Tudo Pode Mudar escrita por Riku chan


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
aii o que posso dizer, além de me desculpar muito muito pela demora...
Gomen, eu sei que faz muitas semanas desde minha última postagem, mas além da falta de tempo, tive bloqueio de inspiração e comecei a ver outros animes, ai tive que estudar, enfim... espero que me perdoem e ainda tenha algum querido leitor por ai para ler mais um capítulo de minha fic...
Gente ou eu postava ou eu postava, já não ia aguentar ver vocês esperando tanto e se não fosse agora não sei quando seria, mas não pude reler a fic, ou seja, perdoem qualquer erro de digitação ou de português mesmo



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Sasuke ainda estava preocupado com a possibilidade de fazerem uma armadilha para ela, viu o olhar do cara, mesmo antes de Hinata lhe dizer, sabia que aquele olhar era de raiva e vingativo, conhecia aquelas expressões, mas outra coisa ainda ocupava sua cabeça, talvez esse fosse o início de um novo ataque contra a aldeia da folha, ainda tinha os dois estranhos na aldeia do vento.

S: você pretende contar a Tsunade-sama?

Hina: não, apesar de que no relatório citei dificuldades na aldeia da terra e hoje ela presenciou aquela cena em sua sala, deve desconfiar de algo, mas não quero revelar detalhes, ela vai querer que eu abandone a missão, e é a minha primeira – ela o olhou um pouco receosa – você contaria?

Ele a entendia, na verdade qualquer um que pensasse com seu lado ninja e não o emocional entenderia o que ela sente, um ninja sem missão não era um ninja de verdade: não contaria, mas você não vai fazer de durona e me impedir de te ajudar no turno da noite e até se for preciso durante o dia.

Ela deu um sorriso largo: Obrigada Sasuke, você aceita jantar comigo, enquanto não sou chamada? – ela não esperou por uma resposta, o puxou pela mão e o fez entrar – vamos, sei que não gosta de cozinhar e também já que vai me ajudar, temos que planejar como será a vigilância.

Ele ficou surpreso, coisa que estava ficando constante quando se referia a ex-Hyuuga, com aquela atitude, mas olhou a mulher a sua frente e deu um sorriso de canto imperceptível, mesmo que ela não tivesse lhe puxado, aceitaria jantar, gostava da companhia dela, até agora, era a única com quem se sentia diferente e a vontade e esse sentimento de conforto parecia ser recíproco, e já não sabia dizer não para ela, uma hora depois ela já havia tomado banho e feito a janta, agora sentavam um de frente ao outro enquanto comiam.

Hina: você também ta achando estranho esse aparecimento do mestre da água? E a vila da Terra se movendo, sempre foi a mais quieta, como uma onça se preparando para a caçada. E ainda tem aqueles dois vigiando a aldeia do vento.

Sasu levantou seu olhar, estava realmente pensando nessas possibilidades: talvez ele tenha vindo negociar com a Hokage sobre proteção de sua aldeia, ou talvez tenha descoberto algo da vila da terra, você disse que ele matam seus inimigos na surdina e fazem trabalhos sujos, talvez tenham desconfiado ou tido a certeza de algum possível ataque, e a vila da Terra, que pelo visto está vigiando ficou sabendo e encaminhou seus melhores para cá, ainda não dá para tirar muitas conclusões, mas ainda estranho muito essa calmaria da nossa vila, e aqueles que já esperavam irem buscar o nobre, é pior por que não temos sequer uma pista, só afirmo de certeza que eles estavam presentes na guerra.

Hina suspirou a linha de pensamento dele era a sua própria: quando cheguei aqui, estranhei muito tudo calmo, como a vila mais requisitada de ninjas, que possui os melhores e a maior quantidade estava em calma enquanto nas outras acontece muitas coisas?

Sasu: Tsunade já percebeu, e já esta movendo seus ninjas – ele via o olhar interrogativo dela – ela mandou ontem a noite Shikamaru ir bem cedo hoje falar consigo, ele nos contou quando estávamos na boate, ele é o nosso ninja mais discreto e melhor rastreador e também é forte, ele falou que com certeza seria algo problemático, pois ela havia mandado ele preparar sua coisas, seria uma missão longa.

