela Ju.

-Desta vez conquista ela sozinho, porque pelo bem da humanidade, eu não vou juntar você com aquela psicopata. -disse irritada.

-Não precisa ficar irri... -ele ia dizendo quando foi interrompido pelo toque do meu celular.

-Marcela. -falei respondendo uma mensagem que ela havia me mandado, perguntando onde eu estava. Provavelmente o Vitor havia comunicado sobre o acontecimento mais cedo. -Ricardo, tenho que entrar.

-Será que você conhece algum restaurante por ai? -perguntou. -Sabe como é né... Não sou nem daqui...

-Almoça na minha casa. -falei. -Aproveitamos para conversar a conversa em dia, e você vai adorar saber da novidade. -disse animada.

-Que novidade? -perguntou.

-Meus pais vem pra cá hoje, e vão adorar te ver. -contei. -Menos pela parte em que se fala da Raquel, é claro. -disse ironicamente.

-Até hoje a sua implicância com a sua mãe não acabou? -perguntou.

-Não. Nem vai acabar. Não suporto a ideia do ''salvar o mundo'', nem que seja mil anos depois. -disse entrando em meu prédio, acompanhada dele.

Pov: Fatinha On.

A aula acabou, e assim que saí da sala, dei de cara com o Bruno no portão de saída. Provavelmente esperando a Paty. Claro que ele sabe da irmã que tem, mas parece que não enxerga. Tentei passar despercebida, já que nem o Gil eu iria esperar, mas ele me segurou pelo braço.

-O que foi Fatinha? -perguntou ele, vendo que eu estava preocupada. -Está tentando passar fingindo não me ver, mas eu estou te vendo, e quero saber o que está rolando.

-Bruno, pergunta pra sua irmãzinha o que está acontecendo, e não pra mim. -disse me soltando de seus braços. -E vê se me deixa em paz, porque eu já disse que NÃO quero nada além de amizade com você. -falei saindo.

Pra onde eu estava indo? Simples. Há alguns dias atrás, estive procurando apartamentos, mas além de ter o colégio com a mensalidade, teria um apartamento, e isso ficaria fora dos meus planos. Não daria para mandar tanto dinheiro de Carambolas, já que minha mãe morava lá, e eu nem queria.

O Dinho me falou que tinha um amigo que era dono de um Hostel, e estava procurando uma ajudante, mais ou menos assim. Claro que a parte toda é pra mim: atender clientes, fazer limpezas, e tal, mas em compensação, ele deixaria que eu ficasse em um dos quartinhos que tem lá.

Eu acabei aceitando. Por quê? Simplesmente por quê é sem fundamento nenhum ficar morando na casa da Lia, depois de tudo que aconteceu. Claro que voltamos a ser amigas, mas também tinha a questão Gil.

Morar na casa do namorado nunca deu certo, e eu tinha que ter o meu espaço. Por isso, passaria no apartamento da Lia mais tarde e pegaria as minhas coisas.

-Estamos entendidos então senhorita Maria de Fátima? -perguntou em tom divertido o homem do Hostel, Michel. Até que ele era legal. -Nada de bagunças, conversas fora de horas, e todas aquelas outras coisas todas que eu te falei.

-Pode deixar. Eu não vou aprontar nada. Então até mais tarde? -perguntei.

-Até. -disse ele saindo.

Tive sorte de ter falado com o Dinho, sobre a história que eu armei pra cima da Lia com o Vitor. Sobre o Dinho? Cara, ele não vai acreditar quando souber o que a Paty fez hoje. Ele estava pensando em se mudar pra cá até, por quê estava na dela, mas nesse tempo que ele viajou, não dá pra contar quantas vezes ela aprontou pra cima de alguém.

Assim que entrei, dei de cara com o Gil, sentado á mesa com a ''família'' de sempre, a não ser por um garoto que eu não conhecia, e sei que fiquei com cara de ''quem é ele''?

-Ah sim! Fatinha, esse é o Ricardo, um amigo de infância. -disse Lia, me apresentando para seu amigo. -E Ricardo, essa é a minha MELHOR amiga maluquinha. -disse Lia sorrindo, apontando para mim.

-Prazer Fatinha. A Lia já repetiu a palavra ''melhor'' umas dez mil vezes, então quando ela disser melhor, eu sei que é você garota. -disse Ricardo sorrindo.

