Ela seguiu firmemente até chegar em frente ao escritório, ao encontrar as duas portas grandes de orvalho real, parou e respirou fundo, bateu na porta esperando uma resposta.

Hiashi: Quem deseja?

Hina entrou e se pronunciou: Hinata Hyuuga senhor, voltando para o clã, depois de sua missão.

Hiashi a olhou indiferente achava que a filha estava morta, não sabia como a garota fraca sobrevivera tanto tempo longe sozinha, "com certeza alguém a protegeu durante todo o caminho", pensava ele com desdém: Tenho que fazer uma reunião com o conselho antes de você se instalar novamente nesta casa. – sem dizer mais nada Hiashi chamou a empregada e pediu para reunir o conselho, meia hora depois todos já estavam na sala de reuniões, os anciãos do clã Hyuuga tomavam as decisões juntos, apesar de a última palavra ainda ser do superior, que era o Hiashi – meus senhores, aqui se encontra Hinata Hyuuga, voltando para o clã depois de quase três anos longe – ele passou a falar diretamente para ela – assim que você saiu desse clã para sua tal missão, não nos avisou nada e nesse período longe nos manteve no escuro, sem nem um relatório, nada, sua prioridade sempre devera ser seu clã e você não nos mostrou ser merecedora de nosso clã, desde o inicio você era fraca e tola e agora além de tudo isso ainda se torna uma delinquente.

Hinata já esperava não ser recebida bem, mas não imaginou sendo expulsa do clã, afinal era uma herdeira, mas se fosse para ir embora, que fosse do seu jeito.

Hina: sempre fui uma obediente cega desse clã, e realmente era tola e fraca, mas já não sou mais assim, se fui em uma missão pela aldeia só deveria dar justificativas a Hokage, que é nossa superior e fui o que fiz, não devo essas explicações que esta cobrando.

Os anciãos estavam surpresos, nunca viram aquela mocinha respondendo, nem desafiando o pai daquele jeito.

Hiashi: ainda ousa me desafiar, me responder desse jeito – ele havia se aproximado perigosamente dela, levantou a mão para acerta uma tapa em seu rosto, mas Hinata já não aceitaria mais isso, segurou a mão dele no ar, surpreendendo a todos com a velocidade e com a força, o soltou e se esquivou não iria bater em seu pai, mas também não iria aceitar o contrário – você não deveria se esquivar de seu castigo merecido garota – se sentindo humilhado pela filha perante o conselho tomou sua decisão sem nem ao menos pensar - nós do conselho do clã Hyuuga, expulsaremos você desse clã, não poderá voltar a pisar mais aqui, pode levar todas as suas coisas e o que sua mãe deixou para você, nunca mais ouse nem ao menos dizer que já foi uma Hyuuga.

Hina: pois não faço questão do nome, mas quero que saiba que perdeu além de uma filha, uma verdadeira ninja, sinto pena desse clã que se desfaz aos poucos – ela se retirou, foi para o seu quarto, finalmente havia tirado a bolsa de viagem de suas costas, para depois voltar a carregá-la e algumas outras malas.

Não levaria tantas coisas, só suas, que foram compradas com o dinheiro que ganhava em missões e coisas que ganhara de sua mãe, colocava na mala extra que tinha uns porta-retratos, alguns utensílios pessoais, uns quimonos antigos de sua mãe, roupa sua mesma só levaria a que estava no corpo, não levaria nada que viesse do pai, ainda mais por que nada mais cabia nela, quando foi pegar um único livro que sua mãe havia lhe dado, caiu um papel no chão era uma carta, ela deixava para ela de herança, para o dia que precisasse todas as suas joias escondidas e um dinheiro que tinha, tudo estava em um cofre atrás do espelho de seu quarto, Hiashi desconhecia completamente, aquela carta e o que nela estava escrito, era o que sua mãe escrevia na carta, quando abriu o cofre encontrou colares, anéis e brincos de ouro e pedras preciosas, sua mãe havia sido no passado uma pessoa muito querida no clã e pelo seu avó, pai de minha mãe, aquele dinheiro, ela juntava desde moça, desde antes de conhecer Hiashi e as joias ganhou ao longo dos anos, guardara para ela.

Lágrimas rolavam pelo rosto de Hinata, há anos não chorava, mas naquele momento não conseguiu segura-las sua mãe a estava salvando, com aquele dinheiro não iria depender de Hiashi e nem do clã, apesar de ela saber que ficaria muito bem, aquilo significava muito, era como se sua mãe sempre soubesse, guardou tudo em sua bolsa rapidamente, ocultou novamente o cofre e enxugou as lágrimas, deu uma última olhada no quarto, ainda ficava muita coisa, mas nada que pertencesse mesmo a ela, saiu apenas com a bolsa que chegara e uma mala a mais, foi até a área de treinamento se despedir de sua irmã, que ficaria arrasada.