Hinata ficou pensativa, Shikamaru não era só bom em rastrear, como também em capturar seu oponente: hun, então já está acontecendo algo Uchiha – ela falou séria, iria dobrar seus treinos, não se mostraria fraca e indefesa como fora na guerra – mas por que ela não exige que os ninjas treinem ao máximo e mais até se suspeita de algo?

Sasu suspirou já se fizera a mesma pergunta, e com suas próprias conclusões respondeu: é a primeira vez em séculos que a aldeia da folha se recupera de uma guerra com tanta calma e até confiança, Tsunade quer primeiro ter certeza do que está havendo, sem alertar os aldeões a princípio, e ela mantém o olho em todos os treinamentos, por isso ela criou as reuniões mensais e para ver o treino de todos, é por que ontem não teve, mas ela observa e se vê alguma falha pede melhora, se a pessoa se mostrar confiantes demais, ela desafia, eu penso que seja assim que ela esteja preparando seus ninjas discretamente.

Hina pensou no que ele falara, fazia sentido suas palavras, Tsunade era esperta e muito inteligente, apesar de hiperativa, mas Hinata tinha certeza que aquela calmaria duraria pouco: e também talvez ela esteja deixando todos aproveitarem ao máximo essas pequenas férias forçadas.

Sasu confirmou: e quanto a sua missão, como faremos com o turno noturno? – a missão ainda era dela, ele não chegaria ordenando e mudando tudo.

Hina: bom com minha sensei aprendi uns truques de proteção que ela fazia sempre que ficávamos em cavernas ou casas abandonadas, só podem ser feitos em locais sólidos e fixos, ela dizia que era um truque, mas eu tenho quase certeza que é um tipo de jutsu antigo, estou tentando desenvolvê-la como proteção da pessoa, é difícil.

Ela explicou como executava, envolvia em concentrar chakrá e usá-lo de forma correta, mas sem lhe deixar fraco ou cansado, falaram sobre outros meio de proteção até que o novo aparelho no cinto de Hinata emitiu dois bips seguidos.

Sasuke a olhou, era o chamado: Tsunade certo?

Ela sorriu, arrumou rapidamente a mesa e a louça – é está na hora do trabalho, mando uma mensagem quando eles decidirem parar no chalé ao anoitecer, obrigada pela companhia Sasuke.

Sasu saia ao lado dela, ficou um pouco rubro pelo agradecimento “mas o que ta acontecendo comigo, to parecendo um idiota corando com um agradecimento”, mudou de assunto: Tsunade falou que ele iria ficar no chalé da pousada da folha. – ela acenou positivamente – quando souber de qual chalé se trata.

Hina sorriu: eu te aviso sim – ela realmente gostava da companhia dele, era gentil e bom com ela, não lembrava de momento nenhum da academia dele ter sido bom com alguém, claro que já repara muito nele, era o amigo de seu antigo amor. - eles caminhavam juntos em silêncio, logo estavam já no centro. – bom, eles me esperam naquele restaurante, tenho que ir, ja ne!

Ela se afastou, andando apressada e discretamente olhava para os lados, não passou despercebido por ele, sorriu, ela não era convencida ou extrapolada, viu Sakura e Naruto saindo de um restaurante, eles conversavam e sorriam, agora que Sakura havia descoberto o que sentia pelo loiro, os dois estavam amis próximo o que era um alívio para o moreno, ele também torcia pela felicidade do quase irmão e melhor amigo, viu os dois indo até ele.

- ohayo Sasuke-kun, se soubéssemos que estava por aqui tínhamos lhe chamado para jantar. – a rosada disse toda sorrisos.

- é Teme, você sempre se enfia na sua casa, pelo menos já comeu algo?

- já Dobe, já comi e vocês estão em um encontro, não iria querer atrapalhar – quis rir quando viu os dois corando.

Foram até uma pracinha e ficaram conversando, coisas banais, na verdade Naruto contava, Sakura batia nele e ria e Sasuke apenas ouvia e apreciava a companhia dos amigos, notou quando duas pessoas olhavam para os lados para verem se eram observadas e seguiam seu caminho, não iam para o centro da cidade, na verdade, mais se afastavam de lá indo para as áreas de treinamento, onde somente a floresta dividia as áreas, seguindo seu instinto ninja ele se despediu dos amigos e os seguiu.

