Tudo Pode Mudar escrita por Riku chan


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Sorry!! Gomen..
Mil perdões pela demora pessoal, não foi minha intenção..
sabe tive um pequeno bloqueio, ainda to mega ultra enrolada no trabalho... nada me facilitou..
claro só os reviews de vocês, rsrsrrs
mas ai esta gente, prometo tentar, TENTAR, ser mais rápida.



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Aquelas palavras irritaram mais do que qualquer outra naquela noite para Sasuke, Hinata já nem ouvia mais nada depois do fracassada, a fúria brilhava em seus olhos, mas tinha noção que não poderia atacar aldeões comuns, mas eles estavam forçando seu limite.

Cara 1 começou a gargalhar: calma rapazes, estão assustando os dois, relaxa playboyzinho, quando comermos ela e nos satisfazermos, vamos deixar o resto para você.

Sasuke já não pensava mais, quando ia se mexer para dar um soco, Hinata já estava em frente ao cara que falava acertando um murro no rosto, fazendo-o cair alguns metros na frente.

Hinata: não ousem mais falar de mim, não sou um brinquedo sujo, sou boa demais para qualquer um – falou com uma voz baixa, mas muito fria, que assustou qualquer um.

Cara 1: sua vaca, como você ousa me acertar?

Hina: ao contrário de vocês eu não fico no pensamento, eu faço.

Cara 2: achamos que quem ia nos dar trabalho era o namoradinho, mas parece que dá pra se divertir com você.

Hina: não metam Sasuke no meio, ele não tem nada a ver, só veio assistir eu acertar vocês, ta que meu plano era só deixá-los desacordados, mas não gostei do que disseram então vão conhecer a fracassada.

Ela sentiu que o primeiro já havia levantado por trás dela, desviou e puxou o braço do mesmo levantando-o no ar e jogando no chão a sua frente e a dos outros que se assustaram um pouco, mas depois de um segundo correram juntos até ela, tentando golpeá-la de qualquer maneira, ela já havia estado em desvantagens piores, eles nem eram ninjas, não apresentavam dificuldade alguma, cansada daquilo acertou um chute alto no rosto de um deles arremessando para longe e do outro quando ia esmurra-lo, o mesmo desviou golpeando-a no rosto, já irritada da brincadeira, socou a barriga dele, dando um murro em seguida e complementando com um chute alto, suas pernas eram fortes e ágeis, usava seus pontos fortes em seu favor.

Os três estavam desacordados, Sasuke assistia a tudo extasiado, de início pensou em intervir, mas entendera pelo modo dela falar que não era preciso, o jeito dela agir, era óbvio para ele que ela não usara nada de chakra, só o corpo a corpo, não podia deixar de ficar admirado com a força vinda daquela mulher, mesmo já tendo visto-a lutar antes, quando a viu levando o soco, não conseguiu evitar a preocupação que o atingiu, ela se aproximou dele.

Falou em um tom sereno e calmo, como se não houvesse acontecido nada: e agora? Se levarmos esses idiotas para Hokage-sama, ela vai brigar conosco e pode até nos tirar da missão.

Sasu, “ela é inacreditável”: hn, podemos prende-los com chakra e jogá-los na frente da prisão com um bilhete, sem ninguém nos ver.

Hina sorriu: brilhante ideia Sasuke, obrigada pela ajuda e desculpa meio que ter te envolvido.

Sasu franziu as sobrancelhas: você sabe que não iria conseguir me despachar como os outros, e eu fiquei só para averiguar mesmo, como você disse para eles. - ele se aproximou e afastou uns fios de cabelo que tapavam a parte machucada do rosto – o idiota ainda conseguiu deixar uma marca.

Ela tocou a face sentindo somente agora a queimação do rosto ferido, descuido da parte dela, mas aquilo não era nada.

Hina: hn, um pequeno descuido meu, mas nada demais, você pode me ajudar a leva-los Sasuke?