Hina: Hanabi querida, já estou de saída.

Quando Hanabi viu a mala na mão da irmã já sabia o que tinha acontecido, mas não queria acreditar, como já era forte, não chorou e nem lamentou.

Hana: sinto muito minha irmã – pensou rápido em uma solução - irei com você.

Hina: claro que não, precisa ficar alguma mulher nesse clã, para ver se algumas coisas mudam por aqui, você é diferente de mim, é forte desde já, eu sei que você consegue fazer o que eu não pude.

Hana sorriu, entendia ao que ela se referia: e onde você ficará?

Hina: ainda vou procurar um chalé para comprar na vila, assim que souber darei um jeito de lhe avisar e sei que você conseguirá ir me visitar – olhou para Neji, que apenas as observava – acho que você não irá impedi-la, certo?

Neji: nem que eu quisesse conseguiria, essa garota é uma força da natureza, sinceramente espero que fique bem prima e...

Tenten entrou pelos fundos: oi gente, Hana hoje não poderei treinar com você, tenho uma missão impossível com sua irmã, irei fazê-la mudar de guarda roupa e... – ela se calou ao ver a mala de Hinata – aconteceu não foi Hina? Te expulsaram?

Hina sorriu de forma cativante, que fez os três ficaram mais calmos: foi sim, mas tudo bem, mas você pode treinar Tenten, agente poder ver isso depois.

Tenten: claro que não! Irei lhe ajudar a se instalar Hina, vocês se importam?

Hana: claro que não Tenten, mas amanha você vem me treinar né? – Hanabi havia se apegado muito a moça, ainda mais por que sentia que ela gostava do primo e ele dela, mais ninguém tomava iniciativa alguma.

Tenten: claro que venho, quero ver o que melhorou sem mim – falou olhando para Neji e rindo.

Neji tentou falar meio sério: muita coisa, com certeza – ele já tinha se acostumado com a presença da colega de time, nos treinos em casa com a prima – mas por hoje cuida da prima, não penso em ninguém melhor do que você para ajudá-la.

Tenten ficou vermelhinha: mas claro, bom já vamos então – elas saíram da mansão, só depois de um boa distância que elas voltaram a conversar – e como foi lá hein Hina?

Hina: não foi tão ruim, já esperava não ser bem recebida.

Andaram mais um pouco e encontraram com a Sakura que já as esperava.

Sakura: aconteceu?

Hina gargalhou: nossa todo o mundo já sabia que eu seria expulsa?!

Elas riram também, e Sakura reparou: mas e agora, como iremos fazer compras com você carregando essas malas?

Tenten: você poderia falar com a Hokage, ela arrumaria um lugar para você ficar.

Hina: vocês tem razão, onde vamos fazer essas compras?

Sakura: em uma loja nova que vende roupas e sapatos, é enorme e linda, depois da parte central, o nome é Lindas&Belas, quer que agente te espere lá?

Tenten: é melhor Sak, por que ai já começamos a escolher as roupas dela.

Elas riram e saíram juntas, sem Hina poder dizer nada, primeiro iria a um joalheiro, antes de passar com a Hokage, foi correndo por cima dos telhados, como era leve, não fazia barulho algum, ao chegar lá a loja estava deserta, o que era melhor.

Hina: senhor, gostaria de saber quanto equivale o preço de algumas joias.

Era um homem, não muito velho com o olhar um tanto quanto ambicioso: claro minha querida mostre-me.

Ela pegou o conjunto de colar e brincos de Safira e o de Esmeralda, sabia que equivalia a muita grana, talvez o suficiente para comprar o seu chalé, ela mostrou as joias para ele, que ficou admirado pegou a lupa e logo viu que eram verdadeiras, com poucos defeitos e muito bem trabalhados, eram joias valiosíssimas: espero sinceramente que não pense em me enganar - disse de modo ameaçador.

Ele viu nos olhos dela que a ameaça era séria, sentiu um medo percorrer seu corpo: cada uma equivale a mais ou menos 100 à 150, cada conjunto.

Hina: muito bem, era só o que eu precisava saber – pegou as joias de volta e foi para a Hokage – Shizune, a Hokage está ocupada? É um pouco urgente.

Shizune: ela está só, pode entrar Hinata.

