Incomplete escrita por Sorrow Queen


Capítulo 17
Hurricane


Notas iniciais do capítulo

Tá vendo gente? Não demorei!! Revelações estão chegando asuahsuhausha
Obrigada a todos que estão comentando, lendo e gostando. Vcs moram aqui ó ♥ ♥
E a todos os leitores novos, bem vindo a familia de bacalhaus SHAUSHAUSH
Aproveitem o cap.!



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Acabamos dormindo em vários colchões, na sala da mansão. Eu dormi perto da lareira, que estava acessa então fiquei quentinho, Annie dormiu no sofá cama, junto com Piper. Dan e Josh dormiram nos respectivos quartos, o que eu achei um absurdo porque estava dormindo todo mundo na sala, apertado. Porém, lidei com isso, acordei meio zonzo, talvez fosse à ressaca, me apoiei na parede para não cair, então reparei que só havia algumas pessoas na sala, que horas eram? Puxei a minha mochila, que eu usei como travesseiro, peguei o celular e vi que eram onze e meia. Coloquei a bolsa nas costas e tentei não pisar em ninguém enquanto ia até as escadas, eu precisava de um banho. Subi as escadas sem fazer muito barulho, ao subir a escada dava de cara com uma biblioteca, às prateleiras com alguns livros, faziam contraste com os sofás verde escuro e uma mesa no canto, provavelmente para o computador, tudo naquela casa era lindo. Andei no corredor, até a porta do banheiro, a terceira. Abri a porta e graças a Deus, não estava ocupado, tranquei e procurei uma toalha, encontrei uma no armário debaixo da pia. Entrei no, chuveiro, a agua estava extremamente gelada, me causando arrepios, mas fez o efeito que eu queria, acordar. Coloquei a calça que eu havia usado ontem, uma regata branca, meu tênis e escovei os dentes. Sai de lá, em busca da lavanderia, fui abrindo as portas, encontrei pessoas seminuas dormindo, mas fingi que não e continuei a busca. A última porta, a última esperança e lá estava, coloquei a toalha dentro da maquina e fui em direção à cozinha, eu estava morto de fome. O pessoal que estava acordado lá se encontrava, tomando café da manha.

—Olha só quem acordou! – Gritou Leo, vi Thalia revirar os olhos, enquanto pegava pão. Annie se virou para mim, enquanto pegava café, na cafeteira branca, vindo até a minha direção e dando um beijo estalado na minha bochecha.

—Bom dia, já tá todo mundo pronto pra ir embora? – Perguntei, mas levei caras emburradas em resposta.

—Você acabou de acordar, que pressa é essa? – Perguntou Dan, sorri.

—Prometi pra Nina, que levaria ela pra passear. – Piper soltou um “ooonwt”. –Sou um ótimo irmão, antes que falem qualquer coisa. – me sentei-me à mesa, peguei o suco de uva e pão com manteiga. -Vai voltar comigo Annie? – Perguntei me virando pra ela, que estava de shorts e uma blusa gola V roxa.

—Vou sim. – ela respondeu sorrindo, e em seguida bebendo o café.

—Aposto que vão parar no motel, por isso quer ir tão cedo. – Disse Connor, eu engasguei com o pão e comecei a tossir, Annie o encarou indignada, os que estavam em volta começaram a rir alto.

—Acabaram de se entregar. – nota mental um, matar Valdez, nota mental dois, matar Connor. A três é desengasgar, palavra estranha.

—Morre não. – Josh bateu nas minhas costas, voltei a respirar.

—Valeu Josh.

Depois de mais quase mortes, alguns pães jogados na cara, risadas estranhas. Quase todo mundo ficou pronto, para ir embora, os que ficaram dormindo iam mais tarde, Josh e Dan ficaram para arrumar algumas coisas, grande parte ia embora junto comigo.

(...)

Já estava em cima da minha moto, Annie caminhava com a sua bolsa até onde eu estava, quando percebi que Thalia me encarava, eu sabia que algo estava acontecendo com ela, deseja muito que não fosse o que eu estava pensando. Ela desviou o olhar, Piper percebeu e virou para Thalia e em seguida pra mim. Respirei fundo, não era nenhum pouco fácil lidar com aquilo. Não era uma dor física, que podia sarar, era algo bem pior.

—Que cara é essa?  - Annie percebeu, dei um sorriso forçado e ela entortou a boca. Enquanto guardava a bolsa, nos bolsos da moto e logo em seguida subiu. – Não vai me contar? – tudo era intercalado, quando Annie descobrisse uma coisa, iria descobrir tudo.