Sasu não se afastou: você já melhorou e muito do que você era, uma das coisas que aprendi desde que voltei é a reconhecer, aceite que você mudou e que você melhorou, já não é mais fraca, na verdade você nunca fora, apenas escutou muito o que os outros diziam, agora para de se criticar, senão isso matara você. – ele continuou tocando – hn, não foi nada sério só deixou a marca, vai ficar manchado.

Eles se afastou ao notar que ela começara a corar, em silêncio eles levaram os desacordados até a frente da prisão sem muitos problemas e sem ninguém os ver. Voltando ao Distrito Uchiha, já era muito tarde, poucas horas faltavam para a missão, o caminho fora silencioso.

“Tenho que aprender a me controlar mais quando me ofenderem, senão fico descuidada” pensava Hina, que inconscientemente levou a mão a face. Sasuke a olhou, ele mal acreditara em si mesmo com toda aquela preocupação e conselhos, ela fazia ele agir diferente, isso ele já não podia negar. Ela se sentiu observada, mas ao olhar para Sasuke, o mesmo fitava a sua frente, então passou a reparar melhor nele, que mudara muito, mesmo tentando parecer frio e diferente e se sentia confortável na presença do Uchiha.

Hina: Sasuke, não que eu queira me intrometer apenas por curiosidade – corou sem nem ao menos perceber – você já pensou em reformar o clã?

Não esperava por aquela pergunta, poucos se interessavam pelo que ele pensava ou queria, apesar de que já fazia um ano que as pessoas o aceitavam de verdade na vila, ele mantinha-se distante como sempre, sua proximidade maior era com Sakura e Naruto e falava socialmente com os outros ninjas, e mesmo os seus dois amigos ainda não haviam feito essa pergunta, por fim deu de ombros: já pensei sim – fez uma pausa, como se escolhesse as palavras – mas nunca sei como começar ou o que realmente fazer só você para morar em um lugar onde morreram muitas pessoas.

Hinata analisava as palavras dele, ele queria sim reconstruir tudo aquilo, provavelmente para apagar ao menos um pouco o seu passado, ele só não estava confiante que daria certo: eu acho que muitas pessoas morariam aqui – ela disse se encostando na parede da sua casa, já que haviam chegado no clã – aqui é bonito precisa de umas reformas, construir um pequeno parque interno, talvez um jardim, não é ruim, é um bom lugar, se realmente quer reerguer seu clã, posso ajudar nas reformas.

Sasuke a olhou meio incrédulo e intrigado, depois desviou o olhar e deu um sorriso torto: não quer morar só comigo é?

Hina corou violentamente, isso não havia passado por sua cabeça: claro que não é isso, só queria ajudar mesmo, já que não tenho mais nada meu mesmo, gostaria de lhe ajudar ao menos um pouco a reconstruir o que é seu.

Ele a fitou, via nos olhos dela a verdade dita e magoa, do seu passado, provavelmente, desviou o olhar, por um momento havia se perdido naquela imensidão perolada: quando chegar o dinheiro começamos as reformas.

Hinata sorriu alegremente: que bom, como está meu rosto? Já usei meu chakra para cura, mas geralmente não consigo fazer que sumam as marcas físicas.

Sasuke: está mais inchado, Sakura vai reclamar a viagem toda por eu ter deixado isso acontecer.

Hina gargalhou, incrível, mas com ele, ela conseguia ser verdadeira e ainda se sentir a vontade: isso é verdade, mas ela não saberá – ela olhou para o céu – você me espera? Para irmos juntos? Só vou tomar um banho e pegar umas coisas.

Sasu: Hn... tá – pela primeira vez ele não havia visto o tempo passando, geralmente quando estava com outros ninjas, contava os minutos para ficar só, mas dessa vez não.