-Prazer Ricardo. Pode ter certeza que eu sou a melhor. -disse sorrindo simpática, assim como ele. -Igual a mim jamais.

-Em nenhum sentido, né meu amor? -disse Gil me abraçando pela cintura. -Brincadeira. Mas essa é a minha namorada Ricardo, portanto, pode ir tirando seu cavalinho da chuva.

-Gil, você é muito bobo mesmo. Dá pra pelo menos ser discreto? -disse Marcela, ficando vermelha.

-Deixa pra lá Marcela. Mas Gil. -chamou Ricardo. -Comigo não, mas com os outros sim. -disse ele rindo. -Parei.

-Ricardo, para! -pediu Lia. -E sim Fatinha, você é a melhor. Nunca deixou de ser. -falou olhando para mim.

-Te adoro amiga! -disse a abraçando.

-Mas você ainda nem conheceu a Morgana, que completa o trio parada dura. -disse Gil. -Santas. Isso descreve. -brincou.

Ficamos conversando por um bom tempo, e eu até esqueci meu compromisso para mais tarde. Claro que eu nem sei quando vou conseguir falar sobre isso, mas eles vão me intender, alias, a minha vida ninguém pode decidir, não é mesmo?

Pov: Vitor On.

Acabei me enrolando todo com o horário. Iria para a casa da Lia depois do almoço, porém, antes, fui pra minha casa tomar um banho. Quando estava saindo, dei de cara com a Luana, novamente com a história sobre a vida dela. Cara, de que lugar ela tirou isso? Claro que é verdade, mas a minha mãe nunca daria uma pista.

Assim que consegui despachar a minha amada irmãzinha, que já estava me tirando do sério, segui para a casa da Lia, mas como o dia não estava do meu lado hoje, acabou estragando uma das peças da minha moto, e acabei tendo que ir para uma oficina. Como o cara gostou do meu serviço, tentou me convencer de que eu tinha que trabalhar com essa parte, e como sempre gostei, acabei aceitando.

Finalmente consegui seguir para a casa da Lia, já estava anoitecendo. Quando cheguei na porta, escutei barulhos de conversa, mas como a Lia me avisou dos pais dela que viriam para cá, nem liguei muito. As coisas começaram a piorar depois disso.

-Oi Vitor! -disse Marcela abrindo a porta, e poderia se ver que ela estava rindo de alguma coisa. -Entra querido. -disse ela abrindo passagem para que eu entrasse.

-Ai eu ia me jogar no rio né cara? -disse um garoto, que eu sinceramente não conhecia. -Só que bem na hora minha mãe chega e: -Filhinho, sai dai meu amorzinho! Putz, ai queria é cair de cabeça. Vou ser suado pelo resto da vida. -dizia o rapaz, enquanto todos morriam de rir, inclusive Lia que nem sequer havia notado minha presença.

-Lia! -repreendeu Marcela, fazendo-a virar a atenção para mim.

Esta parou de rir imediatamente, enquanto o idiota do caro ao lado dela me olhava com cara de ''perdeu playboy''. Que cara era aquele a final das contas?

-Vitor? -perguntou Lia. -Você demorou tanto que eu até esqueci que você vinha. -disse ela.

-Pelo jeito você gostou até demais da minha demora né? -disse irônico. -Até arrumou companhia para se distrair. -disse apontando para o garoto.

-Esse é o Ricardo, um amigo meu. De infância. -contou. -Ricardo, esse é o Vitor. -disse Lia me apresentando.

-Prazer Vitor. -disse Ricardo com cara de vitorioso.

-Eu sou o namorado dela idiota. -falei fazendo-o tirar o sorriso do rosto.

Juro que partiria para cima dele, se Lia não tivesse percebido a minha intenção, e ido para o meu lado, me impedindo de qualquer coisa.

-É Ricardo. Ele é meu namorado. -disse Lia.

-Lia, você não disse que precisava falar com o Vitor? -perguntou Marcela. -Então... O Ricardo fica conversando aqui com agente, e você dois vão conversar. -disse ela tentando cortar o clima tenso.

-Tudo bem. -disse Lia. -Vem Vitor. -ela disse me puxando.

Pov: Lia On.

Eu estava nervosa, é claro. O Vitor viu muito bem o que estava acontecendo ali, e eu vi a raiva em seus olhos. Mas afinal, eu não sei o que vai ser daqui pra frente...