—Está tudo bem. –menti e ela virou meu rosto, assim podendo me encarar.

—É a Thalia, não é? – respirei fundo, vi que os olhos de annie ficaram mais assustadores, já até sabia o que se passava na cabeça da minha namorada.

—Ela era minha melhor amiga, Annie. – sua expressão suavizou, mas seus olhos continuaram arregalados.

—Porque não são mais?

—Eu não sei. – Vi pelo canto do olho, que Piper observava a conversa, bem atenta. Annie passou a mão no meu cabelo, mordeu o lábio inferior.

—Não sei o que dizer, quer que eu fale com ela? – Neguei com a cabeça.

—Talvez as coisas voltem, um dia a serem como eram. – sorri de lado, com esse pensamento. Annie sorriu junto, e arranhou minha nuca, me aproximei e a beijei lentamente.

—Gente, gente! – Gritou Piper, eu e Annie nos separamos. – Desculpa atrapalhar, mas abriram o portão. – Thalia acelerou o carro, me virei para Annie e nem precisei falar nada. Ela apertou meu abdômen, já estava até de capacete.

(...)

Já havia deixado Annie na sua casa, até questionei ela sobre quando eu conheceria seus pais, e ela respondeu logo. Ela fez a mesma pergunta e eu dei risada, parece que o jogo virou não é mesmo. Já estava na porta de casa, quando meu celular começou a tocar, era a minha mãe.

—Alo?

—Percy! Cadê você?

—Nossa! Perdi a hora, to saindo daqui a quinze minutos. – bati na porta, segurando a risada.

—Como é que é? – Escutei os passos do lado da porta. – Espera, vou atender a porta. – Ela abriu a porta, comecei a rir muito. Minha mãe revirou os olhos e me deu um tapa no ombro. – Muito engraçado, mocinho.

—Mocinho mãe? – Ela riu e nos dois entramos no apartamento. Vi que começou a chover muito forte, eu não ia conseguir levar a Nina para tomar sorvete.

—Oi pai. – Disse quando vi, meu pai sentado assistindo TV. Ele se levantou contente, me abraçou forte.

—Foi legal? – Assenti sorrindo. – Imagino, quero conversar com você depois.

—Sobre o que? – Levantei a sobrancelha.

—Só conversar, porque? – meu pai fez uma expressão seria. –Tem alguma coisa pra me contar?

—Não. - mexi no cabelo. – onde está Nina?

—No quarto brincando. – Assenti e segui pelo corredor com algumas fotos minhas, de criança, eu precisava tirar aquilo quando Annie viesse aqui. Bati na porta, segundos depois ela abriu a porta, Nina estava usando uma blusa do Nemo e uma mascara do Darth vader.

—Você viu a Nina? – perguntei rindo.

—Sou eu Percy! – Gritou ela, tirando a mascara e pulando em cima de mim. Começamos a rir alto, ela me puxou pela mão até dentro do seu quarto, tinha vários brinquedos espalhados pelo chão.

—Eu não vou conseguir te levar pra passear...

—Por quê? – Ela sentou no tapete azul, me encarou séria.

—Está chovendo. – pensei um pouco. – que tal a gente comer pizza, brincar e ver um filme legal? – seus olhos brilharam.

—A gente pode... Assistir frozen! – sorri, adorava aquele filme. – Você vai ser o Hans, eu a Elsa.

—Ele é do mal, Nina. – ela abriu um sorriso, eu não era do mal.

—É, mas aí eu vou poder te bater com um sabre de luz. – Comecei a rir alto, como uma criança de quatro anos tem um sabre de luz?

—Mãe! – Gritei.

—O que aconteceu? – Ela disse, na porta.

—Porque a Nina tem um sabre de luz? E eu não. – Minha mãe fez um não com a cabeça, enquanto Nina batia em um urso com tapa olho. – Não é só isso! Compra pizza pra mim e pra Nina?

—A gente vai ver frozen, eu vou bater no Percy. – minha mãe começou a rir, assentiu com a cabeça e eu fiquei lá brincando de ser jedai.

(...)

A tarde foi simplesmente maravilhosa, a mamãe fez bolo azul, com gotas de chocolate. A Nina, realmente me bateu com o sabre de luz e quando eu me protegi com a almofada, ela gritou “feitiço congelante”. Ela dormiu no meu braço no final do filme, a coloquei na cama, a cobri com o cobertor de zebra. Juntei os copos de refrigerante e os pratos, sai do quarto e levei-os pra cozinha, os lavei e fui olhar meu celular. Tinha duas ligações perdidas, da Annie, liguei de volta.