A viu entrando e só depois entrou, há apenas dois dias que ela chegara e ele estava diferente, só com ela, mas estava, ele só não sabia ao certo se isso o incomodava, foi tomar um banho, fazer sua higiene, tentando não ficar tão perdido em pensamento. Ia vestir sua roupa ninja, mas lembrou que era para ir como aldeão comum, então pegou uma bermuda azul escuro, uma blusa de manga azul claro e um tênis branco, saiu para esperar a ex-Hyuuga, o que aconteceu alguns minutos depois.

Ela estava simples, mesmo assim ele não pode evitar o pensamento de que ela estava linda, usava uma meia calça de fio fino preta, com um short jeans por cima um tênis branco, uma blusa regata roxa e sem decote e o cabelo estava preso em um rabo-de-cavalo.

Hina vendo que ele a olhava fixamente: está bom essa roupa? – perguntou olhando para si mesma, mas continuou antes de o mesmo responder – ainda não me acostumei com as roupas que as meninas escolheram, mas eu queria algo que não chamasse tanto a atenção.

Sasuke pensou que ela podia usar qualquer coisa que sempre chamaria a atenção, mas claro que ele não exporia seu pensamento para ela: está bom sim e você ocultou a marca.

Hina: sim, é melhor que ninguém saiba.

O céu ainda estava pouco escuro, era por volta das cinco da manhã, chegaram ao portão meia hora antes do combinado, Sasuke se encostou nos muros e Hina fez o mesmo ao seu lado.

Ela aproveitava o silêncio, era bom, melhor ainda para ela por saber que hoje aquele silêncio, já não era por sua timidez e sim pela companhia, para ela isso era uma grande novidade, além de uma vitória pessoal, apesar de não achar que se tornaria amiga de um Uchiha, sim, amigos, ela sabia que era isso, eles podiam até não dizer, mas fluía natural, eles se davam bem, em meio a esses pensamentos foi quando lembrou-se de algo.

Hina: han... Sasuke – ele a olhou esperando que a mesma continuasse – como não comemos nada pela noite e eu lhe ocupei pela manhã, fiz uns bolinhos para comermos, ainda devem estar quentes, fiz antes de sairmos.

Sasuke sempre soube que ela era bondosa e generosa e como certas coisa não mudam, ali estava ela oferendo café da manhã para ele, apesar de que para ele aquilo tudo, a generosidade e bondade dela, ainda eram coisas novas para ele, mas realmente estava com fome e ela cozinhava muito bem, pegou um: obrigada Hinata.

Mais algum tempo de espera depois, Sakura e Naruto chegaram ao portão.

Naru: Bom dia Teme, Bom dia Hina-chan.

Sakura bateu nele: não grite Baka, bom dia pessoal, chegaram cedo hein, você dormiu bem Hina-chan? Apesar de ter sido pouco tempo, eu consegui descansar bem.

Hina sorriu: descansei um pouco também Sak-chan, agora vamos? Temos que chegar logo na aldeia do vento.

Eles apenas afirmaram e a seguiram, um pouco longe dos portões, Hinata ativou o Bayakugan e monitorou o local, nada por uns bons metros a frente, ela começou a correr e os outros a acompanharam, Hina ouvia atrás de si as risadas de Sakura e as brincadeiras de Naruto, ela olhou para o lado e viu que Sasuke estava ao seu lado, no mesmo ritmo, de repente sentiu chakras forte, parou rapidamente e ativou sua linhagem, viu três ninjas a 500 metros a frente, andavam em um passo ritmado, nem rápido e nem lento.

Sasuke: quantos são?

Hina: três, mas podem estar em missão não podemos interditá-los senão estragaria nossa missão, ainda mais se tivéssemos que lutar.

Sasu concordou com a cabeça: então vamos pelas arvores e escondemos nosso chakra.

Naru: e se forem inimigos?