Tsu: o que aconteceu Hinata? – perguntou assim que a viu entrando.

Hina: Tsunade-sama, preciso de mais uma ajuda sua, a senhora que conhece toda a aldeia e a cidade, preciso de um chalé para morar, posso pagar por qualquer um.

Tsu: aquele velho lhe expulsou foi? – ela ficou furiosa – que clã mais ridículo, eu imaginei que fariam isso com você – ela parou um segundo e falou com Shizune, para que ela lhe desse uma lista de casas e chalés disponíveis. – e como você irá pagar Hinata? Duvido que aquele velho tenha lhe dado algo.

Hinata riu, gostava do jeito da Hokage, a invejara muito antes, para ter aquele jeito: herança de minha mãe – ela mostrou as mesmas duas peças que mostrara ao joalheiro.

Tsu: nossa, sua mãe tinha um excelente gosto – Shizune entrou com a lista – peça também para meu joalheiro particular vir aqui – ela analisou a lista – dê uma olhada, não temos mais muitas opções como antes, muitas pessoas se mudaram para Konoha depois que a guerra acabou.

Hinata olhou a lista havia apenas cinco endereços: algum deles vende mobiliado?

Tsunade: apenas um, mas como ainda temos uma pessoa do clã morando, teríamos que perguntar a ele, é tipo um chalé mesmo, pequeno, confortável, apropriado para você, apesar de que não sei se irá gostar dos móveis.

Hina ficou pensativa, não imaginava qual poderia ser essa casa: e onde fica Tsunade-sama?

Tsu sorriu: fica nos terrenos do clã Uchiha, teremos que perguntar ao Sasuke – Shizune entrou acompanhada do joalheiro, Tsunade fez sinal para sua secretária, que se retirou.

Joalheiro: gostaria de falar comigo Hokage-sama?

Tsu: sim, qual o valor exato dessas jóias?

Ele analisou os dois conjuntos com sua lupa e calculou: em vilas onde ficam os nobres, isso aqui valeria muito mais e venderia como água, o conjunto de safiras equivale a 143, no mínimo e a de esmeraldas, uma peça que já está rara, equivale a no mínimo 200.

Tsu: pois muito bem, a decisão é sua Hinata, quer exportar essas peças e receber esse dinheiro? Você consegue comprar uma casa, os móveis e muitas outras coisas mais.

Hinata: em quanto tempo eu teria esse dinheiro?

Joalheiro pensando no tempo de exportação, o preço do produto: no máximo um mês Hokage.

Tsu: esta bom para você?

Hina: está sim, mas temos que falar com Sasuke, se ele pode esperar o dinheiro.

Tsu: muito obrigada, pegue essas peças e faça como tem em mente, quero as quantias que me disse em um mês – ele se retirou feliz, iria ganhar uma boa comissão ali – se ele aceitar, afinal é herança de clã e nem eu posso obrigá-lo, ele irá sim esperar o dinheiro, ele não se importa muito com isso, estou um tanta atarefada, mas assim que encontrá-lo mande um recado para mim que eu os encontrarei na casa.

Hina: mais uma vez, obrigada Hokage.

Tsu: e ah Hinata, pode deixar suas malas aqui se quiser, quando eu for ao encontro de vocês as levo.

Hina: não irá se importar Hokage-sama?

Tsu: claro que não.

Hinata saiu e foi ao encontro das amigas na tal loja, afinal elas já estavam esperando há mais de meia hora, logo que viu a loja sabia que era aquela, era uma enorme, bem espalhafatosa, entrou e sem demora procurou o chakra das amigas e as localizou.

Hina: o que estão aprontando hein?

Tenten: ai Hina chegaram umas novidades, você ficará linda, já pegamos algumas peças, vá ali experimentar.

Sem falar nada ela pegou as roupas e experimentou, até que gostou das peças, talvez tudo aquilo fosse mesmo preciso, pra finalizar a nova Hinata, ao sair para mostrar a roupa, elas ficaram surpresas com o corpo dela, que era bem curvilíneo e farto, pernas torneadas e longas, bumbum firme e seios fartos.

Sakura: nossa Hina, você se escondia completamente naquela sua roupa, mas diz quais você gostou?

Tenten: essa ficou linda, quantas roupas você quer levar?

Hina: na verdade, tenho que levar muitas, todas as minhas roupas ficaram lá, até as intimas.

Tenten e Sakura se olharam, ela era corajosa, mas elas se animaram e foram atrás de mais roupas só que dessa vez com Hinata escolhendo também, depois de três horas, ela pegou 15 conjuntos íntimos, 3 pijamas e muitas outras peças, incluindo roupas para missões, para casa, para sair, como saias e vestidos, o que ela não costumava usar antes e mais alguns pares de sandálias e sapatos fechados. As três saíram da loja cheia de sacolas.