-Então quer dizer que você ganhou um amiguinho? -disse Vitor ironicamente. -JÁ NÃO BASTA O BABACA DO DINHO, AGORA AINDA VOU TER QUE AGUENTAR O RICARDÃO? -gritou.

-Vitor, fala baixo. -pedi. -Você sabe que não é assim. O Ricardo é um amigo de muito tempo atrás, e não vejo problema nenhum nisso.

-Mas eu não quero namorada minha com amiguinho nenhum, muito menos de muito tempo atrás, por quê a saudade pode ser maior que a fidelidade.

-EU NÃO DISSE NADA QUANDO DECIDIU VOLTAR A FALAR COM A PATY, E AGORA EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ ME CONTROLAR. -falei já descontrolada, praticamente indo pra cima dele, que segurou minhas mãos com os meus braços.

-Lia... -disse Marcela entrando no quarto. -Seu pai chega daqui a pouquinho, e por favor, PAREM de gritar, temos visitas. -pediu já saindo.

-Aja como pessoa civilizada. -disse Vitor. -Tenho muito que falar com você. Será que dá pra ser longe do ar desse tal de Ricardo? -perguntou.

-Pode. -respondi.

Claro que eu sai do meu apartamento, mesmo contra vontade, mas não teria como conversar daquele jeito.

-Lia... Você tem que intender que eu tenho medo de te perder. -disse ele quando nos sentamos num banco, próximo a uma praia. -Foi neste lugar que praticamente conhecemos um ao outro... Esse lugar é lindo...

-Vitor... Eu cansei. -disse. -Cansei de brigar com você, e sempre sair machucada da história. Você só me faz sofrer. Isso nunca vai dar certo. Não há confiança... -disse ela.

-Então não brigue...-falou -Lia... Eu te amo. -disse me olhando nos olhos. -Eu sei que você também me ama, e eu confio em você... E...

-E?

-Não dá pra ficar longe de você por quê sempre tem alguma coisa que me faz lembrar de você. Tem músicas, filmes, sorrisos, olhares, e tá difícil pra mim também... Mas eu só quero você. Eu não me imagino mais sem você. Você se tornou tudo pra mim, e eu nunca trairia você com nenhuma vadia. Tem que parar de ter medo meu amor. Confia em mim. -pediu segurando minha mão.

-Você que não confia em mim... Não confia e isso está desgastando demais a nossa relação. Viu como você ficou por quê o Ricardo te provocou? -perguntei. -Isso não é bom.

-Hoje eu tomei uma decisão. -falou ele me olhando. -Eu vou te contar sobre o meu passado, tudo. Mas... Eu não sei se você vai querer olhar pra minha cara depois disso.

Eu já estava ficando assustada. Completamente assustada. E nervosa. Eu estava fria. Por quê ele estava me dizendo estas coisas?

Pov: Vitor On.

Eu sabia que talvez a Lia me odiasse depois de ouvir o que eu iria contar, mas amar, afinal, é correr riscos, né? Pelo menos é isso que todo mundo diz.

-Vem cá vem. -disse a puxando para meus braços, quando nos sentamos na areia, bem próximo do mar. -Você tem que me prometer que o que eu vou falar, vai morrer aqui. -falei. -Eu não preciso que ninguém além de você saiba disso.

-Fala de uma vez Vitor. Você está me deixando nervosa. -disse Lia preocupada, e se notava isso em seus olhos.