HInata adorava a companhia de Sasuke de uma forma inexplicável, amizade dele, a compreensão era diferente de suas amigas, ele passava confiança em relação a tudo o que passara longe, era como se aqueles olhos dissessem confie na gente, pena que o fã clube dele só o via externamente, não que estivesse erradas por isso, afinal ele era realmente bonito, repreendeu seus pensamentos pelo rumo que estava tomando, voltou sua atenção para a mesa onde o senhor Aquas conversava com Tsunade e o filho dele não parava de encara-la, que Kami-sama não testasse sua paciência deixando os dois a sós, senão seria um sério problema.

Tsu: pois então semana que vem lhe darei um resposta, aproveite seu passeio e sua vinda a Konoha – ela olhou para Hinata que os encarava, já que não estava a par total da situação – estará em boas mãos com ela.

A loira se retirou deixando-os ali, Dominus ficou observando a moça e seu filho, que tristemente não percebia que não havia interesse mutuo, quando ia pronunciar algo, Hina foi mais rápida, já que essa era função dela, sabia que não estava ali somente para ser guarda, mas guia também, então tinha que mostrar certo controle de situação.

- ainda são três horas da tarde senhores, gostaria de conhecer alguns lugares ou ir descansar?

Dominus entendeu o que ela fazia, realmente Tsunade treinava bem seus ninjas: ainda não estou cansado o que sugere?

- ser quer um passeio tranquilo sem muitos observadores, temos o parque central, o jardim de pedras, o parque botânico, se quer ver a movimentação podemos ir ao centro, há lojas, alguns monumentos, os museus.

- comecemos pela parte calma, temos ainda muitos dias pela frente.

Assim ficaram, no imenso jardim de pedras o restante da tarde, finalizando o passeio no parque central onde pai e filho tomavam um sorvete e conversavam amistosamente enquanto Hina só observava, passaram mais algum tempo ali, até ela os acompanhar ao chalé, era o último dos chalés de aluguel, ficava no fim de um fileira de chalés, próximo a uma trilha, era bom por ser espaçoso, dava uma certa privacidade e para Hina, pois Sasuke se aproximaria mais facilmente, admitira agora apenas para si mesma que queria a companhia dele, tirando para dar algumas informações ou instruções preferira ficar em silêncio, e agora queria vê-lo nem que fosse para se ter aquele silencia agradável em volta, sem a pressão de ter alguém lhe secando fixamente, mandou uma mensagem para ele, observou as instalações ajudou-os a se situarem.

- vocês ainda pretendem sair esta noite?

- não senhorita, Hokage-sama nos informou que não ficará conosco.

- isso mesmo Sr Dominus, mas é pela própria privacidade de vocês e também que meu trabalho fica melhor, irei colocar proteções por fora e por favor não saiam a noite sem me chamarem, se saírem irei saber, assim como se alguém também entrar, não é para prendê-los, jamais faria isso, é somente para protege-los, deve saber o quanto é importante e o quanto a pessoas perigosas no momento – ela se referia a aldeia da Terra e ele parecia ter entendido – se precisarem sair, me avisem ficaria de vigia até antes da meia noite, depois disso deixarei as proteções, depois desse horário sugiro ficarem aqui mesmo, então é somente isso, o Sr deseja algo mais de mim?

Sr Dominus sorriu: não senhorita e muito obrigada, já estamos cansados por hoje.

Ela saiu do chalé, fez uma vistoria ao redor do chalé, colocando trancas de chakrá em cada janela, olhou os outros chalés ao longe, Shyrio não estaria ali, preferia um hotel, não iria se concentrar somente, certo que ele era um grande perigo, mas se focar em uma coisa era um grave erro, ouviu uma aproximação, não havia chakrá, mas aquela presença, de certeza era de Sasuke, ela sorriu, não podia baixar a guarda, não se deu ao trabalho de pensar na súbita alegria que lhe tomou ao sentir aquela presença, apenas ignorou e seguiu seus instintos, esgueirou-se pelas sombras, praticamente fundindo-se a parede, chegando perto da divisa, onde poderia ter alguém no outro lado, sentiu um leve poder, baixo mesmo, talvez só para chamar atenção, diria que poderia ser um ataque nas pernas, mas aquele era Sasuke e aquilo seria obvio demais, olhou para cima, ele não estava ali do outro lado, ele estava por cima, continuou sorrindo e fingiu cair na armadilha, quando deu mais dois passos, aparecendo na luz do luar um vulto caiu por tras de si prendendo seus braços e com uma kunai no pescoço, mas quando Sasuke notou não era mais Hina que segurava, ela havia feito uma substituição segundos antes de ser presa e agora era ele que continha uma kunai no pescoço e por precaução outra nas partes baixas de seu corpo.