Saku: me de as descrições Hina-chan – ela começou a falar e Sakura foi anotando em um pergaminho que levava consigo, logo que terminou, fez uns selos e o pergaminho ficou branco – pronto a Hokage já sabe, temos que cumprir a missão primeiro Naruto-kun.

Naruto fez bico: ah que chato, vamos logo.

Os quatro já haviam escondido seus chakras e pularam para os galhos e começaram a se movimentar entre eles, quando chegaram perto dos desconhecidos, Hina acelerou e seguiu em frente, mas olhou analisando-os, identificou-os como ninjas da aldeia da terra, onde haviam sábios e pessoas arrogantes, lembrou de algo então ficou pálida, mas continuou em frente, a apenas 100 metros aldeia do vento, que desacelerou, juntamente com os outros, avistaram os portões da aldeia, se arrumaram e entraram com um grupo que chegava de navio.

Hina disfarçou e fechou os olhos ativado sua linhagem de modo despercebido, havia aprendido de forma dura, sentiu vários chakras, mas identificou a maioria como ninjas do vento, sentiu um ou dois estranhos, mas nada que não pudessem controlar, virou para seus companheiros.

Hina: a 100 metros está a fonte e la se encontra o nobre e o filho, mas há dois guardas próximos disfarçados, mas senti dois chakras diferentes nas redondezas, Sakura e Naruto vão até ele diretamente eu e Sasuke ficaremos um pouco distante para ver se algo ocorre fora do normal, se nada seguir nos juntaremos a vocês.

Naruto: Hina-chan, como foi conseguiu ver tudo isso?

Hina sorriu: ativei minha linhagem, vamos, pois o nobre já nos aguarda.

Eles responderam sinalizando com a cabeça e seguiram conforme foi dito, Sasuke seguiu Hinata até onde a multidão se amontoavam, seria melhor passar despercebido ali.

Sasu: pode ser algo incomum?

Hina: não, mas só por precaução, nunca se sabe o que eles escondem – ela se calou quando os amigos se aproximaram, os guardas disfarçados, entram em alerta, mas assim que se anunciarão ficaram menos rijos, Hinata ia dar uma passo, mas Sasuke a segurou, no instante seguinte duas pessoas se sobressaíram da multidão, mostrando o interesse, agora visível, dois homens, vestindo como aldeões comuns.

Sasuke a puxou para mais próximo deles, já estavam com os chakras escondidos, puderam ouvir apenas talvez o suficiente para saberem, que estavam sendo vigiados.

- vamos embora, já sabemos o que queríamos, eles ficarão na aldeia da folha, aquele é um ninja de Konoha, não imaginei que pudessem mandar logo o famoso Naruto Uzumaki, vamos.

No segundo seguinte, eles fizeram selos rápidos e discretos e sumiram em uma pequena nuvem de fumaça, Sasuke e Hinata se olhavam.

Hina: estávamos certos Sasuke, vem algo maior por ai, vamos até eles – ele pensava, tentava ligar o que tinha até agora – não deveria ter mandado Naruto, ele chama muito a atenção.

Sasu: eles também me reconheceriam Hina, eles estavam na última guerra, não os reconheço direito, mas quando liberaram os chakras, eu percebi que já os conhecia, vamos ter que vigiar, vou lhe ajudar na ronda a noite.

Hina: Hokage-sama, não permitira.

Sasu deu um sorriso de lado: então faremos escondidos, temos que ficar em alerta. – se calou quando chegaram próximo a fonte.

Sak os olhou séria: Sr. Dominus Aquas, o restante de sua guarda.

Hinata estava muito surpresa, mas não deixou transparecer nada, aquele não era apenas um nobre, era o ninja mais poderoso da Água, ele conseguia controlar as águas sem jutsus, ele conhecia pergaminhos poderosos, e não era um senhor velho, tinha aparência de uns 40 anos ou um pouco mais, visualizou o filho atrás dele, uma jovem talvez mais velho que ela, bonito, chamava mais atenção do que seria necessário em uma missão, olhos azuis esverdeados, cabelos pretos e pelo no estilo bronzeada, as garotas que passavam lançavam olhares sugestivos e beijinhos ao ar, no momento ele lhe encarava, ainda séria dirigiu-se ao Sr, já que notava que os outros esperavam sua ação.