-Lia... Eu acho que matei meu próprio pai, e um dos maiores amores da minha vida. -disse recebendo um olhar desesperado dela. -Vou te contar o que aconteceu... Como eu já havia te dito, quando eu tinha por volta dos meus 10, 11 anos, meu pai bebia demais, e chegava em casa completamente alterado... Ele xingava a minha mãe de tudo quanto era nome, e ela não merecia isso, por quê sempre cuidou de mim, do Sal, com o máximo de amor que ela podia, sem restrições... Eu sempre tentei agrada-lo, mas parece que por algum motivo, que hoje eu sei, ele nunca gostou muito de mim. Sempre me desprezou, nunca gostou muito de mim. Sempre foi o Sal. Eu era parte esquecida. Nada que ele pudesse aproveitar. Ele me desprezava. Dizia que eu era o filho que só daria problemas, e por conta disso, eu sofri muito. Na escola, em outros lugares, ele nunca ia, e se ia, era só pra arrumar encrenca. Eu vivi até mais ou menos 15 nesta mesma vida, e neste tempo todo, era apaixonado por uma das garotas da minha sala. Alice... Ela era a única que não fazia pouco caso por conta do meu pai. Claro que eu descontava tudo nela, mas ela me entendia, apesar de não ter problemas como o meu em sua família. -disse já com lágrimas nos olhos. -Já estava com ela fazia um ano. Eu havia acabado de fazer 15 anos, e depois de 5 meses, era aniversário dela. Era o amor da minha vida. Eu era apaixonado por ela. Acho que nunca deu pra esquecer. Eu não quis comemorações no meu aniversário, e não queria que ela tivesse no dela também, pelo grande número de amigos que ela tinha. Mas ela insistiu tanto... -falei derramando algumas lágrimas. -Eu acabei falando que por mim estaria tudo bem... A Alice estava radiante com a ideia. Tanto eu quanto ela fazíamos o tipo casal apaixonado, e eu estava apaixonado pela ideia de amar. Eu sei que ela me amou até o último segundo de vida, e esteve aqui quando precisei dela. -disse já chorando.

-Você quer parar? -perguntou Lia, atenciosa.

-Não. -respondi. -No dia da festa dela, eu vi ela conversando com um amigo meu... Eu fiquei com ciúmes, é claro, e acabamos brigando... Mas claro que eu iria, não estragaria a festa dela por uma bobagem. -prossegui. -Quando eu cheguei em casa, dei de cara com o meu pai, de novo. Ele me proibiu de sair, mas mesmo assim eu fui. E acho que seria melhor se não tivesse ido. -confessei. -Ver ela feliz, com aquele monte de garotos ao seu redor, me deu raiva demais... Eu era apaixonado pelo sorriso, pelo perfume, por tudo. Aquele dia era o sonho da vida dela. Passamos a festa bem, mas na saída, eu acabei ficando meio alterado por conta do álcool, e por conta do meu pai também. Acabei discutindo com ela, e a deixando sozinha, no meio do jardim... Naquela semana toda eu sumi. Ela me ligou o quanto pode, mas eu só voltei quando coloquei minha cabeça no lugar. Ela queria me matar, é claro... -disse sorrindo. -Combinamos que ela iria pra minha casa, pra conversarmos, e ela foi. Seria melhor se ela não tivesse ido. -contei. -Haviam muitos meninos loucos pela Alice. Não só por ela, mas pela sua bondade, alegria, beleza... Ela foi mas chegou no momento errado. Era pra mim ter morrido naquele dia, não ela. -disse novamente chorando. -Aqueles garotos, obcecados por ela, inventaram de me matar, e eles iriam fazer isso. -dei uma breve pausa e continuei. -Eles entraram na minha casa, me falando um monte de coisa, me mandando me afastar dela, e quando eles atiraram, ainda deu tempo de ouvir ela... A Alice gritando meu nome. Eu estava esperando aquele tiro, mas ela entrou na frente. -disse desesperado. -A única coisa que eu senti foi ela caindo nos meus braços, e eles fugiram. Só fiquei sabendo o que ela queria me dizer depois... Ela estava gravida...

-Nossa... -disse Lia enxugando algumas lágrimas.

-Calma. -disse a interrompendo. -Foi naquele tempo que eu me envolvi com pessoas perigosas... Me envolvi com alguns caras que usavam drogas... Não usava, mas era amigo deles. O irmão da Ju era um deles, mas também não tinha nada haver. Eu estava sofrendo demais Lia... Não sabia o que fazer depois que ela morreu. Os pais dela disseram que não fui minha culpa, mas tínhamos um amor lindo, intenso... Sempre vai ter alguma coisa... Um abraço... E aquela data Lia... Aquela data nunca vai passar. Minha mãe soube da situação, e me tirou de lá, com a ajuda do Sal, e da Luana. Mas depois veio aquele desespero... Naquele mesmo dia meu pai chegou alterado de novo, e como sempre, me xingou de tudo... Mas quando ele tocou no nome da Alice, meu mundo caiu. Ainda mais depois de dizer que ela fez uma ceninha qualquer por quê era uma vadiazinha de quinta... -disse enxugando algumas lágrimas, novamente. -Eu respondi e ele acabou xingando ainda mais, só que desta vez, ele passou dos limites. Mexeu novamente com a minha mãe, a jogando no chão, feito um lixo. Eu fui pra cima dele, mas ele estava armado. -contei. -Fiquei de frente pra morte novamente. É claro que eu pegaria aquele revólver se eu quisesse, mas preferi outro modo. Eu também tinha um revólver. Eu andava com a ''turma do mal'' da cidade. Ele não iria atirar, mas eu atirei... Eu matei meu pai Lia...