Ele deu um sorriso de lado, viu que a mesma também sorria, então aquilo era tipo um jogo mesmo, mas ele estava meio frustrado, dessa vez ele tivera a intenção de pegá-la de guarda baixa, mas de novo ele fora surpreendido, olhou a força que as kunais estavam sobre seu corpo, é ele realmente havia sido pego.

- talvez eu não devesse ter soltado um pouco de chakrá.

- é foi um pouco óbvio vindo de você, já que em momento nenhum você mostra sua força.

- minhas ações só são óbvias para você Hinata – disse sincero demais, de novo – e então como estamos?

- Dominus é tranquilo e apesar de não mostrar é muito poderoso, não me dará problemas, mas o filho dele é disperso demais, se não vivesse me encarando eu diria que tinha algum potencial, mas acho que não irão sair sem mim, então nosso problemas serão os de fora mesmo.

Imaginar o filho do tal secando não formou uma imagem agradável a Sasuke, lembrou da manhã quando estavam vindo o quanto aquilo era irritante, deu um sorriso de lado ao pensar em como ela era fria e indiferente naquelas situações, chagava a ser cômico ao se perceber que em matéria de frieza e indiferença se tornarão tão parecidos.

Voltou a ficar sério ao lembrar dos desconhecidos: que bom então que não temos problema por aqui, por que o General Kohaku e seus acompanhantes serão – ele viu o sorriso de Hinata sumir, seu corpo reagiu de forma estranho ao se dar conta de que não queria ver a ex-Hyuuga triste – quando nos separamos encontrei Sakura e Naruto, mas não fiquei muito tempo com eles, pois vi aqueles dois caras andando sorrateiramente para onde ocorre os treinos ninjas, os segui e ouvi algumas coisas – ele quis naquela hora mesmo ter arrebentado os dois, mas se o fizesse não poderia pegar o general, que era o que mais queria naquele momento, as coisas que ouviu sobre Hinata fizeram seu sangue ferver de ódio, como não sentia a anos, se concentrou ao ver a azulada fitando-o, esperando a continuação – eles estavam observando o local, viram nossos amigos treinando, mas eles só observaram, viram e analisaram cada milímetro do local, os ouvi dizer que assim que sumissem com as provas pegaria de volta logo a ex escrava – ele resumiu o que disseram, não queria deixa-la apreensiva demais – e saíram daqui de uma vez, o ar era insuportável aqui, eles disseram.

Hinata ficou um tom mais claro, empalideceu ao ouvir a “ex-escrava”, mas depois voltou aos eu tom normal, iria mostrar a sua sensei o que aprenderá com ela e também eles não iriam atacar aqui, onde era seu verdadeiro lar, como que se ouvisse seus pensamentos, Sasuke disse.

- você irá mostrar a eles Hinata, já não é mais a mesma de antes e também – ele corou um pouco – estarei do seu lado, se você quiser.

Ela voltou a sorrir, ainda tinha isso, teria seus amigos a contar, mas quanto menos soubessem, melhor, só Sasuke já seria o suficiente, mas teriam que ter provas para atacarem um general de outra aldeia.

- teremos que esperar ele atacar.

Ela o fitou surpresa: você ta lendo meus pensamentos.

Pela primeira vez Hinata ouviu uma risada de Sasuke e sem querer se encantou um pouco a mais: não, é que você tava fazendo umas caretas enquanto pensava e se sua linha de raciocínio é tão parecida com a minha imaginei o que estaria a pensar, não podemos atacar um general de visita, ainda mais quando ele tem assuntos com a Hokage.

- mas pode ser que esses assuntos sejam somente uma distração para seu verdadeiro objetivo.

- mas o que ele quer com a Hokage? E o que ele quer pegar do Dominus?

- a Kokage, hoje deu um pequeno deslize, entendi que ele quer deixar seus pergaminhos de poder em segurança aqui na aldeia, ele trouxe o que deveria ser passado de geração, mas ele não ver muito talento no filho.