Sakura: já sabe onde ficará Hina?

Hina: ainda não, tenho que procurar o Uchiha antes.

Sakura: mas o Sasuke, para que?

Hina: depois lhe explico, já esta muito tarde tenho que encontrá-lo logo.

Sakura: ele deve estar treinando com Naruto, no nosso antigo local de treino, como sempre.

Tenten: não vai dá para ir como vocês, mamãe me espera, fiquei de ajudá-la com o jantar, até depois meninas, temos que sair para comemorar uma noite dessas, tomar um sakê.

Sakura: kkkkk, a Hina ainda não pode Tenten, só mês que vem, né Hina?

Hinata mal se lembrava da data de seu aniversário, não o comemorava desde a morte de sua mãe: pois é, mas daremos um jeito, preciso mesmo relaxar.

Se despediram e Sakura a levou onde eles treinavam, e os dois estavam mesmo lá.

Sakura: vocês não cansam nunca?

Naruto: antes você também não cansava Sakura, o que fazem aqui? Vieram me ver é?

Sakura debochou: claro que não, viemos atrás do Sasuke.

Sasuke as olhou questionando com o olhar.

Naruto fez careta: de novo correndo atrás dele Sakura e eu aqui lhe esperando como bobo sempre.

Hinata os olhou vendo a declaração direta, não baixou a cabeça e nem ficou triste.

Sakura ficou um tanto vermelha: não to atrás dele, baka e pare de falar essas coisas, a Hina que estava procurando por ele.

Os dois a olharam, de repente o rosto dela começou a corar.

Hina: é verdade, preciso falar com você Uchiha, posso? – ele afirmou – Sakura, você pode avisar a Hokage que já estou esperando-a.

Sakura: ta bom Hina, até amanha, eu digo onde estão?

Hina: não precisa, ela já sabe, obrigada.

Naruto mesmo surpreso e um pouco desconfiado pediu para acompanhar a Sakura.

Sakura: ta bom, mas não me perturba muito, Sasuke – ele a olhou – você pode ajudar a Hina com essas sacolas?

Sasuke: ta – eles se afastaram – o que foi?

Hina: se importa de agente ir até o seu clã, Hokage nos encontrara lá.

Sem falar mais nada os dois foram até a casa de Sasuke, diferente de Naruto e Sakura, Hinata era silenciosa e quieta, era até confortável ficar ao lado dela, os dois sentiram uma presença, eles pararam e se olharam, alguém os seguia, Hinata já sentia isso fazia um tempo, mas esperava, queria saber o que desejavam, eles vinham pelas laterais do clã Uchiha, que em um dos lados, era uma densa floresta.

Cinco ninjas os cercaram, um deles parou atrás de Hinata a segurando e colocando uma Kunai no pescoço dela, ela olhou para Sasuke.

Ninja 1, era o mais distante deles: me de suas joias, ou você morrerá aqui mesmo e com seu amiguinho junto.

Hina: curioso, eu disse para você não tentar me enganar – ela soltou as sacolas de suas mãos, retirou a Kunai e com o cabo acertou a cabeça do ninja que a segurava, rapidamente de suas vestes tirou suas shurikens prendendo outros dois ninjas na parede mais próxima, o primeiro ninja o que falou com ela, começou a correr, mas ela era mais rápida, deu um salto por cima dele e bloqueou a frente dele, acertando um chute alto em seu rosto, fazendo o cair no chão, ela o segurou e o prendeu com a perna, tirou de sua bota uma kunai e apontou para ele – sugiro você não tentar fazer isso novamente, ou poderá ser seu fim.

Ela falou com a voz tão fria que o bandido se encolheu no chão e ainda surpreendeu Sasuke que segurava outro ninja que os cercaram, alguns minutos depois, os cinco estavam bem amarrado uns aos outros e foi assim que Tsunade os encontrou.

Tsu: o que aconteceu?

Hina: Hokage-sama, aquele bandido – ela apontou o Joalheiro – estava residindo em nossa vila, antes de ir vê-la eu fui consultar o preço daquelas joias, além dele ter mentido seu valor real tentou roubá-las, mas foi tão inútil que contratou outros seres piores que ele.

Tsunade estava surpresa com a frieza presente na voz dela: muito bem, Hinata faça eles dormirem até resolvermos isso e eu poder levá-los.