-Vitor... -disse Lia me olhando assustada.

-Eu matei meu pai, e a culpa vai ser pra sempre minha. Pro resto da vida. Eu nunca vou me perdoar meu amor... Mesmo sofrendo nas mãos dele, minha mãe sofreu com a morte. Tentou me proteger, mas eu recuei. Fiquei preso uns 3 meses, mas por porte de drogas. Neste ponto eu já usava... Depois vim pra cá recomeçar e conheci a Ju. Comecei a namorar com ela mesmo sabendo as confusões que o irmão dela tinha me metido. -continuei. -Eu queria esquecer da Alice, apesar de ser quase impossível fazer isso. Até por quê me lembro dela á todo momento... Ela me amou até o ultimo momento da vida dela, e nunca me jogou pra escanteio, nem nos piores momentos da minha vida. Eu me movia na alegria que ela tinha. No jeito como ela sorria quando estava perto de mim... Era intenso... E Lia... Você... Você conseguiu me fazer... Sei lá... Conseguiu fazer eu amar novamente... -disse a olhando nos olhos.

-Vitor... -tentou falar, quando eu a interrompi.

-Eu sei, eu sei... Um cara como eu... Você não quer um assassino do seu lado, eu intendo. Pode me odiar se quiser. -falei.

-Eu te amo. -disse ela me surpreendendo. -Te amo mais ainda depois de saber disso. E você deveria ter me falado da tal Alice antes... Vitor. -disse ela me abraçando. -Você não é um assassino.

-Não sabe como eu fico melhor sabendo que você aceitou isso tudo... -disse retribuindo o abraço. -Mas... Eu matei duas pessoas.

-Você agiu por legitima defesa quanto ao seu pai, e a garota... Quanto a ela você sabe o que aconteceu. -disse convicta.

Pov: Lia On.

Essa história me comoveu. Pelo que eu sei, o Vitor amava mesmo a tal Alice, e ela também o amava, sem sombra de duvidas...

-Vamos? -perguntei me levantando. -Já está ficando tarde.

-Aham. -disse ele também se levantando.

Saímos da praia e começamos a caminhar pra minha casa.

-E os seus pais Lia? Já chegaram? -perguntou enquanto caminhávamos.

-Acho que sim... Mas eles não precisavam vir pra cá. Minha mãe pelo menos poderia ter continuado salvando o lindo mundinho dela. -disse ironicamente.

-Acho que você prefere ela salvando o mundo, do que como sua mãe, não é mesmo? -perguntou.

-Sim. -respondi rindo.

-O que foi? -perguntou sem intender nada.

-Não sinto mínima falta dela, e isso É estranho! -disse.

E assim chegamos em minha casa. Me despedi do Vitor, e de seus lindos olhos azuis, e fui direto pro meu apartamento. Claro que eu ouviria o maior sermão... Entrei e estava tudo no máximo de silêncio possível. Percebi que havia alguém no meu quarto, e quando entrei, o que eu encontro? Minha amada mãezinha Raquel.

-Lia? Minha querida. -falou me abraçando. -Estávamos tão preocupados com você... A hipócrita da Marcela disse que é normal, mas é claro que ela não sabe de nada, então...

-Raquel, para. -disse me afastando. -Primeiramente que a Marcela não é nenhuma hipócrita, e sabe muito mais de mim do que você, e outra, é comum sim eu sair de casa, até por que estou no Rio de Janeiro. Agora, você... -disse a interrompendo.

-Até quando vai fingir que não tem mãe? -perguntou Raquel.

-Até você intender que eu não tenho. -respondi. -Você só vai voltar a ser a minha mãe, quando parar com essas maluquices e aceitar que não está mais casada com o meu pai, e que ele gosta de outra pessoa agora. Não tem fundamento você ficar correndo atrás dele e empatando as coisas. -falei.

-Ele nem está mais com a tal da Marcela, e outra, seu pai é certinho demais para aceitar uma mulher que já tem um filho.