- então ele quer o pergaminho, mas que provas eles teriam que destruir? Matar Dominus e o filho não seria uma opção, já que eles devem imaginar que tem alguém vigiando e matar um ninja em sua própria aldeia e sumir depois seria muitas suspeitas para eles.

- na verdade essa é a opção deles Sasuke, eles agem de uma forma tão na surdina que ninguém desconfia deles, depois que o matarem e sumirem com os corpos eles não vão sair daqui tão cedo e quanto a matar o ninja, ele já deve saber que sou eu, então ele ta tentando dar um jeito de me levar sem causar suspeita.

Fazia sentido agirem usando o óbvio a seu favor, mas agora eles sabiam do plano, então não seria problema, não quanto ao ataque ser surpresa: mas o que ele disse ou pediu a Hokage, para ela mantê-lo aqui?

- perguntar a ela não é um opção para nós dois, teremos que fazer como você disse, esperar eles atacarem, vamos ficar de guarda. – terminaram de colocar as proteções, decidiram fazer um acampamento na orla da floresta próximo ao chalé, revezariam a sentinela, ficaram até as dez conversando sobre Konoha e até um pouco do que Hina perdera nesses dois anos, as coisas eram muito mais aos olhos de Sasuke, ele via e ouvia coisas que os outros não sonhariam que ele soubesse, admitindo a si mesma ou não, estava gostando da sua missão.

Cinco dias seguidos ocorrera tudo na maior normalidade, Hinata os levava para andar na cidade pela tarde, pela manhã o senhor Dominus treinava o filho e insistia que Hinata observasse, ele sabia que ela aprenderia e ela também tinha conhecimento disso, por isso não entendia as ações do mesmo, as vezes encontrava com alguns dos amigos, mas poucas vezes conversavam, algumas vezes via Sasuke, mas eles nem se olhavam, só talvez o normal que se esperasse deles, não vira mais nenhuma vez o general da terra, mas durante o dia o Uchiha os seguia e a noite ele ia de encontro a Hinata e contava tudo.

Sasuke estava gostando de estar perto de Hinata, fazer missão com ela era fácil e até muito produtivo, tinham linhas de pensamentos iguais, era fácil fazer planos de combate e estratégia, ela era inteligente, mas sentia que as coisas estavam ficando perigosas, os estrangeiros, estavam sumidos a vista de todos, ele e Hinata achavam que era para afastar a suspeita sobre eles, como se estivessem apenas esperando a resposta de Hokage, mas com ele seguindo-os, via coisas repulsivas, eles subornavam pessoas nas cidades vizinhas, por um pouco de contrabando, viu técnicas de jutsus proibidos, tentou minimizar as coisas para Hinata, mas não era fácil omitir as coisas para ela, pois ela diferente dos outros agora conseguir penetrar sua máscara, eles procuravam locais isolados, entre outras coisas, com certeza estava perto da hora de atacar.

- Hinata - Dominus a chamou de dentro do chalé, enquanto o filho estava no banho, assim que a viu pediu para sentar-se – hoje terei uma reunião a noite com Tsunade-sama – ele tirou um rolo de suas vestes – independente do que seja ou aconteça, quero que fique com isto.

Mesmo sem olhar Hinata sabia o que eram aqueles pergaminhos, ela sentia a água flutuar neles, enquanto os via treinar e repetia a noite mostrando a Sasuke sentia já dominar um pouco aquele jutsu incrível.

- não senhor, não posso aceitar, essa decisão de ficar com algo tão poderoso cabe a Hokage-sama.

- Hinata ouça me não quero infligir suas leis, nem tirar o poder de decisão da Tsunade, só que não estou com bom pressentimento quanto a isto continuar comigo, este pergaminho é algo que deve ser passado de geração em geração, já passou tempo demais comigo e meu filho não esta apto a carregar este fardo.

- mas o que leva ao senhor pensar que eu conseguirei? Não sou apta a esse tipo de jutsu, é quase igual uma linhagem, não tenho seu sangue e..