Hina: Sr, vamos seguir viagem agora, dispensem seus homens e venha conosco, lhe levaremos em segurança até quem o senhor deseja.

Ele a olhou e viu o brilho de ordem no olhar, sorriu, ela sabia se impor, dispensou seus guardas.

Sr D.: este é meu filho Abyssi..

Hina o cortou olhando ao redor: Sr., sem querer ser indelicada, mas para sua segurança, sugiro as apresentações serem feitas em nosso destino, local errado.

Sr. D. ergueu as sobrancelhas, era obvio que ela lhe reconhecia e mesmo assim o interrompera e dava ordens: muito bem então senhorita, em quanto tempo estaremos lá?

Hina: vamos andando na orla da floresta lhe explico.

Ela mesma pegou uma das quatro malas que se encontravam lá e seguiu em frente, os outros seguiram-na, Naruto carregando duas, para que Sakura não precisasse carregar peso, Sasuke se aproximou de Hinata e retirou a mala de suas mãos, ela ia falar algo.

Sasu: por isso não pedi, apenas aceite, sei o seu plano.

Ele foi em frente e ela sorriu, o filho do Senhor ainda a olhava intensamente.

Hina: iremos correndo e em torno de uma hora no mais tardar, se mantermos o ritmo estaremos lá, o seu filho possui tanto chakra quanto o senhor, sei que possivelmente sua velocidade seja superior a nossa e logo estaremos lá.

Sr. D: ele herdou de mim os poderes, mas não foi treinado como ninja, ele não terá a mesma velocidade.

Ela pareceu pensar um pouco: façamos o seguinte – ela olhou diretamente para o jovem – lhe darei um pouco do meu chakra, apenas para correr, você irá ter a minha velocidade, se eu parar você para, ficará no mesmo ritmo que o meu, mas terá que ficar quieto, pois se seu corpo rejeitar meu chakra, poderá se machucar.

Filho: certo.

Ela se concentrou e focalizou em rapidez, olhou para os pés do jovem então fez alguns jutsus e logo eles partiram pela floresta, o silêncio se formou, não havia brincadeira s e nem conversas, Sasuke olhava para Hinata de relance que apensas seguia em frente, ela se mostrava ela mesma quando se tratava de uma missão, era muito mais séria e rígida, lembrou a si mesmo, voltou seu olhar para frente e viu que o filho do senhor das águas, admirava e babava pela companheira, sem se dar ao trabalho em disfarçar o quanto virava para trás.

Hina suspirou, não gostava de lhe dar com mimados assim, já servira de guarda uma vez para um filho de nobre, o dinheiro e experiência eram bons, mas foi tediante o cara te cantando a cada segundo: sugiro você se concentrar por onde pisa senhor.

Ele se assustou com as palavras dela e se desequilibrou fazendo o quase cair, mas Sasuke o aparou, olhando o de forma indiferente um tanto fria o virou e continuaram. Logo avistavam os portões de Konoha.

Hina: Sr. Aquas, primeiro iremos direto para o prédio principal, encontrarmos com a Hokage-sama, depois seguira para sua moradia temporária – ele confirmou – como foi pedido descrição seguiremos pela lateral.

Ela passou a frente e seguiu pelas laterais, em poucos minutos já entravam no prédio principal, logo que pisou sentiu presenças, com certeza Hokage tinha visitas, avistou Shizune que estava absorta em meio a muitos papeis.

Hinata: Shizune! Retornamos.

Ela levantou os olhos e sorriu para o grupo: a Hokage-sama está com uns senhores, mas ela avisou que poderiam entrar assim que chegassem.