-O marido dela morreu, e ele também tem filhos. -rebati. -E pode tirar as suas asinhas de fora, porque com certeza eles vão voltar.

-Você deveria apoiar a sua mãe Lia. -falou.

-Mas eu não apoio. Não adianta você ser feliz e o meu pai não. Agora chega desse assunto, por quê ele me cansa. -disse saindo do quarto. -CADÊ TODO MUNDO? -gritei.

-Foram até o supermercado. Me deixaram aqui sozinha, e saíram. Saíram enquanto você estava desaparecida. Essa louca da Marcela vai acabar estragando você, dando toda essa liberdade.

-Louca é você Raquel! Viu? Como quer que eu te aceite como mãe falando tudo isso? -perguntei. -Eu sempre sumo. E outra: Eu tenho amigos, e um namorado. Saio com eles quando eu bem intendo.

-Só quero que tenha juízo. -pediu.

-Se não tivesse juízo já estaria bem longe daqui. Mas eu não estou, por isso, para de me incomodar. -falei. -A Tata veio com vocês? -perguntei mudando de assunto, pra ver se a Raquel parava de provocação.

-Sim. Ela está louca pra rever você. Ela sente muito a sua falta. -falou sorrindo. -Minhas duas filhas unidas fazem falta...

-Você está me irritando. Nunca fomos unidas, e a Tata sempre reclamava. Deve estar soltando fogos de artificio por mim ter saído de lá. -disse ironicamente.

-Você vive irritada, então... Não faz tanta diferença.

-Não tá meio tarde pra supermercado não Raquel? -perguntei.

-Existem restaurantes, cinemas... Todo mundo em programas e eu aqui sozinha... -disse se lamentando.

-Pobre de mim. -disse. -Está sozinha por quê quer. E outra: Eu é que não vou ficar te aguentando não. -disse indo para o meu quarto, e batendo a porta logo em seguida.

Algumas Horas Depois...

Acordei com algumas conversas, e já era bem de madrugada.

Assim que fui pra sala, vi todo mundo conversando. Será que esse povo não vê a hora que é não? Todo mundo se divertindo, e apenas a Raquel fazendo caras feias.

-Será que não se pode mais dormir nessa casa? -perguntei.

-Até que enfim em Bela Adormecida. -disse meu pai vindo me abraçar. -Não mudou nada mesmo, continua chata.

-Pois é...

Depois de ser muito bem recebida em minha própria casa por minha vó, meu pai, e a pirralha da minha ''irmãzinha'', que nem é tão ''zinha'' assim, a Marcela acabou contando sobre as paranoias que a Paty estava aprontando. Tanto meus familiares, quando a Raquel ficaram boquiabertos com a ''novidade''.

-Então quer dizer que a Juliana tentou te matar por quê você está com o ex-namorado dela. -disse meu pai encabulado. -E você nem ia me contar disso.

-Ia contar depois. Mas eu não tive culpa de nada. -defendi.

-Teve sim. Claro que teve. Roubou o namorado da sua melhor amiga, e ainda por cima jogou isso na cara dela. Uma coisa dessas não se faz dona Lia Martins. -disse Raquel.

-Como se você fosse a pessoa mais certa do mundo né mãezinha? -disse irônica. -E outra coisa: Eu não roubei nada. Ele que foi atrás de mim.

-Nossa Lia... O namorado é da Ju, e você que tá com ele? -disse Tata.

-Esse assunto não é assunto seu pirralha. -falei. -E se você não ouviu, o Vitor é EX da Paty. -disse irritada.

-Paty? Quem é Paty guria? -perguntou minha avó.

-Paty deve ser a Ju. A chata da Lia anda inventando apelidos pros outros agora. -disse Tata.

-E o que é que você intende sobre isso? -perguntei. -E sim vó. Paty é abreviação de patricinha. Patricinha é a palavra que define a Juliana.

-Deveria chamar ela de PsicoPaty então. -disse Marcela rindo.

-Boa ideia. Comuniquemos a Fatinha. -disse rindo.

-Olha o exemplo que dá pra minha filha Marcela. -repreendeu Raquel. -É você que coloca essas ideias na cabeça dela.

-Raquel, eu faço o que eu bem intendo. Ninguém consegue mandam em mim. Portanto, não se intrometa. Meu BEM!

-Ai Lia... Você continua a mesma de sempre, só que dessa vez fez a coisa mais inesperada desse mundo... -disse Tata.