- Hinata, nem tudo é relacionado a sangue, já que esse uma hora se desgasta, talvez essa seja a hora de eu passar essa magia rara a outra linhagem, sei que você ta sentindo que algo ruim acontecera, senão você não estaria treinando os jutsus que lhe ensino a noite junto com seu amigo. - Hinata ficou muda, ela e Sasuke haviam sido descobertos e se o general soubesse também e se, seus pensamentos foram interrompidos – não se preocupe, só eu sei, vocês são muito bons e discretos demais, só que precisava saber se era você mesmo a minha escolhida, por isso lhe ensinei os jutsus, tinha que ver se treinaria a noite, se não seria uma decepção para mim e qual não foi a minha surpresa ao ver que você dominou perfeitamente bem e seu amigo eu so o vi uma vez, já que ele parece se fundir nas sombras, eu o vi ontem na hora que ele chegou, quase nem desconfio que era seu aliado, pois você o atacou, enfim sei que com você estou segura, mas preciso passar isso adiante, por favor aceite.

- obrigada pela confiança senhor, mas isto é algo realmente raro, por mais que tenha sido negado eu tenho uma linhagem ninja.

- então tenha duas e seja poderosa e passe adiante para seus filhos – ele ouviu barulho, com certeza seria seu filho, ele colocou o rolo nas mãos dela – por favor fique com ele, converse com seu amigo, qualquer se não quiseres mesmo, amanhã converse comigo, mas sem meu filho ver, ele pode se ressentir.

Entendendo a urgência na voz dele, guardou o pergaminho, mil coisas passavam por sua mente, tentou se concentrar, realmente o clima amanhecera estranho, algo iria acontecer.

- pai, já que terá uma reunião essa noite e eu não poderei ir, o que o senhor acha de eu ir a uma boate com a Hinata? – apesar de ser um maior idade, não gostava de não ter o consentimento do pai, fora o fato de que para agradar a ex-Hyuuga era algo difícil.

- pode até ser, mas quero que vão acompanhado de outros jovens, aqueles seus amigos Hinata, que de vez em quando encontramos, eles iriam querer ir também.

- uma ótima idéia senhor, irei mandar uma mensagem a eles – depois de passar a mensagem ela viu o jovem meio irritado, rolou os olhos, com certeza ele era mimado e meio infantil, Dominus tinha muitos motivos para não passar aquele pergaminho para sua própria linhagem – senhor que hora retornarás do seu encontro com a Hokage?

- ela disse que seria muito tarde, posso falar com ela para lhe avisar para irem me buscar, tudo bem?

- obrigada.

Treinaram pela tarde, Hinata se concentrou, mas mesmo assim sua cabeça estava rodeada por pensamentos, no fim de tarde, sentaram-se na varanda, ela pode aproveitar pouco segundos de sossego e paz, pois logo depois Abyssi deu a falar tudo que lhe convinha e ela só ouvia calada, algumas horas depois, a lua já no céu, o senhor Dominus esperava Tsunade, ao chegar trocaram algumas palavras.

- Hina, tome cuidado – Tsunade disse séria, os três sentiam que algo estava diferente no ar, ela assentiu balançando a cabeça – vamos demorar, então podem aproveitar a noite tranquilos, quando formos sair te aviso Hinata.

Terminou a frase sorrindo, mas o olhar estava em alerta o que não passara despercebido, algumas horas depois de terem saído, Abyssi ficou lendo um livro e Hinata apenas pensava, sentiu a presença de Sasuke se aproximando.

- já pode ir se arrumar senhor, sairemos em uma hora.

Ele a olhou, ela era muito bonita, mas aquele olhar frio, aquela indiferença era um estorvo para ele, que sempre fora acostumado ter tudo o que queria, estava cansando dos joguinhos da mulher, saiu sem olhá-la pela segunda vez, assim que ouviu o chuveiro abriu a porta.

- como você sabia? – ela deixou seu olhar percorre-lo, usava um jeans escuro, tênis branco e uma blusa branca com um colete preto por cima, estava muito charmoso.

Ele deu de ombros: só imaginei que iria querer se arrumar na sua casa, mas a vontade.

- e está completamente certo, mas quero falar com você antes, aproveitando que mandei ele ir se arrumar. – ele assumiu uma postura séria quando ela começou a falar o que ocorrerá pela tarde, ele ficou surpreso por ter sido visto, mas ainda bem que fora apenas uma vez, o que não deixava de ser muito para eles dois, mas logo foi passado de lado o pensamento quando ela mostrou o pergaminho – sinceramente não sei se devo aceitar.