Sasuke: muito bem então, vamos!

Assim que entraram ficara surpresos, pois notaram que os visitantes que estavam com Hokage eram os mesmos que avistaram na floresta.

Tsu: bem vindos – voltou seu olhar para os “convidados” – recado dado, aguardem minha resposta.

O mais alto, moreno: sim Hokagem-sama

Os três fizeram uma reverência e se viraram para sair, o mais alto, supostamente o chefe passou seu olhar pelo grupo, deteve-se na azulada, esta também olhava para o grupo, uma lembrança a assaltou e reconheceu os olhos azuis, a palidez voltou a tingi-la, não demonstrou emoção alguma, mas tremeu internamente com o brilho do olhar do líder, este também a reconhecera.

- você? Então esta é sua aldeia Hinata.

Após dois anos ele ainda lembrava amargamente aquele nome, ao ouvir seu nome tremeu internamente mais uma vez, antes já mostrara muita fraqueza diante aquela voz e aquele timbre frio, “que isso Hinata, você não tem mais 15 anos, você ficou forte, ele já não pode mais mandar em você ou lhe maltratar.”

Hina: sim, esta é minha aldeia, não posso retratar ao senhor agora por que estou ocupada. – falou no tom mais frio que pode, sem deixar se intimidar pelo olhar do mais velho, o que não era tanto, sabia que ele estava em torno dos 25 a 27 anos, mas o poder era imenso e a fria era pior do que o antigo Sasuke, reprimiu os pensamentos.

- você cresceu Hininha e parece que ta mais respondona.

Ele parecia ter esquecido de onde estava e quem estava ao redor, todos notavam a tensão entre a troca de olhares, viam a raiva, o ódio, Sasuke não pode deixar de notar em um certo medo que tremeluzia no olhara da azulada, isso o fez ficar apreensivo quanto ao senhor a sua frente.

Tsu: General, estamos em minha sala, tenho uma reunião agora, o senhor se importaria?

Ele sorriu frio, não iria deixa-la agora que finalmente encontrara a sua azulada e convenientemente com o inimigo junto: claro que não Hokage-sama, já estamos de saída. - Ele lançou um último olhar a azulada e se retirou sendo seguido pelos outros dois homens.

Tsu: Dominus Aquas, bem vindo a nossa aldeia da folha.

Sr. D: é um prazer esta aqui Tsunade, aqui – puxou seu filho – deixe-me apresentar o meu herdeiro Abyssi Aquas, recém completo 18 anos.

AA: prazer Hokage-sama.

Tsu: excelente, fique a vontade, descanse aproveite sua estadia, quando se sentir a vontade para tratar de negócios venha até mim.

Sr. D: quem será meu guarda – ele olhou para o grupo a sua frente – por sinal excelente ninjas você possui Tsunade.

Tsu: só os melhores, sua guarda pessoal será nossa Hinata. – ela deu um passo a frente – uma das melhores e mais fortes, estará em boas mãos aqui.

Sr. D. sorriu realmente tinha simpatizado com a moça, mas não era bom ter seu próprio filho não contendo os hormônios: muito bom, satisfeito.

Tsu: ficará no chalé da folha, nossa pousada mais confortável e revigorante, lhe acompanharei, Hinata – se virou para a moça – pode ir para sua casa tomar um banho e descansar uns minutos, eu acompanharei Dominus por enquanto, quando for assumir lhe mando um bip.

Hinata pegou o aparelho que ela lhe oferecia, assim como aos outros, Tsu: nossa nova comunicação – era um pequeno aparelho (do tamanho de um mp3) que tinha uma tela e somente – emite-se uma mensagem, podem mandar entre si ou então serei eu, só chamados curtos e rápidos, agora podem se retirar.

Sakura: bem legal ne – prendeu em seu cinto – prático, Hina, você já sabia quem era aquele cara la na floresta?