-O Tata, para de resolver as coisas da Lia e vamos lá pra dentro terminar de arrumar as nossas coisa? -perguntou minha avó se levantando junto com Tata, para depois sair da sala.

-A Fatinha vai adorar a ideia. -falou meu pai, ignorando o comentário que Raquel havia feito á pouco tempo.

-É... E por falar na Fatinha... Onde ela está? -perguntei. -Ela e o Gil, claro.

-Estão no quarto conversando. Ela disse que tinha que falar uma coisa muito importante com ele. -respondeu Marcela.

-Interessante... -disse sorrindo maliciosa.

-Lia! -repreendeu meu pai.

-Não está mais aqui quem falou. -disse rindo.

Ia perguntar do Ricardo, mas acabei deixando pra lá. Meu pai ia adorar vê-lo... Mas antes tinha que apresentar ele ao Vitor.

Pov: Fatinha On.

Depois que o tio Lorenzo chegou com a Raquel, conversamos um pouco. O Ricardo já tinha ido embora, e o tio ficou feliz em saber que Lia estava namorando, pensando que fosse com ele, mas caiu do burro quando soube que não era com ele.

Nem comentei sobre a história da Paty com ele, porque sei que a Marcela vai fazer as devidas observações, e porque não queria ouvir sermões, sobre como deixar a Lia livre dos perigos do mundo.

Quando chegamos do supermercado, ou melhor, do cinema -dissemos que era supermercado (e é também) por causa da tia Raquel. Eu gosto dela, mas eles não), mas tinha cinema também. -disse ao Gil que tinha que falar com ele, e tinha.

-E então Fatinha, o que você queria? -perguntou Gil.

-Gil... Você sabe que a Lia está brigada comigo né? -perguntei.

-Sei. Só não sei o por que, já que ninguém me conta. -disse ele fazendo cara de cachorro que caiu da mudança. -Mas o que tem isso? -perguntou. -Já faz um tempinho.

-E ai que não tem fundamento eu continuar morando aqui de favor. Por isso falei com o Dinho, e ele me disse de um amigo que é dono de um Hostel... E ele estava precisando de uma ajudante na recepção... Ai eu acabei aceitando. E vou ficar por lá mesmo. Tinha um quartinho vago e eu acabei aceitando ficar. -contei.

-O que? -perguntou encabulado. -Eu intendo que você nunca gostou da história de viver na casa do namorado, e de favor, mas vai vir com histórias de se mudar? Fatinha, se é o dinheiro que você quer, pode trabalhar lá, mas não precisa se mudar pra lá.

-Gil, não é o dinheiro. Por favor, me intende. Eu não consigo mais ficar aqui. Com a Lia brigada comigo, é como viver de favor. E andam acontecendo algumas coisa, que me fazem querer pensar melhor. -disse já chorando. -Me intende. Confia em mim. -pedi.

-Mas ela já te desculpou. -disse Gil desesperado. -Hoje mesmo ela te chamou de melhor amiga. Você acha que ela ainda está brava com você pelo motivo, que eu não sei? -perguntou.

-Não. Mas eu preciso mesmo de um tempo pra pensar. Confia em mim. Eu nunca iria te trocar. Mas eu tenho que respirar outros ares, ocupar a minha cabeça com outras coisas.

-Não queria que você voltasse a ser aquela garota rebelde que vivia pegando os garotos Fatinha... Aquela piradinha eu gostava. Mas não a periguete. -disse Gil.

-Gil, eu vou ser o que eu sempre fui. Prometo. -disse segurando sua mão. -Mas por favor, não me prende aqui. Se eu ficar morando aqui, vai ser infeliz.

-Eu confio em você. -disse ele me surpreendendo. Achei que ele não intenderia tão rápido. Como eu amo esse meu namorado fofo! -Se você acha que é melhor, pode ir, mas se quiser voltar, eu vou estar te esperando.

-Te amo Gil! -disse feliz. -Você é o melhor namorado que alguma garota desse mundo poderia ter.

Ai... Não sei como teria sido se ele não tivesse aceitado. Agora é só contar sobre o beijo com o Bruno... E isso vai ser no mínimo: Sei lá... DR na certa...

Pov: Vitor On.

Na Manhã Seguinte...