- mesmo que a Hokage aceite, era com você que ele iria deixar sob custódia Hinata, eu posso ajudar a proteger pergaminho, mas se você aceitar sabe que deverá aprender tudo que está ai, certo?

- sei, esse é o meu medo, passar adiante, não sei se tenho futuro ou se terei gerações futuras.

Ele deu um sorriso, você ta parecendo eu alguns anos atrás, não precisa falar nada, por que apenas não espera o tempo lhe mostrar?

Eles ficaram se fitando por longos segundo, até ouvirem um barulho de movimentação no quarto, Hinata guardou o pergaminho se levantou, pronta para sair, esperando apenas o Aquas aparecer.

- obrigada Sasuke, por tudo – ela notou que ele ficara rubro com o agradecimento e sorriu, gostou de obter essas reações do moreno.

- quem é você? – Aquas perguntou com desdém, mas logo seu olhar teve o ar de conhecimento – a o é um dos ninjas que foi encarregado por me trazer em segurança.

Sasuke franziu as sobrancelhas, o moleque achava mesmo que era ele que mandava? : eu mesmo, vim a pedido da Hokage, irei lhe acompanhar até a boate enquanto a Hinata se arruma, ela nos encontrará na porta de entrada, estaremos la daqui a uma hora.

Hinata sorriu com aquele ar de Sasuke, possivelmente era o mesmo que o dela, sai ser dizer mais nada, chegou em casa tomou um banho demasiado relaxado, já que durante a semana ná tinha tido privacidade, pegara mudas de roupa enquanto Sasuke estava de vigia e deixara lá no chalé, pensou em um vestido, mas com todo essa preocupação sobre uma possível luta, pegou um shorts curto vinho, uma blusa leve transparente preta, com um top preto bordado por dentro, brincos longos, uma bota cano médio de salto fino, cabelo preso em um rabo de cavalo no alto, não era grosseiro, com a roupa ficava até ousado aquele penteado, pegou seu sobretudo preto, se cobriu e correu um pouco para não se atrasar cinco minutos antes do tempo já estava na boate, e lá na frente Sasuke e Abyssi já a esperavam.

Abyssi ficou boquiaberto ao ver a azulada, Sasuke a encarava se m demostrar emoções, mas ela via pelo brilho nos olhos dele, que também apreciara a visão tanto quanto o outro, aprendera muito sobre o moreno no tempo que passarão juntos, sabia distinguir os segredos de um olhar, de um meio sorriso, de meios gesto e meias palavras, para eles dois funcionava bem o ditado, para um bom entendedor, meia palavra basta, os dois já se entendiam bem, em tão pouco tempo.

- você esta linda Hinata. – Abyssi dissera ainda boquiaberto.

- obrigada, agora vamos entrar, estamos chamando atenção aqui na frente.

Assim que entraram Abyssi se perdera no olhar, babava nas dançarinas, mesmo lançando olhares apaixonados a ex-Hyuuga de cinco em cinco minutos.

- assim como naquela outra noite, apesar de eu não ter tido oportunidade de dizer, você está linda. – aquele sussurro em sua orelha, aquelas palavras a arrepiaram completamente

Fez o erro de o olhar, assim que fitou os olhos negros, se perdeu, mas ela não tinha consciência que ele também havia se perdido antes, assim que a vira na frente da boate, estava linda e sexy, o cabelo daquele jeito era um convite silenciosos para se puxado enquanto se era apreciado aquele maravilhosos pescoço com mordidas, e para Sasuke volta, se controlou nos pensamentos, mas não resistiu em elogiá-la em voz alta, ou alta o suficiente para que ela ouvisse seus pensamentos, ela o fitou e aqueles olhos perolados o prenderam, percebendo que se encontravam próximos demais se afastaram simultaneamente, não podiam chamar atenção, ambos estavam corados.

- Obrigada Sasuke. – seguiram para o final da boate, onde estariam os amigos, arrastaram Abyssi que já dançava com uma loira, aquela seria uma longa noite, ambos pensavam.


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Notas finais do capítulo

Alguém por ai? Algum comentário? estou nervosa para saber se ainda tem alguém interessado na minha fic...
no agurado de reviews e se ainda tiver alguém por ai até a próxima..
AHHH AVISO, EU NÃO ABANDONO MINHAS FICS, POSSO DEMORAR, MAS NADA DE ABANDONO!!



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