Hina não demonstrou nada: não o reconheci naquela hora, mas o conheço sim – ela se calou por um instante viu as dúvidas em cada olhar, exceto no de Sasuke que preferiu não encarar – mas não me perguntem nada, não obterão respostas, só digo para ficarem de olho e Sak-chan, não se aproxime dele.

Sak sorriu baixo: tudo bem mana, cuidado – não iria insistir e nem forçar nada, quando fosse a hora iria falar – já vou indo gente.

Naru: eu lhe acompanho Sak-chan.

Eles seguiram para um lado e Sasuke e Hinata foram para o outro para o distrito Uchiha, somente quando passaram pelos portões que não havia mais ninguém próximo ele perguntou.

Sasu: ele virá até você?

Hinata suspirou, não ia conseguir mentir ou negar nada para ele: provavelmente, é uma pessoa que não me quer bem, pode acreditar. – ela não o encarava, não queria que ele visse o receio em seus olhos.

Sasu: e quem é ele? Vi quando ficou pálida na floresta, isso foi só por que avistou a badana da Terra, la na sala da Hokage, voltou a ficar pálida.

Ela se encostou na parede de sua casa e fitou o céu: ele é o líder, general dos ninjas mais perigosos da aldeia da terra, lá as pessoas são muito sábias, mas igualmente ardilosas e com o tempo ficam más, ele não é diferente, na verdade é o pior, Shyrio Kohaku, em busca de aprendizagem parei na aldeia da Terra, meu pior erro, mas minha melhor fonte de conhecimento, aprendi os truques mais sujos e nojentos, enquanto era prisioneira dele, assim que me viu foi tomado pelo desejo, mas seus superiores o proibiram de me tocar naquele sentido, mas não e outras formas, então ele me tornou sua escrava, fazia trabalhos sujos, mortes insanas, durante seis meses era usada para os piores trabalhos de um ninja e ainda assim ele me desejava, quando não conseguia se controlar me alisava e depois me batia por ser uma tentação, numa noite uma camareira, em um hotel vagabundo, em um cidadezinha próximo a aldeia da névoa, sentiu pena de mim me alimentou, me deu água e ofereceu um oportunidade de fugir, ela colocou umas ervas medicinais fortes que o fariam dormir pesadamente, e os seus capangas também, eu aproveitei é claro, mas disse para ela sumir da aldeia, desconfiariam, vaguei sem dormir ou comer por cinco dias, só frutas que encontrei pela floresta, até que me deparei com uma ninja da aldeia do fogo, me guiou por um tempo, foi minha sensei até o acidente – ela respirou, uma lágrima solitária escorreu, sua melhor sensei, lhe ensinou o melhor de tudo – mas isso já é outra história, enfim ele não o tipo de cara que perdi algo, ou fogem dele, tudo o que ele quer ele consegue e na frente dos outros é um perfeito diplomata e não o pior monstro, nunca acreditaram em mim, agora ele me reencontrou, e pelo seu olhar, ainda me deseja e não ta muito feliz.

Sasuke estava boquiaberto, logo como primeiro passo fora, já uma experiência ruim e mesmo assim ela não voltou, sentiu repulsa pelo general, raiva, nojo, só que não era aquilo que elea precisava dele: hun, vou ficar de guarda com você a noite – ele ia recusar mais ele impediu – sei que você ta mais forte, confio nas suas habilidades, mas ele é rank S e não esta só, você também não.

Hina não pode evitar sorrir, sabia que ele não iria sentir pena dela, nem chama-la de fraca, nem tentar confortá-la, geralmente essas ações só pioravam qualquer pessoa: obrigada Sasuke e ele sempre teve rivalidade com a vila da Água, ele pode querer conseguir os pergaminhos.

Sasuke: ficaremos de olho.


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Notas finais do capítulo

E então gente?
BOM / MAIS OU MENOS / RUIM
????
deixem reviews, espero que estejam gostando



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