—Alo?

—Oi sabidinha, vi agora que você ligou. Aconteceu alguma coisa? – Perguntei abrindo a geladeira.

—Não, era só pra saber se você chegou bem. – Sorri, enquanto pegava com uma mão suco de maracujá.

—Ah entendi, cheguei sim. E a sua mãe?

—Mesma coisa. – Poderia jurar que Annie estava revirando os olhos. – O que fez à tarde?

—Apanhei e vi frozen. – ri.

—Apanhou? – Ouvi Annie dar risada.

—Com um sabre de luz, foi divertido.

—Imagino, vai cedo amanha?

—Vou, você vai? – perguntei esperançoso.

—Sim, comitê do baile vai fazer reuniões todas as segundas agora. - Annie deu um longo suspiro. -Queria que você estivesse aqui agora... – Sorri.

—Queria estar aí, as coisas vão melhorar sabidinha.

 -Eu espero, vou ter que sair Percy.

—Ok, eu também já vou dormir. Até amanha então?

—Até. – Desliguei o celular e tomei um susto, com meu pai que me encarava rindo. Acho que ele estava ouvindo a minha conversa, terminei de beber meu suco e o deixei na pia.

—Quero conhecer ela logo, acho que nunca te vi namorando com alguém. – Meu pai disse, com os braços cruzados.

—Se der, chamo ela pra almoçar aqui domingo, o que acha?

—Acho uma excelente ideia. – Meu pai disse andando até seu escritório, o segui.

—Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupado.

—Eu só quero saber, como é o futebol? – pude respirar de novo, sorri.

—É muito legal, eu me divirto muito jogando.

—Filho, porque você saiu do basquete? – Meu pai levantou a sobrancelha, já fazia tanto tempo, realmente não sabia o motivo daquela pergunta. –Faz tempo que eu queria te perguntar..

—Bem, eu não me sentia mais confortável de jogar com o pessoal. – O vi abrir a boca pra perguntar alguma coisa, seu celular fez um barulho estranho.

—Estão me chamando no hospital, acho que aconteceu algum acidente. Preciso correr, mas essa conversa não acabou. – Sorri sem mostrar os dentes e meu pai saiu correndo, procurando a chave do carro provavelmente.

—Cuidado e boa sorte pai.

—Sempre. – Ele bateu a porta, minha mãe apareceu segundos depois, sem entender nada.

—Emergência? – Assenti. –Tá tudo bem querido? – sempre essa pergunta, eu estava bem. Acho que esses dias as coisas estavam ficando cada vez mais explicitas, porém eu fingia que não. Enganando-me como sempre, enganado a si mesmo, uma frase que combinava muito comigo.

—Acho que vou deitar... Tenho que acordar cedo amanha. – Minha mãe estava na porta do seu quarto, usava uma toalha amarela na cabeça e um roupão branco.

—Está bem, qualquer coisa me chama. – Sorri em resposta, e entrei no meu quarto azul, tirei a regata e o tênis. Abri a cômoda, achei mais fotos, mais lembranças. Eram tantos segredos, tantas risadas. Vi uma foto que me fez sorrir fraco.

#Flash back

Estávamos na casa de Luke, eu, Thalia e Nico. Jogando e bebendo, eu e Thalia descemos na cozinha da enorme casa de Luke, para fazer batata frita. Não estava dando muito certo, porque eu e Thalia éramos muito atrapalhados e eu tinha medo de óleo quente.

—Thals isso vai me queimar, eu vou virar o duas caras! – Thalia revirou os olhos e soltou um sorriso.

—Medroso.

—Ah ok. – Joguei uma batata no óleo, Thalia quase caiu quando se jogou atrás de mim. – Eu sou medroso?

—NÃO FAÇA MAIS ISSO, EU PODIA TER MORRIDO.

—E se a gente tacar tudo na panela, e se esconder?

—Que plano genial, a gente mata todo mundo dentro da casa. Muito bom Percy. –Mostrei a língua pra ela. –Acho que tem que mexer a batata, dentro da panela.

—Mexe você.

—Você teve a ideia, tu mexe.

—Pega uma tampa de uma panela, me protege. – Thalia pegou a tampa e colocou na minha cara. – No braço, um dois. Ai Deus, três. – taquei todas as batatas, dentro da panela e fez um barulho estranho. Nos jogamos no chão, como se dentro da panela estivesse uma granada, quando o barulho diminui levantei e mexi a batata na panela. Apaguei o fogo, como um verdadeiro chefe, Thalia pegou um prato e eu fui colocando as batatas lá dentro.

