Cap. 37

Indo para salão principal ainda tinha alguns alunos que me olhavam diferente, não sei o que exatamente eles pensavam, mas pouco me importei.

O Almoço foi bem tranquilo, até receber uma aviso do diretor que queria me ver.

– O que será que você já aprontou em? – Harry brincou.

– Nem sei, fiz tantas coisa, que saber qual foi a que ele ficou sabendo, é impossível. – disse rindo e me levantando. – Vejo vocês depois. Tchau!

– Tchau! – eles responderam.

Caminhado para a sala do diretor, tentei adivinhar sobre o que seria a conversa, mas nada me vinha em mente.

– Bolinhas de limão. – pronunciei a senha para gárgula que me deu passagem. Subi as escadas e bati na porta.

– Entre. – ouvir o diretor falar. Abri a porta e na sala se encontrava o diretor e o professor Snape.

“Vii.... Coisa boa não é!”

– Boa tarde diretor. Professor! – Snape apenas assentiu.

– Boa tarde minha jovem, sente-se por favor. – ele indicou uma cadeira a sua frente.

– Logo avisando seja lá o que for não é culpa minha! – disse brincado. Porem nem o diretor sorriu. Então o assunto era mesmo sério.

– O que tenho a falar com você é um assunto muito sério sobre o que aconteceu com Teodoro Nott.

– Teodoro Nott? – perguntei confusa, não conhecia ninguém com esse nome.

– Aluno da Sonserina. – o professor falou. Foi então que eu me toquei, o garoto que eu tinha atacado.

– Diretor eu sinto muito, não foi culpa minha, ele me irritou, eu tentei a todo custo manter a calma, mas o senhor sabe como eu estava. – eu tentava me desculpa, de certa forma naquele dia eu não estava bem.

– Sim, sim, minha jovem. Sei que você não teve culpa. O que queremos saber é como você aprendeu aquele feitiço? – o diretor olhou profundamente para mim. – Você sabe a quem pertence aquele feitiço? – fiquei um tempo em silencio, teria que contar a verdade de como tinha aprendido.

– Sim professor. – respondi e um tom baixo.

– E como você aprendeu? – desse vez meu pai perguntou. Eu olhei pra ele um pouco acanhada e respondi.

– Em uma das detenções com o senhor achei um livro seu que tinha esse feitiço, eu não sabia para que servia e nunca tentei usar, mas sabia que era de sua criação. Porem naquele dia o garoto me insultou e na hora da raiva o único feitiço que me veio à mente foi esse. Foi a primeira vez que usei. – os dois ficaram um bom tempo calados apenas me analisando.

– Espero que não voltei a usar esse feitiço de novo, ele é muito perigoso, apenas Severus sabe o contra feitiço. O senhor Nott naquele dia teve sorte de estarmos por perto para salva-lo.

– O garoto está bem? – perguntei me lembrando que havia deixando ele sangrando.

– Sim, sim, não se preocupe. Severus o curou, e achamos melhor apagar a memória dele e de seus amigos sobre aquele pequeno incidente.

– Me desculpem! – disse com a cabeça baixa.

– Todo bem, só espero que isso não volte a acontecer. - eu concordei com a cabeça. - Pois bem pode ir agora, sei que terá aulas de poções. – ele falou sorrido. Eu apenas revirei os olhos e sai junto com Snape.

– Pai tenho mesmo que ir para aula? – perguntei com uma carinha de anjo.

– Claro que sim. – ele respondeu.

– Ah! Pai, mas eu já sei toda a matéria. Eu sou filha do melhor mestre de poções.

“Será mesmo que ele ia me deixar sair da aula, desse jeito. Duvido muito.”

– Me adular não vai fazer mudar minha opinião. – ele falou desdenhoso.

– Chato ¬¬! – disse com escárnio.

– Olha o respeito mocinha! – ele reprendeu. Eu olhei incrédula para ele.

Seguimos o resto do caminho em silencio. Entramos na sala, ele foi para sua mesa e eu para minha no fundo da sala, logo os alunos começaram a chegar.

- Pensei que não iria te ver na aula hoje. – Rarvanne disse sentando ao meu lado.

– E não iria, mas não deu para fugir. – disse sorrindo.

– Ei novidades, acabaram de confirmar, a festinha vai ser amanhar a noite depois do jantar.

– Que bom estava mesmo precisando me divertir.

– Não só você, eu também estou precisando.

– Acho que a conversa está muito boa para as duas não estar prestando atenção na aula. – o professor falou.

– Desculpa professor. – Rarvanne falou começando a perder a cor. Essa menina tinha um caso sério de medo do professor.

O tempo passava lentamente e o conteúdo era muito chato, eu já tinha estragado duas folhas de pergaminhos só desenhando. A aula começou a ficar menos tediosa quando o professor mandou preparar as poções.

– Ei Rarvanne presta atenção. – sussurrei para ela mostrando o que eu ia fazer.

O professor passeava pela sala olhando a poção de cada aluno, enquanto ele estava de frente para um aluno e de costa para nós duas, eu com uma aceno de varinha fiz com que um ingrediente levitasse e caísse dentro de um dos caldeirões que estavam na mesa mais perto do professor e próximo a uns alunos da sonserina. Quando o ingrediente tocou o liquido, causou uma explosão, derramando o conteúdo pegajoso em todos que estavam perto, atingindo muito mais o professor.

– Quem foi o idiota que fez isso? – Snape bravejou, olhando para os quatros sonserinos que estavam perto do caldeirão derretido.

– N-Não foi a g-gente, do nada ele e-explodiu. – um dos garotos gaguejou.

– Detenção pros quartos! – o professor estava bem furioso. Rarvanne e eu riamos discretamente, para ele não notar.

– Você é doida! – a garota sussurrou.

– Você ainda duvida disso?! – disse brincando. Logo o sinal tocou finalizando a aula. Os alunos mais que depressa começaram a sair, ficando só eu e meu pai.

– Calma meu velho, veja pelo lado bom é só um liquido gosmento, imagina se fosse alguma poção que lhe deixasse verde. – comentei rindo. Olhando ele enquanto tentava se limpar.

– Cai fora daqui Lohane, antes que até você ganhe uma detenção. – ele bufou de raiva.

– Calma meu velho, já estou indo. Beijinhos e tchau, tchau... – disse e sai rindo da cara feia que ele fez.