Por mais que parecesse ridículo, eu queria conhecer o pai da Lia, a avó e a irmã. Por quê só o pai, a vó e a irmã? Por que a tal da Raquel eu já conheço, e posso dizer muito bem que a Lia está certa em tudo que acha dela.

-E ai Vitão? Beleza? -perguntou Pilha, interrompendo meus pensamento, assim que me viu entrando no colégio.

-Beleza Pilha. -respondi rindo. -Que felicidade toda é essa? -perguntei.

-Acredita com quem eu falei ontem? Em? Em? -disse ele. -Não adivinha?

-Não faço mínima ideia.

-Com a Fatinha, minha musa! -disse Pilha sorrindo bobo.

-E desde quando você gosta da Fatinha? -perguntei.

-Desde ontem, pra eternidade. -disse ele.

-Me erra vai. -disse saindo.

Assim que entrei, dei de cara com o Ricardo, e com o legalzão do Dinho. O babaca do cabeço enroladinhos decidiu se mudar pra cá, depois que a mãe dele se separou dos pais. E o tal do Ricardo, veio pra atrapalhar tudo... Que droga.

A Fatinha já estava no colégio, sentada na arquibancada com a Lia, o Gil, a Morgana, e mais uma turminha de amigos. O Ricardo parecia estar bem tranquilo no canto dele, olhando para a Lia, que disfarçava de vez em quanto, vendo ele olhar para ela.

Assim que me viu, ela veio até mim, só que dessa vez ela estava séria. Quem não a conhecia poderia dizer que estava irritada.

Pov: Dinho On.

Era até estranho o jeito como o tal do Ricardo olhava pra Lia. Se eu já o conhecia? Na verdade já. Ele é um daqueles caras que vivem viajando. Quando viajei encontrei com ele, estávamos no mesmo lugar. Era meu amigo de tempos já.

-Cara, é melhor você pegar um lenço. -disse rindo da cara dele. -Para de olhar pra ela.

-Impossível. Ela está fantástica. -disse ele. -Antes era a Ju, agora é ela. Não que a Ju tenha mudado, por quê continua linda, mas agora essa Lia...

Pra mim isso era vontade de atingir e Edward de olhos azuis, que se diz namorado dela. Se bem que nesse tempo que passei fora, percebi que a Lia faz falta, ainda mais depois de saber da loucura que a Ju fez.

Minha amizade com ela continua, mas ela com essa obsessão já está acabando com tudo, e assim as coisas não andam.

-Parece que o One Direction de olhos azuis, vai ter que disputar a namoradinho dele com mais dois garotos. -disse rindo. -Entrou pro time também? -perguntei.

-Entrei. E entrei pra ganhar. A Lia vai ser minha... A guerra está declarada... -disse ele convicto.

Pov: Lia On.

Estava mesmo irritada com aquele olhar do Ricardo pra cima de mim. Cara... O que ele devia estar pensando??? Eu tenho namorado e ele sabe disso. Mas isso não importa agora.

Ontem de madrugada, me peguei pensando em umas coisas... Pode parecer ridícula, mas o Vitor vai ser confrontado, querendo ou não... E vai ter que me explicar direitinho, o que eu tenha a perguntar.

-Oi meu amor! -disse ele quando me aproximei.

-Vitor, você não tem mais envolvimento com aqueles caras que você andava não é mesmo? -perguntei ignorando o que ele tinha falado.

-Claro que não. Eu quero eles longe de mim, e nunca mais perto. Não falo mais com nenhum deles, e você pode ter certeza. Por que? -perguntou.

-Porque se você não tem envolvimento com eles...

-O que? -perguntou.

-Vitor, o que foi que a Fatinha ouviu então?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Revelado o segredo do nosso anjo preferido! Triste né??? Ainda bem que a Lia não guerrinha! Mas a culpa não foi dele né... A amizade LiTinha voltou minha gente! E agora a Fatinha da de mudança... O Pilha com a Fatinha? Não quero nem pensar. Parece que vamos ter disputa pela Lia em... Esse Ricardo... O que será que o Vitor vai dizer agora que foi confrontado???
Deixem opiniões.
Mereço uma recomendação né? hahaha
Gente, conto com vocês nos comentários, não se esqueçam. Se vocês não comentarem, segunda feira eu não posto ok? Depende de vocês, e não custa nada!
Comentem, recomendem, favoritem, mas não me deixem.
Até segunda-feira!
Amo vocês!
BeiJUs!