Hinata se concentrou e aplicou um jutsu que os deixou inconsciente: pode largar minhas malas Tsunade-sama.

Tsu: vamos logo, Sasuke você pode abrir a única casa além da sua ainda inteira aqui nesse clã.

Sasuke foi andando até última casa, em frente a sua, abriu e as duas entraram, Hinata a adorou, tinha uma sala, uma cozinha, um banheiro, dois quartos e um quintal pequeno, era lindinha toda mobiliada com móveis de tons escuros, mas tudo estava limpo e organizado, não havia nada além dos móveis.

Hina: para mim está perfeita – ela olhou para Sasuke – posso comprar essa casa Sasuke?

Sasuke depois de analisar as malas e a visita, já imaginava que viria algo do tipo, ele deu de ombros, podia ser terreno do clã dele, mas ele não se sentia dono de nada: claro.

Tsu: e quanto você quer? Avaliamos essa casa toda mobiliada por 250.

Sasuke quase nunca pensava em dinheiro a não ser para comprar sua comida e suas roupas, mas sempre conseguia comprar com o dinheiro das missões: pode ficar para a senhora Hokage, sei que sempre ficam com parte do dinheiro das casas.

Tsu: isso serve para controle das vilas, vou ficar com uma parte o resto será depositado para você, do mesmo jeito que fazemos com o dinheiro de suas missões, Hinata irá pagar final desse mês, com a venda das joias que tentaram roubar hoje, bom assunto terminado, amanha quando for entregar seu relatório Hinata, vá assinar os papéis da compra dessa casa, que agora é sua. Boa noite.

Sasuke quase nunca se surpreendia, mas aquele já estava sendo demais, apesar de que desde que voltara para a cidade de Konoha nada demais acontecera, até agora.

Sas: parece que você tem um chama para problemas hein – ele não sabia ao certo por que estava puxando assunto, deveria simplesmente sair dali, mas não conseguia evitar, devia ser culpa do Baka do Naruto.

Hinata sorriu, já se sentia mais a vontade na presença de Sasuke: parece né, justo comigo, que antes era a quietinha e nunca notada.

Sasuke: antes ser a não notada do que o perseguido – ele falou com tanta sinceridade que assustou até a si próprio.

Ela deu uma risada gostosa: kkkkkk, é verdade, nunca tinha pensado por esse ângulo, bom pelo menos você sabe que nunca será rejeitado – ela falou normal, mas ele sentiu um ponto de dor na frase – desde que você voltou as mulheres ainda lhe perseguem Sasuke?

Ele ficou surpreso com a pergunta: um pouco, nada do que eu goste muito, mas as piores era a Haruno, que mudou para o meu bem e a Yamanaka, que bom eu ainda fujo de vez em quando, e você superou mesmo tudo pelo Naruto?

Hinata pela primeira vez abaixara a cabeça: era tão evidente para todos que eu gostava dele? Seja sincero Sasuke. - Ele a olhou e afirmou, ela levantou a cabeça e deu um meio sorriso – eu já imaginava, sempre fui tolinha mesmo, mas agora tudo é passado, respondendo sua pergunta, já superei sim.

Sasuke: eu não costumo me intrometer, mas preciso confirmar, antes de vir para ca fiquei uns meses na aldeia do vento, eu a vi lá, só, sem rumo, mas você estava tão absorta em pensamentos que não notou a ninguém, você não saiu daqui em missão não é?

Hinata suspirou, ninguém poderia saber a verdade, os ninjas não podem sair de suas aldeias por tantos anos se não for por missões ou um treinamento com algum professor específico, poderia ser desertada de suas funções, mas decidiu confiar em Sasuke.

Hina: não foi missão – ela ficou quieta, não sabia se contava seus motivos ou ignorava.

Sasuke: não precisa dizer nada, e não contarei a ninguém, além do que a Hokage sabe.

Hina: Obrigada por entender Sasuke e por ter cedido a casa para venda.

Sasuke: vou te deixar descansar, boa noite Hyuuga.

Hina deu um sorriso doce: acho que você será obrigado a falar meu nome, já não sou mais uma Hyuuga, esse nome me foi proibido.

Sasuke ficou imaginando como que uma pessoa que nem aquela poderia ter sido expulsa de um clã, nem ele que já fizera muito perdera esse sobrenome: Então boa noite Hinata.

Hina: Boa Noite.

Mesmo estando cansada ela não parou, foi verificar a casa, os móveis não eram tão ruins, mas transformaria aquele lugar em sua casa, varreu e limpou toda a casa, organizou os seus poucos utensílios e suas novas roupas, por fim tomou seu banho e dormiu.