—Precisa de sal. – Thalia disse eu assenti, onde tem sal nessa casa, começamos uma busca pelo sal.

—Não vai colocar muito, se não fica salgado. Entendeu? Sal-gado. – Comecei a rir alto, até cai no chão e Thalia colocou a mão na cara, enquanto enchia as batatas de sal.

—Eu provo à primeira, porque eu que fiz. – Levantei a sobrancelha, e peguei uma batata rapidamente. –Não ousa. – Joguei a batata na minha boca, cara estava muito gostosa.

—Tá muito bom. – Sorri vitorioso, enquanto Thalia me matava com o olhar. Pegou o sal na mesa, e ameaçou jogar em mim. – Sem violência ok? Vamos tirar uma foto, pro snap. –Thalia pegou o celular no bolso, desbloqueou e colocou na câmera do snap, fiz um positivo enquanto segurava as batatas e thalia colocou uma na boca e apontou pro prato.

—Vamos comer tudo aqui, senão eles vão comer tudo. – Assenti e começamos a enfiar tudo na boca.

—Vocês não vão dividir? – Perguntaram Nico e Luke em uníssono, encarei Thalia e saímos correndo pelo quintal, com batatas na mão.

#Fim do flash back

Respirei fundo, enquanto colocava a foto de volta no criado mudo. Deitei e dormi feito uma pedra.

(...)

Acordei com o despertador, abri os olhos com força, sentei na cama. Meu Deus que sono, entrei no banheiro sem vontade de viver. Tomei um banho quente, porque estava frio naquela manha, coloquei a blusa social do colégio e a gravata laranja com preto, o colete por cima e uma jaqueta preta por cima e uma calça jeans. Comi ovo e bacon, junto com a minha mãe, meu pai ainda estava no hospital, peguei a chave da moto e sai da minha casa.

(...)

Não demorou muito, até eu já estar na escola, cheguei um pouco atrasado, não tinha quase ninguém no estacionamento. Vi Annie pelo corredor, conversando com Clarisse, dei um beijo lento nela e sorri para Clarisse, que fez o mesmo.

—Hoje tem treino, eu não sei décor ainda. – Perguntou Clarisse, meio sem graça.

—Tem sim, se quiser eu te passo os horários. – Ela assentiu.

—Vou indo gente. – Sorri, enquanto abraçava a minha sabidinha.

—Acho que a deixamos sem graça, culpa sua. – Dei risada, Annie revirou os olhos. –Aula de que?

—Matemática e você?

—Eu tenho reunião, agora...

—Eu te levo lá. – fomos de mãos dadas pelo corredor. – Lembra, aquele encontro “doido”? – Annie assentiu. -Podemos deixar ele para quarta o que você acha?

—Seus amigos vão me dar sorvete, para isso? – A encarei sério, ela soltou uma risada gostosa de ouvir.

—Não vão.

—Eu saio. – A puxei quando estávamos na porta da sala do comitê do baile. – Não vai me deixar entrar? – sorri maldoso e ela me puxou pela gravata, me dando um beijo ardente. Senti algo cutucar, as minhas costas e percebi que a parede da sala deles era na verdade um vidro e eles abriram a cortina.

—Meu Deus. – Annie estava vermelha, porém sorria me deu um selinho e entrou sorrindo na sala. Dei tchau pra quem estava dentro da sala, e fui em direção a minha sala.

(...)

Depois de algumas aulas, chatas e um almoço divertido com bolos e panquecas maravilhosas, fui para a biblioteca eu ia fazer o trabalho com Thalia. Fiquei lá quinze minutos e nada dela, vinte, meia hora depois e eu já havia quase terminado o trabalho de história. Coloquei os livros na mochila e sai a procura dela pelos corredores, então vi Piper.

—Está vivo! – Ela disse rindo.

—Na verdade, ela não apareceu.

—Como não apareceu? – Fiz uma expressão confusa, então me lembrei de algo, que me fez ter arrepios.

—Piper. – disse tremendo. –Onde ela disse que ia há meia hora atrás?

—No banheiro... Percy o que foi? – Ela perguntou assustada, meu corpo ficou gelado, então eu corri muito. Como se aquilo dependesse da minha vida, e bem de certa forma dependia.


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Notas finais do capítulo

Segurem essa bomba ASHUHUAHS

hmm revelações no próximo? Será?

Bye



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